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Na era da superexposição, o stage training é ferramenta básica para o sucesso

Na era da superexposição, o stage training é ferramenta básica para o sucesso

A comunicação nunca foi tão protagonista. Falar bem, transmitindo a mensagem de forma clara e objetiva, sem deixar de lado a autenticidade, é pré-requisito não apenas de executivos atualmente, mas também de médicos, advogados, escritores, youtubers e estudantes. Que o diga Lucila Pinto, especialista em stage training, termo cunhado por ela que designa um treinamento de comunicação verbal mais completo e dinâmico, que envolve também o palco e os diversos canais digitais.

Lucila Pinto, especialista em stage training. Foto: Divulgação

Lucila Pinto, especialista em stage training. Foto: Divulgação

Com mais de vinte anos de carreira, Lucila trabalhou em várias emissoras – entre elas, a Globo, a Cultura e a Bandeirantes – como âncora e apresentadora, além de sua experiência no mercado corporativo como mestre de cerimônias, moderadora de debates e talk shows, e consultora em media training.

“Tenho hoje uma gama muito diversificada de gente me procurando. Desde jovens que estão entrando em startups e precisam fazer pitchs de apresentação para investidores até médicos, advogados, políticos e profissionais dos mais diversos setores. Há também novos candidatos a youtubers e influenciadores, que querem se lançar no mercado digital com mais força e expressividade. Nesse cenário globalizado e competitivo, a concorrência é muito grande e as pessoas precisam se expor com carisma, desenvoltura e linguagem corporal e gestual”, explica Lucila.

Após um diagnóstico da atual comunicação do participante e de seus objetivos, ela cria um plano estratégico. “A boa comunicação, além de ser eficiente, transmite uma imagem positiva, fortalece a credibilidade e impacta na reputação dos profissionais e das empresas e instituições”. Uma das coisas mais preciosas para Lucila é a autenticidade, que ela ensina a burilar e aperfeiçoar. Afinal, cada um tem seu estilo próprio e seu jeito de se expressar.

A especialista observa que muitas pessoas têm dificuldade em crescer nas empresas em que trabalham porque são inibidas e não conseguem colocar as próprias ideias na mesa, ficam tolhidas.

Com formação em gestalterapia e linguagem gestual e corporal, ela consegue identificar os bloqueios e ajudar a liberá-los. “A emoção está intimamente conectada com a comunicação”, diz Lucila, que também é contratada para administrar crises de empresas, instituições e até de celebridades, que em alguns casos se perdem em meio à demanda da mídia e o turbilhão das redes sociais. Realmente, como dizia Chacrinha, o Velho Guerreiro, “quem não se comunica, se trumbica”.

Marketing e Marcas: empresas miram o público vegano

Marketing e Marcas: empresas miram o público vegano

Carré de quinoa ou de shimeji, hambúrguer de grão de bico, espeto de soja e salsicha de alho já estão na mesa de alguns brasileiros desde dezembro de 2016. Há três anos, foi inaugurado em São Paulo o “No Bones”, The Vegan Butcher Shop, açougue vegano hoje também com endereços em Curitiba, Niterói e Itajubá.

Ingredientes como soja e beterraba, com ajuda da tecnologia, levaram startups e empresas a apostarem corrida por esse “novo alimento”. A meta não é só atender o mercado vegetariano, mas diversificar o consumo de “carne” no país.

Anúncio do Rebel Whopper, do Burger King

Estima-se que no Brasil 14% da população seja formada por vegetarianos e veganos, o que representa mais de 30 milhões de pessoas. Mas é preciso somar ainda os flexitarianos, pessoas que têm o hábito de ficar um ou dois dias por semana sem consumir carne de proteína animal.

Desde 2012, a procura pelo termo “vegano” no Google aumentou 14 vezes. O crescimento do mercado nacional acompanha a tendência mundial, puxada pelo Reino Unido e Estados Unidos.

No último mês de janeiro, durante o International Consumer Electronics Show, em Las Vegas, a Impossible Foods, empresa da Califórnia que desenvolve produtos à base de plantas para substituir a proteína animal, apresentou filés de porco e salsicha vegetal. Outra concorrente lançou quitutes com gosto e textura de lagosta e camarão.

São cada vez mais itens à disposição, tanto em casas especializadas quanto em supermercados, que oferecem versões veganas de produtos como nuggets, presuntos, quibes, coxinhas, salsichas e linguiças.

A grande estrela desse segmento é o hambúrguer 100% feito de ingredientes vegetais. A ponto de merecer campanha publicitária criada no Brasil e já exportada para vários países.

Na “pegadinha” do Burger King, clientes são surpreendidos ao degustar um Rebel Whopper sem perceber que não é de carne. A gigante Seara investe na novidade para atender toda a família. Sua linha “Incrível” promete uma revolução alimentar com produtos fabricados a partir da Biomolécula i, que garante a mesma textura e sabor de carne. Além do hambúrguer, já oferece empanados, quibes e comida oriental.

Segundo pesquisas da empresa, dois terços dos brasileiros demonstram curiosidade em experimentar esses produtos, o que a levou a firmar parceria com redes e restaurantes como Habibs, Churrascaria Rodeio e Subway.

O Rebel Whopper chegou ao Brasil em setembro do ano passado, cinco meses depois de lançado no mercado norte-americano. O sanduíche é produzido exclusivamente de plantas, mas consegue manter sabor e textura semelhantes ao do hambúrguer de carne bovina.

Maior prova de que o produto realmente engana foi a exportação da campanha “Teste Cego” para a Espanha, especificamente para a região de Ávila, conhecida como a Terra do Chuletón. Até os espanhóis se surpreenderam!