É possível levar em conta a sustentabilidade na hora alugar um carro com a Movida

É possível levar em conta a sustentabilidade na hora alugar um carro com a Movida

A Movida acredita nos princípios do capitalismo consciente, em que os negócios podem contribuir para solucionar os principais desafios sociais, econômicos e ambientais da sociedade. O setor privado pode implantar mudanças sistêmicas para promover um modelo econômico mais inclusivo, equitativo e regenerativo para todas as pessoas e para o planeta.  

Nossa atuação tem como princípio fundamental a redução de impactos negativos gerados pela nossa operação”, explica Lívia Friseira, Especialista de Sustentabilidade da Movida. Para isso, a companhia implementou o programa Carbon Free, criado para neutralizar emissões de gases de efeito estufa gerados pelo uso dos veículos por meio de plantios de árvores nativas. 

Neste anomarca se juntou a Black Jaguar Foundation para apoiar a construção do maior corredor de biodiversidade do mundo, o corredor do Rio Araguaiano centro-oeste do Brasil. As mudas da Movida se juntaram ao plantio de 1,7 bilhões de árvores. “Contribuímos para a restauração de 1 milhão hectares de área degradadas do corredor, e isso proporcionou regularização ambiental para os donos das propriedades rurais localizadas na região”.  

Projeto de Reconstrução do Corredor do rio Araguaia

 

A companhia ainda assinou um compromisso público de plantar 1 milhão de árvores até 2022 nas margens do Rio Araguaia. Acreditamos que é possível gerar valor para o acionistae um valor até maior, ao mesmo tempo em que a empresa prioriza um modelo de atuação positiva”, afirma Lívia.   

A Movida estrutura a visão de sustentabilidade em três pilares interdependentes:  Mobilidade Melhor (com geração de emprego, acessibilidade e modais sustentáveis), Empresa Melhor (com equidade de gênero, impactos socioambientais e satisfação dos clientes) e Planeta Melhor (que visa a redução da emissão de carbono e resíduos, e estímulo à energia renovável). Essas bases orientarão a atuação da empresa frente à “Década da Ação”, denominação dada pela ONU para atingimento dos compromissos globais de sustentabilidade até 2030. 

 

SAIBA MAIS: www.movida.com.br/sustentabilidade 

 

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Projetos para admirar e conhecer a multiplicidade artística da música brasileira

Projetos para admirar e conhecer a multiplicidade artística da música brasileira

Tirei o título dessa coluna da canção de Adriana Calcanhotto (capa Rio de Janeiro desta edição da 29HORAS) que canta a obra do artista plástico Hélio Oiticica. O parangolé é uma instalação usável, um retângulo de pano que se pode vestir. Oiticica também assina a instalação Tropicália, que deu nome ao movimento que revolucionou a música brasileira no final dos anos 1960. E começo com ele porque quero falar dessa capacidade tão brasileira de misturar linguagens e criar coisas novas, originais, justamente com a sobreposição das artes. Música, artes plásticas, cinema, teatro, fotografia, dança… é sem fim.

A Casa de Francisca é um exemplo lindo. Instalada em um casarão histórico do centro de São Paulo, a Francisca é uma casa de música. Agora nos tempos da pandemia sofreu como todas as casas de shows com a ausência de público. Rubens Amatto, proprietário e curador, ele mesmo um artista, um designer incrível, teve a brilhante ideia de usar a Francisca como cenário para uma dessas invenções a la Oiticica. Criou o projeto “Até o Fim, Cantar”. Um deleite para se apreciar em casa, como deve ser. Com todos os protocolos, a Casa de Francisca recebe artistas para uma apresentação musical dirigida por profissionais do cinema. Cada diretor com um olhar diferente.

Cada músico com sua proposta. Siba filmado por Lô Politi, Lirinha por Bárbara Paz, Metá Metá por Heitor Dhalia, Mariana Aydar por Vera Egito, e na estreia Tulipa Ruiz por Lais Bodanzky, a curadora cinematográfica da empreitada. São lives com cara de cinema, com corte feito ao vivo por profissionais da montagem como a premiada Helena Maura, com equipe de fotografia e câmeras coordenada por Thais Taverna, que fazem parte do coletivo DAFB, Coletivo de Mulheres e Pessoas Transgênero do Departamento de Fotografia do Cinema Brasileiro.

O projeto tem ainda a preocupação de nutrir o tão maltratado ecossistema da cultura, por isso é importante a contribuição, pagar para assistir é bonito, digno e nada caro. Tem ainda opções de ingressos populares, de apoio ao espetáculo e uma cota de ingressos gratuitos. A programação fica disponível sob demanda e já tem um acervo muito bom e diverso na linguagem, nos gêneros e estilos musicais. Lirinha é teatral, Siba é festa de rua pernambucana, Tulipa é filme noir…

 

 

E peço licença para dar um outro exemplo, esse feito por mim. Desde março, no início do isolamento, tenho colocado no ar o podcast “Peixe Voador”. Já são mais de 50 episódios de conversa sobre literatura, poesia, cultura brasileira, ferramentas para superar a ansiedade, a angústia, o medo do que estamos vivendo coletivamente. Conversa como no rádio. Fluída, leve, espontânea. A música aparece em citações, é inspiração, mas não o tema principal. Já tive dois convidados ilustres, o poeta Antônio Cícero e Adriana Calcanhotto, que não por acaso abre e fecha essa coluna. O Peixe Voador é o meu parangolé.

 


Links para escutar e ver:

www.radiovozes.com

www.casadefrancisca.art.br


 

Que tal embarcar em um voo para ‘lugar nenhum’?

Que tal embarcar em um voo para ‘lugar nenhum’?

Para passageiros ansiosos por não poderem viajar de avião, empresas como a Qantas, a ANA e a Eva Air criaram voos que têm como destino o mesmo aeroporto de onde saíram

 

 

Para acabar com o “sofrimento” dos viciados em deslocamentos aéreos que estão impedidos de fazer viagens internacionais, companhias aéreas estão oferecendo os chamados “voos para lugar nenhum” – viagens que têm o mesmo aeroporto como local de partida e de chegada.
 

A taiwanesa Eva Air ofereceu a 120 passageiros a oportunidade de fazer um voo a baixa altitude pelo Mar do Sul da China, até a turística ilha coreana de Jeju. O passeio, que partiu do aeroporto de Taipei e retornou cerca de três horas depois, teve a bordo comidinhas temáticas e quiz sobre a Coreia. Já a japonesa All Nippon Airways (ANA) operou em agosto um curto voo de uma hora e meia com 300 passageiros a bordo de um avião emulando uma “experiência havaiana”, com decoração, drinques e gifts temáticos. 

A Singapore Airlines teve todos os assentos reservados em 30 minutos para os restaurantes que montou em dois de seus gigantescos Airbus A380 estacionados no aeroporto de Changi, na busca de novas maneiras de arrecadar dinheiro com as aeronaves fora de operação por causa da pandemia. As refeições custam US$ 50 na cabine Econômica, US$ 300 na Business e US$ 600 nas suítes da Primeira Classe. 

Qantas viu os tíquetes para seu voo de sete horas pelos principais cartões-postais da Austrália se esgotarem em apenas dez minutos. 134 passageiros pagaram mais de R$ 4.500 para voltar a sentir o frisson da decolagem, para curtir as vistas espetaculares das janelinhas e se deliciar com as comidinhas especiais preparadas para a ocasião. “Se a demanda continuar, faremos mais alguns desses voos panorâmicos enquanto esperamos a abertura das fronteiras, pois esse foi o voo de venda mais rápida da história da Qantas”, avisa Alan Joyce, o CEO da companhia.

Essas iniciativas fazem valer, mais do que nunca, aquele velho ditado popular de que “o que importa não é destino, mas sim a viagem”.

 


Radar

 

Max liberado
Um executivo da Agência de Segurança da Aviação da União Europeia disse que está satisfeito com as mudanças no 737 Max da Boeing, que tornaram o avião seguro o suficiente para retomar os voos na região antes do fim de 2020. A EASA, sigla em inglês da agência, está revisando os documentos finais para editar uma autorização de aeronavegabilidade, o que deve acontecer nas próximas semanas.

Executivos no ar
A gestora de viagens corporativas A1 vem registrando aumento expressivo na demanda desde maio. “Depois de despencar em abril, a demanda vem aumentando 25% a cada mês”, diz Daniel Schaurich de Oliveira, sócio da empresa. Segundo ele, o preço das passagens deve acompanhar o aumento na demanda: “Os bilhetes estão em média 24% mais baratos do que antes da pandemia, mas vêm encarecendo à medida que aumenta a demanda e o fluxo de passageiros”, diz.

Cruise to nowhere
Depois dos voos para lugar nenhum, a Royal Caribbean promove a partir de dezembro cruzeiros-piloto se preparando para o “novo normal”, saindo e desembarcando em Singapura. Os navios terão capacidade reduzida a 50%, embarque autorizado só para quem tiver teste negativo para Covid-19, uso de máscara obrigatório nas áreas comuns, mesas com distanciamento nos restaurantes, higienizações frequentes a bordo e planos de emergência caso surjam passageiros contaminados. Estão proibidas escalas em qualquer porto. 


 

A galerista Jaqueline Martins abre seu primeiro espaço físico fora do Brasil

A galerista Jaqueline Martins abre seu primeiro espaço físico fora do Brasil

Com galeria na Europa, Jaqueline Martins acredita que é preciso continuar trabalhando para transformar utopias em ação

 

A galerista Jaqueline Martins enxerga seu trabalho como a capacidade de dar lugar aos artistas, dispondo para o mundo suas vozes, suas emoções e seus pensamentos. “É sobre materializar as ideias concebidas por eles, fazendo com que o máximo de pessoas acesse”, explica. A paulistana abre seu primeiro espaço físico fora do Brasil. Sua galeria, agora, tem filial em Bruxelas, na Bélgica, escolhida pela localização estratégica na Europa e forte tradição às artes visuais. 

Levando artistas brasileiros a feiras internacionais diversas vezes ao ano, Jaqueline conta que sempre teve o desejo de expandir as exposições. Mas queria algo que fosse a longo prazo, para conectar verdadeiramente a arte daqui à cena europeia”, afirma. Foi assim que chegou a Bruxelas, que está perto de grandes capitais, como Berlim, Paris e Londres, e carrega em sua história o interesse pelas artes e o colecionismo.  

A pandemia proporcionou a pausa necessária para avaliar o trabalho na galeria de São Paulo, fundada em 2011, e se preparar para a internacionalização. “Foi o momento de olhar para dentro, estudar com mais atenção nosso acervo e refletir sobre como nos comunicávamos”.  

A galeriaque leva seu nomerealizou duas exposições online em junho e manteve uma agenda ativa de encontros virtuais com curadores e artistas. “Tínhamos o hábito de buscar pelo novo de forma incessante, o que mudou com a pandemia. Temos em nosso espaço o pilar da pesquisa e da documentação, vamos levar essa base para a filialpropondo também outras práticas artísticas, como moda, teatro e audiovisual”.   

Café recebe selos de qualidade e passa por mercado exigente em São Paulo

Café recebe selos de qualidade e passa por mercado exigente em São Paulo

Plantação de café Orfeu, na Fazenda Sertãozinho

O café tem peso significativo para a economia de São Paulo. Embora se produza no estado 10% da safra brasileira da bebida, as atividades de torrefação e moagem, o consumo e a exportação amplificam imensamente o impacto do negócio, que movimenta mais de R$25 bilhões por ano em território paulista. E os cafés especiais, muito produzidos por aqui, agregam valor a essa bebida tão conhecida no país.

Celso Vegro, pesquisador do Instituto de Economia Agrícola e especialista em cafés, aponta que 35% de todo o consumo ocorre em São Paulo e 85% da exportação passa pelo porto de Santos. “É uma cadeia com nível de governança bem avançado, com iniciativas regionais com selos de procedência, como Alta Mogiana, Pinhal e Bragança”. Celso ainda conta que nas lavouras paulistas existem boas práticas agrícolas que garantem a manutenção da qualidade do produto, que justificam a relevância do estado. “E concentramos as exportações, que exigem análises de resíduos de agroquímicos”.

Foto divulgação

A pandemia paralisou as vendas das cafeterias e restaurantes por meses, impactando a venda de cafés especiais paulistas. “Em contrapartida a formação de estoques nas residências para diminuir as idas aos supermercados catapultou as vendas no varejo que chegaram a se elevar em 35% em março, e agora estão em patamares normais”.

O ecommerce também foi uma saída importante para manutenção do mercado. Marcas como Mogiana e Orfeu vendem em seus sites grãos, café moído e cápsulas, além de acessórios como térmicas, jarras, balança e filtros para que os consumidores tenham em casa todos os elementos do universo especial do café. “É um novo caminho importante para que esses produtores diversifiquem seus canais de distribuição, e são eles os responsáveis por atualizar o negócio do café em São Paulo”, finaliza

Foto divulgação