As tendências de crescimento da Economia Criativa

As tendências de crescimento da Economia Criativa

Em economias cada vez mais digitalizadas, a profissionalização aliada à tecnologia se consolida no mercado de economia criativa

Em pesquisa divulgada recentemente pela Hotmart, foram apontados alguns focos da Economia Criativa para os próximos anos e os seus direcionais de crescimento em diferentes segmentos. Os destaques são inteligência artificial, comunidades e profissionalização do mercado de marketing de influência.

Uma das áreas que mais se desenvolve e de maneira muito rápida é a tecnologia do futuro, mais conhecida como IA. A ideia não é a de que a inteligência artificial possa substituir as pessoas, mas as auxilie em processos, otimizando e facilitando a vida. A tecnologia da web 3.0 é utilizada aos poucos dessa maneira. Por exemplo, em lojas que implementam totens para o cliente fazer o processo de compra de maneira autônoma, porém sempre com a supervisão de um funcionário humano. Também, teremos o lançamento do veículo Gênesis-X1, o “carro voador”, previsto para o segundo semestre e que terá a capacidade para transportar dois passageiros. Assim, o melhor caminho é começar a se acostumar e se adaptar a essas tecnologias.

 

foto Freepik

 

Ainda falando de futuro, outra temática visível no setor é a criação de comunidades. Ao mesmo tempo que a tecnologia nos aproximou de quem está longe, nos distanciou de quem está perto. Por esse motivo, as marcas e os creators começaram a desenvolver a sua própria comunidade, aproximando o seu público de sua mensagem e de seus produtos, por meio de diversas estratégias. As comunidades são pequenos grupos que compartilham de um mesmo interesse entre si, seja comprar, vender, trocar experiências, entretenimento, aprendizado, entre outros.

E o mercado de marketing de influência se desdobra de forma veloz. Mas esse crescimento acelerado também traz problemas para a área, como a falta de profissionalização adequada. Um influenciador é muito mais do que um criador de conteúdo, ou uma pessoa que influencia outras, ele se torna uma empresa. Uma emissora exige diversos setores como desenvolvimento, criação, produção, publicação, divulgação, atendimento, comercialização, marketing, administrativo, financeiro, jurídico e contábil. Dessa forma, a tendência é o influenciador se profissionalizar e gerenciar a sua carreira individualmente. Fazer todas essas funções e processos profissionais de uma emissora de conteúdo, com prestadores de serviços contratados para trabalhar em sua equipe própria. Ao conseguir se organizar mais, o crescimento será ainda maior.

*Gabi Lopes é empresária, atriz, palestrante e influenciadora. Foi finalista do reality “O Aprendiz”.

A importância do Branding Experience para agregar valor à marca

A importância do Branding Experience para agregar valor à marca

Branding Experience impacta consumidores em seus diferentes sentidos e faz com que marcas sejam lembradas

Sabe quando você entra em uma loja e o local tem um cheiro específico? Isso é Branding Experience. Os sentidos dos clientes são estimulados para criar conexão com a marca. É comprovado que experiências imersivas são mais fáceis de serem memorizadas pelo cérebro, uma vez que mais áreas do nosso córtex central são ativadas – e o marketing se utiliza desse recurso.

A missão de impactar uma pessoa, com a quantidade de informação que ela já recebe nas redes sociais, nos sites, emails, e ao longo do dia, no geral, é muito mais complexa do que parece. A marca precisa inovar e ser disruptiva para chamar a atenção nesse mercado de briga dos gigantes. A saída é se inserir na rotina do público final, fidelizando clientes imediatamente.

Recorrer ao Branding Experience agrega valor à marca e foge dos padrões de tradicionalidade do marketing. É quando a empresa desenvolve uma experiência própria e solucionadora de algum problema, como patrocinando um stand em um grande festival, com cheiros, comidas, bebidas e brindes – todos ligados aos pilares da marca, despertando emoções em quem passa por ali. O ideal é que o brinde distribuído no stand, por exemplo, solucione algum problema do seu consumidor, como um power bank para ser usado no evento. Além de causar impacto por meio dos cinco sentidos, a marca tem muito mais chances de ser lembrada, compartilhada e comentada nas redes sociais.

 

Loja da Apple em Nova York | divulgação

 

Um bom case de sucesso no Brasil é o TikTok, que alcançou mais de 60 milhões de usuários, de uma maneira muito mais rápida do que o Instagram. A rede social é uma das principais marcas que investem em Branding Experience no país, participando nos últimos anos de Rock In Rio, The Town, entre outros eventos importantes. Não são todas as empresas que têm verbas alocadas para esse recurso, mas as que o fazem crescem e são valorizadas.

Em 2022, desenvolvi o Gabi Weekend, uma viagem internacional pelo Caribe com mais de 150 influenciadores, impactando diretamente mais de 100 milhões de brasileiros. A primeira edição foi em Punta Cana, a segunda em Curaçao e já estamos produzindo a terceira. Muitas marcas se envolveram no projeto e, consequentemente, receberam seus resultados. Quando o produto é inserido no contexto correto, a chance de conversão em vendas é grande.

*Gabi lopes é empresária, atriz, palestrante e influenciadora com mais de 2,8 milhões de seguidores. Foi finalista do reality “O Aprendiz”.

A economia criativa molda o futuro e cresce de forma acelerada

A economia criativa molda o futuro e cresce de forma acelerada

Inovação humana se torna a verdadeira riqueza do século 21 e já constitui um dos setores que mais cresce no mundo

As economias tradicionais da manufatura, agricultura e comércio por séculos pareciam ser as únicas fontes de renda possíveis na vida de uma sociedade. Com a descoberta e o desenvolvimento da internet nos anos 1990, a evolução tecnológica acelerou muitos estudos, criou profissões e abriu novos espaços. Quem diria que hoje, mais de 30 anos depois, estaríamos onde estamos, na era da tecnologia com criatividade?

Um novo mundo, em um novo formato (agora também virtual), que desencadeou o desenvolvimento de uma nova economia. Tecnologia, design, programação, produções audiovisuais, fotografia, propriedades intelectuais, novas mídias, música, imprensa, artes visuais e arquitetura são alguns dos desdobramentos da gigantesca indústria da economia criativa e ainda em larga escala de ascensão.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), as atividades desse setor criativo estão baseadas no conhecimento, produzindo bens tangíveis e intangíveis, tanto intelectuais, quanto artísticos, por meio de conteúdo criativo e que gere valor econômico para a sociedade.

 

foto Varijanta | iStockphoto

 

Vamos usar o exemplo de um aplicativo? Um dia alguém estava em casa e ao procurar uma dor da sociedade para solucionar e transformar em um novo negócio, teve o seguinte pensamento: Por que não facilitar as compras para quem não pode sair de casa? E assim nasceram Rappi e iFood. Então, podemos pontuar que a criatividade em ação molda o futuro.

A economia criativa é o futuro em criação. Um futuro que vem sendo moldado pela própria sociedade e podemos observá-la na quantidade de novos negócios que emergem durante a revolução digital. Novos negócios, novas mídias, novas profissões, novas soluções e tantas outras novidades formam essa ampla indústria.

Em 2011, no Brasil, a Secretaria da Economia Criativa foi implementada dentro do Ministério da Cultura para monitorar e regulamentar as atividades e acelerar as estruturas de crescimento do setor.

Hoje, nosso país é considerado um dos maiores produtores de criatividade do mundo, superando países como Espanha, Itália e Holanda. Por ano, são movimentados mais de 700 bilhões de dólares e essa é uma das economias que mais cresce e de forma acelerada, quase que desenfreada. Criatividade e inovação humana se tornaram a verdadeira riqueza do nosso século.

*Gabi Lopes é empresária, atriz, palestrante, modelo e influenciadora com mais de 2,8 milhões de seguidores. Foi finalista do reality “O Aprendiz”.