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Orquestra Ouro Preto celebra a obra de Fernando Brant e Milton Nascimento na Sala São Paulo

Orquestra Ouro Preto celebra a obra de Fernando Brant e Milton Nascimento na Sala São Paulo

Foto: Divulgação

Música e poesia em um espetáculo que brinda a arte e a cultura de Minas Gerais. Assim pode ser definido o novo projeto da Orquestra Ouro Preto, “Quem Perguntou Por Mim: Fernando Brant e Milton Nascimento”. Gravado em setembro de 2018, em Belo Horizonte, o CD e o DVD serão lançados no dia 11 agosto, domingo, às 11h, na Sala São Paulo, em um concerto gratuito que integra a Série Concertos Matinais.

Com regência e direção musical do Maestro Rodrigo Toffolo, o espetáculo une a musicalidade da Orquestra Ouro Preto à arte de dois dos maiores nomes da cultura mineira: Fernando Brant e Milton Nascimento. “Quem Perguntou Por Mim” revive grandes clássicos da produção poética de Brant, obras imortalizadas pelas vozes de Milton Nascimento, Elis Regina e seus parceiros do Clube da Esquina, promovendo um mergulho na alma de Minas Gerais. O nome do espetáculo é uma alusão à canção homônima escrita por Brant, que em uma madrugada, por telefone, consolava um amigo em Paris das tristezas de uma separação.  Canções como Travessia, Milagre dos Peixes, Encontros e Despedidas, Canção da América e Maria Maria, entre outras, integram o repertório do espetáculo.

Orquestra Ouro Preto. Foto: Divulgação

A Orquestra

Uma das mais prestigiadas formações orquestrais do país, a Orquestra Ouro Preto tem como diretor artístico e regente titular o Maestro Rodrigo Toffolo. Premiado nacionalmente, o grupo jovem vem se apresentando nas principais salas de concerto do Brasil e do mundo. A orquestra foi criada em 2000 e seu trabalho é marcado pelo experimentalismo e ineditismo.

A essência da Orquestra Ouro Preto está em tornar a música de concerto acessível e interessante ao público, tirando a música erudita das salas de concerto e levando até o público em um exercício de popularização do estilo. Por isso, maestro e músicos estão sempre atentos ao exercício de desmistificar o estilo, tornando-o atraente aos ouvidos de todos.

A fórmula escolhida pela Orquestra Ouro Preto para isso é a junção entre a excelência e a versatilidade, a mistura entre o clássico e os estilos mais populares, fazendo um encontro milenar da música clássica com o rock, a MPB e até o hip hop, linguagens amplamente difundidas e repletas de contemporaneidade. Parte daí a especial atenção do grupo à efervescência cultural da américa Latina, com foco na música brasileira de concerto e nas demais manifestações musicais de países vizinhos, assim como à pesquisa e difusão do repertório vinculado à Escola Mineira de Compositores do Séc. XVII.

Quem perguntou por mim: Fernando Brant e Milton Nascimento

Data: 11 de agosto, domingo , às 11 horas

Local: Sala São Paulo (Praça Júlio Prestes, 16, Campos Elíseos – São Paulo/SP)

Atrações: Orquestra Ouro Preto e Leopoldina

Ingressos: Entrada franca, a distribuição de ingressos terá início na segunda-feira, 05 de agosto, às 10h, no site da sala de concertos, o www.salasaopaulo.art.br. O ingresso também poderá ser retirado nos totens localizados no piso térreo da Sala São Paulo. Na internet ou nos totens, os ingressos são limitados a quatro por pessoa e é necessário informar o CPF ao retirá-los.

Informações: www.orquestraouropreto.com.br e www.salasaopaulo.art.br

Ferramenta identifica os perfis dos pais de séries de TV famosas para saber qual é mais parecido com o seu

Ferramenta identifica os perfis dos pais de séries de TV famosas para saber qual é mais parecido com o seu

Você conseguiria identificar e descrever de cara seu pai? Suas características principais, seu jeito? Com o avanço tecnológico e aprimoramento da inteligência artificial, é possível analisar as características de uma pessoa com a ajuda de imagens. Para mostrar essa possibilidade e com a chegada do Dia dos Pais (11/8), a Kantar utilizou sua solução NeedScope para tentar avaliar os tipos dos pais mais conhecidos das séries de TV, como Ned Stark de Game of Thrones e Ross Geller de Friends.

O NeedScope usa técnicas projetivas específicas e relacionadas aos arquétipos de Jung para poder desvendar a emoção por trás de uma marca. Ele também combina a expertise de profissionais e um sistema de inteligência artificial para identificar se uma marca está transmitindo o posicionamento desejado, se este é consistente ao longo do tempo.

Ele agrupa as características dos arquétipos da psicologia analítica, divididos em cores – amarelo laranja, marrom, azul, roxo, vermelho – sendo possível diagnosticar as simbologias dentro das peças de comunicação, por exemplo.

Dentro dessa análise, o NeedScope ajudou a identificar os seis tipos de pais dentro desses arquétipos:

Pai Amarelo: Divertido, engraçado, que se entretém muito junto às crianças. Senta no chão, brinca de aviãozinho. Sente que o mais importante é deixar memórias positivas e alegres e que seu filho experimente de tudo e busque a felicidade como meta principal. Exemplos: Jack Pearson (This is us) e Michael Kyle (Eu, a patroa e as crianças).

 

Pai Laranja: Tranquilo, traz harmonia para casa, participa das brincadeiras das crianças. Esforçam-se para serem melhores. Vai à escola, está junto. Sente que o mais importante é que o filho se sinta parte do todo, unido aos laços da família e que siga sendo simples e se esforçando para ser melhor como pessoa. Exemplo: Ross Geller (Friends).

Pai Marrom: Gentil, cuida e protege. É um pai que valoriza a família e as tradições e gostaria que seu filho seguisse esse mesmo caminho. Preocupa-se em transmitir seus valores sobre a natureza e o mundo. Gostaria que ele fosse mais sensível ao outro e tivesse um olhar especial sobre o mundo. Exemplos Jim Hopper (Stranger Things) e Cameron (Modern Family).

Pai Azul: Procura mostrar o mundo por meio de diferentes óticas de conhecimento para o filho, é planejado e tem tudo sob controle. É um pai que gostaria que o filho tivesse amor aos estudos e ao trabalho, porque é por meio deles que acredita que uma pessoa pode melhor se desenvolver. Transmite ao filho que é importante ser curioso e buscar sempre mais, sempre se superar. Exemplos Mitchel (Modern Family) e Ned Stark (Game of Thrones).

Pai Roxo: Faz questão de dar o melhor para sua família, melhores escolas, melhores roupas e brinquedos. Sente que é importante que o filho saiba que é necessário esforço para estar à frente e só os líderes chegam lá. Afirma sempre a importância de viajar, estudar, ter certificações, se diferenciar dos outros. Exemplo Don Drapper (Mad Men).

Pai Vermelho: Leva as crianças para se aventurar, para romper fronteiras. Valoriza atividades ao ar livre e destaca a importância do corpo estar sempre ativo. Sente que é importante abrir seu filho às conexões com o mundo e mostrar que a liberdade e a busca da autenticidade, ir atrás do que se coloca como meta, é o melhor caminho para se superar, chegar mais longe. Exemplos: Julius (Todo mundo odeia o Chris) e Rick Grimes (The Walking Dead).

Musical “Mágico di Ó” narra clássica história em forma de cordel

Musical “Mágico di Ó” narra clássica história em forma de cordel

Elenco completo da peça. Foto: Divulgação

Cariri, Ceará, é o ponto de partida do espetáculo independente O Mágico di Ó, um local sem chuva e esperanças, de onde um grupo de nordestinos sai rumo  à São Paulo em busca de uma vida melhor. Versão em cordel do clássico O Mágico de Oz, o musical infantil idealizado por Vitor Rocha e Luiza Porto trata de lar, partidas e mudança de ponto de vista e traz músicas originais. A estreia está prevista para o dia 10 de agosto no Teatro João Caetano.

Ressignificado, o espetáculo traz um olhar mais brasileiro dos personagens do clássico e narra a história de Dorotéia, uma menina que não quer deixar sua casa no Nordeste, mas sem poder de escolha, embarca em um pau-de-arara junto com seus tios e outros retirantes em direção à capital paulista. Logo no início da viagem, o cordelista e versador Osvaldo passa a integrar o time de migrantes.

Como recompensa pelo lugar no caminhão, Osvaldo se propõe a contar uma história, distraindo os companheiros de viagem e estimulando a imaginação de Dorotéia, que pede que seja narrada uma história real. A partir daí realidade e fantasia se misturam na versão do cordelista, cujo enredo é a trajetória até São Paulo, e os companheiros de viagem se tornam personagens, os tios viram as bruxas boa e má e três outros viajantes se tornam Mamulengo, que na versão original é o Espantalho, Cabra-de-lata, adaptação do Homem de Lata, e Leão.

No texto escrito pelo dramaturgo Vitor Rocha, os personagens são humanizados e ganham novos propósitos. Doroteia deseja levar chuva para sua terra e ver um arco-íris cruzar o Cariri. O Mamulengo não tem um cérebro e por isso é ignorante e se acha o melhor espantalho do mundo. O Cabra-de-Lata não tem coração e, por ter visto muita tristeza em suas terras, não quer ter um. O Leão é folgado, encostado e lhe falta coragem para fazer as coisas e tomar uma atitude. A partir do momento que os três se tornam companheiros de viagem de Dorotéia, os objetivos de vida deles se transformam: o Mamulengo quer um cérebro, o Cabra, um coração e o Leão, coragem.

Para construir O Mágico di Ó, os idealizadores se inspiraram em grandes mestres nordestinos como Graciliano Ramos, Ariano Suassuna, João Cabral de Melo Neto e na obra literária Terra de Cabinha, de Gabriela Romeu, além de se dedicarem aos estudos sobre a literatura de cordel. Luiza enxerga o musical como uma forma de agradecer a todos os artistas nordestinos e a todas as pessoas que ajudaram a construir o Brasil.

O espetáculo usa o ambiente nordestino para falar de lar, fugindo da premissa da seca, que permeia as histórias que envolvem a região, e tem a despedida como mote. A evolução dos personagens ao longo da narrativa mostra que é possível ter novos pontos de vista dentro de uma trajetória, dando um novo significado para as situações.

No elenco estão Elton Towersey, Thiago Sak, Lui Vizotto, Diego Rodda, Renata Versolato, Vitor Rocha e Luiza Porto, os dois últimos sendo idealizadores do musical.  A peça é dirigida por Ivan Parente e Daniela Stirbulov, tem produção de Claudia Miranda, direção musical é de Marco França e direção de arte de Juliana Porto e Silvia Ferraz.

Teatro João Caetano

R. Borges Lagoa, 650, Vila Clementino, tel. (11) 5573-3774. De 10 a 25 de agosto, aos sábados e domingos, 16h. Ingressos de R$ 8 a R$ 16.