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Palas Athena apresenta o 133º Fórum da Cultura de Paz e Não Violência

Palas Athena apresenta o 133º Fórum da Cultura de Paz e Não Violência

Esculturas do SESC Vila Mariana em São Paulo

SESC Vila Mariana/ foto de Daniel Ducci

O 133° Fórum da Cultura de Paz e Não Violência  acontecerá às 19h do dia 3 de setembro, no  Sesc Vila Mariana. Com participação da Profa. Dra.  Marilene Grandesso e da Dra. Ana Maria Silva, o evento, organizado pela  instituição Palas Athena, tem entrada franca e promete ser uma verdadeira experiência de aprendizado.

Colaboração e Diálogo: um caminho para relações mais humanas
As marcas de nosso tempo têm nos desafiado a conviver com as diferenças e os conflitos nos mais diversos contextos sociais e ideológicos e a navegar na incerteza. Associadas a relações de poder, diferenças criam campos de tensões, polarizações, lógicas excludentes que tornam a convivência com o outro desafiadora, quando não, impossível. Em tempos de conflitos acirrados como os que vivemos, a colaboração surge como uma filosofia de vida e o diálogo como um caminho. Essas duas palavras – colaboração e diálogo – ganharam lugar de destaque nas nossas conversações e, ao cair na comunalidade, acabaram perdendo um pouco de sua força constitutiva.

Os propósitos desta apresentação envolvem refletir sobre como podemos conviver com as diferenças e convidar possibilidades de relações mais humanas, a partir de um posicionamento colaborativo e a prática do diálogo.

Palestrantes

Marilene Grandesso, Psicóloga, doutora em Psicologia Clínica, pela PUC-SP, psicoterapeuta de famílias, casais e indivíduos e terapeuta comunitária. Fundadora e coordenadora do Instituto INTERFACI envolvido com práticas colaborativas e dialógicas, práticas narrativas, terapia comunitária e facilitação de conversações em instituições e grupos. Coordenadora no Brasil do Certificado Internacional em Práticas Colaborativas e Dialógicas – ICCP-INTERFACI, desde 2011, juntamente com o Houston Galveston Institute e Taos Institute. Professora e supervisora do curso de Especialização em Terapia Familiar e de Casal da PUC-SP. Autora e organizadora de obras de referência na área entre as que destacamos: “Práticas colaborativas e dialógicas em distintos contextos e populações – um diálogo entre teoria e práticas”.

Ana Maria Silva, 
Médica com formação em ginecologia e obstetrícia; mestrado na área de tocoginecologia – Santa Casa de São Paulo, homeopatia e medicina antroposófica; pós-graduação em Saúde Integrativa e Bem-estar – Hospital Israelita Albert Einstein (em curso). Criadora do Projeto Médico, Pedagógico e Social Sol Violeta, em atividade há 28 anos. Trabalha desde 1988 no serviço público de saúde da Prefeitura Municipal de São Paulo e do Estado (unidades básicas de saúde e hospital), e hospitais Santa Marcelina, São Luiz Gonzaga (Irmandade da Santa Casa de São Paulo), José Storopolli.

Serviço

3 de setembro de 2019 • terça-feira • 19 horas

Entrada: gratuita
Local: Teatro Antunes Filho – Sesc Vila Mariana
Rua Pelotas, 141 – Vila Mariana, São Paulo – SP

Prefira Transporte Público
Metrô Ana Rosa 750m  e Metrô Paraíso 1000m

Retirada de ingressos no dia da atividade, a partir das 14h,
nas unidades do Sesc (exceto Interlagos, Itaquera e Parque Dom Pedro II)

Rock in Rio se consolida como parte essencial na estratégia de marketing de diversas marcas

Rock in Rio se consolida como parte essencial na estratégia de marketing de diversas marcas

Palestra do Rock in Rio Academy

Quase 35 anos se passaram, 19 edições foram realizadas, trazendo aos palcos mais de duas mil atrações e, ao longo desse tempo, o festival se consolidou como parte essencial da estratégia de marketing de muitas marcas, como Itaú, Heineken e Coca-Cola. A “explosão de novos conteúdos e experiências”, como gosta de descrever Rodolfo Medina, vice-presidente de parcerias e marketing do RIR, se deve à presença maciça de marcas no evento. “As marcas são parte da experiência, e a cada ano elas têm se empenhado em fazer melhor”, diz Medina.

O Itaú segue como o grande anfitrião do evento, o patrocinador principal há cinco edições, cuja marca registrada é a roda-gigante. O banco está presente desde 2011, quando o RIR voltou a ser realizado no Rio de Janeiro. Caroline Ergas, superintendente de patrocínios do banco, diz que este ano a marca vai “alaranjar” ainda mais o festival, passando a mensagem de como a música pode ser uma ferramenta de mudança positiva.

Outra empresa parceira desde 2011, a Heineken considera o festival parte essencial do seu crescimento no mercado brasileiro – lembrando que, em 2011, seu posicionamento e força eram significativamente diferentes. A Tirolesa é sua principal atração, além do Lounge e da Beer Station.

A arena dedicada ao universo gamer tem como um dos principais patrocinadores a Oi, que esteve presente em quase todas as edições do RIR, e é responsável pelo fornecimento de infraestrutura de internet e conectividade. Na área de licenciamento, 22 empresas colocarão mais de 700 produtos com a marca RIR à venda – e algumas delas são Chilli Beans, Lev, Kenner e Leader.

A gestão bem-sucedida do Rock In Rio foi transformada, pela consultoria HSM, em um modelo de gestão a ser ensinado na Rock In Rio Academy, um dos projetos da unidade de Learning Experience do Rock In Rio e que inclui ainda a Innovation Week e a produção de livros como “A arte de sonhar e fazer acontecer”, escrito pelos especialistas em inovação Arthur Igreja e Alla Costa, e que será lançado (pela editora Gente) justamente nesta que é a terceira edição brasileira do RIR Academy, no dia 1 de outubro. Cada edição costuma atrair cerca de 600 pessoas para uma imersão de 12 horas nos bastidores e entranhas da Cidade do Rock, em plena e fervilhante segunda semana de sua realização.

O canal Multishow, da Globosat, transmitirá os shows ao vivo, com streaming na web via Globo.com, e haverá ampla cobertura por parte de vários parceiros de mídia. A Live X Live será responsável pela transmissão internacional digital. Em torno de 100 pessoas estarão envolvidas na produção de conteúdo em tempo real para as redes, sob coordenação da unidade Now, da Artplan.

Imersão tecnológica

Velódromo "Nave"; espaço patrocinado pela Natura, na Cidade do Rock

As edições do festival em Portugal já experimentaram as pistas com realidade aumentada, os aplicativos para organizar filas das atrações e programas para o monitoramento do consumo de energia no evento. Tudo isso desembarcou no Rio de Janeiro em 2017 e, agora, os organizadores prometem firmar a imersão tecnológica com o espaço “Nave”, instalação multimídia na Cidade do Rock.

O espaço, patrocinado pela Natura, traz ao público uma experiência lúdica e sensorial, com recursos como realidade virtual, efeitos sonoros e olfativos. “Queremos passar uma mensagem de transformação, de contato com a natureza e o mundo. Isso é possível por meio da tecnologia, e a música é o grande elo”, diz Roberta Medina, vice presidente do evento. Outra possibilidade de misturar música com tecnologia é o GamePlay Arena, que neste ano está ainda maior. A intenção é despertar o interesse de públicos diferentes para esse universo.

Um evento do porte do Rock in Rio tem um investimento alto em tecnologia e infraestrutura, com uma logística industrial. Afinal, para acolher nos sete dias de festa cerca de 700 mil pessoas, público esperado nesta edição, a Cidade do Rock ampliou seus domínios em mais 60 mil m2, estendendo-se por 380 mil metros m2.

Selton Mello concilia direção e o papel principal na quarta temporada de “Sessão de Terapia”

Selton Mello concilia direção e o papel principal na quarta temporada de “Sessão de Terapia”

Atriz fará parte da série "Sessão de Terapia"

Selton Mello e Morena Baccarin

Há cinco anos, em uma entrevista de capa para a 29HORAS, Selton Mello falou do prazer em dirigir “Sessão de Terapia”, naquela fase em sua terceira temporada. Meia década se passou e agora ele assume dois papéis, o de diretor e ator. Selton interpreta Caio, terapeuta supervisionado por Sofia, vivida pela atriz Morena Baccarin. Aqui ele comenta sobre a alegria de trabalhar com Morena, da missão que a série tem com o público, levando empatia, e de seu retorno às novelas em 2020, como Dom Pedro II.

Por que aconteceu um intervalo tão grande entre a terceira e a quarta temporada de “Sessão de Terapia”?

O intervalo foi o desejo de fazer coisas novas, como “Ligações Perigosas” e “Treze Dias Longe do Sol”, na Globo, e meu terceiro longa-metragem, “O Filme da minha Vida”. Voltamos porque deu saudade, e sabemos que a série cumpre um papel fundamental com o público.

É uma série que faz bem fazer e faz bem pra quem assiste. O Zécarlos Machado (ator que interpretava o terapeuta Theo) estava impedido por contrato, então eu e Roberto d’Ávila, da produtora Moonshot Pictures, decidimos que seria legal eu fazer o terapeuta e aproveitar para dar uma repaginada na configuração. O texto segue com a excelência criativa de nossa roteirista Jaqueline Vargas.

Quais são as principais mudanças?

Poucas mudanças, na verdade. Segue sendo um seriado para fazer pensar, para promover insights e comover pela humanidade que emana da tela. A diferença é a presença de um terapeuta mais jovem, mais sanguíneo, e de sua nova supervisora, Sofia, vivida por Morena Baccarin, em sua primeira atuação em português, uma honra para nós todos.

Por que pensou em convidar a atriz Morena Baccarin para a série?

Porque é uma amiga querida, já tentamos trabalhar juntos antes e não deu certo, e agora tudo se encaixou lindamente. Morena nas telas brasileiras é uma alegria sem fim, uma realização pessoal para ela. Os espectadores vão se encantar em ver a atriz fantástica de “Homeland”, “Deadpool” e de tantos sucessos internacionais finalmente em seu país de origem, fazendo algo potente e bem brasileiro. Como você define o seu personagem, o Caio? Caio Barone é um terapeuta excelente, vivendo conflitos pessoais gigantes. Isso o torna mais fascinante ainda.

Você já havia comentado que faz terapia há anos. Suas sessões inspiram de alguma forma a série?

De alguma forma sim, a dinâmica principalmente. Mas não trago para o trabalho o que vivi. Trago minha observação do trabalho do meu terapeuta e a evolução que conseguimos diariamente. Trato essa série como uma missão. Uma ode ao trabalho da psicanálise e um olhar generoso sobre algo que anda muito em falta no mundo: a empatia.

Você tem 46 anos, uma carreira maravilhosa e trabalhos importantes no cinema e na tevê. O que virá nos próximos meses?

O que tenho de fato marcado é meu retorno às novelas, após um hiato de vinte anos. Estreia no ano que vem a novela das 18h, “Nos Tempos do Imperador”, na qual darei vida ao mítico Dom Pedro II. Estou superanimado com esse retorno. Agora é cuidar do lançamento de “Sessão de Terapia”, fazer com que muita gente assista no Globoplay a partir de 30 de agosto.

O que te move?

O prazer em levar a arte como uma forma de reflexão, expandir corações e mentes.

A atriz franco-americana Alli Willow fala sobre “Bacurau”, filme vencedor do Prêmio do Júri em Cannes

A atriz franco-americana Alli Willow fala sobre “Bacurau”, filme vencedor do Prêmio do Júri em Cannes

A atriz Alli Willow

Alli assume o papel de Kate em “Bacurau”. Foto: Juliana Colinas

“Bacurau” é uma distopia. A história retrata um pequeno povoado do sertão brasileiro que sofre com a morte de Dona Carmelita, uma mulher querida na cidade. Dias depois, a comunidade não está mais nos mapas e uma série de assassinatos apavora os moradores.

A produção é de Kleber Mendonça Filho, que divide a direção com Juliano Dornelles, seu diretor de arte em “Aquarius”. No elenco do longa, que estreou nos cinemas no dia 29 de agosto, estão nomes como as brasileiras Sonia Braga e Karine Teles e o alemão Udo Kier.

O filme é uma coprodução Brasil-França, gravada no Sertão do Seridó, divisa do Rio Grande do Norte com a Paraíba. Nesse cenário improvável, a atriz franco-americana Alli Willow despertou ainda mais a sua curiosidade com o cinema brasileiro e estreia no papel de Kate. “A minha personagem faz parte do núcleo americano que traz a problemática da história. Eu filmei algumas cenas violentas e fiz uma transformação física para envelhecer e ter marcas de sol. É um papel marcante e aprendi muito”, conta.

Para Alli, “Bacurau” leva a pensar, a indagar sobre o poder político do cinema. “Não é apenas entretenimento. Assim como a literatura, a filosofia, o teatro e a poesia, o cinema é um caminho para o questionamento”. Aclamado, “Bacurau” provocou impacto em Cannes, levou o Prêmio do Júri e, pela primeira vez, o país conseguiu duas premiações no festival. “Além de mostrar um Brasil profundamente brasileiro, o filme aponta para uma realidade muito parecida com a nossa atual”.

Atual campeã mundial de esgrima, Nathalie Moellhausen também é vencedora na arte

Atual campeã mundial de esgrima, Nathalie Moellhausen também é vencedora na arte

Nathalie Moellhausen

Nathalie se tornou a primeira brasileira a ganhar o mundial de esgrima. Foto: Martin Traynor

O português é fluente, já o sotaque é italiano misturado com francês. A esgrimista ítalo-brasileira Nathalie Moellhausen, de 33 anos, é uma cidadã do mundo: nasceu em Milão, na Itália, é filha de uma brasileira e um alemão, e mora em Paris, onde estudou filosofia na Sorbonne. Essa diversidade toda fez com que ela buscasse a sua própria identidade.

“Aprendi com o meu pai que a adaptação é uma qualidade, sempre procurei os lugares que me fizessem abrir a mente”. Este ano, a atleta conquistou o primeiro ouro do Brasil na história do Mundial de Esgrima, em julho, na Hungria, e ganhou o bronze nos jogos Pan-Americanos, em Lima, no Peru.

Na Itália, a esgrima é um esporte comum, as escolas costumam oferecer a prática para os alunos desde cedo. Foi assim que Nathalie começou a treinar, aos cinco anos de idade. “Meus pais viam as competições na TV e sempre me estimularam”, conta. O universo da esgrima é bastante amplo, além do esporte em si, as equipes pensam na cenografia e no figurino das competições.

A esgrimista estendeu seu interesse para a direção de arte e, em 2010, elaborou a apresentação e a coreografia para a abertura do campeonato mundial de esgrima, em Paris. Ela também atuou como diretora de arte da festa que celebrou o centenário da Federação Internacional de Esgrima, em 2013.

 

A relação da atleta com o Brasil vem da família materna e, hoje, é estimulada pela esgrima. Nathalie competiu pela Itália durante alguns anos, mas percebeu que poderia ter mais espaço representando o nosso país. “Acredito que posso passar um pouco do conhecimento que tive e, com os meus resultados, dar um gás no esporte entre os brasileiros”. A esgrimista vê potencial no Brasil, mesmo diante de lugares com grande tradição na prática, como a Itália.

“É um esporte muito difícil que exige imersão e disposição total. Deixei outros projetos de lado para chegar até aqui”, confessa. Depois de 25 anos praticando esgrima, dentre os quais quatorze absolutamente focada nas competições, veio o ouro no Mundial, uma conquista sonhada e merecida. O próximo desafio está em Tóquio, com os Jogos Olímpicos, em julho de 2020. Nathalie pretende fechar com chave de ouro esse evento, já que planeja deixar a carreira em 2021. “Sei que a profissão de atleta dura pouco, por isso penso em voltar às artes quando a temporada no Japão terminar”. Mundo artístico esse que não deixará, certamente, a esgrima de fora.