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Movimento vende vouchers com desconto para pós quarentena

Movimento vende vouchers com desconto para pós quarentena

Movimento #apoieumrestaurante vende vouchers com desconto para serem usados pós quarentena

Movimento #apoieumrestaurante vende vouchers com desconto para serem usados pós quarentena.

O isolamento social impôs diversas mudanças na rotina das pessoas e de empresas – entre os segmentos impactados está o dos restaurantes, que sofrem pela paralisação ou funcionamento parcial e correm risco de fechar as portas: segundo a Abrasel, cerca de 10% dos estabelecimentos da capital paulista devem encerrar suas atividades por conta da crise do Covid-19. Por isso, Stella Artois criou o movimento “Apoie Um Restaurante”, uma corrente para unir parceiros de todo o Brasil – restaurantes, comunidade e marcas – pela sobrevivência destes negócios.

“Apoie Um Restaurante” é uma plataforma colaborativa, criada com a ChefsClub para gerar caixa para que esses estabelecimentos, em especial os menores, se mantenham em funcionamento durante a fase de baixa demanda. Acessando, o consumidor escolhe um restaurante e na compra de um voucher de R$ 100 paga R$ 50 para consumir presencialmente no futuro – é um desconto de 50%, custeado por Stella Artois e outros parceiros da ação.

Serão milhares de cupons para resgate em diversas regiões do Brasil com o objetivo de reunir mais de mil restaurantes. O valor arrecadado será 100% revertido aos estabelecimentos participantes, com potencial de injetar milhões no setor. A fintech brasileira de meios de pagamento Stone também entrou na parceria, realizando as transações sem cobrança de taxas para os restaurantes e transferindo na hora para cada um deles a verba obtida pela venda dos vouchers.

O chef Alex Atala (D.O.M. e Dalva e Dito), uma das principais vozes da gastronomia brasileira e parceiro de Stella Artois em outros projetos, também apoia o movimento em prol dos pequenos restaurantes e pede ajuda para que todos se movam por esta causa – a ele se somam chefs como Luiz Filipe Souza (Evvai) e Cafira Foz (Fitó), engajados para que a gastronomia no Brasil sobreviva ao momento de crise. A plataforma ainda deve receber em breve uma seção pela qual empresas e pessoas físicas poderão realizar doações diretas e comprar créditos para dar de presente.

Fonte: Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).
Vamos fazer de conta para enfrentar a quarentena

Vamos fazer de conta para enfrentar a quarentena

Cabe a cada um de nós encontrar a sua receita para atravessar a quarentena e as dificuldades desta crise. Valem todas as fontes de inspiração para não perder a calma e a cabeça. O momento é difícil, diferente e perigoso.

Tão difícil e tão diferente que ninguém tem ideia de como iremos reagir a essa limitação de espaço, do encontro com as pessoas e à abstinência de rotina. É aí que mora o perigo…

Como reagiremos à falta que os amigos e familiares nos fazem? Será que teremos paciência e paz de espírito suficiente para conviver em harmonia com quem estamos dividindo essas semanas?

Por ironia dos fatos, lembrei agora que na edição da 29HORAS de agosto de 2019 o título da minha coluna era “A alegria de sair de casa”. Naquele texto, eu fazia uma crítica ao excesso de uso dos apps de delivery, que estavam nos tirando até o prazer de fazer nosso próprio supermercado ou de ir tomar um sorvete na rua conversando… Que ironia.

Me permito aqui passar minha mensagem para o momento traduzindo uma música que um artista francês, Calogero, compôs já em reclusão, e que está fazendo muito sucesso. Chama-se “On fait comme si” (A gente faz de conta). Ele doou todos os direitos a órgãos de ajuda ao combate do Covid19. A letra é inspiradora.

Escutem a música, é linda. Coragem e boa sorte a todos.
Até!

Primavera em Paris inspiração

Primavera em Paris

Segue a tradução sem as rimas:

“É um silêncio diferente que vem da rua
Como se fosse um domingo previsto
Um homem está cantando numa varanda
E a vizinha dele o acompanha no violão
Falamos palavras que acalmam para as crianças
Como se fosse uma aventura
Colamos seus desenhos na geladeira
E desligamos os canais de notícias.

A gente faz de conta
Que é tudo um jogo
A gente faz de conta
A gente faz o que pode
Quando vem a noite
Fechando os olhos

A gente faz de conta
Que esse mundo ainda é feliz
A gente faz de conta
Como se não estivéssemos aqui
Parentes e amigos

Nos veremos de novo
E mesmo se esta primavera fugir
Prometo e juro, o mundo recomeçará
Apesar dos medos
Existem risadas que resistem
Estar tão longe nos aproxima
Mesmo para não falar de nada
Ou do azul do céu
Por favor me dá notícias suas

A gente faz de conta
Que é tudo um jogo
A gente faz de conta
A gente faz o que pode
Quando vem a noite

Fechando os olhos
A gente faz de conta
Que esse mundo ainda é feliz
A gente faz de conta
Como se não estivéssemos aqui
Parentes e amigos
Nos veremos de novo
E mesmo se esta primavera fugir
Prometo e juro o mundo recomeçará

É um silêncio estranho que vem da rua
É só mais um domingo
Certos que nossas vidas depois serão melhores
Por favor, me dê notícias suas”
 Calogero – “On fait comme si”

29HORAS em casa: Aniversário no isolamento?

29HORAS em casa: Aniversário no isolamento?

Brinde seu aniversário na quarentena!

Brinde seu aniversário na quarentena!

Nunca liguei para aniversário. Festa, acho que só tive uma. E surpresa. Quando fiz 30. Agora, em meio a essa pandemia e com todo mundo isolado, me deu vontade de comemorar. Mesmo sem beijos e abraços.

Minha filha acorda e já vou logo falando. Quero comemorar meu aniversário hoje. Mané (é assim que ela me chama, Mané), você é mesmo do contra. Nunca gostou de festa no seu aniversário. Sempre é um bolinho para a família e os mais chegados. E só. Agora, com todo mundo em quarentena, você quer fazer uma festa? Fala sério!

Vamos organizar. Aperitivo. Essa é fácil. Ligo na padaria da dona Inha e peço copa, presunto cru, alicela, sardela e pão italiano.

Almoço. Lasagna da Vónita. O que acha? Tá. Mas quem vai fazer? Sua mãe. Falo que ela aprendeu direitinho a receita da Vónita e que a dela é muito melhor. Você vai mentir? Vou.

Bebidas. Vinho, caipirinha e open bar de Stella e Bud. Tudo isso? Como tudo isso? Somos sua mãe, você e eu.  Vai dizer que você vai querer música também, Mané? Claro. Vou pedir para a Ivete cantar para mim na varanda. Pai (ela me chama de pai quando está brava), nós não somos vizinhos da Ivete. Então coloca um vinil dela na vitrola e vamos levantar poeira!

Acho que no almoço não precisa de sobremesa. Fica para noite. Com bolo e parabéns. Mas pai (ainda está brava) você odeia cantar parabéns! Sim, mas hoje quero um monte de gente cantando comigo. Ah é. Como? Cada um na sua casa aos gritos? Dá para fazer live no Facebook? Você não tem Facebook! Live no Instagram? Você também não tem. Esquece. Cantamos nós três. Mas quero bolo e velinha. Quem vai fazer o bolo? Já ouviu falar de uma palavrinha que está super na moda? De-li-ve-ry. Liga na Sodiê e pede aquele que você gosta, com chocolate branco, leite ninho etc.

E por falar em delivery, vamos pensar no jantar. Mané, se a gente vai comer a lasagna que a mãe vai fazer, não pode ser massa de novo. Verdade. Que tal um risoto? Vou ligar para o Pipo Percussi, da Vinheria, e ver se ele entrega um aqui em casa. Mané, hoje é segunda. Será que está aberto? Verdade. Sem chance. Todos restaurantes fechados por causa do coronavírus. Só funcionam as entregas. Mas quem vai pedir um risoto em uma segunda à noite? Eu.

Já sei. Vou ligar para o Jardim de Napoli e pedir dois polpettoni. Pronto.  Resolvido. E para beber? Pai…..Temos que comemorar, filha. Cameriere, champanhe!