Inundação em Porto Alegre interdita aeroporto Salgado Filho até dezembro

Inundação em Porto Alegre interdita aeroporto Salgado Filho até dezembro

Em Porto Alegre, limpeza e obras de recuperação devem manter o terminal fechado até dezembro. Enquanto não chega a hora da reabertura, Latam, Gol e Azul vão operar provisoriamente voos a partir da Base Aérea de Canoas, em um esquema limitado e improvisado

No ano passado, 7,6 milhões de passageiros passaram pelo aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. Neste momento, nenhum voo decola ou pousa, e nenhum passageiro embarca ou desembarca ali. No auge das inundações que devastaram o Rio Grande do Sul, o nível da água chegou a ficar em mais de 2 metros acima do solo! A imagem desse cargueiro da Total (foto), que remete àquela do cavalo Caramelo, resume bem o que aconteceu.

O sistema de sinalização foi todo comprometido, os andares inferiores do terminal ficaram completamente submersos – incluindo esteiras e carrosséis de bagagem. Até a pista pode ter sofrido danos – algo que apenas poderá ser verificado quando a água recuar e a situação real literalmente vier à tona.

Nas previsões mais otimistas, o aeroporto retomará suas operações em dezembro, mas tem gente que acha que os trabalhos de limpeza e reconstrução podem durar até o início de 2025. Até lá, a concessionária Fraport vai operar voos na Base Aérea de Canoas, a cerca de 15 km do centro da capital gaúcha.

 

foto divulgação

 

Sem estrutura adequada, o local hoje está recebendo somente cinco voos por dia. A Latam está operando 12 voos semanais (sete com saída de Guarulhos e cinco de Congonhas), a Gol tem nove frequências semanais a partir de Guarulhos e a Azul programou dois voos diários entre seu hub em Campinas e Canoas.

O check-in e a etiquetagem ou despacho das bagagens está sendo feito em um shopping center próximo à Base Aérea e, de lá, os passageiros seguem em ônibus até as aeronaves. Uma malha aérea emergencial criada pelo governo federal em parceria com as companhias aéreas criou 116 novos voos semanais para o estado, reforçando as operações nos aeroportos de Caxias do Sul, Santo Ângelo, Passo Fundo, Pelotas, Santa Maria e Uruguaiana – no Rio Grande do Sul – e Florianópolis e Jaguaruna, em Santa Catarina.

Radar

Philly Express
Dia 6 de setembro, a NeoQuímica Arena será o cenário do jogo de futebol americano entre os Green Bay Packers (de Wisconsin) e os Philadelphia Eagles, válido pela NFL. Para trazer os torcedores dos Eagles, a American Airlines vai operar um voo sem escalas de Filadélfia para Guarulhos no dia 5 e um de Guarulhos para a cidade norte-americana no dia 7, também non-stop. Os torcedores voarão em um Boeing 787 com capacidade para 232 passageiros.

Vacaciones Blancas
Voos diretos vão ligar São Paulo a Bariloche, um dos destinos mais procurados durante a temporada de neve. A partir de 30 de junho, a Azul terá quatro frequências semanais saindo de Viracopos às terças e quintas, e aos sábados e domingos. A Aerolíneas Argentinas terá voos diários de Guarulhos a Bariloche, saindo do aeroporto de Guarulhos, a partir do dia 1° de julho. Também será possível voar à cidade argentina pela Gol (com escala em Buenos Aires) e com a Sky, com escala em Santiago.

Acarrajé
A partir do final de outubro, a Air France terá voos ligando Paris a Salvador. A rota será operada pelo moderno Airbus A350, com capacidade para 324 passageiros. A ligação será feita três vezes na semana, com decolagens às segundas, quintas e aos sábados. Os voos partem de Salvador às 18h50 e chegam à França às 8h50 do dia seguinte. No sentido inverso, saem de Paris às 10h25 e pousam na Bahia às 16h40.

Raul Juste Lores relança livro que destaca edifícios modernistas icônicos de SP e discute o urbanismo na cidade

Raul Juste Lores relança livro que destaca edifícios modernistas icônicos de SP e discute o urbanismo na cidade

O livro “São Paulo nas alturas”, do jornalista Raul Juste Lores, apresenta a trajetória de arquitetos e empresários que deixaram sua marca na capital

Entre 1950 e 1960, uma combinação particular permitiu que São Paulo fosse palco de uma revolução até então inédita em sua história – a união de arquitetos criativos, empreendedores ambiciosos e a disponibilidade de capital financeiro possibilitou as condições necessárias para que obras icônicas saíssem das pranchetas e ganhassem as ruas da Pauliceia, modificando seu cenário arquitetônico. Sobrevoando projetos como Copan, Conjunto Nacional, Galeria do Rock, edifício Itália, Bretagne, Paquita, o livro “São Paulo nas alturas”, do jornalista Raul Juste Lores, apresenta a trajetória de arquitetos e empresários que deixaram sua marca na capital.

 

Conjunto Nacional, na Avenida Paulista – foto David Libeskind | acervo da família

 

Na primeira edição, em 2018, o livro vendeu 20 mil unidades e se tornou o best-seller sobre arquitetura. Para o autor, é uma publicação que discute principalmente a história da cidade: “Falamos pouco sobre essa metrópole acanhada. Pouco conhecemos seu enredo que ainda carece de narrativas”, pontua. O livro ainda aborda o Plano Diretor, inflação, economia e as contribuições de imigrantes para o urbanismo. “O maior motivo para escrever foi para saciar a minha curiosidade, queria entender como São Paulo conseguiu ser tão ousada na arquitetura naquele contexto.”

Raul é jornalista, escritor e pesquisador de arquitetura e urbanismo. Foi repórter especial da Folha de S. Paulo e correspondente em Washington, Nova York, Pequim e Buenos Aires para o mesmo jornal. “Quando você mora em cidades como a capital argentina, descobre as vantagens de uma cidade compacta e de uso misto, onde moradia, trabalho e lazer estão juntos em diferentes bairros”, comenta.

 

A capa do livro do jornalista Raul Juste Lores – foto Mário Amaral

 

Em 2011, ele ganhou o prêmio APCA de Difusão, na categoria Arquitetura. “São Paulo nas alturas” foi finalista do prêmio Jabuti de 2018 e, desde 2021, o jornalista mantém um canal homônimo no YouTube, com 11 milhões de visualizações e 112 mil inscritos. “Discuto os potenciais de São Paulo, mostro lugares pouco conhecidos, debato como melhorar a qualidade de vida e busco valorizar quem construiu bons edifícios na cidade.”

A elegância discreta do Pulso Hotel, nova hospedagem de luxo na região da Faria Lima

A elegância discreta do Pulso Hotel, nova hospedagem de luxo na região da Faria Lima

Recém-inaugurado, o Pulso Hotel faz parte de um grande empreendimento que tem projeto arquitetônico assinado por Arthur Casas e inclui um restaurante comandado por Charlô Whately e um spa da L’Occitane au Brésil

O recém-inaugurado Pulso Hotel tem uma localização fantástica: fica em uma ilha de paz rodeada por quatro das principais vias da região – a Rua Pinheiros e as avenidas Faria Lima, Rebouças e Pedroso de Morais. Abusando dessa tranquilidade, o projeto assinado pelo arquiteto Arthur Casas inclui um lobby totalmente aberto para a rua. No lugar dos ambientes suntuosos tão frequentes em empreendimentos cinco estrelas, no Pulso o décor é minimalista e discretamente elegante, em sintonia com os preceitos do chamado “quiet luxury”.

 

Lobby do Pulso Hotel – foto divulgação

 

O hotel é parte de um grande empreendimento da holding Estancorp que mistura residências, hotelaria e serviços. O hotel tem apenas três andares e fica do lado de uma torre com mais de 20 pavimentos e 66 amplos apartamentos. O complexo tem ainda um restaurante comandado por Charlô Whately, uma filial do Cha-Cha (misto de boulangerie, café, rotisserie e empório), um spa da marca L’Occitane au Brésil e o Bar Sarau, que tem carta de drinques assinada pelo talentoso mixologista Gabriel Santana (duas vezes vencedor do concurso World Class, da Diageo) e programação de shows coordenada pelo músico Rômulo Fróes e pelo DJ Vitor Kurc.

O Pulso tem 52 apartamentos de 32 metros quadrados e cinco exclusivas suítes de 64 metros quadrados – todas equipadas com assistente virtual Alexa. Portas de vidro fosco e persianas de ripas de madeira isolam o banheiro do dormitório. Além do restaurante, do café e do spa, as áreas comuns têm ainda uma academia com aparelhos da Technogym e uma piscina com raia e área para descanso. O novo hotel integra o portfólio da rede Preferred Hotel Group, coleção global de hotéis de luxo que inclui estabelecimentos como o The Fullerton (de Singapura), o Stafford (de Londres), o Baccarat (de Nova York) e o Pallazo Dama (de Roma).

 

A confortável acomodação – foto divulgação

 

A arte é um ingrediente presente em todos os ambientes do Pulso Hotel. Para o jardim interno anexo ao lobby, o artista plástico Nuno Ramos criou uma obra site specific que reproduz em uma enorme parede um poema em braile. Os quartos são decorados com fotografias, gravuras e pinturas selecionadas pelo arquiteto e curador Guilherme Wisnik.

 

Fachada do Pulso Hotel, em Pinheiros – foto divulgação

 

Pulso Hotel
Rua Henrique Martins, 154, Pinheiros,
tel. 3035-3070 e 0800 726 1500.
Diárias partir de R$ 2.500. www.pulsohotel.com.br

Revista Online: junho 2024 – ed. 173 – RJ

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