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Koolulam, grupo de Israel, vem ao Brasil pela primeira vez para se apresentar em São Paulo

Koolulam, grupo de Israel, vem ao Brasil pela primeira vez para se apresentar em São Paulo

Esse é um grupo que não é um grupo e que fará um show que não é um show… Trata-se do Koolulam, “grupo” israelense que desembarca pela primeira vez na América do Sul, para se “apresentar” em São Paulo. As aspas, quando se fala em apresentação, ficam por conta da dinâmica do evento: um grande ensaio de uma única música, cujo principal artista é o próprio público. O show, na verdade, se torna uma grande catarse, reunindo estranhos sem experiência em cantar para interagirem de forma harmônica.

Nos show do Koolulam quem canta é o próprio público. Foto: Divulgação

Nos show do Koolulam quem canta é o próprio público. Foto: Divulgação

A ideia do Koolulam surgiu em 2017 quando o multicultural Or Taicher viu pelo YouTube cerca de 1.000 pessoas rezando juntas em voz alta no Muro das Lamentações, em Jerusalém. Ele, que nada tem de religioso, viu na cena uma inspiração para transmitir uma mensagem de união, que lembrasse as pessoas sobre o que as unem ao invés do que as dividem e separam.

Pouco depois, a especialista digital e empreendedora Michal Shahaf, hoje gerente geral do Koolulam, uniu-se a Or Taicher para fornecer sua experiência na construção de um projeto. O maestro Ben Yaffet, que atua como diretor musical, é o terceiro fundador. Foi o 12º. maestro procurado por Taicher. O primeiro que aceitou o desafio. Hoje, quem o vê no palco e nos vídeos não imagina o projeto sem ele.

Os fundadores acreditam que reunir diversos membros da sociedade através desses eventos pode superar suas diferenças e ajudar a criar uma experiência mais unificada. E essa convicção tem se convertido em realidade. Em menos de três anos de existência, o Koolulam já recebeu três prêmios internacionais: o Asia Game Changer Award, o Jerusalem Unity Prize e o WhatsNext Musical Innovation Award, todos em 2018.

O nome Koolulam vem de uma combinação das palavras hebraicas kulam (todos), kol (voz) e kululu (grito, uivo ou som de alegria emitido em momentos de alegria por pessoas das comunidades judaicas do Norte da África e Oriente Médio).

 

Koolulam em São Paulo

Em São Paulo, o evento acontece no dia 1º. de dezembro, das 16h30 às 18h30, no auditório Espaço de Eventos Parque Estaiada, à av. Ulysses Reis de Mattos, 230, com capacidade para três mil pessoas. O preço do ingresso é de R$ 186,00. Pode ser adquirido através do site ou pelos telefones 11-3042-4673 e 3042-0240.

Os portões abrem mais cedo. A partir das 14h30 o público tem opções de Food Truck, inclusive com comida Kasher (feita de acordo com os preceitos da religião judaica). Depois, a partir das 15h30, ao ingressarem no espaço do evento, as pessoas são classificadas em três “grupos vocais”: barítono, alto e soprano. Após essa classificação, todos ensaiam a música escolhida (ainda indefinida), que será brasileira, com arranjo instrumental e vocal inovadores. Os ensaios duram em média 60 minutos, sob a regência do maestro Ben Yaffet, acompanhado pela arranjadora vocal e maestrina Lilach Krakauer. O auge é quando toda a plateia canta junto. No show do Koolulam em São Paulo serão 3.000 vozes.

Evento inter-religioso na Torre de David, em Jerusalém. Foto: Divulgação

Evento inter-religioso na Torre de David, em Jerusalém. Foto: Divulgação

Serviço 

Dia 1º. de dezembro, das 16h30 às 18h30

Avenida Ulysses Reis de Mattos, 230, tel. 3042-4673.

Bares criam o Drink Rosa do Bem, com renda revertida para o Outubro Rosa

Bares criam o Drink Rosa do Bem, com renda revertida para o Outubro Rosa

Bares e restaurantes da capital aderiram à campanha do Outubro Rosa e criaram o Drink Rosa do Bem para a ação. Durante todo o mês, 50% do valor dos drinks será revertido para o Instituto Quimioterapia e Beleza. A entidade foi idealizada em 2012 pela ex-modelo e escritora Flavia Flores com o objetivo de recuperar a autoestima de mulheres com câncer, promovendo diálogo, informações e suporte.

Drink Rosa do Bem do Fortunato Bar

Drink do Fortunato Bar. Foto: Tales Shiosawa / Divulgação

Para a campanha, o Fortunato Bar, na Vila Madalena, traz um drink especial criado pelo bartender Marquinhos Felix, feito com Gin Beefeater pink, tônica e limão, e um algodão doce (R$ 35).

Na Enosteria Vino e Cucina, localizada na Vila Nova Conceição, a bartender Amanda Lima apresenta uma receita criada por Diogo Sevilio feita com Vermute rosé, água tônica e limão siciliano (R$ 28).

Drink Rosa do Bem, da Enosteria. Foto: Mauro Holanda / Divulgação

Já no Bar Diniz, localizado no Alto da Boa Vista, o Drink Rosa do Bem é feito com gin e refrigerante de Umbu artesanal (R$ 29).

Drink feito no Bar Diniz para a ação. Foto: Marcio Direito / Divulgação

O movimento Outubro Rosa tem o objetivo de conscientizar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e mais recentemente sobre o câncer de colo do útero. A ação lembra a importância de detectá-lo desde o início para tratar e até mesmo a prevenção.

Bar Diniz

Rua São Sebastião, 169, Alto da Boa Vista, tel. (11) 5524-1733. Terça à quinta, das 17h à 0h; sexta, das 17h à 1h; sábado, das 12h à 1h; domingo, das 12h às 22h.

Enosteria

Rua Jacques Felix, 626 A, Vila Nova Conceição, tel. (11) 2774-1710. Terça à sábado, das 12h às 23h e domingo, das 12h às 17h.

Fortunato Bar

Rua Joaquim Távora, 1356, Vila Mariana, tel. (11) 4680-2966. Segunda e terça, das 17h às 23h; quarta e quinta, das 17h às 23h30; sexta, das 16h30 às 23h30; sábado, das 12h às 23h30; domingo, das 12h às 23h.

Aumenta o número de espaços que reúnem apreciadores de charutos, em São Paulo

Aumenta o número de espaços que reúnem apreciadores de charutos, em São Paulo

O consumo de charutos no Brasil tem aumentado consideravelmente com a entrada de novas marcas produzidas na República Dominicana e Nicarágua. Por causa disso, nada mais justo do que o surgimento de novos espaços para degustação. Confira quatro endereços em São Paulo, todos a menos de 35 minutos do Aeroporto de Congonhas.

Fogo de Chão Jardins

Espaços para fumar charuto estão em alta, em São Paulo

Área para os apreciadores de charuto, no Fogo de Chão. Fotos: Divulgação

A unidade do Jardins desta cadeia de restaurantes é a primeira do Brasil a ter um espaço próprio para apreciadores de charutos. Com capacidade para até 12 pessoas, tem um oferta de charutos com 21 marcas, além de uma carta completa de bebidas. Está aberta a clientes da casa e, eventualmente, a pessoas que venham apenas comprar e degustar um charuto neste espaço.

Rua Augusta, 2077, Cerqueira César, tel. 3062-2223.

Lenat Cigar Club

Com mais de 50 anos de tradição neste setor, a Lenat abriu novo espaço nos Jardins – as mesas externas e um pequeno jardim tornam a experiência ainda mais agradável. Tem uma grande oferta de charutos e conta com o atendimento direto do proprietário, que conhece muito sobre o assunto. O cardápio de comidinhas é enxuto, mas bem servido.

Rua Haddock Lobo, 844, tel. 2309-4729.

Caruso Lounge

Espaço no Caruso Lounge

Maior espaço do Brasil para degustar seu charuto, o Caruso Lounge é um complexo que envolve uma enoteca, onde é possível comprar os vinhos e degustar no Lounge, restaurante que atende almoço e jantar e oferece tabacaria com charutos nacionais e exemplares da República Dominicana, Nicarágua e Cuba. A casa promove atividades, degustações e experiências para seus associados.

Av. Horário Lafer, 44, Itaim Bibi, tel. 4999-3300.

Casa Murdock

No bairro de Moema, próxima às avenidas Ibirapuera e República do Líbano, a Casa Murdock tem como foco principal os serviços de barbearia. No segundo andar uma ampla área para degustação e um umidor com grande variedade de marcas acolhe os amantes de charutos. Vale conferir o serviço de bar, que é completo, com drinques, vinhos, destilados, burgers e petiscos.

Alameda dos Jurupis, 413, Moema, tel. 5051-3755.

Dia do Consumo Consciente alerta para este seja incorporado no cotidiano das pessoas, a fim de reduzir danos ao planeta

Dia do Consumo Consciente alerta para este seja incorporado no cotidiano das pessoas, a fim de reduzir danos ao planeta

Todas as nossas atividades geram impacto ao meio ambiente, à economia e à sociedade. O consumo faz parte da vida e não existe consumo sem impacto. O consumo consciente, então, não significa deixar de consumir, mas fazê-lo de modo diferente, sem excessos, considerando toda a cadeia produtiva. A busca por um caminho mais sustentável e com menos riscos ao planeta e à vida faz do dia 15 de outubro o Dia do Consumo Consciente no Brasil.

Produtos da plataforma “Uma Vida Sem Plástico”

Rio de Janeiro e São Paulo já sancionaram lei que proíbe o fornecimento de canudos plásticos em restaurantes e bares. Marcas e projetos que incentivam a mudança de hábitos como a menor geração de lixo são realidades no país, a exemplo do e-commerce “Uma vida sem plástico”, que oferece itens como escovas de dente de bambu, canudos de metal, absorventes de pano, marmitas e garrafas de inox, entre outros diversos produtos.

Para Fernanda Iwasaka, Analista de Conteúdos do Instituto Akatu, que trabalha pela mobilização da sociedade para o consumo consciente, é perceptível a pressão por produções mais sustentáveis no mundo. “As marcas e empresas percebem a necessidade de atender a uma grande demanda por atributos ligados à sustentabilidade”, afirma. Um deles é a atuação com transparência, que envolve a boa relação com a comunidade, com o meio ambiente e com a gestão de pessoas, além do acesso ao consumidor das informações sobre a rede de fornecedores da empresa.

A Pesquisa Akatu 2018 mostra que, dentre as oito principais causas que mais mobilizam o consumidor a comprar um produto de determinada marca, cinco estão associadas ao cuidado com as pessoas.

Em primeiro lugar está a atuação das empresas no combate ao trabalho infantil (45%), seguido pelo tratamento igualitário dos funcionários (43%), investimento em programas de contratação de pessoas com deficiência (38%), contribuição para o bem-estar da comunidade onde está localizada (38%) e oferta de boas condições de trabalho (36%). E, segundo a empresa Nielsen,75% das pessoas de 21 a 34 anos já consideram mudar seus hábitos de compra para reduzir seus impactos ao meio ambiente.

Essa preocupação faz sentido dentro de um cenário preocupante em que estamos inseridos. Atualmente, consumimos 75% mais recursos do que a Terra é capaz de regenerar em um ano. Em 2019, o Dia de Sobrecarga da Terra ocorreu em 29 de julho, o que indica que consumimos todo o “estoque” de recursos programado para o ano todo e, a partir desse dia, a Terra entrou no “cheque especial”. “Por isso, cabe a cada um ter a consciência de que seus atos de consumo têm impacto e que precisam ser modificados em prol de todo o planeta”, enfatiza Fernanda.

Frutos, tubérculos e chás dão cor a surpreendentes sobremesas paulistanas

Frutos, tubérculos e chás dão cor a surpreendentes sobremesas paulistanas

Vermelho, laranja, amarelo, verde, anil e violeta. Não, não são seis das sete cores do arco-íris, mas de receitas de sobremesas paulistanas equilibradamente açucaradas que animam menus de bons restaurantes na cidade. De trás para frente, a torta de batata-doce roxa, servida com um híbrido de creme e sorvete de nata, responde pelo violeta.

Sobremesas paulistas surpreendem com seus ingredientes e cores

Torta de batata-doce e beterraba, do Boto

Densa, ela foi uma ideia de Rodrigo Ribeiro para o Boto, novo restaurante paulistano autoral de Léo Botto: “O chef queria uma receita mais leve, mais fit, sem açúcar, sem glúten e que tivesse foco no produto”. O confeiteiro chegou a fazer um brownie com batata-doce comum e óleo de coco e a misturar beterraba com chocolate branco defumado, antes de assar uma base de castanhas do Pará coberta por uma massa de batata roxa adoçada apenas com mel, que não precisou de esforço para entrar para o cardápio.

Sorbet butiá, do Aizomê

Ooops, as claras caíram num pote de tinta guache! Essa é a primeira impressão da île flottante do Corrutela, sobremesa ainda mais exótica do que o doce doce de batata doce do Boto. Hit desde a abertura da casa no ano passado, sua coloração se deve ao creme inglês, clássica combinação de açúcar, gemas, leite e fava de baunilha que ali recebe a companhia do jenipapo.

O fruto amazônico, antes de amadurecer, libera uma substância naturalmente azulada. Resultado: cria a impressão de um céu azulzinho, que o chef Cesar Costa decidiu enfeitar com nuvens – ou claras em neve. Já o verde queimado é papel do matchá no creme brulê de Jun Sakamoto para seu Junji, da nova casa do sushiman, o J1, no Shopping Villa Lobos.

Creme de jenipapo, do Corrutela

Ok, quindim é amarelíssimo e não surpreende. Porém, a intensidade do sorbet butiá que esconde laranja confitada no Charco ou do falso yuzu (na verdade uma casquinha de chocolate branco com o limãozinho asiático que cobre mousse do mesmo sabor) do Aizomê impressiona com toda a sua “amarelice”. Na mesma toada, o cheesecake de abóbora com coco queimado e calda de cachaça do El Carbón causa o seu próprio e alaranjado frisson.

O vermelho que costuma chamar atenção sobressai-se nas mãos do jovem chef Luiz Filipe Souza pela forma. O criativo picolé servido no Evvai traz uma glaçagem de goiaba envolvendo uma terrine de foie gras que, por sua vez, esconde uma espécie de bala de goiabada.

Picolé de goiabada no foie gras do restaurante Evvai

Bem, se a paleta natural já fecundou a imaginação dos chefs, por que não se render às vivazes doçuras?

Boto

R. Cônego Eugênio Leite, 1152, Pinheiros, tel. 3031-0680.

Charco

Rua Peixoto Gomide, 1492, Jardins, tel. 3063-0360.

Corrutela

R. Medeiros de Albuquerque, 256, Vila Madalena, tel. 3032-2443.

El Carbón

Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 1909, Vila Olímpia, tel. 4115-8018.

Evvai

R. Joaquim Antunes, 108, Pinheiros, tel. 3062-1160.

J1

Av. das Nações Unidas, 4777, Alto de Pinheiros, tel. 3588-8778.