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Conheça a Ilha da Madeira, destino que encanta seus turistas

Conheça a Ilha da Madeira, destino que encanta seus turistas

De origem vulcânica, a Ilha da Madeira está localizada a cerca de mil quilômetros da costa, entre os continentes da Europa e da África, característica que lhe confere cenários impressionantes, com falésias, montanhas, praias de calhau e florestas de árvores centenárias, tudo rodeado pelo Oceano Atlântico e um clima ameno durante todo o ano.

Ilha da Madeira

Vista da ilha ao anoitecer. Foto: André Carvalho/Divulgação

Considerado o melhor destino insular do mundo, o arquipélago é formado por um conjunto de ilhas que pertencem a Portugal, sendo as principais e únicas povoadas, a Ilha da Madeira e Porto Santo, que somam 270 mil habitantes. Desertas e Selvagens são reservas naturais desabilitadas, mas abertas para visitas guiadas.

Para você não perder nenhuma experiência que o destino pode proporcionar, confira essas dicas!

Como chegar

A principal porta de entrada é o Aeroporto Internacional Cristiano Ronaldo, localizado a 20 minutos do centro de Funchal, a capital da Madeira. A pista é um show à parte e está suspensa por pilares sobre o mar, e há até uma estrada que passa por baixo dela. O voo direto a partir de Lisboa tem duração de 1h30, mas é possível chegar via outras capitais europeias.

Quando ir

O clima ameno é constante, ou seja, é primavera praticamente o ano todo. É claro que no verão os termômetros sobem um pouco mais e criam o ambiente perfeito para um banho de mar. Já no inverno, o fim de tarde exige um casaco mais quente. Para aqueles que querem se aventurar pelas montanhas, as temperaturas são muito mais baixas nas alturas, com média de 9º C.

Quantos dias ficar

Por mais que seja uma ilha pequena, há inúmeras atrações e atividades para curtir, como trilhas, mirantes, restaurantes, balneários, entre outras. Por isso, o ideal é ficar, no mínimo, sete dias por lá. Mas, com certeza, ao final da viagem você não vai achar que foi tempo suficiente para desfrutas tudo o que o destino tem a oferecer.

Onde se hospedar

A Ilha da Madeira tem uma vasta oferta hoteleira, em sua maioria cinco estrelas, e que agrada aos diferentes gostos.

O que provar

Vinho Madeira. Foto: André Carvalho/Divulgação

A gastronomia local tem como base peixes, como o peixe espada-preto e o atum, e frutos do mar, como as lapas – um tipo de molusco local. Outro pato delicioso é a “Espetada”, churrasco de carne bovina, sempre acompanhado de milho frito e do saboroso Bolo-do-Caco, servido com manteiga de alho e salsa. Para beber, uma boa poncha, feita com aguardente de cana, limão (ou laranja) e mel, ou o vinho exclusivo produzido no destino, o Madeira, fortificado, com alto teor alcoólico e mais de cinco séculos de existência.

Para quem gosta de aventura

Essa exuberante paisagem natural é o ambiente ideal para estar ao ar livre e aproveitar as piscinas naturais e mirantes, ou praticar atividades radicais como canyoning, rapel, mountain biking, parapente, entre outras. Para relaxar, aproveite para caminhar por uma das levadas, canais de irrigação que chegam a 2 mil quilômetros de extensão, construídos para trazer água do norte da ilha para o sul, e admirar as belezas da Floresta Laurissilva, reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Natural da Humanidade.

Passeios imperdíveis em Funchal

Teleférico do Monte em Funcha. Foto: Miguel Moniz/Divulgação

A capital tem ares cosmopolitas que se misturam à história e cultural local. A Zona Velha surpreende com seus variados bares e restaurantes, que ocupam os edifícios históricos com portas que são obras de arte. Para um panorama geral da cidade, o teleférico que liga o centro histórico ao Monte – a parte alta da cidade – proporciona vista espetacular para o oceano e para as montanhas durante os 20 minutos de viagem. Retorne em um divertido passeio de carro de cesto, um típico transporte madeirense que proporciona uma descida de cerca de dez minutos.

Reserve ao menos um dia em Porto Santo

A outra ilha habitada do arquipélago é acessível por avião ou ferry, que sai pela manhã da Ilha da Madeira e retorna no fim da tarde. Seus nove quilômetros de praia que se unem ao mar azul turquesa lhe renderam o apelido de Ilha Dourada. O clima é ideal para passar o dia relaxando e curtindo a areia e as águas quentes, ambas com propriedades terapêuticas comprovadas. Vila Baleira é a única cidade e abriga a Casa-museu Cristóvão Colombo, que recria o ambiente primitivo onde o famoso descobridor da América viveu.

Novidade: Da Feira ao Baile Café abre segunda unidade e chega aos Jardins

Novidade: Da Feira ao Baile Café abre segunda unidade e chega aos Jardins

A Rua da Consolação ganhou mais um point para quem aprecia as delícias do Da Feira ao Baile, comandado pela chef Roberta Julião. Instalada nos fundos da loja Pinga, a nova unidade é um verdadeiro oásis em meio aos acessórios e roupas fashion que enchem os olhos de quem entra.

Vista da entrada da nova unidade do Da Feira ao Baile

Ao passar pelo corredor, o cliente se depara com um espaço de cores terracota, plantas, iluminação natural e 30 lugares muito bem distribuídos – é possível escolher ficar próximo ao balcão ou em mesas mais reservadas na área do segundo andar (ótima opção para quem vai em casal!).

Para o almoço, recomendamos o combo torta + saladinha, impossível não provar a torta de cogumelos, um dos destaques da casa, acompanhada da salada caprina (mix de folhas, queijo de cabra, tomatinho cereja, amêndoa defumada e cranberry desidratado).

Dica para um almoço leve e saboroso: torta + salada

E, para a sobremesa, boas opções não faltam. Os clássicos e desejados bolos, que fizeram a fama do Da Feira ao Baile, seguem à venda por quilo na vitrine. Recomendamos o bolo de cookie, proposta diferenciada que se destaca pois a “massa” do bolo é justamente feita com cookies, uma delícia!

Serviço

Rua da Consolação, 3.378 – Jardins – Telefone (11) 2649-0843

Horário funcionamento: Segunda à sexta-feira das 11h às 19h / Sábado das 11h às 17h30
Fecha aos domingos

Universidades corporativas são um exemplo inteligente de capacitação de colaboradores e formação de líderes

Universidades corporativas são um exemplo inteligente de capacitação de colaboradores e formação de líderes

As primeiras universidades corporativas foram criadas há mais de 60 anos com o objetivo de transmitir valores e metas de negócios das empresas aos seus times. A General Electric Crotonville começou na década de 1950; a McDonald’s Hamburger University abriu suas portas em 1961; e a Disney University e a Motorola University estrearam nos anos 1970. Com a revolução digital, elas foram redefinidas, com cursos não apenas presenciais e o uso maior de ferramentas tecnológicas. Hoje, são um ótimo investimento para empresas que querem aumentar o conhecimento, desenvolver competências e elevar a produtividade de seus funcionários, incentivando uma postura de autodesenvolvimento e de protagonismo.

Universidade GE em Crotonville, nos Estados Unidos. Foto: Divulgação

A norte-americana Jeanne Meister, uma das mais influentes consultoras de recursos humanos do mundo, costuma dizer que a universidade corporativa é “um guarda-chuva estratégico” não apenas para estimular o crescimento de funcionários, mas também de clientes e fornecedores. “Ela reforça valores organizacionais, aumenta os níveis de desempenho e impacta positivamente no coletivo e nos resultados do negócio”, ela define. Além de formar novos talentos, contribui para reter bons profissionais e estimular um clima corporativo mais saudável e inclusivo.

Por terem aprendizagem focada na prática dos negócios da empresa, com objetivos específicos e ligados às estratégias da companhia, elas costumam ter resultados muito bem-sucedidos.

McDonald’s Hamburger University, em Chicago. Foto: Divulgação

No Brasil, além de multinacionais como McDonald’s e GE, que têm suas universidades corporativas em São Paulo e no Rio, respectivamente, a Ambev, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal contam com unidades para treinar seus times. Outras instituições usam a expertise de instituições consagradas, como a Fundação Dom Cabral, para criar programas personalizados.

Uma das pioneiras no país, a Universidade Ambev, criada em 1995 como Universidade Brahma, foca no crescimento profissional em duas direções: na transição de funções e cargos e na evolução dentro da própria função. Além dos programas internos, oferece bolsas de graduação e pós-graduação, e costuma capacitar 20 mil pessoas por ano.

O importante na universidade corporativa é que ela desenvolva a capacidade empreendedora de seus profissionais, preparando-os para o futuro, e não apenas pensando nos lucros a curto prazo da organização.

Meu colega robô: a quarta revolução industrial e o futuro do trabalho

Meu colega robô: a quarta revolução industrial e o futuro do trabalho

Os desafios que aguardam os profissionais de hoje são muito maiores do que antigamente. A tecnologia avança a passos largos, transformando, criando e destruindo empregos. Se por um lado as empresas pareciam estar plenamente adequadas à integração digital que as redes sociais e celulares promoveram, em contrapartida a sofisticação das máquinas e dos algoritmos promete abalar ainda mais profundamente – e com maior velocidade – o mercado de trabalho nos próximos anos.

A robotização é uma realidade próxima. Foto: Getty Images

Inteligência artificial, big data, internet das coisas, avanços na robótica e nas biociências, essas e outras inovações serão diretamente responsáveis por substituir profissionais de diferentes áreas e níveis de qualificação. O estudo “The Future of Employment: How Susceptible Are Jobs to Computerization?”, escrito pelos doutores de Oxford Carl Frey e Michael Osborne, prevê que até 2033 cerca de 47% das profissões na economia norte-americana estarão em risco de extinção devido aos avanços da automação.

“No passado, se falava que a automação eliminava vários empregos de baixa qualificação e baixa remuneração e criava poucos empregos de alta capacitação e remuneração. Essa era a realidade da terceira revolução industrial. Agora nós estamos começando a viver a quarta, onde os empregos de média e/ou de quase alta capacitação e remuneração também começam a ser afetados com o processo da inteligência artificial tomando decisões”, explica Sergio Luiz Pereira, professor doutor da Poli-USP com tese de livre-docência na área de engenharia de automação alinhada ao desenvolvimento sustentável.

A quarta revolução industrial

Esse termo foi cunhado pelo Fórum Econômico Mundial em 2015 e, no ano seguinte, foi tema do encontro anual em Davos, na Suíça. Pereira defende que essas grandes revoluções só acontecem quando há uma inovação tecnológica associada a transformações políticas e sociais. A primeira revolução industrial aconteceu no Reino Unido, em 1776, com o surgimento da máquina a vapor e a consolidação da teoria do liberalismo.

Seguindo para os EUA na década de 1910, o engenheiro mecânico Henry Ford inaugurou a era da produção em massa ao implementar a primeira linha de montagem seriada. No pós-Segunda Guerra, a robótica e a automação começaram a emergir, enquanto o Plano Marshall reconstruía a economia do Japão e da Alemanha. Desse período até a atualidade, diz-se que estamos vivendo a terceira revolução, que também inclui, na década de 1990, a globalização dos modos de produção e o surgimento da internet, entre outros avanços. Nos próximos anos, viveremos mudanças ainda mais drásticas.

Motor a vapor de James Watt feito na primeira revolução industrial

Estamos vivendo na “era do mundo exponencial”, pois as inovações científicas acontecem com extrema rapidez. “Na quarta revolução, as fronteiras entre o mundo físico/ real e o mundo virtual tornam-se cada vez mais difusas. Os sistemas de inteligência artificial, por exemplo, podem tomar decisões com relação a vendas, a transporte e a custos, com o objetivo de otimizar a produção e maximizar os lucros”, descreve o engenheiro.

Ele considera que a inteligência artificial e os demais avanços tecnológicos da revolução 4.0 criarão possibilidades incríveis de produção com menos impacto ambiental e gastos. Porém, ele ressalta que a automação trará uma série de desafios políticos, jurídicos e administrativos. Como manter a população do planeta ocupada e motivada é a principal questão.

“A humanidade pode caminhar para uma quase utopia, livrando o ser humano dos trabalhos enfadonhos, chatos e que possam gerar doenças. Assim, as pessoas podem direcionar a sua energia para atividades criativas e de auto-aperfeiçoamento. Mas é possível caminhar para uma distopia com uma legião gigantesca de desempregados; com uma concentração de renda muito maior do que a atual; e governada por estados totalitários e organizações transnacionais hiperpoderosas que controlem basicamente tudo. As duas realidades são possíveis, só dependem da vontade política”, prevê Pereira.

Assim como o professor, o Fórum Econômico Mundial apresenta duas alternativas possíveis com o avanço da automação. A primeira é uma sociedade mais inclusiva, onde se consolidará uma nova era do trabalho repleta de oportunidades e com uma melhor qualidade de vida. A segunda é marcada por índices altíssimos de desemprego e desigualdade (tanto de renda como de competência). Para Armando Dal Colletto, diretor acadêmico do Institute of Performance & Leadership e especialista em educação executiva, as duas realidades acontecerão em lugares distintos.

Assistente de voz pode fazer inúmeras tarefas. Foto: Getty Images

As chances da alternativa mais otimista ocorrer em países e centros mais desenvolvidos é maior. As novas tecnologias e os negócios que decorrem delas costumam ser criados nesses polos – o que gera oportunidades de emprego para pessoas mais qualificadas. Como o nível educacional desses lugares costuma ser alto, a probabilidade dos profissionais demitidos se ajustarem ao novo mercado é grande.

Já o cenário pessimista é o que parece aguardar os países e centros menos desenvolvidos. Devido ao fato de as tecnologias serem desenvolvidas fora, há pouca inovação na forma de se fazer negócios e essas regiões tardam a criar novas oportunidades de emprego enquanto a robotização avança. A baixa educação agrava essa situação, pois diminui as chances de readequação dos profissionais desocupados.

“Com isso podemos concluir que para alguns a revolução 4.0 será uma fonte de prosperidade e para outros uma exclusão do mercado. Dependerá totalmente de como o profissional ou o empreendedor se preparou e das suas ações, atitudes e comportamentos e locais escolhidos”, sintetiza Dal Colletto. Os desafios que estão por vir exigem uma postura diferente dos executivos e líderes de empresas, especialmente no que diz respeito a como eles encaram a sua formação.

O profissional do futuro

“A época em que as pessoas estudavam primeiro e depois trabalhavam acabou. Hoje e no futuro o aprendizado será contínuo e necessário para a sobrevivência profissional. Em breve, não haverá muita distinção do que é trabalho e estudo e os perfis pós-revolução 4.0 serão dinâmicos, permitindo que o profissional tenha muitas especialidades e múltiplos ciclos durante sua vida, graças à longevidade e a alta disponibilidade de reciclagem”, argumenta Dal Colletto, que reforça que o fundamental não será o acúmulo de certificados e diplomas, mas a capacidade de realização dos trabalhadores.

Robô aspirador de pó pode ser acionado por aplicativo. Foto: Getty Images

Volátil, incerta, complexa e ambígua – assim é a era que estamos vivendo, conhecida como mundo V.U.C.A. “Os problemas da atualidade são complexos, o que requer capacidades de análise, síntese e de pensamento crítico não muito praticadas pelos empresários de gerações anteriores. Dominar vários campos do conhecimento e ter uma visão abrangente serão requisitos dos líderes. Estar aberto a sempre aprender e a desaprender será fundamental”, explica Dal Colletto.

Para Sergio Luiz Pereira, o empresário deve pensar no lucro da empresa, sem esquecer que ela tem um papel dentro do tecido social e que depende da saúde desse tecido social para continuar existindo. “Em outras palavras, aquele velho profissional que só olhava o lucro está morto. Porque até uma empresa que só olha o lucro é uma empresa sem futuro”.

Perfil desejado

Para se destacar nessa nova realidade, Dal Coletto enumera as competências compatíveis com o mundo V.U.C.A :

01. Habilidade de se concentrar e ter foco

02. Habilidade em separar o que é útil no mar de informações

03. Habilidade de resolver problemas em redes de cooperação

04. Pensamento adaptativo

05. Capacidade de análise e de detectar tendências e rupturas

06. Capacidade de síntese

07. Capacidade de comunicação

08. Pensamento crítico

09. Agilidade de aprendizado

Livro “Tailândia Cores & Sabores – Histórias e Receitas” conta sobre a culinária tailandesa

Livro “Tailândia Cores & Sabores – Histórias e Receitas” conta sobre a culinária tailandesa

São 224 páginas de histórias, impressões, fotos e receitas da culinária tailandesa – o autor, Carlos Eduardo Oliveira, mergulhou durante quarenta dias no universo da cozinha thai, viajando por várias regiões do país, de norte a sul. O resultado é um livro saborosíssimo e muito útil, pois oferece ao leitor não apenas os segredos do fogão, com as principais manhas e dicas, mas também desvela toda a história desse incrível país: as origens e influências, o perfil de figuras representativas da gastronomia local e a filosofia e o estilo de vida tailandês, que celebram o chamado “family style”. “Comer como um thai significa comer coletivamente. Seja em casa ou em restaurantes”, diz Carlos.

Livro de culinária tailandesa

Capa do livro “Tailândia Cores & Sabores – Histórias e Receitas”

Um livro para aprender a fazer o onipresente Sticky Rice (o arroz pegajoso cozido no vapor), a Som Tam (salada de papaia verde), o Thai Green Curry (frango ao curry verde) e o clássico Pad Thai (camarões com macarrão oriental e broto de broto de soja), entre outras delícias. E, claro, ter vontade de marcar (já) uma viagem para Tailândia, para flanar pelas ruas e saborear esses pratos divinos e únicos in loco.