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COVID-19 cria novo modelo de home office

COVID-19 cria novo modelo de home office

Mudar a rotina profissional e trabalhar em casa passou a ser regra depois da pandemia do novo coronavírus (COVID-19). E esse novo modelo vale não apenas para empresas “tradicionais”. Quem poderia imaginar que um dia o Papa Francisco faria uma oração transmitida pele internet na biblioteca do Vaticano? Para evitar multidões, a Igreja optou por colocar telões na Praça de São Pedro. O Papa rezou sua primeira missa home office.

Papa Francisco faz missa virtual direto da biblioteca do Vaticano

Os canais de TV por assinatura, quase 24 horas ao vivo, evitam as entrevistas presenciais ou nos estúdios. Tudo acontece pela internet. O programa Saia Justa, do GNT, também se adequou aos tempos da COVID-19. Na edição da semana passada, apenas a apresentadora Astrid Fontenelle estava nos estúdios da emissora, em São Paulo. As outras participantes, Pitty, Mônica Martelli e Gaby Amarantos, entraram ao vivo de suas casas.

E na música o cenário também mudou. Cantores cancelaram suas apresentações pelo país e passaram a fazer shows e lives direto de suas casas para alegrar a vida reclusa dos fãs. No último final de semana, Paula Fernandes fez um pocket show em suas redes sociais. “Se agora temos que ficar em casa, vou usar a tecnologia para estar perto do meu público”, explicou a cantora.

Cantora Maria Gadú, atração confirmada no #FestivalFicoEmCasa, nesta quarentena

Cantora Maria Gadú, atração confirmada no #FestivalFicoEmCasa

Parece que a moda pegou. Nomes como Marília Mendonça, Roberta Sá e até o espanhol Alejandro Sanz já andaram fazendo exibições home office. E vem mais por aí. De 24 a 27 de março acontece o Festival #EuFicoEmCasaBR, versão brasileira de um festival português. Daniela Mercury, Maria Gadú, Paulo Miklos, Adriana Calcanhoto e Dudu Nobre já confirmaram participação. Serão 70 artistas e mais de 40 horas de shows inéditos e intimistas.

Os especialistas em RH e os gestores que se preparem. O conceito de trabalho remoto em tempos de coronavírus será bem mais amplo do que organizar o ambiente de trabalho em casa, conciliar a vida com os filhos, planejar a distribuição de tarefas e garantir o cumprimento de prazos.

Leituras que confortam no distanciamento social

Leituras que confortam no distanciamento social

Tempo de ficar em casa, em distanciamento social, mas de ler mais. Vão aí três lançamentos para preencher, com otimismo, sabor e criatividade, esse período de pausa forçada:

“O lado bom do lado ruim” (Editora Sextante)

"O Lado Bom do Lado Ruim", de Daniel Martins de Barros

“O Lado Bom do Lado Ruim”, de Daniel Martins de Barros

Lançado há dois meses, o livro escrito pelo psiquiatra Daniel Martins de Barros nos mostra que as emoções desagradáveis estão longe de ser sons incômodos que devem ser silenciados. Em vez disso, são alertas preciosos que nos chamam a atenção para algo mais profundo que não vai bem na nossa vida. Este é um título bem apropriado para o momento atual, fase em que emoções como o medo, a ansiedade e a tristeza vêm à tona. “Por serem desagradáveis, acreditamos que as emoções negativas são maléficas e queremos nos livrar delas o mais rapidamente possível – ou nem deixar que apareçam. Ficamos com o pior de dois mundos: não conseguimos deixar de sofrer e não recebemos a ajuda que as emoções negativas poderiam nos dar”, explica o autor.

Com leveza e uma linguagem simples e acessível, Daniel discorre sobre as emoções. Segundo ele, todos os sentimentos têm dois lados e temos que aprender a aproveitar o melhor de cada um. Eles funcionam como um alarme do nosso corpo: quanto mais incômodos, mais atenção devemos dar a eles. “As emoções negativas não precisam de ajuda para entrar em ação no nosso dia a dia. Alguns livros tentam ensinar a desligá-las, mas meu objetivo é o oposto: espero que ele nos ajude a estar mais atentos a esses alarmes, e que possamos compreender os avisos que eles estão nos dando”.

A tristeza, por exemplo, tem como grande vantagem nos tornar mais reflexivos; depois de passar medo, as preocupações do dia a dia parecem menores; e a raiva é um sinalizador de injustiças. Daniel, professor do departamento de psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP e médico do HC, além de doutor em Ciências e bacharel em Filosofia pela USP, é um apaixonado pelo estudo do cérebro e do comportamento, e mantém também um canal no YouTube.

Ficha técnica : Preço: R$ 39,90 / R$ 24,99 (e-book)

“A vida é o que você faz dela” (Editora Paralela)

"A vida é o que você faz dela", de Adam J. Kurtz

“A vida é o que você faz dela”, de Adam J. Kurtz

Da mente inquieta do designer Adam J. Kurtz vem um chamado para todos os que passam pelos desafios do processo criativo. A partir de uma série de miniensaios manuscritos, este livro oferece a sabedoria e empatia de Kurtz, em uma conversa de artista para artista.  As páginas são perfuradas para compartilhar ou exibir.

É recomendado para criativos, criadores, artistas e escritores de todos os tipos, seja você um profissional ou um amante das palavras. O autor traz conselhos engraçados, irônicos e diretos para quem quer ver e participar do mundo de forma mais criativa.

Organizado por tópicos, ele fala da superação dos medos criativos mais comuns, da importância de não se comparar com outras pessoas, do processo de liberação da criatividade e da ousadia. Afinal, como diz o autor, “ser irônico e atrevido pode ser empoderador”.

Ficha técnica : Título original: THINGS ARE WHAT YOU MAKE OF THEM Tradução: Guilherme Miranda Preço: R$ 39,90

“Quase vegetariano(Editora Alaúde)

"Quase vegetariano", de Carla Melibeu

“Quase vegetariano”, de Carla Melibeu

Quer fase mais propícia para (re)descobrir o encanto da cozinha e se aventurar em novas receitas? Este livro, escrito por Carla Melibeu, traz a oportunidade de aprender a fazer pratos vegetarianos saborosos e saudáveis. Seguir uma dieta sem carne traz muitos benefícios para saúde, como o aumento da imunidade e da vitalidade.

O livro inclui 100 receitas lindamente ilustradas, e não só para os vegetarianos. Ele contempla também os “flexitarianos”, pessoas que são vegetarianas na maior parte do tempo, mas comem um pouquinho de carne de vez em quando, e os “pescaterianos”, que admitem o consumo de peixe.  Além, é claro, dos veganos restritos, que não comem ovos nem laticínios. Foi pensando nessa variedade de pessoas e paladares que Carla criou suas deliciosas receitas.

Ficha técnica: Preço: R$ 69,90

 

Infraero esclarece operações durante a pandemia

Infraero esclarece operações durante a pandemia

Diante da pandemia do novo coronavírus (COVID-19), a Infraero esclarece que todos os 47 aeroportos que administra atualmente estão operando e, em caso de novas orientações do Governo Federal, as seguirá irrestritamente.

Aeroporto de Congonhas, em São Paulo

Aeroporto de Congonhas, em São Paulo

Funcionamento dos aeroportos

As operações aéreas nos 44 aeroportos da Rede Infraero (além de outros três contratos de gestão) estão ocorrendo normalmente, sem interrupção na prestação de serviço aeroportuário. “Isso ocorre porque o transporte aéreo é fundamental para o deslocamento, por exemplo, de órgãos para transplante, equipes médicas, além da movimentação de mercadorias e equipamentos médicos”, afirma o presidente da empresa, Brigadeiro Paes de Barros.

O presidente da Infraero lembra ainda que, considerando o nível de controle dos aeroportos, os equipamentos têm sido requisitados para que sirvam como pontos de apoio para governos estaduais e municipais, por exemplo, na triagem de pessoas possivelmente infectadas. “A Infraero sempre teve uma relação de parceria com as administrações públicas locais, o que não seria diferente, neste momento, em que temos que nos unir no combate ao Covid”, afirmou Paes de Barros.

Orientações aos passageiros

Infraero esclarece que segue estritamente as determinações do Ministério da Saúde e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além de estar em contato frequente com os demais órgãos competentes nas esferas federal, estadual e municipal para alinhar as práticas de combate à transmissão do novo coronavírus.
Nos sistemas de informação de voo e avisos sonoros em todos os terminais, são repassados constantemente os materiais encaminhados pelo Ministério da Saúde e Anvisa sobre cuidados relativos à higienização de mãos, distanciamento entre pessoas, e demais orientações de prevenção ao Covid-19.
Em relação às orientações de higienização, a Infraero informa que tem monitorado a disponibilidade de álcool em gel, sabonete líquido e papel toalha em todos os seus aeroportos, além de assegurar a limpeza dos terminais.

Funcionários

Quanto ao uso de equipamentos de proteção individual, a Infraero também está alinhada com as determinações da Anvisa. De acordo com a agência, os profissionais em aeroportos, apenas durante a recepção de voos internacionais, devem sempre utilizar máscara cirúrgica. Caso haja relato de presença de caso suspeito, devem também utilizar avental, óculos de proteção e luvas.
Para o processamento de voos domésticos, não há recomendação de uso desses equipamentos. No entanto, a Infraero tem reforçado as medidas de higienização e segurança com seus funcionários, não só por canais externos, mas também por meio de comunicações internas.

Cancelamentos de voos 

Para informações sobre remarcações e cancelamentos de voos, a orientação é que o passageiro faça contato direto com as companhias aéreas. Em caso de dúvida sobre os principais Direitos e Deveres dos passageiros, consulte o Guia do Passageiro.
Fonte: Infraero