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Cantor e compositor Diogo Ramos traz samba em francês em seu novo álbum

Cantor e compositor Diogo Ramos traz samba em francês em seu novo álbum

Escutar samba em francês pode parecer inusitado, mas o ritmo e a voz suave de Diogo Ramos provam que o inesperado pode ser agradável. O compositor e produtor musical paulistano se inspira na tradição popular do cancioneiro e apresenta o disco “Samba sans Frontières”, em que faz homenagem ao Canadá e interpreta canções na língua de seu novo país com o som tropical de suas origens.

Novo CD de Diogo Ramos

“Samba sans Frontières”, de Diogo Ramos

Em 2010, em busca de novos horizontes, Diogo Ramos se estabeleceu em Montréal, onde completou seus estudos de violão na Universidade do Québec. Com uma carreira de vinte anos como produtor musical, o artista já recebeu vários prêmios e se apresentou nos mais famosos festivais, como Montréal Jazz Festival, Festival Nuit D’Afrique et Festival du Bout du Monde, entre outros.

Em “Samba sans Frontières”, ele contou com a colaboração de músicos do Brasil e do Canadá, unindo línguas, religiões e nacionalidades. “Sou um filho da Tropicália, mamãe me ninava com Gilberto Gil… Nosso planeta clama por mais encantamento e menos destruição”, afirma o músico. O disco, disponível nas plataformas digitais, teve uma turnê de lançamento mundial e dois shows em São Paulo no final de 2019.

Président é o mais novo restaurante do chef francês Érick Jacquin, em São Paulo

Président é o mais novo restaurante do chef francês Érick Jacquin, em São Paulo

Jurado do “Masterchef Brasil” e apresentador do programa “Pesadelo na Cozinha” (TV Band), Jacquin vive no Brasil desde 1994 e já foi reconhecido pela revista Forbes como uma das 25 celebridades mais importantes do país.

Fachada do Président

Jacquin em seu novo restaurante. Foto: Divulgação

O novo restaurante do chef, que tem como sócios os empresários Orlando e Silvia Leone, oferece pratos da gastronomia francesa contemporânea e tem capacidade para 58 lugares na parte de baixo e mais 40 na parte de cima, reservada para eventos. O Président traz um conceito inovador, com a cozinha aberta para o salão, permitindo que os clientes acompanhem o preparo dos pratos pelo chef e sua equipe.

“As pessoas podem conversar comigo na bancada, enquanto eu preparo os pratos. É como se estivessem na cozinha da minha casa. Eles vão estar bem perto de mim. Eu nunca vi um restaurante assim, mas sempre quis esse formato. E na parte de cima vai ter o Clube dos Ministros, para eventos sociais e corporativos. Nesse espaço também quero fazer cursos de culinária”, afirma Érick Jacquin.

O cardápio conta com várias opções de pratos e drinques, que são preparados pela equipe de bar. “Para surpreender os clientes eu vou sempre mudar o menu e trazer novidades”.

Gastronomia e arte

Além disso, Jacquin, que é apaixonado por obras de arte, fez questão de reservar espaços no restaurante que vão receber trabalhos de artistas. Na entrada principal, por exemplo, três quadros gigantes do artista visual Flávio Rossi trazem capturas de imagens mesclando um pouco da França com o Brasil e mostram uma parte da história do chef. As imagens também ilustram as capas do cardápio. Flávio desfragmentou o quadro ‘La Dance’, do artista francês Henri-Émile-Benoît Matisse, mesclando, por exemplo, imagens das obras de Portinari ao lado de Napoleão, além de Tom Jobim, Edith Piaf, Picasso, Renoir, Van Gogh e outros.

Érick Jacquin é um dos chefs franceses mais renomados em atividade no Brasil. Como empreendedor possui uma significativa experiência no segmento, inclusive tendo sido proprietário do lendário e premiado restaurante “La Brasserie”, em São Paulo.

O chef também é consultor responsável dos restaurantes “Le Bife” (na capital paulistana, no bairro Itaim Bibi) e “La brasserie de la mer” (em Natal, no Rio Grande do Norte), que traz um conceito totalmente inovador. Na internet, conquistou milhões de seguidores com seu jeito divertido e irreverente. De olho no futuro, aderiu ao Youtube, onde tem quase um milhão de inscritos em apenas quatro meses de canal.

Président

Rua da Consolação, 3527, Jardins, tel. (11) 3062-7169. De quarta a sexta, das 19h às 23h30; sábado, das 12h às 16h e 19h às 23h30; domingo, das 12h às 16h.

Conheça Tóquio: palco das Olimpíadas em 2020

Conheça Tóquio: palco das Olimpíadas em 2020

Os encantos da capital japonesa não têm fim. Nas ruas, sua rica herança cultural encontra-se com um ímpeto inovador inigualável. São mais de 37 milhões de pessoas no frenesi da maior região metropolitana do planeta e, em julho, a multidão vai crescer ainda mais. A cidade será o palco das Olimpíadas e espera atrair 600 mil turistas com o evento. Quem for se juntar a essa massa não pode deixar de visitar alguns tesouros de Tóquio.

Tóquio

Visão de Tóquio e Monte Fuji ao entardecer. Foto: Getty Images

Com as melhores butiques, restaurantes e bares do Japão, o bairro de Ginza encanta os amantes do luxo. Para os aficionados por anime e videogame, Akihabara é a parte da cidade ideal para fazer cosplay e comprar eletrônicos de última geração a preços populares. Mesmo que você não saiba o nome, certamente já viu o Shibuya Crossing. Com oito semáforos, o cruzamento mais movimentado do planeta é um dos principais cartões-postais de Tóquio, lá passam diariamente mais de três milhões de pessoas. Kabukichō é o lugar para quem curte cair na noitada, repleto de baladas, karaokês e bares animadíssimos.

Outras opções para os amantes da boemia são Shimokitazawa, o bairro mais hipster da cidade; e os bares do Golden Gai, onde uma atmosfera do Japão pós-guerra prevalece no meio dos arranha-céus do distrito de Shinjuku. Para diversão à beira-mar, vale a pena conferir os mega outlets de Odaiba.

Templo Sensoji. Foto: Getty Images

Quem quer conhecer o lado histórico da cidade não pode deixar de passar no Palácio Imperial do Japão, que hoje acolhe um parque e a residência oficial do imperador. Também vale conhecer o belíssimo Senso-ji, templo budista mais antigo de Tóquio. No dia 25 de julho acontecerá o espetáculo de fogos do festival Sumidagawa Hanabi Taikai, no Rio Sumida.

Caso você esteja pensando em conhecer a sede das Olimpíadas de 2020, confira o nosso check-list:

1. A abertura das Olimpíadas será no dia 24 de julho (uma sexta-feira) e terminará no dia 9 de agosto. Entre os dias 25 de agosto e 6 de setembro acontecerão também os jogos Paralímpicos.

2. Os jogos acontecerão em 42 lugares diferentes do Japão; a maior parte em Tóquio, em duas regiões: a Heritage Zone, onde estão concentrados os prédios renovados das Olimpíadas de 1964; e nas proximidades da Baía de Tóquio, onde estão as novas construções que prometem ser verdadeiros modelos de desenvolvimento urbano. Haverá também jogos em cidades próximas da capital e em centros distantes como Hokkaido e Fukushima.

3. No Brasil, quatro companhias fazem essa operação: Quickly Travel, Century Travel, Ambiental Travel Experience e MATCH Hospitality. Segundo o Comitê Organizador de Tóquio 2020, os ingressos devem variar de R$ 85 a R$ 4,4 mil. Já as cerimônias de abertura e encerramento vão de R$ 420 a R$ 10,3 mil.

Distrito de Kabukicho; ponto turístico famoso da cidade. Foto: Getty Images

4. Uma cidade pontilhada por hotéis de todos os estilos, preços e estruturas, Tóquio terá, compreensivelmente, uma alta de preços durante as Olimpíadas. É importante lembrar que os hotéis em Tóquio costumam cobrar a estadia por pessoa. Seja o quarto de solteiro ou de casal, o preço é relativo à quantidade de hóspedes.

5. O transporte público em Tóquio é um primor, capaz de levar o cidadão a qualquer ponto da cidade – só o metrô tem mais de 100 estações espalhadas em 18 linhas. Um alerta: o metrô pode estar bem cheio. Uma boa notícia: ciclistas são bem-vindos, o Japão é o terceiro país com maior número de bicicletas do mundo, atrás da Holanda e da Dinamarca. Quem deseja visitar outras cidades, pode usar o Japan Rail Pass, um cartão que permite viagens de trem intermunicipais ilimitadas por US$ 285 semanais.

6. Para brasileiros é obrigatório tirar o visto, por isso é necessário ir ao Consulado do Japão mais próximo de sua cidade. Os voos têm duração média de 28 horas e fazem escala quase sempre nos Estados Unidos, na Europa ou em Dubai. É melhor evitar os EUA, pois será necessário tirar também o visto americano. Tóquio tem dois aeroportos: Haneda, o maior do Japão, localizado mais próximo do centro da cidade; e o Narita, mais afastado e que recebe a maioria dos voos internacionais.