Quem busca conforto e mimos, seja na viagem de turismo ou de negócios, tem um endereço certo quando for a Londres: o Baglioni Hotel, que faz parte de uma tradicional empresa italiana com dez hotéis de luxo, a maioria deles situada em palácios e residências históricas deslumbrantes. São seis na Itália, dois na França, um em Londres e um nas Maldivas.
Fachada do Baglioni Hotel, em Kensington. Foto: Diego de Pol / Divulgação
A clássica hospitalidade italiana é um dos pilares da rede – você se sentirá confortado e acolhido desde o momento em que pisa no elegante lounge.
Um dos pontos fortes do hotel é a localização. É em Kensington que estão dois importantes museus da cidade, o História Natural e o Victoria and Albert, além do imponente Palácio de Kensington, ótimos restaurantes, pubs e lojas. E, claro, parques, uma tradição inspiradora e inteligente na cidade, que conta com 47% de áreas verdes.
Situado em um edifício vitoriano, o Baglioni conta com serviço de mordomo para os hóspedes das suítes Junior e tem belos terraços com vista para o Kensington Gardens em alguns apartamentos. São 67 suítes com diferentes tamanhos, estilos e comodidades.
O principal restaurante do hotel, o Osteria 60 é inspirado nas trattorias milanesas da década de 1950. Vale almoçar ou jantar no encantador terraço. Quem busca relaxamento maior pode aproveitar o spa do hotel, aberto para hóspedes e clientes externos. Banhos turcos, massagens e tratamentos diversos integram o menu de bem-estar. É mais um serviço cinco estrelas do Baglioni, um hotel perfeito em estrutura, atendimento, acomodações e gastronomia. Para curtir realmente uma Londres à italiana!
Talvez a canção de Marcus Viana, popularizada pela novela “Pantanal”, de 1990, desperte a imaginação sobre o que é o menor bioma brasileiro e, ao mesmo tempo, a maior planície de inundação do mundo com 250 mil km² de extensão.
Considerado pela UNESCO “Patrimônio Natural Mundial” e “Reserva da Biosfera”, o Pantanal possui grande biodiversidade. A onça pintada e a arara azul são símbolos desse lugar, que encanta com suas cachoeiras, safaris, refúgios ecológicos e experiências gastronômicas únicas.
Evento especial no Refúgio Ecológico Caiman. Foto: Divulgação
O Mato Grosso do Sul abriga o Pantanal Maior e a melhor imersão nesse bioma fica próxima das cidades de Corumbá, Aquidauana e Miranda. Desembarcando em Campo Grande, um carro 4×4 ajuda na aventura. Depois de 240 km de viagem, está o Refúgio Ecológico Caiman. Ali, se concentra tudo o que há de mais belo no Pantanal. E não é para menos. Com 53 mil hectares, a fazenda abriga três pequenas, charmosas e confortáveis pousadas, pecuária extensiva de corte, ecoturismo e geração de conhecimento e preservação do bioma.
No refúgio, estão inclusas nas diárias as refeições e algumas atividades. Pela manhã, comece pelo safári para observar a fauna local, já que ainda não está muito quente (na região, o calor é coisa séria!). Com duração de três horas, é possível ver de perto a arara azul grande, o porco Monteiro, a ave Mãe da Lua, o veado campeiro e o famoso jacaré do Pantanal.
Para conseguir um clique da onça pintada, além da jaguatirica, do tamanduá bandeira e da anta, recomenda-se participar da Focagem Noturna, já que esses animais saem durante a noite. É possível apreciar os sons únicos da natureza ao anoitecer.
Na volta, sons, cheiros e sabores continuam. O jantar inclui muita carne bovina, preparada no tradicional churrasco pantaneiro, sopa paraguaia (uma espécie de torta com farinha de milho, água e queijo, muito consumida por soldados durante a Guerra do Paraguai), saladas e bons vinhos.
Jacarés no Refúgio Ecológico Caiman. Foto: Marcos Camargo / Divulgação
Mas tente não pegar muito pesado, o café da manhã do Pantanal – o quebra-torto, como o nome já diz –, é praticamente um almoço, com ovos fritos e o arroz carreteiro, com carne seca. A refeição é tradicional do peão pantaneiro, que sai bem cedo de casa e volta tarde depois de um dia quente e longo de trabalho.
Uma imersão realmente completa apenas acontece no encontro com as pessoas da região. Converse com os guias, os trabalhadores da pecuária, cozinheiras e, claro, com aqueles que estão por ali há mais tempo. Em Miranda, a 40 km do Refúgio Caiman, fica a Aldeia Passarinho, onde a cultura e a língua indígena local se preservam. De acordo com o IBGE, o município aparece com uma população de 6.475 indígenas, formando a segunda maior do estado. A etnia predominante é a dos Terena, que manejam a terra e ainda se dedicam à produção de sua arte, que é vendida no Centro Referencial da Cultura Terena, no centro da cidade.
Bonito é pouco
Já que se está tão perto, outro destino inesquecível no estado é Bonito. Rios de águas transparentes, cachoeiras, rapel, grutas e cavernas são algumas das atrações do lugar, na região sudoeste de Mato Grosso do Sul, a 300 km de Campo Grande.
Fauna e flora exuberantes, com centenas de espécies de aves, mamíferos e répteis ocupam uma vegetação que mistura o Cerrado com a Mata Atlântica.
Flutuação na Nascente Azul, em Bonito. Foto: Divulgação
Setembro, outubro e novembro são bons meses para essa viagem, já que as cachoeiras não estão muito cheias, como ocorre no verão intenso, e a seca do inverno já está passando. E para chegar lá ainda há uma opção direta e fácil, a Azul voa pela rota Campinas-Bonito-Corumbá. Do aeroporto regional de Bonito até o centro da cidade são 15 km e é possível fazer o trajeto de táxi, transfer e carros alugados.
Próximo à cidade, o Zangaia Eco Resort recepciona bem, com quartos confortáveis, grandes piscinas e boas atividades para a família. A 30 minutos dali, está a Nascente Azul, onde é possível fazer a flutuação em uma água cristalina e incrivelmente azul para observar dezenas de peixes, como o Piracanjuba, típico da região. O local também oferece tirolesa e mergulho com cilindro, tudo com equipamentos seguros e o acompanhamento de guias.
A Cachoeira Boca da Onça reserva boas experiências em águas límpidas a 60 km do hotel. Com 156 metros de queda d’água, é a maior do Mato Grosso do Sul, e possui uma trilha de 4 km, que passa entre cachoeiras menores e por onde é possível avistar animais silvestres. A Praia Boca da Onça tira o fôlego e é o ponto fi nal da caminhada. Localizado no Rio Salobra, o local permite nadar admirando a Cachoeira Boca da Onça, a plataforma de rapel livre (a maior do país, com 90 metros de altura!) e os paredões verticais de 200 metros que formam o cânion do Rio Salobra.
Pacu na brasa do restaurante Juanita, em Bonito
Nesse ritmo de aventura, a fome bate. O restaurante Juanita oferece muita fartura no almoço e no jantar, sendo famoso em Bonito por seus pratos com peixe. Comandado pela simpática chef Juanita, tem como destaques o pacu assado na brasa com batatas e a costela de porco. De entrada, peça a isca de jacaré e os bolinhos de costela. Para beber, o suco e a caipirinha da fruta típica guavira (tem gosto de graviola e parece um pequeno limão) fazem sucesso.
E não esqueça: estar bem preparado é tudo quando se trata de turismo ecológico. Aqui vão alguns itens essenciais para carregar na mochila: meias extras, binóculos, câmera fotográfica, água, chapéu ou boné, protetor solar e repelente.
Paulo Ouro Preto é um autêntico “paulioca”: carioca da gema, ele vive na ponte aérea e está sempre na capital paulista. Formado no MIT, com passagens na direção de várias empresas – trabalhou treze anos na Vale –, Paulo é investidor em São Paulo do grupo St. Marché, que inclui, além dos supermercados da rede, o complexo gastronômico Eataly e o Empório Santa Maria, na avenida Cidade Jardim. Já no Rio, ele está à frente do restaurante Ino, aberto há um ano e meio na rua Conde de Irajá.
Paulo é um mix de investidor, empresário, gourmet e artista plástico. Foto: João Benz
“Essa rua virou a Dias Ferreira de Botafogo, repleta de restaurantes estrelados do Rio”, lembra Paulo, citando, entre outros, o Lasai e o Irajá. “Sempre tive vontade de ter um restaurante exclusivo, pequeno e artesanal, para trabalhar com produtores regionais e receitas tradicionais italianas. O Ino nasceu desse sonho”. Um sucesso na cidade, o Ino traz pratos como o nhoque recheado com queijo canastra, o carpaccio crocante, com grana padano e mostarda caseira tartufo, e o ragu de cordeiro no Malbec cozido por 12h e finalizado com saladinha fresca de agrião e cebo la roxa, entre outras delícias.
Lula grelhada com molho de queijo pecorino e pimenta, do Ino. Foto: Divulgação
E é no próprio Ino que Paulo expressa sua mais recente vocação, a arte. Há poucos anos, ele transformou seu hobby em um trabalho sério. Virou artista plástico e ilustrador, sendo representado no Rio pela galeria Samba Arte. Suas obras estão espalhadas pelo salão do restaurante, mostrando mais uma face talentosa desse investidor/empresário/artista e gourmet. “Aprendi a valorizar o que realmente importa, fazer o que eu mais gosto. Se me perguntam hoje, eu digo sem medo: vá atrás do que te completa, arrisque, mergulhe, pois a vida é uma só”.
Ino
Rua Conde de Irajá, 115, Botafogo, tel 21 3549-5806. De terça a quinta, das 19h30 às 23h; sexta, das 12h às 15h e 19h30 à 0h; sábado, das 12h30 às 17h e 19h30 à 0h; domingo, das 12h30 às 18h.
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