Thriller psicológico “O Veneno do Teatro”, com Osmar Prado, está em cartaz no Teatro Prio, na Gávea

Thriller psicológico “O Veneno do Teatro”, com Osmar Prado, está em cartaz no Teatro Prio, na Gávea

Os atores Osmar Prado e Maurício Machado encenam no palco do Teatro Prio o thriller psicológico “O Veneno do Teatro”, com texto escrito por um consagrado dramaturgo espanhol

Até 9 de fevereiro, o espetáculo “O Veneno do Teatro” fica em cartaz no Teatro Prio, encrustado no Jockey Club Brasileiro. O texto contundente e já encenado em mais de 60 países é do espanhol Rodolf Sirera, um dos dramaturgos contemporâneos de maior renome na Europa. No palco, o veterano Osmar Prado divide a cena com Maurício Machado, com direção de Eduardo Figueiredo.

Na trama, um ator é convidado pelo excêntrico Marquês para interpretar uma peça teatral de sua autoria. No encontro, o nobre e egocêntrico aristocrata passa a controlar através de um jogo psicológico o ator. E, depois de muitas surpresas, o Marquês revela-se um psicopata capaz de qualquer coisa para atingir seu objetivo. A peça é uma espécie de thriller, que propõe reflexões sobre a ética, a estética, as máscaras das convenções sociais e os jogos do poder.

 

foto divulgação

 

Teatro Prio
Avenida Bartolomeu Mitre, 1.110, Gávea.
Ingressos de R$ 50 a R$ 100.

Heloisa Perissé e Marcelo Serrado são as estrelas do espetáculo cômico “Avesso do Avesso” no Teatro dos Quatro

Heloisa Perissé e Marcelo Serrado são as estrelas do espetáculo cômico “Avesso do Avesso” no Teatro dos Quatro

No espetáculo cômico “Avesso do Avesso”, em cartaz no Teatro dos Quatro, Marcelo Serrado e Heloisa Perissé encenam situações vivenciadas por todo casal, mas nunca de maneira tão ridícula e hilariante

Parceiros de longa data, Heloisa Perissé e Marcelo Serrado são as estrelas do espetáculo “Avesso do Avesso”, que apresenta histórias cômicas típicas dos casais, desde o primeiro encontro até a disputa pela guarda dos filhos, amigos e cachorro — passando também pela fase da terapia, pela suruba e por uma noitada cheia de exageros num karaokê.

Feras do humor, Lolô e Marcelo encenam essas situações com leveza, diálogos afiados e muito sarcasmo, além de algumas pitadas de paixão. A direção do espetáculo é de Marcelo Saback e Lucio Mauro Filho assina a direção musical. Os textos são de autoria de Aloisio de Abreu, Tati Bernardo, Claudia Tajes, Regianna Antonini e Gustavo Pinheiro. A peça fica em cartaz no Teatro dos Quatro até o dia 2 de fevereiro.

 

foto Jaime Hortiz / divulgação

 

Teatro dos Quatro
Rua Marquês de São Vicente, 52 (Shopping da Gávea).
Tel. 21 2239-1095.
Ingressos de R$ 70 a R$ 140.

Peça ‘Esperando Godot’ chega a São Paulo no Teatro Oficina

Peça ‘Esperando Godot’ chega a São Paulo no Teatro Oficina

Após turnê em Portugal, última peça dirigida por José Celso Martinez, ‘Esperando Godot’, clássico de Samuel Beckett, chega ao Teatro Oficina

Obra-prima do autor irlandês Samuel Beckett, ganhador do Nobel de Literatura em 1969, “Esperando Godot” chega dia 13 de dezembro ao Teatro Oficina, no Bixiga. A peça traz forte simbologia para a Companhia de Teatro Oficina Uzyna Uzona – foi o último espetáculo de Cacilda Becker (montado em 1969) e a última montagem dirigida por José Celso Martinez, falecido em julho de 2023. 

 

Os atores Alexandre Borges e Marcelo Drummond na peça “Esperando Godot” – foto Jennifer Glass

 

Esperando Godot” marca ainda o retorno de Alexandre Borges a um espetáculo da companhia depois de 30 anos. O ator viveu o Rei Cláudio na montagem de “Hamlet”, de William Shakespeare, em 1993 – peça que reinaugurou o Teatro Oficina, com o atual projeto arquitetônico de Lina Bo Bardi e Edson Elito.

Escrito em 1949, pós-Segunda Guerra Mundial, o espetáculo em cartaz é uma grande parábola da sociedade moderna. É o testemunho do fim de uma época e do declínio de uma sociedade. No teatro se encarnam as entidades do mundo que atravessam as épocas, os corpos, as guerras e a peste, criando mundos, imaginando, experimentando e interpretando a vida a partir do fogo dos que vieram antes e dos que nos esperam adiante. 

 

Teatro Oficina – foto divulgação

 

No texto, Estragão (Marcelo Drummond) e Vladimir (Alexandre Borges) são dois palhaços vagabundos que se encontram no fim do mundo, na encruzilhada entre a paralisia e a tomada da ação. Enquanto esperam Godot, embora não saibam quem ou o que é, a dupla se encontra com as personagens que passam pela estrada: Pozzo – O Domador (Ricardo Bittencourt), Felizardo – A Fera (Roderick Himeros) e O Mensageiro (Tony Reis), que traz notícias inquietantes que podem determinar a perpetuação da inércia ou a libertação total da paralisia em uma reviravolta.

Teatro Oficina
Até 23 de dezembro.
Rua Jaceguai, 520, Bixiga.
Ingressos R$ 80 (inteira) no Sympla.

Peça em cartaz no Teatro Poeirinha, em Botafogo, coloca Clarice Lispector frente a frente com Nelson Rodrigues

Peça em cartaz no Teatro Poeirinha, em Botafogo, coloca Clarice Lispector frente a frente com Nelson Rodrigues

Em vida, eles nunca se encontraram pessoalmente, mas numa peça em cartaz no teatro Poeirinha, a escritora e o dramaturgo carioca debatem e expõem suas opiniões divergentes

No espetáculo “Clarice & Nelson”, em cartaz no Teatro Poeira, um ator (Marcos Pitombo) e uma atriz (Carol Cezar) se unem no desafio de criar uma história unindo dois ícones da literatura brasileira: Clarice Lispector e Nelson Rodrigues. Esse encontro nunca aconteceu, mas o texto cria essas conversas a partir dos trechos de entrevistas concedidas pelos escritores ao longo de suas vidas.

O espetáculo, em cartaz até o dia 18 de dezembro, às terças e quartas-feiras no Teatro Poeirinha, transpõe os dois personagens e seus conflitos para o palco, com diálogos marcantes e certeiros, cheios de críticas e posicionamentos divergentes, assim como eram suas ideias: ele um homem com seus conceitos e julgamentos; ela com sua audácia de falar sobre sentimentos, o que as mulheres queriam e sonhavam, quebrando paradigmas.

 

Marcos Pitombo como Nelson Rodrigues e Carol Cezar como Clarice Lispector – foto divulgação

 

A direção é de Helena Varvaki e Manoel Prazeres e o texto é assinado por Rafael Primot e Franz Keppler, dupla que anteriormente já trabalhou junto em “Chuva Negra” e em “Baby, Você Precisa Saber de Mim”.

Teatro Poeirinha
Rua São João Batista, 104, Botafogo.
Tel. 21 2537-8053.
Ingressos de R$ 20 a R$ 60.

“Tom Jobim Musical” traz ao palco do Teatro Casa Grande, no Rio, a história desse gênio da música brasileira

“Tom Jobim Musical” traz ao palco do Teatro Casa Grande, no Rio, a história desse gênio da música brasileira

“Tom Jobim Musical” conta a história do maestro e compositor em uma montagem recheada de canções que se tornaram clássicos brasileiros e universais

Em cartaz até fevereiro no Teatro Casa Grande, “Tom Jobim Musical” é um espetáculo que traz ao palco a história desse gênio da música brasileira, vivida entre o Rio e Nova York, assim como a Bossa Nova, que surgiu na praia de Ipanema e conquistou o mundo. O texto é assinado pelo produtor musical e jornalista Nelson Motta e pelo ator e dramaturgo Pedro Brício, e a montagem é dirigida por João Fonseca. A superprodução conta com 27 atores e 15 músicos e direção musical de Thiago Gimenes.

O musical embarca os espectadores numa jornada pelas melodias atemporais e letras poéticas que definiram uma era. Da criação da icônica “Garota de Ipanema” a sucessos como “Desafinado”, “Samba de Uma Nota Só” e “Chega de Saudade”. A peça é narrada pelo grande amigo Vinicius de Moraes (interpretado por Otávio Muller) e a música de Tom é a protagonista do espetáculo, mas o homem bonito e charmoso também está lá, aquele que era popular e erudito, maestro e boêmio, carioca e universal. Elton Towersey é quem encarna Tom em cena, e Jean Amorim faz o papel de João Gilberto.

 

foto divulgação

 

Teatro Casa Grande
Avenida Afrânio de Melo Franco, 290, Leblon.
Tel. 21 2511-0800.
Ingressos de R$ 21 a R$ 320.