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4 aplicativos para ter uma vida fitness

4 aplicativos para ter uma vida fitness

Hoje usa-se o celular para tudo, inclusive para ter uma vida fitness. Veja aqui quatro aplicativos que podem ajudar você a criar uma rotina de exercícios e abandonar a preguiça e o sedentarismo.

Nike Training Club

O NTC é ótimo para quem não gosta de academia. Cada exercício é ensinado por meio de vídeos e o app controla o tempo que deve ser gasto por atividade. Os programas de treino são segmentados por grupo muscular (abdômen e tronco, braços etc.), por tipo (resistência, mobilidade, força e até yoga) ou por coleções de celebridades, como Cristiano Ronaldo e Isaiah Thomas.

Grátis.
Disponível para Android e iOS.

Freeletics

Gratuito e interativo, funciona como um personal trainer que orienta a execução de exercícios utilizando apenas o peso corporal, sem a necessidade de equipamentos. Oferece programas para quem gosta de treinar ao ar livre, tutoriais para quem frequenta academias e uma opção para corredores.

Grátis (contém versão paga)
Disponível para Android e iOS.

Runkeeper

O Runkeeper monitora suas corridas e caminhadas por meio de GPS. Ele tem um sensor de movimento que reconhece quando você para no semáforo de pedestres, dando uma medição de desempenho mais precisa. Você consegue ainda conectar o Runkeeper ao MyFitness Pal.

Grátis. (A versão Runkeeper Go tem uma assinatura mensal de R$ 31,90 e R$ 129,90 para o plano anual)
Disponível para Android e iOS.

Saúde – Apple

É o aplicativo que já vem instalado em todos os iPhones – muita gente desconhece seu potencial. Entre suas funções está um contador de passos e de distância percorrida a pé diariamente, dados de atividade, sono e nutrição. Ele também consegue sincronizar e puxar os dados de qualquer outro app fitness do seu celular.

Grátis.
Disponível apenas para iOS.

Especialistas explicam por que o cérebro deve ser exercitado

Especialistas explicam por que o cérebro deve ser exercitado

Executivos e empresários têm sido cada vez mais assíduos nas consultas a neurocientistas e especialistas em reabilitação da memória. A constatação é de Ana Alvarez, fundadora da Academia da Mente e autora de cinco livros sobre o assunto, fonoaudióloga e doutora em ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. “Os profissionais têm objetivos que dependem da memória. Querem aprender idiomas, conseguir novas habilidades e desenvolver vários projetos ao mesmo tempo. Com um plano de exercícios e estratégias, é possível chegar lá”, explica Ana, para quem a atividade do cérebro deve ser encarada como a atividade de um músculo: quanto mais for trabalhado, maior e melhor é o seu potencial.

O problema é que o estilo de vida atual – muito competitivo e com valor excessivo às mídias sociais – tem comprometido cada vez mais a capacidade de memorização. Além do volume desproporcional de informações, das pressões e dos ilimitados comandos da rotina digital, há a falta de tempo para processar tudo isso, o que gera uma espécie de pane no sistema nervoso. Surgem os brancos, as falhas que acometem a pessoa na hora mais inadequada.

Para os especialistas, os lapsos esporádicos são inofensivos. “O que preocupa é quando a pessoa tem uma ansiedade enorme para dar conta de tudo. O estresse pode alterar o equilíbrio químico do cérebro, causando o encolhimento das sinapses, o que diminui a capacidade de atenção e, portanto, de memorização”, diz Ana Alvarez.

Aprender é o verbo

Ao contrário do que muita gente imagina, hoje a ciência não relaciona somente a idade ao esquecimento. “A ideia de que a memória é uma capacidade fixa, inalterável, que vai diminuindo com o passar do tempo, ficou definitivamente para trás. Hoje sabe-se que ela é uma capacidade flexível, que pode ser aprimorada constantemente, durante toda a vida”, explica o neurocientista Koichi Sameshima, do Departamento de Radiologia da Faculdade de Medicina da USP.

E como desenvolvê-la? Conjugando o verbo “aprender”, que pode incluir desde a prática de exercícios e jogos, ao estudo de uma nova língua ou habilidade. “Posso dizer que o cérebro fica em estado de encantamento e desencadeia o mecanismo de recompensa quando a gente se esforça e aprende algo que quer muito”, conta Ana Alvarez, lembrando as aulas de tango que fez durante três meses, e que foram um grande prazer.

Soneca é o segredo

“A memória se beneficia de um plano de intervenção que inclua controle de horas de sono, adequação da alimentação, atividade física com força direcionada e exercícios de ativação diferencial de áreas cerebrais”, explica Ana Alvarez. “Manter-se acordado e alerta com as chamadas smart drugs e fórmulas, drogas que buscam melhorar a atenção e agilizar o desempenho intelectual, é um risco ao equilíbrio dos bilhões de neurônios”, ela alerta.

Na opinião do neurocientista Koichi Sameshima, o uso de drogas e medicamentos para ativar a memória traz riscos para o cérebro. “Por que mexer nessa estrutura perfeita?”, questiona. “Não recomendo porque não há comprovação científica de que esses medicamentos façam efeito. E depois porque é possível usar outros recursos, que são eficazes e não têm contraindicação”, afirma. Ele cita a substância conhecida como xantina, presente no café, no chocolate e em alguns chás. De acordo com o pesquisador, a substância aumenta a atenção e o estado consciente, além de ser um estimulante natural – desde que consumido em doses moderadas. “Outro recurso valioso é a soneca. Eu a uso na minha rotina profissional e posso dizer que vale a pena incluir uma pausa no meio do dia. A soneca funciona como um ‘garbage collector’ (coletor de lixo), quando é possível editar suas ideias. Você retém o que aprendeu, depura e joga fora o que não presta. Esquecer também é fundamental para lembrar melhor”.

Sua memória é o que você come: 

A clássica afirmação de que “você é o que você come” pode ser tranquilamente aplicada à memória. Nesse caso, alimentar-se para manter um cérebro tinindo significa comer gordura adequada e alimentos ricos em vitamina B. De acordo com os entrevistados, o cérebro precisa da gordura poliinsaturada, encontrada nos peixes, nas castanhas e nas nozes, e também da insaturada, presente no azeite de oliva extravirgem. Essas gorduras melhoram a aprendizagem e o intercâmbio de informações no cérebro. Os neurônios também são famintos por vitaminas do complexo B, encontradas em frutas, legumes e cereais integrais. Um almoço que inclua salmão (peixe farto em boa gordura) temperado com limão, verduras, arroz integral e molho de nozes, por exemplo, é um poderoso combustível para a mente, porque conserva o equilíbrio de aminoácidos, necessário para a formação e a estabilidade dos neurotransmissores, os componentes químicos que mantêm as células do sistema nervoso conectadas.

Dicas para se exercitar sem academia

Dicas para se exercitar sem academia

Nem todo mundo gosta de frequentar academia. Muitas vezes por causa do ambiente – naturalmente mais individualista e competitivo –, devido ao revezamento dos aparelhos e até pelo teor repetitivo dos exercícios. A boa notícia é que, apesar dos benefícios da musculação, há inúmeras outras atividades que tonificam músculos e trabalham o corpo. O importante, frisam especialistas, é ter prazer no exercício. “Isso vai garantir a frequência do treinamento, para que não haja desânimo e, consequentemente, a desistência da atividade”, diz o fisiologista do esporte Diego de Barros, do HCor.

Casal dançando tango

Para Marco Antonio Gomes, professor de dança de salão do clube Pinheiros, em São Paulo, a dança é uma dessas atividades prazerosas e eficientes para a saúde do corpo e da alma. “Além de trabalhar o coração, tonificar músculos e alongar, ela é divertida e uma forma de socializar”.

O foxtrot com o professor Marco Antonio

A desenvoltura e a elegância de Marco foram esculpidas em mais de trinta anos de balé clássico. Ex-primeiro bailarino da Companhia Cisne Negro, ele já se apresentou em palcos do Brasil e do exterior e formou centenas de bailarinos. Hoje é personal trainer e professor de mulheres e homens de variadas idades.  “Ver meus alunos realmente dançando e improvisando no salão, sem passos marcados e sentindo o prazer de dançar, é o que me inspira e impulsiona”, ele afirma.

A atividade tem crescido bastante nos últimos anos, com cada vez mais escolas ensinando ritmos diversos. Há ainda as casas noturnas que mantêm o público animado entre rodopios e passos. Um exemplo é o Azucar, que oferece, às quintas, aulas gratuitas de salsa e merengue.

Para o bailarino e coreógrafo pernambucano Jaime Arôxa, um dos mais conhecidos professores de dança do país, a dança de salão cura todos os males. “Ela é um antídoto contra a depressão, pois libera hormônios de prazer e felicidade, e um ativador da autoestima. Por melhorar a postura e a consciência corporal, é perfeita para os tímidos. Não importa o problema, a dança faz você ficar melhor”, afirma Arôxa.

Um leque variado de atividades físicas também envolve o universo das artes marciais e do yoga. No primeiro caso, o Muay Thai tem sido a bola da vez, procurado especialmente por mulheres, por melhorar o condicionamento físico e trabalhar coxas, pernas e braços. Na academia MXT, a atividade é uma das mais festejadas, além do jiu-jitsu e do judô.

O yoga, por sua vez, abrange diferentes estilos, criados por professores internacionais, e tem conquistado espaço no Brasil. A escola Yoga Flow, em São Paulo, é um exemplo: oferece doze tipos de aulas de yoga, entre elas a Ashtanga, que sincroniza posturas com a respiração, e a Forrest Yoga, também muito intensa e com foco no desenvolvimento emocional. No Espaço Natividade, as sessões de Fityoga (yoga no tecido), feitas de forma suspensa, com o próprio peso, acolhem adultos e até crianças. Como se vê, não há limites para quem quer se mexer e viver melhor.

Onde praticar:

Jaime Arôxa
www.jaimearoxa.com.br

Carlinhos de Jesus 
www.carlinhosdejesus.com.br

Estúdio Anacã
www.estudioanaca.com.br

Dançare
www.dancare.com.br

União Fraterna
R. Guaicurus, 33
tel. 3864-2657

www.uniaofraterna.org.br

Azucar
R. Mário Ferraz, 423
tel. 3074-3737
www.azucar.com.br

MXT
www.mxtacademy.com

Yoga Flow
www.yogaflow.com.br

Espaço Natividade
www.espaçonatividade.com.br

Aulas grátis no Ibira:

Vários parques paulistanos oferecem atividades físicas gratuitas em suas áreas externas. O Parque do Ibirapuera é um dos principais, com aulas de yoga e práticas orientais como Lian Gong e Tai Chi. Confira os dias e horários e incorpore novos e saudáveis hábitos na sua rotina.

Método De Rose
(SwáSthya Yôga)
Praça do Porquinho, Portão 6 – sábado, 9h

Serraria, Portão 7 –

domingo, 9h

Yoga no Parque
Serraria – domingo, 8h

Tai Chi Pai Lin
Serraria – segundas e sextas, 10h30

Lian Gong
Serraria – segunda a sexta, 8h30

Caminhada
CECCO – Av. IV Centenário, Portão 5 –

terças e quintas, 8h15

Top 4 livros para inspirar hábitos saudáveis

Top 4 livros para inspirar hábitos saudáveis

Hábitos saudáveis são de importância extrema para o corpo humano. Sejam exercícios ou alimentação, é importante manter um equilíbrio em todas suas ações do dia a dia. Por conta disso, elaboramos quatro dicas de livros para inspirá-los. Confira abaixo:

1 – Maternidade mais tranquila

Conhecida defensora do parto natural e da chamada “comida de verdade”, Bela Gil expõe em “Bela maternidade” sua relação com a gravidez, o parto, a amamentação e os cuidados com o bebê. Em uma narrativa íntima e franca, Bela recheia 256 páginas com informações importantes e sua interessante vivência, além das receitas. Um livro bacana para mães de primeira ou muitas viagens, pois mostra que autoconhecimento, intuição e simplicidade são úteis na transformadora experiência de dar à luz. Editora Sextante, R$ 39,90.

2-  Urbe saudável 

Médico patologista da USP, Paulo Saldiva estuda os efeitos da poluição na saúde há mais de trinta anos. Em “Vida urbana e saúde” ele investiga o adoecimento das cidades e propõe um jeito melhor de viver. Como diz Saldiva, se a capital paulista fosse um corpo humano, ela estaria obesa, calva e com bronquite. Pelo crescimento exagerado, pela destruição da cobertura vegetal e pelos anos de inalação de ar poluído. O médico faz um chamado urgente para que a saúde urbana seja pauta de discussão, pois quando as cidades adoecem seus habitantes padecem junto. Editora Contexto, R$ 27.

3- Plante novas ideias

Para o Dr. Alberto Peribanez Gonzalez, a cozinha é um grande laboratório no qual fabricamos a saúde ou a doença. Depois do best-seller “Lugar de médico é na cozinha”, ele lança “Cirurgia verde”, que mostra o organismo humano como parte de uma rede na qual tudo está interligado. “A saúde começa dentro de nós, e a saúde do planeta depende da saúde de cada ser da biosfera. Enquanto não entendermos isso, continuaremos a nos deixar consertar pelos médicos, seus remédios e suas engenhocas”, diz o autor. Editora Alaúde, R$ 52.

4- Com prazer e sem culpa

Francesa naturalizada brasileira, a nutricionista e engenheira Sophie Deram concentrou suas pesquisas no HC nas áreas de obesidade, transtornos e neurociência do comportamento alimentar. Amparada por esses estudos científicos, ela mostra em “O peso das dietas” por que as dietas restritivas só fazem engordar. Para Sophie, cuidar do cérebro, fazer as pazes com seu corpo, cozinhar e celebrar a própria comida, entre outros segredos, são essenciais para conseguir o peso saudável e sustentável. Um livro didático e libertador, especialmente para quem vive em luta com a balança. Editora Sextante, R$ 39,90.

A ortodontia funcional e seus avanços técnicos

A ortodontia funcional e seus avanços técnicos

Antigamente, muitos ortodontistas sugeriam a remoção de dentes antes de colocar o aparelho. Se esses dentes arrancados eram fundamentais ou se iriam interferir na mastigação, pouco importava: nessa fase, a ortodontia focava na estética. Essas extrações, inclusive, eram a solução número um para a maior parte dos problemas dentários, até para uma dor de dente. Por essas e outras, era comum chegar aos 60 anos banguela e usando dentadura.

Hoje a ortodontia tem outros objetivos além do sorriso bonito. “Os dentes têm diversas funções relativas à boa saúde. Além da mastigação, a fala, a respiração e o sono melhoram com a correta oclusão. Nossa meta é que o paciente chegue à velhice com todos os dentes na boca e todos em pleno funcionamento”, afirma a ortodontista Vânia Maria Guimarães Ferreira.

Este conceito, que coloca em protagonismo as funções dentárias, é chamado de “Ortodontia Funcional” e foi desenvolvido pelo professor japonês Sadao Sato. De acordo com ele, “nós temos de nos preocupar mais com a função e com todo o organismo. Não é apenas um problema de estética e de auto-estima, mas de saúde”.

Há cinco anos, Marisa Botelho, ortodontista sediada em Campinas, estuda e incorpora a filosofia de Sadao Sato. Ela conta que uma grande mudança nos tratamentos ortodônticos é o diagnóstico focado na causa do problema. “Independentemente da técnica utilizada, o importante é identificar a causa das maloclusões. Temos tido muito sucesso, inclusive reduzindo o tempo do tratamento e o número de intervenções cirúrgicas”.

Outro avanço é a possibilidade de trabalhar com técnicas menos invasivas. Esse é o caso do Invisalign, sistema criado nos Estados Unidos com alinhadores – placas de plástico removíveis, moldadas em impressora 3D e feitos sob medida. O sistema é a menina dos olhos para os que fogem do aparelho fixo tradicional, com bráquetes metálicos. “Meus pacientes adoram, pois é mais confortável, higiênico e discreto”, afirma Dra. Vânia, ortodontista há 40 anos e expert na técnica Invisalign há mais de dez.

Evolução dos principais aparelhos ortodônticos

Bandas metálicas

Bráquetes metálicos

Bráquetes de cerâmica

Alinhadores invisíveis