Artista plástico Toz Viana exibe no MAC suas coloridas pinturas

Artista plástico Toz Viana exibe no MAC suas coloridas pinturas

Exposição “Todas as Cores” reúne mais de 20 trabalhos inéditos do artista plástico Toz Viana

Desde os anos 90, as pinturas do baiano Tomaz Viana, também conhecido como Toz, alegram e enfeitam as paredes e muros do Rio, com suas coloridas figuras que misturam referências do grafite, da animação e dos mangás. O Vendedor de Alegria, o mais conhecido de seus personagens, representa uma realidade ensolarada, alegre, cheia de vida e alto astral, inspirado nos vendedores ambulantes que circulam pelas praias brasileiras com bolas coloridas e outros badulaques. Até o dia 30 de julho, esse e outros personagens podem ser observados com atenção na exposição “Todas as Cores”, em cartaz no MAC – Museu de Arte Contemporânea de Niterói. A mostra reúne mais de 20 trabalhos inéditos e uma intervenção no pátio externo – uma escultura com cinco metros de altura do Vendedor de Alegria, que traz mil bolas em sua cabeça. A obra já foi exposta em Paris, em 2015, mas nunca foi exibida aqui no Brasil.

 

Toz Viana - Foto divulgação

Toz Viana – Foto divulgação

 

Museu de Arte Contemporânea
Mirante da Boa Viagem, s/ n°, Niterói, tel. 21 2620-2400.
Entradas a R$ 16.

Visite uma das excelentes parrillas na cidade de São Paulo

Visite uma das excelentes parrillas na cidade de São Paulo

Quando a vontade de comer uma boa carne se confunde com a saudade de Buenos Aires, é porque está na hora de visitar uma das excelentes parrillas na cidade

É verdade que em função das vantagens que o câmbio atual oferece estamos viajando mais do que nunca para Argentina. Mas essa paixão já vem de longa data, seja para esquiar nas maravilhosas estações da Patagônia ou para visitar a deslumbrante Buenos Aires. Não importa o motivo da viagem, na volta só se fala da delícia que é uma boa parrillada argentina. E não se trata apenas da qualidade e dos cortes da carne portenha, o jeito deles assarem é determinante. A grelha móvel de canaletas inclinada para baixo, que permite juntar o caldo de sangue e a gordura para molhar o corte novamente e assim torná-lo mais suculento, é fundamental para o resultado do assado.

Há mais de 40 anos os primeiros parrilleros chegaram a São Paulo e, durante muitos anos, assistiram à nítida preferência do público pelo churrasco no estilo gaúcho (tipo Fogo de Chão) ou pelas steakhouses mais chiques (como Rodeio e Rubaiyat), onde a pedida era “picanha fatiada”. A primeira parrilla da cidade foi o Martin Fierro, que se instalou na Vila Madalena e está lá até hoje soltando ótimos cortes como bife de chorizo e bife de ancho (ambos parte de contrafilé, um dianteiro e outro traseiro). Aliás, é ali também que começaram a fazer sucesso as empanadas argentinas, e entradas como morcilla (linguiças de sangue) e mollejas (timo de boi) – indispensáveis em uma boa parrillada mesmo por aqui.

Foi assim que ano após ano o estilo argentino de se fazer churrasco foi conquistando a cidade e não só instituiu um novo cardápio de cortes e cartas de vinho mais completas como ainda viu os empresários se adaptarem. O Corrientes 348, cujo nome foi extraído de um tango do Carlos Gardel e foi fundado por um portenho em 1997 no número 348 da rua comendador Miguel Calfat, foi adquirido pelo gaúcho Jair Coser (ex proprietário da rede Fogo de Chão), que expandiu a marca no Itaim.

 

Foto divulgação

Pobre Juan – Foto divulgação

 

Outra casa de sucesso é o Che Bárbaro, na Vila Madalena, que veio como filial do restaurante Bárbaro e que foi montada pelo Germano, ex parrilleiro do Corrientes 348, em 2003. Nos anos 1990 também apareceram parrillas um pouco mais despojadas e de muito sucesso até hoje. Uma na Vila Mariana, na rua França Pinto, o Dr Tchê, La Parrilla de la Vila. Alí o Adelar, que é gaúcho de Vacaria, faz um churrasco com grelha e usa luva de metal para não furar a carne e mantê-la mais suculenta ainda.

No Jabaquara, está a Parrilla Argentina, inaugurada em 1995 e que serve todos os cortes de uma autêntica parrilla. Um diferencial interessante dessa casa é que você escolhe o peso que deseja comer de cada corte e, claro, é cobrado na proporção. Outra bandeira importante e de qualidade é o Pobre Juan, cujo propósito já está no nome. É um steakhouse no formato Parrilla Argentina com presença forte também em shoppings e comprova o nível crescente de aceitação do conceito em São Paulo e no Brasil todo.

A verdade é que já estamos em um estágio em que cada bairro tem uma boa parrilla para oferecer, sendo que Moema, bairro que mais acolhe argentinos em São Paulo, tem uma por quarteirão. Escolha o local de sua preferência e peça um bom malbec para acompanhar!

Franquias brasileiras expandem suas operações para o exterior

Franquias brasileiras expandem suas operações para o exterior

Redes nascidas no Brasil expandem suas operações para o exterior, para os EUA, para Portugal e para os nossos vizinhos da América Latina; segundo a ABF, marcas nacionais já atuam em 126 países, totalizando quase 2 mil lojas atualmente em funcionamento

Mais de 4 milhões de brasileiros moram fora do Brasil – principalmente em países como Estados Unidos e Portugal. E, como empreender está no DNA dos emigrantes brazukas, muitas franquias nacionais expandem por esses países e por outros aqui mais próximos.

Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o número de marcas brasileiras presentes no exterior já passa de 200, espalhadas por 126 países, mas concentradas nos já citados Estados Unidos (78), Portugal (56) e Paraguai (46) e Bolívia (27). Pesquisa sobre a Internacionalização das Franquias Brasileiras divulgada pela ABF mostra que as franquias brasileiras no ano passado cresceram 16% em comparação a 2021.

O número de marcas no exterior subiu de 183 para 213 em 2022. O levantamento reúne todos os formatos de operação, e os países com mais unidades são Portugal (266), EUA (190), Argentina (161), Colômbia (146) e Paraguai (130). A força desse movimento de internacionalização ganhou tração com a retomada da economia após a crise global causada pelo coronavírus: várias redes colocaram em ação seus planos pré-pandemia e outras deram o start em seus projetos de expansão para além das fronteiras brasileiras para ganhar escala e por conta da saturação de alguns mercados locais.

Franquia OAKBERRY Los Angeles - foto divulgação

OAKBERRY Los Angeles – foto divulgação

 

Os Estados Unidos lideram o ranking pela fartura de oportunidades, pelo tamanho do mercado e pelo fato do país ser considerado como um trampolim para uma operação global. Portugal, que também é uma porta de entrada para a Europa, também recebe muito bem as franquias brasileiras em razão das afinidades culturais que unem o Brasil à Terrinha. Argentina, Paraguai, Bolívia, Colômbia e Chile são relevantes pela proximidade geográfica e pelas facilidades logísticas e alfandegárias.

O levantamento da ABF indica que o segmento de Moda lidera a lista por número de marcas, seguido de perto pelos negócios envolvendo Beleza & Bem-Estar. Depois vêm as marcas do ramo de Alimentação, de Educação e de Serviços. Alguns exemplos de franquias de moda que se internacionalizaram são a Hering, a Arezzo, a Chilli Beans e a Datelli; no segmento de Saúde & Beleza, vão muito bem a Depyl Action, a Magrass e a Emporium da Beleza. No ramo de Alimentação, fazem muito sucesso as lanchonetes Bob’s e Giraffa’s e as marcas que trabalham com açaí, como a Fast Açaí e Oakberry, que tem lojas nos EUA e na Austrália.