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Instituição Palas Athena promoverá debate sobre a justiça restaurativa no Sesc Vila Mariana

Instituição Palas Athena promoverá debate sobre a justiça restaurativa no Sesc Vila Mariana

Sesc Vila Mariana/ Créditos: Daniel Ducci

Orientada a partir da escuta dos ofensores e vítimas, a justiça restaurativa é uma forma diferente de solucionar conflitos. O conceito vem dando um novo direcionamento ao direito penal (a parte do direito encarregada de atribuir punições a infratores).

Uma das ideias que a justiça restaurativa vem questionando é a de que todo delito deve ser penalizado com um castigo, uma das crenças fundamentais do nosso sistema punitivo. Mas, afinal, será que existem outras formas de solucionar conflitos?

Atualmente, há em diversos países um forte movimento neste sentido, que envolve áreas distintas como a educação e o direito penal. Para discutir se é mesmo possível trazer a noção de justiça para o campo dos afetos, a instituição Palas Athena promoverá a mesa “Justiça restaurativa e segurança afetiva”. O evento acontecerá no dia 6 de agosto, no Sesc Vila Mariana e conta com a presença de Ana Sofia Schmidt de Oliveira e Carmen Silvia Torres de Carvalho.

Flyer do evento

Ana Sofia Schmidt de Oliveira, Procuradora do Estado da Procuradoria de Procedimentos Disciplinares. Especialista e Mestre em Direito Penal e Criminologia pela FADUSP. Coordenadora do Comitê Gestor do Programa Estadual de Solução Adequada de Conflitos de Natureza Disciplinar. Foi Coordenadora Geral do Serviço de Assistência Judiciária ao Preso, Ouvidora Geral da Procuradoria Geral do Estado, Coordenadora de Análise e Planejamento da Secretaria de Segurança Pública, Membro do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária do Ministério da Justiça e integrante da Comissão Internacional sobre Reforma Policial na Democracia. Autora do livro A Vítima e o Direito Penal. Formada nos Programas de Mediação de Conflitos, Facilitação de Diálogo e Construção de Consenso, e de Atenção e Concentração nas Práticas Meditativas, pela Palas Athena.

Carmen Silvia Torres de Carvalho, Graduada em Letras Português/Francês pela Universidade de São Paulo (USP), mestre em Psicologia da Aprendizagem e do Desenvolvimento Humano pelo Instituto de Psicologia da USP e MBA em Gestão e Empreendedorismo Social pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Formou- -se em Mediação, Facilitação de Diálogo e Construção de Consensos e em Ética, Cultura de Paz e Dinâmicas de Convivência pela Palas Athena, onde ministra cursos, palestras e oficinas. Atuou como assessora da presidência e gerente de Arte e Cultura da Fundação CASA, como coordenadora pedagógica do Projeto Social Lar das Crianças da CIP e como gerente geral do projeto de responsabilidade social da Casa de Cultura e Cidadania. Atua no Projeto Se Liga Moçada, para jovens do CIEE na prevenção da violência contra a mulher.

Local: Teatro Antunes Filho – Sesc Vila Mariana
Rua Pelotas, 141 – Vila Mariana, São Paulo – SP

Retirada de ingressos no dia do Fórum, a partir das 14h,
nas unidades do Sesc (exceto Interlagos, Itaquera e Parque Dom Pedro II).
ENTRADA GRÁTIS

Alexandre Rodrigues, do filme “Cidade de Deus”, volta aos palcos em Barulho D’água

Alexandre Rodrigues, do filme “Cidade de Deus”, volta aos palcos em Barulho D’água

Alexandre Rodrigues em Barulho D´água /crédito Henrique Oda

Montado em diversos países, o espetáculo do autor italiano Marco Martinelli parece ter sido retirado das mídias atuais e critica a falta de uma política mundial de refugiados, narrando a tragédia de imigrantes que atravessam o mar mediterrâneo. O elenco conta com o ator Alexandre Rodrigues, protagonista do filme “Cidade de Deus”.

“BARULHO D’ÁGUA” volta a ser encenada em São Paulo e comemora os 18 anos de trajetória da Companhia Nova de Teatro. A montagem chega ao palco do Centro Cultural Olido para apresentações de 09 a 11 de agosto – sexta-feira e sábado às 20 horas e domingo às 19 horas. A versão brasileira da peça nasceu do encontro dos artistas Carina Casuscelli (tradução e direção) e Lenerson Polonini (provocação e iluminação), fundadores da Companhia Nova de Teatro, com o dramaturgo italiano Marco Martinelli.

Contemplado pela 3ª edição do Prêmio Zé Renato de apoio à produção e desenvolvimento à atividade teatral para a cidade de São Paulo, em 2016, BARULHO D’ÁGUA traz no elenco os atores Alexandre Rodrigues, do filme “Cidade de Deus”, Márcio Louzada e Rosa Freitas, além de ator e bailarino cabo-verdense Amaury Filho de Reis. A peça conta ainda com trilha do músico experimental Wilson Sukorski, provocações de Lenerson Polonini e vídeo projeções de Alexandre Ferraz.

Em 2009, o renomado dramaturgo italiano, Marco Martinelli, movido por uma das piores tragédias humanas sofridas em seu país, decide transformar em dramaturgia a perda de centenas de vidas no Mar Mediterrâneo. BARULHO D’ÁGUA narra a travessia de imigrantes, em sua maioria refugiados de zonas de conflitos, atravessando o mar mediterrâneo em embarcações precárias rumo aos países europeus.

O contato com o autor italiano se deu em 2014 na cidade de Nova Iorque, onde a Companhia Nova de Teatro pesquisava o espetáculo 2xForeman: peças Bad Boy Nietzsche e Prostitutas Fora de Moda, de Richard Foreman. Na ocasião, Marco Martinelli apresentava a versão italiana de BARULHO D’ÁGUA no Teatro La MaMa. “Nas conversas sobre as pesquisas dos grupos, enxergamos a possibilidade de um intercâmbio, e, com isso, firmamos um acordo de cooperação para investigar dramaturgicamente o tema imigração, com base em experiências desenvolvidas nos dois países.”, explica Lenerson Polonini, diretor artístico do grupo.

 

Alexandre Rodrigues em Barulho D´água /crédito Henrique Oda

Depoimentos de refugiados

A dramaturgia do espetáculo tem como eixo central o depoimento de cinco refugiados, que foram colhidos pelo próprio Marco Martinelli na Ilha de Lampedusa, na região da Sicília (Itália). O texto original é um monólogo, em que um general conta a história desses refugiados. Na versão brasileira, a diretora Carina Casuscelli resolveu dar vida aos refugiados, cabendo ao ator Alexandre Rodrigues a interpretação de alguns dos personagens.

O general (papel de Márcio Louzada) representa os serviços das capitais europeias que praticam a “política de acolhimento”. “Esse personagem é, por vezes, diabólico, grotesco, desequilibrado, psicótico, sádico, cínico, fatalista, mas, também, apresenta-se como simpático porteiro de certa ilha dos mortos, com a missão de reunir e contar as almas de imigrantes”, conta a diretora.

A atriz Rosa Freitas entoa as canções do espetáculo, acompanhada, ao vivo, do ator e bailarino cabo-verdense Amaury Filho de Reis.

A “água”, como elemento virtual, será utilizada como um espelho do “eu”. As vozes ressonantes e a figura do general permearão toda a encenação, que será potencializada pelo trabalho videográfico e documental, com telas de projeção transparente, no intuito de criar sobreposições para narrar fatos no passado e presente.

Alexandre Rodrigues e Omar Jimenez em Barulho D´água /crédito Henrique Oda

Números

BARULHO D’ ÁGUA narra a história do drama de milhares de refugiados, que, em sua maioria, morrem atravessando o mar Mediterrâneo. Tanto os sobreviventes, como os mortos, são identificados por números, e os que não conseguem se salvar viram apenas um registro, sem a possibilidade da família resgatar o corpo. “Os números estão presentes durante toda a montagem, ora projetados, ora nos corpos dos personagens. O nosso espetáculo também é uma forte crítica àqueles que entendem a imigração como uma mercadoria”, afirma a diretora.

Para Lenerson Polonini, o tema abordado em BARULHO D’ ÁGUA tem ocupado espaço crescente em todas as mídias, por meio de reportagens, fotos e imagens e tem chocado a população global. “Infelizmente, o sentimento de indignação parece estar dando lugar ao conformismo, à apatia e à insensibilidade que tem dominado o nosso cotidiano diante de milhares de mortes que parecem não nos afetar. Mas o teatro, por sua natureza, é um lugar onde a tragédia pode ser representada, revivida, podendo aproximar a plateia daquilo que por vezes parece pertencer somente à ficção”, acredita ele.

Apresentações: dias 09 e 10, às 20h; e 11/08, às 19h.

Espaço: Centro Cultural Olido – Sala Olido (Av. São João, Nº 473, centro, São Paulo – SP). Ingressos: PAGUE O QUANTO PUDER – Ingressos distribuídos uma hora antes de cada apresentação. Acesso para deficientes físicos. Capacidade: 293 lugares.

Contato para informações: 11 2899-7370 – e-mail: comunicacao.olido@gmail.com

Classificação: 16 anos

Duração: 55 minutos

Espetáculo de dança ‘Um Certo Canto Brasileiro’ reestreia no MASP Auditório

Espetáculo de dança ‘Um Certo Canto Brasileiro’ reestreia no MASP Auditório

Crédito: Renan Livi

A Studio3 Cia. de Dança, companhia brasileira  que tem representado o País no mundo todo em eventos significativos no cenário da dança, em cidades como Milão, na Itália, Paris, Lyon e Biarritz, na França, Regensburg, na Alemanha, Lisboa e Porto, em Portugal, e também nos palcos do Brasil, reestreia, após 2 anos, o espetáculo ‘Um Certo Canto Brasileiro’, de Anselmo Zolla, em mais uma parceria com o MASP.

O público irá ‘viajar’ no tempo e no espaço com ‘Um Certo Canto Brasileiro’ e se identificar de imediato com as músicas, dos anos 30 aos 80, que marcaram várias épocas e gerações. O idealizador do espetáculo, Anselmo Zolla, e o diretor musical, Felipe Venancio, apresentam canções populares brasileiras, atemporais e imortalizadas por suas letras e interpretações.

A vida da gente é um filme repleto de lembranças em que a música faz a nossa trilha. Através da dança e do som, a plateia irá se emocionar com as pérolas brasileiras que foram resgatadas. As coreografias muito entrosadas com a música faz com que os espectadores sintam vontade de dançar e fazer parte da montagem. É um universo muito nosso, rico, que vai trazer à tona uma memória afetiva.

No palco estão presentes as vozes únicas de Caetano Veloso, Tim Maia, Maysa Matarazzo, Chico Buarque, Roberto Carlos, Bethânia, Cartola, Elizeth Cardoso, Angela Maria, Jamelão, Milton Nascimento, Tom e Elis. É um reencontro com os grandes cantores.

Outro destaque do espetáculo é o belo cenário todo feito em papelão ondulado produzido pela Klabin, assinado por Antônio S. Lemes. Se vivemos num mundo onde nos preocupamos com o meio ambiente e a reciclagem dos objetos, é necessário que o espaço cênico das grandes montagens acompanhe esse tendência ecológica.

Sobre a Studio3 Cia. de Dança

A criação da Studio3 Cia. de Dança representa a consolidação de um trabalho artístico cuidadosamente preparado pelo seu coreógrafo e diretor artístico Anselmo Zolla, sob a direção geral de Evelyn Baruque. Criada em 2005, a companhia hoje conta com 18 intérpretes em seu elenco, provenientes de diversas formações e origens profissionais.

Sobre Anselmo Zolla

Anselmo Zolla atuou como bailarino nos teatros alemães de Kaiserslautern e Wiesbaden. No exterior, onde permaneceu por oito anos, ele criou obras para as companhias Azet Dance Company, Teatro de Heidelberg, Teatro de Mannheim e Teatro de Kaiserslautern. No Brasil, trabalhou ao lado de Deborah Colker e também no Balé da Cidade de São Paulo e na Quasar Cia. de Dança. Atualmente é diretor artístico da Studio3 Cia. de Dança.

Ficha Técnica

‘Um Certo Canto Brasileiro’

Com a Studio3 Cia. de Dança e a bailarina Vera Lafer

Idéia e direção coreográfica: Anselmo Zolla

Coreógrafia: Anselmo Zolla e elenco de intérpretes criadores

Ensaiador e assistente de coreografia: Gustavo Lopes

Direção Musical: Felipe Venancio

Cenografia: Móveis em papelão ondulado – Antônio S. Lemes/ Klabin Embalagens

Desenho de Luz: Joyce Drummond

Relações Públicas/ Convidados: Liège Monteiro e Luiz Fernando Coutinho

Assessoria de imprensa: Liège Monteiro e Luiz Fernando Coutinho

Serviço

‘Um Certo Canto Brasileiro’

Local: MASP Auditório

Endereço: Av. Paulista, nº 1578, Cerqueira César, São Paulo, SP

Datas e horários:

8 e 9 de agosto – quinta e sexta-feira

Às 20h

Ingressos: R$ 40 e R$ 20 (meia-entrada)

Venda pela Internet: https://masp.byinti.com/#/ticket/eventInformation/bphM4x-x2a6fV-9Vi40Y

Telefone: (11) 3149-5959

Horário da bilheteria: terça a domingo, das 10h às 17h30. Quinta-feira, das 10h às 19h30.

Em dias de espetáculo, a bilheteria funcionará até o horário de início da apresentação.

Cartões: todos

Estação de metrô próxima: Trianon-Masp

Indicação etária: livre

Duração: 60m

Capacidade de público por sessão: 374 pessoas