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Museu Índia Vanuíre lança e-book na Semana de Museus

Museu Índia Vanuíre lança e-book na Semana de Museus

O Museu Índia Vanuíre, em Tupã, no interior de São Paulo, participa da 18ª Semana de Museus até 24 de maio. Dentre atividades online e vídeos para a edição, o museu lança o e-book “Museus Etnográficos e Indígenas – aprofundando questões, reformulando ações”.

 

Museu Histórico e Pedagógico India Vanuíre, em Tupã

Museu Histórico e Pedagógico India Vanuíre, em Tupã

A obra expõe os resultados do “VI Encontro Paulista Questões Indígenas e Museus” e “VII Seminário Museus, Identidade e Patrimônio Cultural (2017)”, eventos realizados pelo Museu e o MAE-USP que buscam dar voz e espaços representativos para os povos indígenas da região, além de expor suas demandas e conquistas.

Uma curiosidade do e-book é que ele é composto em sua maioria por textos dos próprios indígenas. São 248 páginas digitais que abordam temas como direitos indígenas, o sagrado no museu, curadoria compartilhada e autonarrativa, gestão de coleções e museus indígenas. Ainda, apresenta uma coletânea de textos com discussões atuais desses povos, com enfoque na museologia.

A data de estreia contempla a celebração ao Dia Internacional de Museus (18 de maio) e os interessados na temática, estudantes e pesquisadores já podem acessá-lo, gratuitamente, pelo site do Museu Índia Vanuíre.

Lançamento de Tony Bellotto é indicação de leitura na quarentena

Lançamento de Tony Bellotto é indicação de leitura na quarentena

Durante a quarentena, a arte ajuda a aliviar e até mesmo canalizar as tensões. E é por meio da literatura que viajamos a outros mundos para além das paredes de casa. Lançado pela Companhia das Letras, “Dom” é uma boa indicação de leitura para este momento, principalmente para aqueles que não abrem mão da ação com reflexão à moda brasileira.

Livro de Tony Bellotto, a capa tem ilustração do colaborador da revista 29HORAS André Hellmeister, do Estúdio Collages, e está disponível para compra online na Livraria Travessa e no site da editora.

Livro "Dom" de Tony Belotto

Livro “Dom” de Tony Belotto

Dom

Para sustentar o vício em cocaína ou simplesmente pela emoção, Pedro Dom passou a roubar. Nascido em 1981 em uma família carioca de classe média, aos vinte anos ele já era um assaltante procurado.

No romance, Tony Bellotto conta não apenas a trajetória de um jovem fora da lei – desde a adolescência até sua morte em 2005, aos 23 anos, quando foi baleado pela polícia –, mas a história de um país marcado por profundas desigualdades sociais, de uma guerra às drogas que parece infinita, de uma máquina estatal cujos agentes corruptos rivalizam com aqueles que já perderam ou estão prestes a perder as esperanças.

À medida que descortina o panorama dramático da vida de Pedro, em especial sua relação com o pai – um agente da polícia aposentado que durante anos trabalhou no combate ao tráfico e fez parte do Esquadrão da Morte na ditadura –, a narrativa de Bellotto alcança um ritmo vertiginoso, de impacto profundo.