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Bom de copo: As nuances da cerveja artesanal

Bom de copo: As nuances da cerveja artesanal

IPAs, Weizenbier, Amber e Pilsen são alguns estilos de cerveja artesanal

Você sabe identificar uma cerveja artesanal? Para falar a verdade, essa nomenclatura não está 100% exata, tendo em vista que para a produção de cerveja no Brasil é necessária uma estrutura de equipamentos e processos que são industriais, mesmo que em uma escala reduzida. Nomenclaturas à parte, ainda é possível diferenciar as cervejas comerciais das “artesanais”.

Começando com cuidado com os insumos, processos e qualidade do produto. Cervejarias artesanais têm um foco grande em qualidade, variedade e inovação na sua linha de produtos, enquanto as comerciais focam em eficiência de custo e distribuição.

Muito se fala sobre a qualidade superior da “cerveja puro malte”, mas apenas isso não deve ser considerado como fator decisivo. Importante é levar em conta a qualidade dos ingredientes. Uma cerveja que leva frutas, aveia ou trigo não é puro malte e pode ter excelente qualidade, enquanto uma cerveja puro malte com defeitos sensoriais pode não ser boa.

Outro fator que influencia é a pasteurização. Todas as cervejas comerciais são pasteurizadas, o que reduz a qualidade da bebida, mas isso facilita a distribuição. As cervejarias artesanais optam por comercializar cervejas frescas, ou seja, que não foram pasteurizadas e filtradas. Isso garante uma experiência marcante para o consumidor, mas essas cervejas devem estar 100% do tempo refrigeradas, o que restringe bastante a distribuição.

Então, quanto mais perto da fonte, melhor e mais fresca será a cerveja. Hoje temos excelentes cervejarias espalhadas por todos os cantos do Brasil, que produzem mais de cem estilos diferentes de cerveja. Com certeza alguma delas irá agradar o seu paladar. Quando viajar, procure os produtores locais e dê uma chance ao desconhecido. Você pode se surpreender!

Vamos falar de lúpulo

Você já deve ter ouvido falar de India Pale Ale (IPA) e do lúpulo, ingrediente que tem roubado a cena cervejeira. A IPA é uma cerveja com aroma de lúpulo bastante definido e fresco, amarga e com maior teor alcóolico. O lúpulo é um insumo presente em todas as cervejas, porém em proporções diferentes dependendo dos estilos.

O objetivo deste conservante natural é trazer amargor e manter a qualidade da cerveja. Nas IPAs, ele também age para conferir aromas e sabores cítricos, frutados e florais, que seduzem consumidores de cerveja mundo afora. São vários tipos de lúpulos diferentes e é a combinação entre eles que irá determinar o estilo e o sabor da cerveja.

23h às 29h: O Comedians faz shows de humor, stand-up e improviso na Rua Augusta

23h às 29h: O Comedians faz shows de humor, stand-up e improviso na Rua Augusta

Palco e mesas do Bar Comedians, na rua Augusta

Querido leitor,

Já comentei como eu gosto de caminhar a esmo? Acho que faz bem para a cabeça.

Para o corpo acho que deixou de fazer há algum tempo – minha filha insiste que eu troque a andança pela natação, porque segundo ela faz menos impacto nas articulações. Mas eu tenho 75 anos e duas pernas, então eu ando se eu quiser. Aliás, completei 75 em janeiro. A família toda veio aqui em casa para comer bolo de cenoura: minha filha, meu genro e os meus netos Antônio, Isabela e Natalie.

Depois do bolo, perguntei quem queria andar a esmo comigo pelo Baixo Augusta, aqui perto de casa. Minha filha não gostou da ideia – tanto por causa da história de caminhar quanto pelo horário, já que era bem tarde da noite.

Para a minha felicidade, os meus netos mais velhos, Antônio e Isabela, decidiram me fazer companhia. Enquanto caminhávamos pela Augusta e tentávamos decidir qual seria o programa, Isabela lembrou de um lugar que ela foi com um rapaz que ela conheceu graças a um tal de Tinder. Perguntei a ela o que era isso. Ela disse que era um jeito para conhecer novos amores. Eu respondi que, na minha época, chamávamos isso de Santo Antônio.

De qualquer forma, o lugar indicado por ela era o Comedians. Um bar onde comediantes se apresentam no palco contando piadas. Chegamos na sessão da meia-noite e a fila andou rápida. Depois de pagar o couvert artístico (R$ 45 por pessoa), acomodamo-nos em uma das mesas para apreciar o show.

Toda noite, quatro comediantes se apresentam. Naquele sábado, vimos o André Santi, Marcos Castro, Victor Ahmar e Emerson Ceará. Cada um engraçado ao seu jeito. Mas o mais engraçado foi um casal de noivos que estava na plateia. Eles decidiram passar a lua de mel no Comedians e os comediantes não perdoaram aquele  fato peculiar. O casal virou o alvo das piadas e até ganhou uma dose de tequila para comemorar. Eles ficaram bem felizes com a brincadeira.

No cardápio, você encontra várias opções de comidas e bebidas. Eu acabei tomando uma caipisaquê de frutas vermelhas (R$ 21) e os meus netos… bem, prefiro não comentar porque a minha filha lê essa coluna.

Beijos!

Bon Vivant: opções confortáveis para quem busca uma noitada com música ao vivo

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Show do cantor pernambucano Johnny Hooker na Casa Natura Musical

Sei que quem vive na saudade deixa de enxergar o futuro, mas temos que reconhecer que alguns hábitos dos anos 1990/2000 fazem muita falta. Quando funcionavam casas de show como o Palace ou o Olympia me lembro que era comum encontrar amigos e conhecidos na entrada ou no bar do local, todos em busca da mesma emoção.

Lembro que nenhum de nós perdia a apresentação de feras como BB King, David Bowie, Eric Clapton, Tim Maia, Legião Urbana e tantos outros que rolavam em São Paulo nessas casas de clima intimista…

É claro que São Paulo oferece um cardápio internacional quando o assunto é show, mas muitos amantes da música como eu se desanimam só de pensar no trabalho e no estresse de comparecer a um show em estádio.

Não vou nem falar da encrenca que é se chover ou se precisar ir ao banheiro durante o espetáculo… Sem contar que a chance de encontrar algum conhecido no meio da multidão é mínima. O que quero dizer mesmo é que eu andava sentindo falta de sair com quem gosto para curtir um show, bebericar e até mesmo beliscar ou jantar no mesmo lugar.

Não é à toa o sucesso mais que merecido do Bourbon Street, em Moema, que mantém acesa a chama dos fanáticos por blues & jazz há tantos anos. Mesmo sendo um lugar apertado, ali a experiência de palco é real. Mas, ainda assim, faltavam em São Paulo espaços com mais conforto para receber grandes atrações.

A boa notícia é que, pouco mais de um ano atrás, o proprietário do mesmo Bourbon se juntou a outros empresários – inclusive a cantora Vanessa da Mata – e abriu a Casa Natura Musical, um espaço maravilhoso e de extremo bom gosto em Pinheiros, dedicado à música brasileira, onde até 500 pessoas podem curtir um show no maior conforto e até jantar. Ali a gastronomia é de responsabilidade da Morena Leite, do Capim Santo.

Há ainda a opção confortável  do teatro Opus, no shopping Vila Lobos, que acomoda até 700 pessoas bem sentadas. E, finalmente, a grande novidade do momento é o recém-inaugurado Blue Note, clube de alma jazzística que mescla a elegância da casa do Greenwich Village com a grandiosidade da avenida Paulista.

Tudo indica que teremos mais novidades nesta área de casas de espetáculos, porque afinal de contas São Paulo é São Paulo, e quando o público gosta o que não falta é investimento em novidades.

Ah, é claro que quem tem algum desejo de paladar diferente dos oferecidos nessas casas pode encontrar opções gastronômicas variadas por perto, para antes ou depois do show. Aproveitem!

Carnaval no Nordeste promove festa de cores e ritmos

Carnaval no Nordeste promove festa de cores e ritmos

Festa agitada no Carnaval de Recife, em 2018

Com a multiplicação dos blocos de rua em São Paulo, menos paulistas têm viajado durante o Carnaval, mas engana-se quem pensa, com isso, que as tradicionais festas da Bahia e de Pernambuco estejam esvaziadas. Muito pelo contrário: elas estão cada vez melhores e mais organizadas!

No circuito Recife/Olinda, 2018 foi um ano excepcional, e 2019 promete ser ainda mais. Em 2018, a capital de Pernambuco recebeu mais de 1,6 milhão de visitantes durante o Carnaval, que teve 800 blocos e 2.700 apresentações de bandas dos mais variados ritmos, desde o pop de Lenine até o maracatu cibernético da Nação Zumbi – sem falar no frevo da orquestra Spok.

Este ano, o Galo da Madrugada – o maior bloco do planeta, que costuma reunir cerca de 2,5 milhões de pessoas no Recife Antigo – vai fazer uma ode à mulher, e o desfile do Homem da Meia-Noite terá uma homenagem à rainha da ciranda, Lia de Itamaracá.

Nas ladeiras de Olinda, entre os tradicionais bonecos gigantes e as clássicas canjas de músicos como Alceu Valença, Elba Ramalho e da banda Mundo Livre S/A, o Carnaval 2019 será abrilhantado pelo DJ Alok, pelas coleguinhas Simone & Simaria, pelo funkeiro MC Kevinho e pela onipresente Anitta.

Por fim, após o sucesso de sua estreia no ano passado, o Carnaval Boa Viagem, na beira do mar na área mais nobre da cidade, terá uma nova edição com uma programação bem eclética, que inclui os sertanejos Jorge & Matheus, os baianos da Timbalada, o pop de Latino e do grupo Melanina Carioca e o forró eletrônico made in Ceará dos Aviões.

Terra de todos os santos

Já em Salvador, não é errado dizer que acontecem dois Carnavais: de dia, as pessoas se divertem seguindo os trios elétricos e, à noite, a ferveção rola nos badalados camarotes. Após anos com blocos que se isolavam com cordas e seguranças, a folia de rua agora voltou a suas origens e os trios mais animados são os que aboliram os abadás e a segregação. A rainha Ivete Sangalo – que ano passado não participou da festa por conta do nascimento de suas gêmeas Marina e Helena – agora está de volta, comandando o Pipoco da Bahia.

Camarote Salvador

Outros artistas de sucesso que circulam sem isolamento são Gilberto Gil, Saulo Fernandes e a banda Baiana System. Na Cidade Alta e no percurso entre o Pelourinho e o Campo Grande, vale também ficar de olho no fantástico e emocionante espetáculo protagonizado por afoxés e blocos afro como o Ilê Ayê, o Filhos de Gandhy, o Muzenza e o Olodum.

Depois, a partir das 19h, a agitação se transfere para os camarotes – principalmente se você é daqueles que buscam conforto, exclusividade e serviços da mais alta qualidade. O mais luxuoso e disputado é, sem dúvida, o Camarote Salvador, comandado pela empresária Stefânia Brito. Com ingressos que variam de R$ 6.790 a R$ 9.990 (válidos para as seis noites do Carnaval soteropolitano – de quinta, 28/2, a terça 5/3), ele tem open bar, comidas à vontade e uma estrutura que ocupa 10 mil m² no bairro de Ondina, com uma pista de dança e dois grandes palcos que receberão apresentações de ídolos pop como Iza, o rei do axé Bell Marques e o forrozeiro Wesley Safadão, além de DJs internacionais como Steve Aoki, Goldfish e Diplo.

O fato é que Salvador vive um grande momento. Nas últimas semanas, o jornal “The New York Times” e a plataforma de viagens Kiwi.com indicaram a cidade baiana como um dos principais locais a serem conhecidos em 2019. Mais do que isso, foi o único destino brasileiro recomendado pelo conceituado jornal para ser visitado entre 52 pinçados em todo o planeta.

Para coroar este bom momento, acaba de ser inaugurado em Salvador o primeiro hotel do Grupo Fasano da região Nordeste. Instalado em um prédio histórico que abrigou durante 45 anos a sede do jornal “A Tarde”, na Praça Castro Alves, o empreendimento possui 70 quartos, um restaurante de alta gastronomia, um spa e um rooftop com piscina, bar e uma fantástica vista para a Baía de Todos os Santos.

Gastronomia e arte no Recife

Camarões com risoto de quinoa, do Nez Bistrô

E, quem for a Recife por causa do Carnaval não pode deixar de aproveitar a viagem para visitar dois museus sensacionais que são pouco falados, ambos ligados à família de usineiros Brennand: a monumental Oficina de Cerâmica Francisco Brennand (reúne cerca de 2 mil esculturas, murais, desenhos e objetos criados pelo artista) e o Instituto Francisco Brennand, que abriga uma impressionante coleção de armaduras medievais, além de pinturas do período colonial e da ocupação holandesa, incluindo a maior coleção do mundo de obras de Frans Post.

Outra atração da capital pernambucana é sua sofisticada cena gastronômica. Não deixe de conhecer o Leite, o restaurante mais antigo do Brasil (foi fundado em 1882), onde a melhor pedida é a tradicional bacalhoada. Outra parada obrigatória é o Quina do Futuro, onde o chef André Saburó Matsumoto funde as culinárias japonesa e nordestina, em criações como o sashimi de vieiras com azeite de pimenta de cheiro e o atum de sol (nacos de peixe curados como a carne de sol) servido com farofa de shissô.

Para quem prefere algo mais contemporâneo, a dica é o Nez Bistrô, que pertence à família da blogueira de moda Camila Coutinho, que tem mais de quatro milhões de seguidores nas redes sociais. Instalado em um casarão do século XVII na Praça de Casa Forte – primeiro jardim público projetado pelo paisagista Roberto Burle Marx –, o bistrô é comandado pela chef Marcella Souto e serve deliciosos pratos. O steak tartare com sorvete de mostarda de Dijon e o Garotas Estúpidas (camarões com risoto de quinoa, aspargos e emulsão de limão siciliano) são duas ótimas pedidas.

Carnaval de rua de SP já é maior que o do Rio

Carnaval de rua de SP já é maior que o do Rio

Atriz Alessandra Negrini no Bloco Acadêmicos do Baixo Augusta

Em 1960, Vinícius de Moraes colou em São Paulo a pecha de “Túmulo do Samba”. Mas o mundo dá voltas, e a cidade hoje celebra o reinado de Momo com um Carnaval de rua cada vez mais animado. Em 2018, São Paulo teve 570 blocos desfilando por suas ruas, arrastando mais de nove milhões de foliões. O Rio, conhecido por seu grandioso Carnaval, teve cerca de 470 blocos, seguidos por cerca de seis milhões de pessoas.

Este ano, a farra paulistana promete ser ainda maior e mais organizada. Segundo a Prefeitura, em 2019 o número de blocos será 20% superior. A programação, que já teve início em janeiro, segue pelos fins de semana de fevereiro com o pré-Carnaval até o feriado “oficial”, entre os dias 2 e 5 de março, e depois termina com um “epílogo” nos dias 9 e 10 de março.

Fevereiro começa com a já tradicional festa Banga Summer (dia 2), do bloco Bangalafumenga na boate The Week, e com os bailes do bloco Calor da Rua (dia 2) e da Confraria do Pasmado (dia 9) na Casa Natura Musical.

Os dias 23 e 24 serão o auge da folia pela cidade. No sábado, 23, Alceu Valença puxa o Bicho Maluco Beleza no Ibirapuera, seguido por Elba Ramalho e seu Frevo Mulher; a Banda Eva e o Bloco Beleza Rara ocupam a Avenida Luis Carlos Berrini e Hamilton de Holanda comanda o Baile do Almeidinha na Avenida Faria Lima, em frente ao Bar Pirajá.

Monobloco desfila por São Paulo no dia 24 de fevereiro

No dia seguinte, o Monobloco levanta o Ibirapuera, Tiago Abravanel e o Bloco Gambiarra comandam o furdunço no Largo da Batata e o Acadêmicos do Baixo Augusta faz seu desfile de dez anos, que promete ser apoteótico e terá como tema “Que País É Esse?”. Em 2018, o desfile do bloco, comandado por Alê Youssef, lotou a Avenida da Consolação, com 1,2 milhão de foliões.

Aí vem o fim de semana dos desfiles das escolas de samba no Anhembi, e os blocos de rua fazem uma pequena pausa. Mesmo assim a cidade terá alguns cordões, como o das drags Minhoqueens (sábado, dia 2 de março, na Praça da República), o Ajaiô Kids de Carlinhos Brown (domingo, 3, no Ibirapuera) e o Agrada Gregos (terça, 5, na Avenida Tiradentes).

Também entre os dias 2 e 4 de março acontece a primeira edição do festival Carnaval na Cidade. O evento, num palco armado na Rua Inhaúma, terá como destaques o cantor Gustavo Mioto (no dia 2), o DJ Alok (dia 3) e, para finalizar, a funky diva Anitta na segunda, dia 4.

Depois, no fim de semana de despedida, grandes blocos fazem o encerramento da folia. Sábado, dia 9, Claudia Leitte anima a Avenida Tiradentes com seu Bloco Largadinho e, no domingo, dia 10, Daniela Mercury levanta a Avenida da Consolação com sua já tradicional Pipoca da Rainha e o Ibirapuera será dominado por Preta Gil, que traz pela primeira vez para São Paulo seu colossal Bloco da Preta.

Bloco da Preta, em São Paulo

Esses são apenas alguns dos destaques do Carnaval de São Paulo, que tem vários blocos menores, para quem prefere algo não tão mega, com a banda executando uma trilha sonora menos eclética e mais focada. Para os fãs de Beatles, por exemplo, a dica é o bloco Sargento Pimenta, que desfila no Largo da Batata no sábado, dia 23 de fevereiro, ao som de clássicos do quarteto de Liverpool executados em ritmo de marchinha. Nesse mesmo dia, os foliões do Ritaleena saem pela Rua dos Pinheiros dançando sucessos de Rita Lee em estilo carnavalesco.

No sábado, dia 2 de março, o bloco BregsNice, formado por fãs de hits brega de Genival Lacerda, Perla e Reginaldo Rossi, desfila pela Praça da República com a presença ilustre de Sidney Magal. No domingo, dia 3, o Tarado Ni Você enche a icônica esquina das avenidas I piranga e São João com canções do imortal autor de “Sampa”, o grande Caetano Veloso.

Por fim, quem busca uma celebração bem autêntica e conectada às raízes africanas da festa deve se dirigir no domingo, dia 3 de março, às alamedas Cleveland e Nothmann, no bairro de Campos Elíseos, para ver o incrível Ilu Obá De Min – composto exclusivamente por mulheres negras – fazer seu vigoroso desfile, com batuques, danças e cânticos yorubá.

Campeões de irreverência

Carnaval de rua de São Paulo também é uma oportunidade para os paulistanos mostrarem que adoram uma zoação e um deboche. Deveria existir um prêmio para escolher o nome de bloco mais original e hilário.

Nesse quesito, o Top Five da revista 29HORAS inclui as seguintes agremiações, confira: Arrianu Suassunga (de forrós e outros ritmos nordestinos), Amelie Pulando (de músicas francesas), Filhos de Glande (bloco afro-cyber-nadaísta), Siga Bem Caminhoneira (só de lésbicas) e João Capota na Alves (que desfila pelas ruas João Moura, Capote Valente e Alves Guimarães).