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Rádio Vozes: tempo, tempo, tempo

Rádio Vozes: tempo, tempo, tempo

Celebrar é ritualizar a passagem do tempo. Eu acabo de completar 21 anos de Vozes do Brasil, a 29HORAS completa 10 anos, estamos chegando em 2020 no calendário cristão, e no judaico já estamos em 5780.

“Tempo, tempo, tempo, um dos deuses mais lindos”, diz a canção. “Tempo bom, tempo ruim”, diz uma outra, “Rainha dos Raios”. E isso é importante perceber, essa alternância do bom e do ruim, da maré alta e baixa. E lembrar que na baixa tem marisco, nem tudo está sempre ruim o tempo todo. Tem a hora do bom e o bom a gente celebra.

Show do Vozes do Brasil no Sesc Vila Mariana

A foto que abre essa coluna foi tirada no Sesc Vila Mariana no comecinho dos anos 2000, quando eu fazia o programa ao vivo e com auditório. Já passamos por vários formatos. Do diário ao vivo até o digital que hoje distribuo pelo aplicativo Rádio Vozes.

Mas tem uma coisa que tenho amado fazer e que tem sido o mais importante na minha atuação profissional. Dar aulas. Ensinar e aprender sobre linguagem é emocionante.

Tenho mais de 30 anos de trabalho em rádio. Adoro conhecer rádios pequenas, comunitárias, polos de difusão pelo interior do país. E quando falo interior, não é necessariamente longe da água. Fui pra Ilha do Marajó uns anos atrás a convite da Caravana do Esporte e a experiência foi maravilhosa. Distribuí gravadores para jovens e adolescentes, fizemos reuniões de pauta, gravamos, editamos e colocamos no ar um programa de domingo ao vivo com um grupo de carimbó dentro do estúdio. Falamos sobre cultura, mas muito mais sobre questões ambientais que nunca haviam passado pela cabeça deles. Lixo, esgoto, um matadouro na beira do rio.

E esse ano, agora em novembro, fui convidada a ministrar uma oficina no Festival Arte na Usina. Uma iniciativa linda, que ocupa o município de Água Preta, na zona da mata de Pernambuco, a partir de uma usina de cana desativada. Há 5 anos, a fazenda abriga obras de arte, instalações espalhadas pelo Jardim Botânico, oficinas das mais diversas e uma rádio comunitária chamada Rádio Catimbó.

Criamos juntos o programa Vozes da Nação. Entrevistas, depoimentos, docs sonoros, especiais musicais. Tudo foi para o app Rádio Vozes e compartilhado com a turma da oficina.

Conversamos muito sobre linguagem. Como passar a mensagem que se deseja e atingir o público que se quer? Como falar para seus iguais? Como sair do conforto e buscar novos públicos? Eles me trouxeram um programa que é campeão de audiência em Recife chamado Bandeira 2. O locutor é um mestre! Conta atrocidades, crimes, assaltos, mortes, muita violência, como se fosse um narrador de futebol. Primeiro, a gente se assusta com o conteúdo, 5 minutos depois está rindo por causa da forma, uma loucura. Imaginei o mesmo formato levando conteúdo poético, educador, formador… seria revolucionário!

Aqui vai o link para o resultado da Oficina de Rádio 2019 do Festival Arte na Usina disponível na Rádio Vozes.

E se quiser me chamar para uma Oficina, mande uma mensagem por aqui. Feliz 2020!

À frente do Trump Central Park, Prince Sanders é o segredo do atendimento exemplar do hotel

À frente do Trump Central Park, Prince Sanders é o segredo do atendimento exemplar do hotel

Antes de ser o gerente geral do Trump International Hotel & Tower New York e um dos mais prestigiados executivos da hotelaria de luxo americana, Prince Sanders foi um bailarino muito talentoso, que participou de grandes companhias de balé, como a Joffrey, em Nova York.

Uma lesão o impediu de continuar dançando, mas ele não se curvou. Em busca de uma nova oportunidade, foi primeiro trabalhar em vendas e depois seguiu para a hotelaria. “Passei por todas as funções em hotéis e me redescobri no universo da hospitalidade. Foi também uma volta às minhas raízes, pois cresci em uma família que adora receber as pessoas”, disse Sanders em uma passagem recente por São Paulo, quando veio para falar das novidades do hotel.

Vista do hotel para o Columbus Circle e o Central Park. Foto: Divulgação

Depois de atuar em várias redes de luxo, Sanders ingressou no Trump Central Park em 2014, sendo promovido a gerente geral, em 2017, para cuidar do único hotel na América do Norte laureado com as 5 estrelas do Forbes Travel Guide e com o AAA Five Diamond, prêmio que se estende também ao restaurante Jean-Georges, que tem duas estrelas Michelin.

Carismático e comunicativo, ele imprimiu no classudo hotel, em frente ao Central Park, muito de sua energética personalidade. Seu time é treinado não apenas para recepcionar os hóspedes, mas para inspirá-los. “Como um artista, quero que minha performance seja impactante, como eu faria em uma aparição de quatro minutos no palco. Trago essa energia para minha equipe, nosso objetivo é fazer o hóspede se sentir especial”, afirma.

Prince Sanders assumiu o posto de gerente geral em 2017

Prince Sanders também foi o responsável pela recente reforma do hotel de 52 andares e 176 apartamentos – a maior parte deles com vistas espetaculares do Central Park e do skyline de Manhattan. Mais de US$ 20 milhões foram gastos nessa empreitada. “Criamos uma atmosfera mais jovem e moderna, substituindo o dourado, que imperava nos ambientes, por uma nova paleta de cores, mais discreta e agradável”. Segundo Sanders, os brasileiros são o sexto mercado mais importante, mas durante a baixa temporada, entre janeiro e março, ocupam o terceiro lugar.

“O Trump é uma espécie de pitstop para os brasileiros que vão esquiar, e que antes param em Nova York para compras, principalmente agora que foi inaugurada a loja de departamentos Nordstrom a apenas quatro quadras de distância”. A diária média anual do hotel é de US$ 700.