Dezembro chegou e, com ele, o momento de escolhermos os melhores álbuns preferidos de 2020!
É sempre assim, fim do ano chegae a gente já começa a repassar todos os lançamentos dos últimos meses e a montar uma lista dos que mais chamaram a nossa atenção.Se por um lado 2020 foi esse ano extremamente atípico em diversos sentidos, com o mundo de pernas para o ar e consequências complicadas para a indústria cultural, por outro, foi também riquíssimo em lançamentos musicais, com trabalhos excelentes de artistas novos e antigos que, sem dúvidas, deixaram os dias mais leves e repletos de música de qualidade.
Foi tanta coisa boa que ficou difícil escolhermos apenas alguns para esta coluna, mas, entre álbuns nacionais e internacionais, seguem os que ganharam nossos corações e ouvidos, e certamente merecem atenção e aquela aumentada no som:
Pop Revival
Dois destaques vão para álbuns pops lançados neste ano que, não só chamam a atenção pela qualidade, mas também pela tendência, em alta, de um resgate musical de outras décadas. O primeiro é “What’s Your Pleasure” de Jessie Ware, quarto álbum da cantora inglesa, marcado pelas faixas com estilo bem disco 70s, sintetizadores e muitas pitadas de Donna Summer e Diana Ross. Outra inglesa que acertou em cheio nas referências foi a queridinha-Geração-Z Dua Lipa, com seu “Future Nostalgia”. Como o próprio nome já diz, o segundo trabalho de estúdio da cantora resgata batidas bem anos 1990, misturando Madonna, Olivia Newton-John e Queen em um álbum que é hit atrás de hit.
Brasil Raiz
Beleza, amor, balanço e axé. São algumas de tantas palavras que poderíamos usar para definir nossas escolhas de álbuns nacionais deste ano. Luedji Luna gravou seu disco “Bom Mesmo É Estar Debaixo D’Água” parte no Quênia e parte na Bahia, quando estava grávida. O álbum celebra a mulher negra e reverbera belezas, entre ritmos africanos e a voz suave da baiana. Quem também exalta o suingue afro-baiano é Fran, neto de Gilberto Gil, em seu álbum solo“Raiz”, que leva sua ancestralidade para o trabalho e caminha por faixas cheias de gingado e afeto.
Cantora baiana Luedji Luna na gravação de “Bom Mesmo É Estar Debaixo D’Água” – Foto Divulgação
Projetos Admiráveis
Mais que álbuns, grandes projetos. Lá em janeiro fomos agraciados pelo lançamento de “Momentary Bliss”, single dos Gorillaz que deixou nossos corações acelerados e ouvidos atentos. A partir disso, a banda seguiu lançando faixas e vídeos para o álbum “Song Machine: Strange Timez”, lançado, completo, em outubro. O projeto conta com 17 faixas e artistas convidados para cada uma, como Elton John, Robert Smith e Beck.
Outro projeto que merece grande destaque é o da banda anônima SAULT. Poucos sabem quem são, mas o grupo conseguiu a façanha de lançar quatro álbuns em menos de dois anos edois deles, “Untitled (Rise)” e “Untitled (Black Is)”neste 2020, com apenas 12 semanas de diferença. Definir o som não é uma tarefa fácil, mas a gente garante, todos os discos beiram a perfeição.
Bateua curiosidade? Então aproveita para escutar a nossa playlist com os favoritos do ano. Dá o Play!
Difícil encontrar quem não tenha maratonado séries e filmes nesses últimos meses. E quando as produções são caprichadas no som fica ainda melhor, certo? As trilhas sonoras podem até ser originais, que literalmente dão o tom das cenas, compostas exclusivamente para os filmes, e transformam e já transformaram milhares de cenas icônicas na história do cinema.
É só pensarmos em clássicos como “Star Wars”, “Tubarão” e “Indiana Jones”, com trilhas de John Williams, “O Poderoso Chefão”, por Nino Rota, “Amélie Poulain”, de Yann Tiersen, os grandes faroestes e “Cinema Paradiso”, do eterno Ennio Morricone, entre tantos outros filmes que poderiam entrar em uma lista para lá de extensa. A outra forma são as trilhas com músicas já existentes, feitas com trabalho minucioso de curadoria musical, tema que por aqui nos agrada bastante, é claro. Por isso, separamos algumas dicas de produções com soundtrack impecáveis que você precisa assistir…e ouvir.
High Fidelity
A série, baseada no clássico filme homônimo dos anos 1990 (“Alta fidelidade”, com John Cusack), tem Zoe Kravitz e a música como protagonistas. Com apenas uma temporada, é perfeita para ser assistida de uma vez só e pertinho do celular para salvar todas as músicas no streaming.
Paris Is Burning
Documentário para lá de necessário sobre a cultura drag e cena LGBT na Nova York dos anos 1980. Artístico, pesado, criativo e recheado de debates extremamente importantes, após três décadas o filme segue sendo referência e inspiração.
Quentin Tarantino
Impossível listar apenas um filme do diretor que tem paixão por música e preza pela trilha sonora em suas produções. De clássicos como “Pulp Fiction”, “Jackie Brown” e “Cães de Aluguel” a “Kill Bill”, “Django” e “Death Proof”, as soundtracks são incríveis, assim como os filmes.
Big Little Lies
O uso da música tem um diferencial na série, já que é utilizada não apenas como trilha sonora, sendo pano de fundo para as cenas, como também para a construção dos personagens. Em muitos momentos, eles de fato estão ouvindo o som nas cenas, o que gera diversos diálogos sobre artistas e playlists, que vão de Elvis Presley à PJ Harvey.
I May Destroy You e Euphoria
Duas séries dramáticas e recentes que dão peso à trilha sonora e, por vezes, criam uma atmosfera de clipe musical. As produções são pesadas, inteligentes e com doses certas de humor, em que as músicas somam, traduzem sentimentos e aumentam ainda mais a experiência do espectador.
Nossa dica é fazer bastante pipoca e maratonar com os ouvidos atentos. Aproveite e curta também a PLAYLIST que preparamos!
“Assim como a música é a poesia do som, a pintura é a poesia da visão” declarou, certa vez, o artista americano James McNeill Whistler. É praticamente impossível encontrar o momento em que os dois mundos se conectaram, afinal, quando falamos sobre arte, a inspiração vem de todos os lados e as influências se esbarram em uma via de mão dupla.
Whistler, o pintor da frase que abre nossa coluna, por exemplo, tem como um de seus trabalhos mais notórios a tela “Nocturne”, produzida no final do século XIX, e inspirada pelas composições de título homônimo dos solos de piano de Chopin, datados entre 1827 e 1846.
Outros grandes artistas tiveram a música como musa de suas obras: Mondrian, Paul Klee, Henri Matisse e, claro, Kandinsky. A fascinação deste último pelos sons não apenas o inspirou artisticamente, como também levou o pintor russo, precursor do movimento abstracionista, a escrever um manifesto sobre a sinestesia, fenômeno neurológico que sequer havia sido descoberto na época. Kandinsky acreditava que as diversas tonalidades de tintas tinham influência direta sobre a alma e que seria possível ver cores quando ouvia música e, ouvir música quando pintava. O artista também é conhecido, com todo o merecimento possível, como o ” pintor do som e da visão”.
E quando o caminho é inverso?
Da mesma forma que artistas plásticos se inspiraram diretamente pela música, também são muitas as obras transformadas em canções. São clássicos como “Mona Lisa”, na voz de Nat King Cole; “Andy Warhol”, de David Bowie; e “Vincent (Starry Starry Night)”, de Don Mclean, passando pelo rap de Jay Z com “Picasso”; e Kanye West em “Famous”; ao ARTPOP de Lady Gaga, cuja capa, inclusive, foi concebida por Jeff Koons, famoso por suas esculturas irreverentes que subvertem o próprio conceito de arte.
A sinergia é tão grande que o mesmo artista concentra em si diversas formas de arte. Yoko Ono, Johnny Cash, Janis Joplin, Stevie Nicks e até Michael Jackson também se expressavam pela pintura. Exaltamos aqui, em especial, a gigantesca cantora americana Joni Mitchell, que não apenas era puro talento e emoção musical, como também pintava muitas capas para seus discos. “Turbulent Indigo” (que estampa essa coluna) é uma das mais conhecidas, e também foi inspirada por um dos autorretratos mais íntimos de Van Gogh, feito após ele ter decepado a própria orelha. O que diz muito sobre o décimo quinto álbum de Joni, lançado em 1994, repleto de temáticas e letras densas, melancólicas, responsáveis pela conquista de um Grammy.
O que podemos realmente ter como certo é: quanto mais arte, melhor. Aproveite e ouça a playlist que preparamos para esta edição, feche os olhos e, quem sabe, você também não escute cores?
Falando nisso…
Passinho no Museu
O Heavy Baile, coletivo multimídia carioquíssimo, levou seu funk para quebrar barreiras físicas, culturais e sociais e dar um rolé virtual pelo Metropolitan Museum of Art (MET), lançando todo o gingado do passinho por entre obras clássicas expostas na instituição nova-iorquina. O vídeo sensacional é dirigido por Daniel Venosa e estrelado por Ronald Sheick, dançarino brilhante do ritmo criado no Rio de Janeiro. O nome da produção? “Noturno 150”. Vale muito a pena conferir!
Para os amantes da música internacional é sempre assim: entra um novo ano e a expectativa para o lançamento de álbuns, shows e artistas vai aumentando exponencialmente. Aquela banda que promete um novo disco há meses, um cantor que estava no ostracismo e resolve reaparecer, o festival com ingresso comprado há tanto tempo… São 365 dias e um universo a ser explorado entre amores, decepções e novos vícios musicais.
Ninguém poderia imaginar, no entanto, o quanto 2020 mudaria completamente a dinâmica do mundo e das nossas vidas. Por um lado, é um ano em que a pandemia do coronavírus abalou e segue abalando a indústria do entretenimento, cancelando shows e festivais no mundo inteiro, e obrigando artistas e produtores a se reinventarem do jeito que podem, abusando da criatividade digital.
Por outro, é um ano que mostra, com ainda mais clareza, o quanto a arte é essencial para a vida e, principalmente, para nos ajudar a lidar com momentos difíceis. Especificamente no mundo da música, os lançamentos não param, o que traz essa sensação de conforto, animação e aquele importante grau de normalidade que faz tanta diferença nesses tempos estranhos.
Com o consumo de música batendo recordes e os streamings mais aquecidos do que nunca, alguns artistas aproveitaram o processo criativo na pandemia para lançar faixas (e até mesmo álbuns inteiros) com a quarentena como temática. É o caso do rapper So-So Topic e a mixtape “#Ronaraps: The Isolation Tape”, que arrisca com humor em faixas como “Do The Pandemic Shuffle” e “I Can’t Kiss”.
Quem também lançou música nova com título perfeito para o momento, embora tenha sido apenas uma coincidência, foram os Rolling Stones com sua “Living In A Ghost Town”, gravada parcialmente durante o isolamento. Bob Dylan também nos agraciou com um belo comeback em “Rough and Rowdy Ways”, após um hiato de oito anos. E rolou até Black Eyed Peas com álbum de reggaeton cheio de participações, com foco na turma colombiana: Shakira, J Balvin e Maluma.
Porém, entre tantas novidades e surpresas para lá de agradáveis, nossos destaques não-deixe-de-ouvir são:
The Strokes | The New Abnormal
Outro título que coincidiu com o momento. Se falamos tanto no tal do “novo normal”, o álbum dos Strokes nos oferece o novo anormal. As expectativas já estavam sendo criadas com singles lançados como aperitivo e, em abril, ainda no início da quarentena por aqui, a banda nos impressionou com um trabalho bem diferente dos anteriores. Uma ode aos anos 1980, recheada de referências, sintetizadores, letras intensas e falsetes impressionantes de Julian Casablancas.
Moses Sumney | Græ
Todo nosso amor a um dos álbuns que já merece entrar como melhores do ano. Græ é arrebatador, intenso e íntimo, um mix de arranjos experimentais com vocais que, por vezes, lembra Prince, por outras, Thom Yorke. Não há nada mais a falar além disso: dê esse presente a sua alma e ouvidos e escute Moses.
Fiona Apple | Fetch The Bolt Cutters
Após oito anos de seu último trabalho, Fiona tem uma volta retumbante balançando estruturas e chacoalhando nossas cabeças. O álbum, gravado em casa, também parece ter sido feito para o momento. Passeia pela qualidade dos arranjos e percussões inusitadas, participação dos cachorros e aquela pitada de sarcasmo que não poderia faltar. Sem dúvida, também está no nosso top 2020.
Running a successful online business requires an exceptional WordPress knowledge base theme that organizes documentation and helps customers. Customization options, intuitive navigation, unique layouts, and fast responsiveness are just some of the features you need. The following 10 WordPress wiki themes represent the best options for 2021 and beyond. Explore the full range to determine […]
Here is a post about how to increase the memory limit in WordPress. Allowed memory size exhausted error message showed up in your WordPress installation? No worries – this is one of the most common errors in WordPress. You can apply an easy fix by increasing the memory limit in your PHP. Table of Contents […]
Did you know that by knowing how to use the WordPress sitemap plugin you can significantly improve your site’s visibility and traffic? Although it isn’t mandatory to have a sitemap on your site, having one significantly improves the site’s quality, crawlability and indexing. All this is important for better optimization, which is why we wanted […]
You’re determined to start or improve your podcast but don’t know which podcast software to use to really make it stand out? We’ve got you! #podcasting Top 22 free and premium podcast software for your show #WordPressTips #podcasting The post 22 free and premium podcast software for your show [2021 edition] appeared first on Meks.
Wondering how to improve digital storytelling with WordPress and build more awareness and exposure of your business? Let our guide lead the way. The post Digital storytelling with WordPress – an all-in-one guide to make your web stories pop! appeared first on Meks.
Did you know you can use the WordPress autoposting plugin for your content efforts and improve not only your time management but your business and visibility as well? The post How to use WordPress autoposting plugin to improve your visibility and SEO? appeared first on Meks.
Looking for ways and means to create a personal branding site? Well, look no further ’cause we’re giving away all the how-to’s to do it yourselves! The post How to create a personal branding site? Step-by-step DIY guide appeared first on Meks.
Let’s take a look at some of the must-have WordPress content plugins and tools to use to improve both your UX and rankings. The post Top 15 WordPress content plugins and tools to improve your visibility and rankings appeared first on Meks.
Missed WCEU 2020 and all the exciting stuff from there? Here are all the key takeaways and main points to remember so, take notes! The post WCEU 2020 recap – key takeaways from the biggest online WordPress conference appeared first on Meks.
Wondering how can you change WordPress username once you set up your blog or site? Read all about it in our helpful guide! The post How to change the WordPress username? An easy step-by-step guide appeared first on Meks.
This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Strictly Necessary Cookies
Strictly Necessary Cookie should be enabled at all times so that we can save your preferences for cookie settings.
If you disable this cookie, we will not be able to save your preferences. This means that every time you visit this website you will need to enable or disable cookies again.
Comentários