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Coleção de joias Iassí celebra a diversidade cultural, a simplicidade e a natureza

Coleção de joias Iassí celebra a diversidade cultural, a simplicidade e a natureza

Duas grandes amigas, a designer de joias Leia Sgro e a empresária de turismo Flavia Liz Di Paolo, acabam de lançar uma coleção de joias única e singular: trata-se da Iassí, que usa matérias-primas orgânicas em peças exclusivas e “no gender”.

Joia da coleção Iassí

Coleção Iassí traz uma inspiração indígena

Feitas de palmeira de buriti, madeira reciclada, fios de algodão, couro e prata, além de ágata, casca de coco e corais vermelhos e brancos (trazidos do Haiti, da República Dominicana e da Colômbia), as joias são verdadeiras “esculturas vestíveis”, por sua originalidade, simplicidade e beleza.

As empresárias Flavia e Leia, da Iassí. Foto: Katiuska Sales / Divulgação

Paulistana de sangue e de alma, Flavia Liz é ativista urbana e empresária da indústria do turismo intercultural e de luxo. Seus múltiplos interesses a tornaram uma singular colecionadora de arte, design e joias contemporâneas. Leia Sgro, formada em design de joias na Hiko Mizuno College of Jewelry, em Tóquio, compartilha o mesmo olhar diverso de Flavia, por isso a cumplicidade da dupla. Leia já morou em cidades como Boston, Roma, Tóquio, Londres e Viena e, desde 2014, vive em São Paulo, onde atende a pessoas com perfil cosmopolita e que veem na joia contemporânea um complemento de sua personalidade.

A dupla começou a cocriação no início de 2019, quando Flavia Liz retornou de viagens a aldeias indígenas do Parque do Xingu e a parques da América Latina. Essa experiência despertou o desejo de trabalhar com essas comunidades locais, ajudando a trazer renda e melhorias para esses povos, ao mesmo tempo em que se valorizam matérias-primas simples e naturais. As peças da Iassí variam de R$ 390 a R$ 1.190 e podem ser compradas pelo Instagram @leiasgro.

Bon Vivant: opções culinárias boas, baratas e bacanas

Bon Vivant: opções culinárias boas, baratas e bacanas

Dez anos atrás, em uma das primeiras edições da 29HORAS, escrevi nesta coluna (então intitulada “Comer, Beber, Viver”) sobre o mesmo assunto. Dez anos depois a diferença é que, para ser bom e barato, não é mais necessário falar apenas de restaurantes chineses, italianos ou árabes. A diversidade culinária invadiu a nossa cidade de tal forma que as dicas desta edição serão somente de gastronomias que até então sequer eram encontradas (ou apenas em bairros de nichos dos respectivos imigrantes).

São Paulo está repleta de opções culinárias boas e baratas

Bibimbap do Komah. Fotos: Divulgação

Eu me lembro que para poder provar a comida coreana, eu e o Pedro, publisher desta revista, tínhamos que ir ao bairro da Aclimação – e ainda assim acompanhados dos nossos colegas coreanos da faculdade, que tinham familiaridade com a região.

Hoje temos um representante desta colônia na Barra Funda que está na categoria Bib Gourmand (boa relação custo/qualidade) do guia Michelin: o Komah, que é realmente um lugar especial. Tanto pela qualidade da comida quanto pela personalidade do ambiente, mesmo tão simples. É uma mistura de alma com qualidade.

Outro exemplo de diversidade culinária é a grega. Há cerca de cinco anos era necessário ir ao Bom Retiro para sentir o gosto dos pratos gregos. O Acrópoles era o único representante do seu país em São Paulo. Em 2015, o Myk trouxe o conceito de comida grega para os Jardins e agradou tanto que o mesmo grupo expandiu o conceito com a bandeira Kousina. Hoje, eles têm outros três endereços. A coisa é parecida quando se trata da cozinha espanhola.

Ceviche da Comedoria Gonzales

Lembra quando o Don Curro era a única opção? Ou então você tinha que ir até o Los Molinos, no Ipiranga, para poder degustar uma paella, uma lula en su tinta ou simplesmente um jamon ibérico? Sem contar que tínhamos que formar mesas grandes para justificar o tamanho dos pratos servidos…

Agora existem vários representantes de qualidade da Espanha com o formato de“bar de tapas”, servindo pequenas porções para compartilhar. Entre eles destaco o Teus, na Vila Madalena; o Maripili, em Santo Amaro; e o Museo Veronica, em Moema. Os dois últimos são do mesmo grupo e tão genuínos e despojados quanto competentes. Não devem nada para os originais espanhóis.

Outra onda que acertou os paulistanos em cheio é a dos ceviches. A iguaria peruana aportou há menos de dez anos por aqui e se proliferou numa velocidade recorde. Um exemplo desta delícia é a Comedoria Gonzales, do chef boliviano Checho Gonzales. Além de ter preço razoável, ainda traz o benefício de uma dieta saudável.

Instalada em um lugar despretensioso (fica no box 85 do Mercado de Pinheiros), com um ar bem genuíno, a Comedoria serve ceviches primorosos, realmente delicados e muito bem feitos. À revista 29HORAS, Checho explica que se trata de “comida de imigrante”: “É comida simples, de raiz boliviana e alma andina, feita com ingredientes frescos e de qualidade”, ele diz. Um lugar para comer sem frescura, já que os pedidos são feitos e retirados no balcão (e por isso não há taxa de serviço), e em pratos, copos e talheres descartáveis. O foco é realmente a comida, como as outras opções acima. Bom apetite e até!