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Sexta é dia de pizza: Conheça alguns delivery especiais

Sexta é dia de pizza: Conheça alguns delivery especiais

Precisamos manter algumas tradições vivas para seguirmos firmes na rotina de trabalho diferente e durante o distanciamento social em meio à pandemia. Pedir uma pizza em uma sexta-feira à noite é uma boa opção. Então, aqui vão duas dicas de delivery especiais em São Paulo:

QT Pizza Bar

A QT Pizza Bar, na região central da cidade, apresenta dois novos sabores de pizza até o fim do mês (31 de maio), para pedidos no delivery ou take away.

A chef Vitória Calmon criou a Pizzanoffee (Banana com especiarias, Doce de leite caseiro e Merengue suíço maçaricado – R$ 30) inspirada na sobremesa inglesa Banoffee e a primeira pizza doce da casa. O outro sabor é a Rucuola(Rúcula em duas versões: pesto e selvagem, Tomates assados e Queijo de cabra – R$ 40). O cliente que pedir as duas pizzas ganha um desconto, o combo sai pelo valor de R$ 55.

O cardápio prioriza as redondas individuais, feitas com a técnica de fermentação “sourdough”, em que a massa é fermentada com lactobacilos e leveduras presentes naturalmente no ambiente e nos grãos do cereal do qual a farinha foi feita.

Os pedidos devem ser feitos na própria pizzaria ou pelo Ifood, Rappi ou Uber Eats. A área de entrega da QT é de 7 km.

Pizzanoffe, da QT Pizza Bar, em São Paulo

Pizzanoffe, da QT Pizza Bar, em São Paulo

Lellis Tratoria e Pizzaria

A Lellis Trattoria e Pizzaria, nos Jardins, promove uma promoção especial para seu serviço de delivery durante a quarentena. Para todos os pratos do serviço de entrega da cantina , o cliente tem 20% de desconto. Já na Pizzaria Lellis todas as pizzas, com exceção das brotinhos, terão 30% de desconto.

As mais pedidas da casa são: Di Parma (molho de tomate fresco, presunto di parma, rúcula, tomate seco e mozarela especial), Premiata (calabresa especial, cebola raxa, mozarela especial e molho de tomate fresco), Portuguesa, Marguerita e Atum à moda da casa.

Os pedidos podem ser feitos pelo Rappi, Ifood e pelo delivery próprio, no número (11) 3062-7699. O cardápio completo pode ser acessado aqui.

Pizza di Parma, da Lellis Pizzaria

Pizza di Parma, da Lellis Pizzaria

“Adote o Artista” promove shows virtuais durante a pandemia

“Adote o Artista” promove shows virtuais durante a pandemia

Criado e idealizado pelos músicos Paulo Neto e Zé Ed, o projeto “Adote o Artista” propicia uma experiência nova para as pessoas durante o isolamento social e também ajuda artistas independentes, que tiveram seus shows cancelados e sua renda comprometida durante a pandemia.

Como um “correio elegante virtual”, o projeto permite presentear uma pessoa com uma música ou com um pocket show, sempre virtual. Há ainda uma terceira recompensa que pode ser adquirida, que varia entre cada artista integrante. No caso da cantora e compositora sul-mato-grossense Thamires Tannous, o presenteado ganha uma aula online de canto com 1 hora de duração.

As pessoas que desejam participar devem entrar em contato com o projeto, ou então já diretamente com o artista, e combinam o melhor dia e horário para acontecer o show. Se preferirem, o próprio artista conversa diretamente com quem foi presenteado, fazendo a surpresa.

Cantora de Campo Grande Thamires Tannous integra o "Adote o Artista" durante a quarentena

Cantora de Campo Grande Thamires Tannous integra o “Adote o Artista” durante a quarentena

Thamires reforça que projeto tem como objetivo difundir a música autoral brasileira, tanto que só compositores integram o grupo. É o músico que normalmente escolhe qual canção de seu repertório irá apresentar. “A intenção é fazer com que as pessoas tenham uma experiência completamente nova naquele momento, sem que a música remeta à alguma memória do passado, justamente para elas ficarem no presente, naqueles cinco ou quinze minutos em que estão ouvindo a canção”.

A cantora tem levado sua voz para as mais diversas realidades, até mesmo para pacientes com Covid-19, fazendo shows virtuais desde o sertão de Pernambuco até grandes capitais do país. “Já cantei para uma senhora que tem Alzheimer e estava em uma casa de repouso, e para outra de 97 anos que ficou muito comovida com o presente. São experiências que também acabam sendo emocionantes para mim. É um momento de solidão para tanta gente, muitas vezes o show termina com uma conversa e com trocas muito grandes para ambos os lados. E isso que é o mais lindo desse projeto”.

O gesto de carinho pode ser adquirido por 20 reais (uma canção), 50 reais (um pocket show), ou então o terceiro presente, no caso de Thamires, uma aula online, sai no valor de 120 reais.

O estilo da cantora mistura influências da música sul-mato-grossense com a música contemporânea brasileira. Seus dois discos autorais, “Canto para Aldebarã” (2014) e “Canto-correnteza” (2019), entraram para as listas dos melhores do ano e ela recebeu o Prêmio Grão Música, em 2016. Outros quatro compositores fazem parte do projeto e podem ser conhecidos por meio do Instagram do “Adote o Artista”. Para marcar os shows, basta entrar em contato com o projeto ou pelas redes sociais dos próprios artistas.

Conecte-se com as suas origens sem sair de casa

Conecte-se com as suas origens sem sair de casa

A maioria de nós já ouviu falar sobre as histórias dos antepassados: como vieram ao Brasil, quais suas tradições, a característica mais marcante de seu povo. Então, que tal aproveitar o período de isolamento para se conectar com as suas origens sem sair de casa?

Em geral, o brasileiro é formado por uma composição genética 61% européia (principalmente da Península Ibérica – formada por Portugal e Espanha); 20,5% africana (dominada pelos países do oeste do continente, como Angola, Nigéria, Gâmbia, Gabão e Benin); 13,2% asiática (com predominância da costa leste formada por Japão e pelas Coréias); e, por fim, 5,3% americana (das nações nativas do sul).

Essa é a conclusão de um levantamento realizado por meio da atuação do meuDNA, uma healthtech que atua com mapeamento genético e que disponibilizou no mercado brasileiro o Teste de Ancestralidade para que as pessoas possam responder com mais conhecimento de onde elas vieram. Ele identifica as variações genéticas espalhadas pelo DNA de cada pessoa e compara com as variações características de diferentes povos e informações catalogadas em um extenso banco de dados. Nele são consideradas 88 populações ao redor do mundo e é uma possibilidade do usuário experienciar a jornada do seu DNA até oito gerações atrás, o equivalente aos bisavós dos tataravós.

Seja lá a porcentagem a mais ou a menos que você tem em comum com o brasileiro médio por causa da miscigenação do País, explorar o passado e a cultura dessas nações pode ser um bom passatempo para ocupar a mente nessa quarentena. Confira abaixo as dicas da helthtech:

Península Ibérica – formada por Portugal e Espanha

Ouro Preto, em Minas Gerais

Ouro Preto, em Minas Gerais

As referências portuguesas e espanholas cercam muito do nosso cotidiano – seja na culinária, na cultura ou na arquitetura do País. A arquitetura de várias cidades brasileiras recebeu influências de Portugal, como São Luís (MA), Ouro Preto (MG), Paraty (RJ), entre outras. E você sabia, por exemplo, que as festas juninas foram trazidas pelos portugueses durante o período colonial em homenagem católica a São João?

Enquanto essa temporada não chega, é possível explorar um pouco mais sobre esses países da segurança da sua cozinha ou da sua sala. Experimente cozinhar um verdadeiro bacalhau português em casa ou mesmo inovar com a tortilla de patata espanhola (feita apenas como batata e ovo).

Se o seu negócio é a leitura, viaje com o livro “Origem“, de Dan Brown, ou ainda com um poema de Fernando Pessoa. Quer passear? Lisboa conta com três museus que podem ser visitados remotamente. Obras de arte moderna, curiosidades do mundo animal e até carruagens da família real estão apenas à distância de um clique do mouse na experiência imersiva promovida pelo Museu Calouste GulbenkianMuseu Nacional de História Natural e da Ciência e pelo Museu Nacional dos Coches respectivamente.

Angola, Nigéria, Gâmbia, Gabão e Benin

Museu Afro Brasil, no Ibirapuera, em São Paulo

Museu Afro Brasil, no Ibirapuera, em São Paulo

Você pula sete ondas e veste branco no Ano Novo? Tradições como essas foram fortemente influenciadas por crenças africanas na nossa origem. Banana da terra, pimenta e inhame foram introduzidos à nossa alimentação pelos africanos que primeiro chegaram ao Brasil.

O Museu Afro Brasil, no Parque Ibirapuera, em São Paulo, destaca a perspectiva africana na formação do patrimônio, identidade e cultura brasileira, celebrando a memória, a história e a arte. Ele conserva em 11 mil metros quadrados um acervo com mais de 6 mil obras, entre pinturas, esculturas, gravuras, fotografias, documentos e peças etnológicas, de autores brasileiros e estrangeiros, produzidos entre o século XVIII e os dias de hoje. É possível explorá-lo virtualmente clicando aqui.

Outra sugestão é apostar em uma trilha sonora diferente. Kizomba e Kuduro são dois ritmos musicais dançantes criados em Angola, podem embalar um período de muita diversão em família.

Costa leste asiática

Parque de Carmo, em São Paulo

Parque de Carmo, em São Paulo

O crescimento da comunidade japonesa desde meados de 1912 deu origem ao famoso Bairro da Liberdade, em São Paulo, que reúne feiras, lojas e restaurantes típicos. Há ainda outros espaços que privilegiam a beleza das flores das cerejeiras, no começo da primavera, como o Parque do Carmo na capital paulista e a Praça do Japão em Curitiba.

Todos esses são passeios que hoje ficaram restritos por causa da quarentena. Mas, é possível encontrar um pouco do Japão e da Coreia na barra de pesquisas do YouTube, por exemplo. A dança é um elemento cultural de todos os povos e nos leva a descobrir uma faceta pouco explorada de cada país ou região. Que tal conhecer um pouco da dança dos leques, tradicional na Coréia?

Ou então, cultive um pouco do ócio criativo. Utilizando apenas papel é possível aprender a técnica do origami e preparar uma série de tsurus, símbolo de saúde, boa sorte, felicidade, longevidade e fortuna para presentear a família e os amigos assim que o isolamento social terminar.

Já se você cansou de maratonar as séries de padrão ocidental, invista o tempo em animes. Essas produções em estilo de desenho animado são bem variadas com opções específicas para adultos e com outras que remetem à infância ou juventude, como Pokémon, Dragon Ball Z, Naruto. Revê-las com as crianças é uma boa dica para ocupar o tempo delas!

Nações nativas do sul

Serra da Capivara, no Piauí

Serra da Capivara, no Piauí

A América do Sul concentra uma série de Patrimônios Culturais da Humanidade reconhecidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), o que significa que foram de extrema representatividade para a nossa história. Entre eles estão Machu Pichu Cusco, no Peru; Cartagena, na Colômbia; Centro Histórico de Cuenca e Galápagos, no Equador; Antigua, na Guatemala; Chichén Itzá, no México; as Ruínas Maias de Copán, em Honduras; Cataratas do Iguaçu e a Serra da Capivara, no Brasil; Parque Nacional dos Glaciares, na Argentina; Valparaíso e Ilha de Páscoa, no Chile; Sucre, na Bolívia; e Colônia Del Sacramento, no Uruguai.

Se os planos de um mochilão por aí foram postergados, que tal viajar mesmo sem sair do lugar, sem enfrentar multidões ou ainda sofrer com o fuso-horário? Por meio do Google Arts & Culture, uma ferramenta que utiliza a tecnologia do Street View para oferecer visitas gratuitas e virtuais a lugares fantásticos pelo mundo, é possível explorar alguns desses destinos. Basta digitar o nome no campo de busca e deixar a mente ir!

 

Museu Índia Vanuíre lança e-book na Semana de Museus

Museu Índia Vanuíre lança e-book na Semana de Museus

O Museu Índia Vanuíre, em Tupã, no interior de São Paulo, participa da 18ª Semana de Museus até 24 de maio. Dentre atividades online e vídeos para a edição, o museu lança o e-book “Museus Etnográficos e Indígenas – aprofundando questões, reformulando ações”.

 

Museu Histórico e Pedagógico India Vanuíre, em Tupã

Museu Histórico e Pedagógico India Vanuíre, em Tupã

A obra expõe os resultados do “VI Encontro Paulista Questões Indígenas e Museus” e “VII Seminário Museus, Identidade e Patrimônio Cultural (2017)”, eventos realizados pelo Museu e o MAE-USP que buscam dar voz e espaços representativos para os povos indígenas da região, além de expor suas demandas e conquistas.

Uma curiosidade do e-book é que ele é composto em sua maioria por textos dos próprios indígenas. São 248 páginas digitais que abordam temas como direitos indígenas, o sagrado no museu, curadoria compartilhada e autonarrativa, gestão de coleções e museus indígenas. Ainda, apresenta uma coletânea de textos com discussões atuais desses povos, com enfoque na museologia.

A data de estreia contempla a celebração ao Dia Internacional de Museus (18 de maio) e os interessados na temática, estudantes e pesquisadores já podem acessá-lo, gratuitamente, pelo site do Museu Índia Vanuíre.

Lançamento de Tony Bellotto é indicação de leitura na quarentena

Lançamento de Tony Bellotto é indicação de leitura na quarentena

Durante a quarentena, a arte ajuda a aliviar e até mesmo canalizar as tensões. E é por meio da literatura que viajamos a outros mundos para além das paredes de casa. Lançado pela Companhia das Letras, “Dom” é uma boa indicação de leitura para este momento, principalmente para aqueles que não abrem mão da ação com reflexão à moda brasileira.

Livro de Tony Bellotto, a capa tem ilustração do colaborador da revista 29HORAS André Hellmeister, do Estúdio Collages, e está disponível para compra online na Livraria Travessa e no site da editora.

Livro "Dom" de Tony Belotto

Livro “Dom” de Tony Belotto

Dom

Para sustentar o vício em cocaína ou simplesmente pela emoção, Pedro Dom passou a roubar. Nascido em 1981 em uma família carioca de classe média, aos vinte anos ele já era um assaltante procurado.

No romance, Tony Bellotto conta não apenas a trajetória de um jovem fora da lei – desde a adolescência até sua morte em 2005, aos 23 anos, quando foi baleado pela polícia –, mas a história de um país marcado por profundas desigualdades sociais, de uma guerra às drogas que parece infinita, de uma máquina estatal cujos agentes corruptos rivalizam com aqueles que já perderam ou estão prestes a perder as esperanças.

À medida que descortina o panorama dramático da vida de Pedro, em especial sua relação com o pai – um agente da polícia aposentado que durante anos trabalhou no combate ao tráfico e fez parte do Esquadrão da Morte na ditadura –, a narrativa de Bellotto alcança um ritmo vertiginoso, de impacto profundo.