logo
logo
IMS lança edital e divulga trabalhos artísticos feitos na quarentena

IMS lança edital e divulga trabalhos artísticos feitos na quarentena

O Instituto Moreira Salles (IMS) apresenta ao público os primeiros trabalhos desenvolvidos pelos artistas e coletivos convidados pelo Programa Convida, de incentivo à criação artística durante a quarentena. Os projetos já podem ser acessados no site do IMS. A plataforma é alimentada de forma dinâmica, de acordo com a chegada dos trabalhos, e traz novidades a cada dia para o público.

Até o momento, estão disponíveis dez trabalhos, incluindo crônicas dos escritores Ana Paula Maia, Cidinha da Silva, Geovani Martins e Itamar Vieira Junior; filmes da atriz e diretora Helena Ignez e do cineasta Takumã Kuikuro; vídeos dos artistas Edgar e Leona Vingativa e do fotógrafo Marcelo Rocha e uma apresentação musical da Família Ernest Dias.

IMS lança edital para estimular criações artística durante a pandemia no Brasil

IMS lança edital para estimular criações artística durante a pandemia no Brasil

Lançado no dia 15 de abril, o Programa Convida é um projeto de apoio à produção artística, no contexto da epidemia da Covid-19. Na primeira etapa, o IMS selecionou cerca de 60 artistas e coletivos para produzirem obras inéditas, que serão publicadas no site ao longo das próximas semanas. Eles foram convidados segundo critérios que levam em conta a diversidade de identidades presentes no Brasil – de raça, gênero, regionalidade, contexto social e cultural.

O público já pode acessar as dez obras mencionadas acima. Com olhares e perspectivas distintas, os trabalhos abordam os impactos da epidemia. Helena Ignez, por exemplo, apresenta o filme “Fogo baixo, alto astral”, no qual registra sua rotina em casa, entremeada pela leitura de textos. Já o cineasta Takumã Kuikuro, membro da aldeia indígena Kuikuro, documenta como a doença afetou o cotidiano do seu povo, no Alto Xingu. Em seu trabalho, a artista paraense Leona Vingativa, conhecida por seus vídeos na internet, faz um depoimento cômico sobre a quarentena.

Também já estão disponíveis quatro crônicas. Em “A travessia”, a escritora e roteirista carioca Ana Paula Maia trata das conexões entre presente e futuro, em um momento de pausa. Já o autor carioca Geovani Martins aborda a impossibilidade de criar sem o outro. O escritor baiano Itamar Vieira Junior, por sua vez, assina um texto sobre a relação homem/animal e o fim do controle da natureza. A autora mineira Cidinha da Silva escreve uma crônica sobre o direito de enterrar os mortos e a espiritualidade.

No vídeo “Memória de uma máquina de karaokê”, o artista paulista Edgar reúne gravações de bares, festas e cultos, em uma reflexão sobre como será a convivência das pessoas no futuro. Já o fotógrafo e ativista paulista Marcelo Rocha apresenta um ensaio visual, no qual documenta os efeitos da epidemia na periferia, evidenciando a desigualdade e as tensões de quem não pode ficar em casa. Há ainda uma apresentação em vídeo da Família Ernest Dias, na qual a flautista Odette Ernest Dias reúne-se com diversos membros da sua família para interpretar “Um choro pro Waldir”, de Cristovão Bastos e Paulinho da Viola.

Qual é a melhor forma de higienizar panelas e outros utensílios?

Qual é a melhor forma de higienizar panelas e outros utensílios?

Neste período se intensificam os cuidados com a higienização da casa e dos utensílios do dia a dia. O Chef Elzio Callefi, da Tramontina, dá algumas dicas para higienizar panelas e outros utensílios da cozinha de maneira prática e eficiente. “Água quente, sabão neutro e álcool fazem milagre dentro de uma cozinha”.

A premissa está em aplicar em casa as práticas básicas da cozinha profissional, realizadas desde sempre em restaurantes, hospitais, indústrias de refeições coletivas e demais estabelecimentos comerciais. Essas práticas podem ser traduzidas para o ambiente da casa com medidas muito simples, a partir de água quente, sabão e álcool, e podem ser tornar parte da rotina daqui pra frente.

Borrifador de álcool 70

O primeiro grande aliado da cozinha higienizada é o borrifador de álcool 70. É ideal para limpar bancadas e higienizar pratos e talheres, antes e depois de servir à mesa. “Para aplicação, opte pelo papel ou pano em rolo (aqueles de picotar e descartáveis). Esses são encontrados com preço acessível em lojas especializadas”, reforça o chef. Se preferir manter o pano de prato, tenha sempre um para uso nos utensílios e outro para as mãos. Nunca use o mesmo para as duas funções.

Na cozinha profissional, o borrifador é utilizado sempre antes e depois do serviço, para manter o brilho. Por isso, na hora de guardar, depois que os utensílios secarem no escorredor, a dica é borrifar o álcool 70 para evitar manchas, como aquelas gotículas de água que ficam na lâmina da faca.

Água quente

Na hora de limpar panelas e utensílios, nada substitui a água quente. Em temperatura acima de 80ºC, ela é capaz de quebrar as partículas de gordura que podem ficar impregnadas, garantindo a conservação e brilho. Se na lavagem a gordura ficar na panela, por exemplo, no próximo uso e quando for ao fogo novamente, essa pode queimar e causar o amarelado.

Nos restaurantes, as lavadoras de alta temperatura fazem o papel de quebrar qualquer gordura. Em casa, podemos abusar da água quente para conservar o utensílio em termos de higiene. Caso não tenha água quente direto na pia da cozinha, conte com a praticidade das chaleiras elétricas que fervem a água mais rapidamente, ou use a chaleira na boca do fogão. Depois de lavar os itens com esponja e sabão, derrame água quente por cima de tudo: talheres, pratos, panelas e – principalmente – na esponja de lavar louça. “Esse é um erro comum, as pessoas esquecem de lavar a esponja que acaba pegando mau cheiro e acumulando bactérias”, diz Callefi.

Ainda, é importante lembrar que usar água quente na pia de casa também evita o acúmulo de sujeira na caixa de gordura, desobstrui canos e livra do mau cheiro, sem necessidade de soda cáustica ou outros químicos.

Líquido sanitizante

Como já dito, água quente, sabão e álcool são a base da cozinha limpa. Porém, em alguns utensílios podemos usar um líquido sanitizante – como o cloro e água sanitária – para retirar manchas. É o caso de tábuas que ficam escurecidas depois do corte de carnes (cruas ou cozidas), tomate ou cenoura, por exemplo. “Essa é uma prática de toda a cozinha profissional: assim que terminamos o trabalho, deixamos de molho facas ou tábuas plásticas de um dia para o outro em líquidos assim para clarear, tirar manchas, bactérias e odores na peça”, afirma. Normalmente, uma boa proporção é usar 50 ml de cloro a cada 3 litros de água.

Higiene é sinônimo de conservação

Uma cozinha mais limpa e livre de bactérias também é sinônimo de conservação. Ou seja, a higiene dos utensílios está diretamente ligada a sua vida útil. As panelas, por exemplo, são itens essenciais para o preparo dos alimentos. Se bem conservadas, rendem ainda melhor na cozinha, proporcionando o resultado ideal de cada receita. E, muito importante: cada revestimento demanda cuidados específicos. Confira:

Panelas de aço inox

Panela de inox

Panela de inox

Os cuidados com as panelas de aço inox iniciam durante seu uso. Isso porque esse tipo de panela nunca pode ser usada em fogo alto ou baixo. O fogo médio evita o amarelamento e mantém os benefícios do utensílio durante anos. Para a limpeza desse tipo de revestimento, é indicado utilizar a parte verde da esponja nas áreas internas da panela, e a parte amarela – e mais macia – nas laterais. No caso de formação de manchas brancas no fundo da panela – que são depósitos de amido dos alimentos -, esfregar rapidamente com uma solução ácida como vinagre e limão pode resolver. E como já falamos, abuse do grande aliado do inox: a água quente, que reforça o brilho tanto das panelas, como dos talheres.

Panelas antiaderente

Panelas antiaderente 

Panelas antiaderente

A limpeza do antiaderente deve ser feita sempre com muito cuidado, usando a parte amarela da esponja para não danificar o revestimento. Se estiver com odor de tempero, o ideal é deixar ferver uma água para soltar o cheiro. Por fora, se for material como alumínio cru, vale esfregar com a parte verde da esponja para dar brilho. Caso o revestimento externo também seja em antiaderente, recomenda-se usar a esponja no lado amarelo, por dentro e por fora.

“Na parte interna, também é preciso cuidar para não utilizar materiais abrasivos, até mesmo utensílios. Neste caso, é preferível opções a base de nylon ou silicone para não danificar”, sugere Callefi. Em panelas com esse revestimento, também é importante fazer a hidratação do antiaderente. A cada duas semanas, passar um pouco de azeite ou manteiga (gordura da preferência) na panela, aquecer e deixar esfriar naturalmente. Depois disso, lavar e guardar. Assim, evitamos o ressecamento e aumentamos a vida útil do produto.

Panelas com revestimento interno de cerâmica

Panela com revestimento de cerâmica

Panela com revestimento de cerâmica

Para a limpeza da panela com revestimento interno de cerâmica, os cuidados são os mesmos da panela antiaderente. Mas, por ser mais resistente, é possível esfregar um pouco o revestimento cerâmico com cuidado – afinal, também é um revestimento e deve ser preservado. Além disso, o chef sugere que não se utilize esponjas muito abrasivas.