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O Theatro Municipal de São Paulo traz a seu palco a ópera Turandot

O Theatro Municipal de São Paulo traz a seu palco a ópera Turandot

O Theatro Municipal de São Paulo encerra sua temporada lírica de 2018 com a ópera Turandot, de Giacomo Puccini, uma das mais famosas obras do repertório italiano. A concepção e a direção são assinadas por um dos mais respeitados diretores cênicos brasileiros, André Heller-Lopes. As récitas acontecem de 16 a 24 de novembro, às 20h, e no dia 25, às 18h, com duração de três horas, contendo dois intervalos.

Turandot é a ópera inacabada de Giacomo Puccini que estreou no Teatro alla Scala, em Milão, em 1926. Como Puccini morreu antes de terminar a obra, coube ao compositor e pianista italiano Franco Alfano a tarefa de finalizá-la.  Nos anos 2000, o compositor italiano Luciano Berio escreveu um novo final para a produção.

A obra de três atos é ambientada na China, no tempo das fábulas, e recriada sob olhar da Commedia Dell’Arte italiana. A trama, com toques modernos, fala de uma princesa que evita se casar, impondo a todos os seus pretendentes que resolvam três enigmas correndo o risco de perderem suas vidas: quem não consegue solucioná-los tem sua cabeça cortada – ao começar a ópera quase 30 príncipes já morreram buscando vencer. Surge então um príncipe estrangeiro, que encantado pela princesa, arrisca sua própria vida pelo casamento.

Serão mais de 170 artistas se apresentando no palco. A Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo se apresenta sob o comando do maestro Roberto Minczuk, que também assina a direção musical do espetáculo. O Coro Lírico terá regência de Mário Zaccaro e o Coral Paulistano da maestrina Naomi Munakata.

Para a montagem de Heller-Lopes, o diretor musical e regente da Orquestra Sinfônica Municipal, Roberto Minczuk, decidiu utilizar o final tradicional de Franco Alfano. “Para mim é um final perfeito, triunfante.  A ópera termina para cima. É uma das características bacanas, que difere dos fins trágicos das outras óperas de Puccini, como Tosca e La Bohème. Em Turandot você chora de alegria com a força do espetáculo. Esse é o impacto que a ópera tem”, diz.

Para mais informações e compra de ingressos, clique aqui.

Theatro Municipal de São Paulo

Praça Ramos de Azevedo, s/nº, República, São Paulo. Ingressos variam de R$ 40 a R$ 150. Do dia 16 ao 24, às 20h, e no dia 25, às 18h.

Malásia mistura tradição e modernidade com natureza exuberante

Malásia mistura tradição e modernidade com natureza exuberante

Templo hinduísta das cavernas de Batu, na periferia da capital da Malásia

“A Malásia é muito longe” – é o que todo mundo diz. Deixa que digam, que pensem, que falem. Enquanto isso, programe o mais rápido possível a sua visita a esse paradisíaco Tigre Asiático. É barato, tem muitas atrações e é uma viagem que vale por três ou quatro – afinal, é um país muçulmano que tem uma enorme população de indianos e já foi ocupado por chineses e por britânicos. E cada um desses povos deixou uma significativa colaboração na formação da eclética cultura local.

Pelas ruas da capital, Kuala Lumpur, entre um moderno arranha-céu e outro, nosso olhar é sequestrado pela imponência de mesquitas islâmicas, pelas bonitas entradas de templos hinduístas e pelo aroma de incenso vindo dos altares erguidos em devoção a divindades chinesas. Tudo convivendo harmoniosamente.

Em algumas vizinhanças, a circulação de carros, motos, bicicletas e pessoas é meio caótica, mas em outras áreas parece que estamos no Primeiro Mundo. E quase todo mundo fala inglês – dos taxistas aos vendedores de durian (a versão local da velha e boa jaca). Se não fossem as temperaturas elevadas – entre 20ºC e 30ºC durante o ano todo –, poderíamos ter a impressão de estar no interior do Japão ou da Coreia.

O aeroporto é monumental, com dois terminais práticos e eficientes, conectados à cidade por um trem veloz. E ele fica ao lado do moderno autódromo de Sepang, onde acontece em outubro o Grande Prêmio de Fórmula 1. No centro financeiro, os prédios de grandes corporações (como as icônicas Petronas Towers, cada uma com cerca de 90 andares) dividem o espaço com elegantes shopping centers e hotéis de luxo de todas as principais redes internacionais, como Ritz-Carlton, Mandarin Oriental, Shangri-La, Westin, Hilton, Hyatt, Marriott e St. Regis, entre outras tantas.

A propósito, falando em hotéis, a cidade dispõe de uma diversificada gama de opções para todos os gostos e para todos os bolsos. O Wolo, por exemplo, é excelente para quem não quer gastar muito, mas busca um ambiente charmoso. No coração do transado bairro de Bukit Bintang, ele tem quartos moderninhos, decoração clean e cheia de detalhes divertidos, e diárias em torno de apenas 250 ringgits (algo como R$ 165) por casal, incluindo o café da manhã na boulangerie francesa que funciona no andar térreo do prédio.

Petronas Towers, no centro financeiro de Kualu Lumpur

Por falar em comida, a gastronomia da Malásia faz um mix de deliciosas influências chinesas, indianas e tailandesas. Daria para ficar escrevendo páginas e páginas sobre os pratos à base de curry, as friturinhas chinesas e os picantes caldos com sambal – a pimenta quase que onipresente nas receitas da autêntica culinária malaia. Em Kuala Lumpur, dá para fazer as três refeições do dia nas ruas.

Aliás, isso é o que a maioria da população faz. De manhã come um nasi lemak (bolinho de arroz cozido em leite de coco com amendoins e pasta de anchovas, embalado em folhas de bananeira) acompanhado de um copo de suco de limão kalamansi ou de uma xícara de café com leite condensado; na hora do almoço recorre a um dos milhares de vendedores de omeletes de ostra, de beef rendang (ensopado de carne) ou de espetinhos de frango tipo satay e, no jantar, faz um lanche com pedaços de pão naan (típico da Índia) mergulhados em relishes e chutneys agridoces.

Lembre-se: ir à Malásia e se trancar em um restaurante é como ir à Argentina e só comer pratos vegetarianos ou ir a uma loja da rede Pizza Hut em Nápoles e voltar dizendo que não gostou das autênticas pizzas italianas. O mais bacana da cena gastronômica local acontece nas ruas ou nos food halls, como o Lot 10 Hutong, que fica ao lado da estação do monotrilho em Bukit Bintang, mas reúne filiais das melhores barraquinhas de toda a cidade. Definitivamente KL é a uma das principais referência mundiais quando o assunto é comida de rua!

Barracas 24h em Jalan Alor, o maior centro de comida de rua da capital da Malásia, próximo à estação Bukit Bintang do monotrilho

Mas se quiser muito ir a um restaurante, então vá ao Old China Café (que funciona num imóvel que abrigava no passado a mais famosa casa de ópio de Chinatown e hoje serve deliciosas porções de macarrão frito e saborosas lulas cozidas com pedaços de abacaxi) ou ao Opium (perto da rua 24 horas de comidinhas Jalan Alor, em Bukit Bintang) – onde o menu inclui ótimos bolinhos dim sum e pratos como o peito de pato com molho de ameixas e os camarões no alho, gengibre e capim limão.

Para tomar bons drinques, vá ao PS150, speakeasy escondido nos fundos de uma loja de brinquedos no número 150 da principal rua comercial de Chinatown, a Petaling Street. No início do século passado, funcionava no local um prostíbulo. Chegue cedo para conseguir um bom lugar e peça um refrescante Salty Londoner: mistura de gim, compota de laranja kinkan, suco de limão, sal marinho e gotinhas de bitter de lima.

Agora, se você se cansar de ficar circulando apenas pelametrópole, encaixe na sua agenda uma escapadela para conhecer a exuberante natureza desse país tropical. Ali perto da capital, as Cavernas de Batu abrigam um espetacular templo hinduísta encravado dentro de uma montanha de granito. Aos pés da escadaria que leva à gruta principal, fica uma enorme estátua dourada de Murugan, filho de Shiva, o principal deus da religião hindu. Dá para ir de metrô até lá.

Pagode em homenagem à vitória de Murugan, filho da divindade hinduísta Shiva, sobre o demônio Soorapadman, erguido sob uma abertura das cavernas de Batu

Outro programão é fazer uma visita ao Santuário de Elefantes Kuala Gandah, para onde são levados os animais órfãos, cujos pais foram mortos por caçadores de marfim ou por agricultores sem nenhuma consciência ecológica. Neste local, a pouco mais de uma hora de Kuala Lumpur, os jovens paquiderminhos recebem tratamento cinco estrelas, e os turistas podem até tomar um banho de rio com os bebês trombudos, que adoram a farra e são ultrafotogênicos.

Um pouco mais distante e ideal para quem estiver incomodado com o calor de Kuala Lumpur é o tour pelas montanhas de Cameron, onde ficam as plantações de chá da Malásia. Um dos locais mais visitados nessa região é o QG da Boh, uma grande empresa local produtora de blends, infusões, chás pretos e chás verdes. De lá, a vista da plantação distribuída por terraços que serpenteiam pelas montanhas é incrível, e o chá, uma delícia.

Por fim, se você quiser curtir uma praia, saiba que a Malásia também tem excelentes opções. Redang, no norte do país, perto da fronteira com a Tailândia, é um exclusivo refúgio com enseadas tranquilas de areias brancas e águas de um azul-turquesa incrível. Mais longe, na remota porção da Malásia que fica na ilha de Borneo, a reserva marítima de Sipidan e o intocado arquipélago de Semporna aparecem em todas as principais listas dos melhores points para mergulho no planeta. Já que você chegou tão longe, não custa ir um pouquinho mais, não é?

A propósito, para voar até Kuala Lumpur, as opções mais diretas são os voos de companhias como a Emirates, a Qatar Airways, a Ethiopian e a South African. Se você preferir, pode também ir passando pela Europa, em voos da KLM, da Air France, da British Airways ou da Lufthansa, mas aí o percurso fica mais longo, e a viagem, mais demorada.

Passe um dia em Cingapura

Jardim Botânico é uma das grandes atrações de Cingapura

Aproveitando que você está na Malásia, dê um pulinho em Cingapura, a cidade-estado mais rica e civilizada do mundo. Se você não quiser ir de mala e cuia, programe um tour de um dia durante sua estadia em Kuala Lumpur. A cada hora, mais de um voo faz a ligação entre as duas metrópoles. E companhias low-cost como a Air Asia vendem tickets de ida e volta a preços inacreditavelmente baixos, tipo US$ 40 (algo como R$ 130). Mas atenção: esse valor só vale para quem não despacha bagagem.

Se você sair de KL no voo das 8h, antes das 10h poderá estar caminhando pelas alamedas do fantástico Jardim Botânico de Marina Bay (foto), no país vizinho. Depois de almoçar um prato de siri picante num restaurante do bairro indiano de Geylang, fazer a digestão olhando as vitrines ou comprando nas lojas de grifes mais badaladas do planeta na Orchard Street e encerrar a visita tomando um chá ou um Singapore Sling (drinque feito com gim, licor de cerejas, xarope de romã e sucos de abacaxi e de limão) na varanda do bar do requintado Raffles Hotel, dá para retornar ao aeroporto com calma, pegar o voo de volta às 22h e dormir no seu hotel em Kuala Lumpur.

Que hotel, que nada! O novo jeito de aproveitar a sensação de morar em outro país

Que hotel, que nada! O novo jeito de aproveitar a sensação de morar em outro país

Quem casa, quer casa, certo? E quem viaja também! Nesses tempos em que a palavra de ordem é compartilhar, alguns serviços facilitam a aproximação entre donos de propriedades nos lugares mais fantásticos do mundo e as pessoas que buscam alugar um espaço para chamar temporariamente de seu, sem a impessoalidade dos hotéis. Além da privacidade, contam bastante o conforto, a descontração e a experiência de tirar férias como se estivesse morando em outro país.

Basta navegar por alguns instantes nesses sites estilo “AirBNB de Luxo” para encontrar uma propriedade que se encaixa no que você procura ou que inspira novos sonhos. Um dos pioneiros nessa operação é a One Fine Stay (www.onefinestay.com), que lista imóveis de alto padrão em cidades como Londres, Paris, Roma, Los Angeles e Nova York – incluindo os Hamptons! Nesse site, uma charmosa casa com três dormitórios no elegante bairro de Belgravia, em Londres, custa 670 libras, e um sofisticado apartamento em Paris, com duas suítes, vista para a Torre Eiffel, uma ampla sala de estar com lareira e mesa de jantar para oito pessoas custa 715 euros por dia. Achou muito? Pois saiba que na capital da França uma suíte no cinco estrelas mais sem graça não sai por menos de 600 euros – e em Londres fica em torno de 500 libras. E lembre-se que essas propriedades comportam mais do que um casal, e a estadia inclui serviços de limpeza, wi-fi e o fornecimento de sabonetes, xampus e cremes – sem custo adicional.

Quer encontrar casas fora desses grandes centros, como um refúgio no Caribe, um chalé nos Alpes ou uma casa de praia na costa da Espanha? Então dirija-se à Casol Villas (www.casolvillasfrance.com) e escolha: que tal uma moderna mansão em St. Tropez, com seis quartos, capacidade para doze pessoas e piscina por 4.286 euros? Ou uma estância em Mykonos, de frente para o mar, por 1.700 euros ao dia?

A tendência é tão forte que já desembarcou aqui. A Dolce Vacation (www.dolcevacation.com) oferece locações de curta temporada em Miami, com serviços de hotel. Trabalhando há três meses, tem mais de 200 mansões em seu portfólio na Flórida, com diárias que variam de US$ 600 a US$ 12.500. O dono da empresa, Bruno Benevides, está surpreso com a demanda. “Nossa ideia era focar em Miami com cem propriedades, mas já estamos com mais de 200, e com perspectivas de dobrar este número”, revela o empresário, que pretende atuar em Trancoso, Bahamas e Austrália.

Este novo modelo de compartilhamento é um hábito que tende a evoluir. “Com este serviço, juntamos os dois melhores aspectos da hospedagem. Esta é a verdadeira revolução para os viajantes daqui para frente”, destaca Bruno.

O negócio é feito de forma a favorecer todos os envolvidos. Ganham os proprietários – que reduzem a ociosidade e os custos de manutenção, atingindo uma ocupação média de 40% em seus imóveis – e ganham os turistas, que passam a ter acesso a residências de sonho, e com todos os serviços e mordomias imagináveis. K. M.C.

Para curtir a neve: A temporada de esqui no Chile e na Argentina é repleta de atrações

Para curtir a neve: A temporada de esqui no Chile e na Argentina é repleta de atrações

A festa da neve na América do Sul vai de junho a outubro. Mas este é o momento para começar a planejar a aventura e se imaginar descendo montanhas em esquis e snowboards.

O Valle Nevado, tradicional centro de esqui a 46 quilômetros de Santiago, a 3670 metros acima do mar, pode ser um desses lugares. No coração dos Andes, ele oferece 40 km de pistas para praticar snowboard, esqui e outros tipos de passeio, como asa-delta, cavalgadas e trekking. Com sua excelente infraestrutura hoteleira e gastronômica, o Valle Nevado acena com férias divertidas e charmosas para toda a família.
O hotel Valle Nevado, o mais conhecido de lá, conta com piscina aquecida, massagens, aulas de ioga e condicionamento físico para os hóspedes.

Também no Chile, Pucón é considerada o “paraíso do snowboard”. Localizada a 780 km ao sul de Santiago, na província de Cautín, a estação fica próxima ao vulcão Villarica, dentro do Parque Nacional. Visitas a grutas vulcânicas, excursões a piscinas de águas termais, pesca de trutas, passeios a cavalo pelas montanhas, tirolesa e rafting completam o pacote de atrações desse lugar. O Antumalal, a dois quilômetros do centro, é um recanto para se hospedar com conforto e sofisticação. O hotel, que já hospedou celebridades como a rainha Elizabeth II e o astronauta Neil Armstrong, orgulha-se de seu incrível Spa Antumaco, esculpido em pedras naturais, e do restaurante Parque Antumalal, que usa ingredientes orgânicos cultivados no próprio hotel.

Uma terceira estação muito popular no Chile é Portillo, a 160 quilômetros de Santiago. Com cerca de sete metros de neve por temporada e a 2850 metros acima do nível do mar, ela conta com 23 pistas e doze meios de elevação. Fique no Hotel Portillo, um dos melhores da estação.

E já que estamos perto da Argentina, não podemos deixar de mencionar as estações de esqui de nossos hermanos. Todo mundo conhece Bariloche, mas se quiser fugir um pouco do clichê, vá à Villa la Angostura, na Patagônia argentina. Essa simpática vila de montanha também conta com sua própria estação de esqui, o complexo Cerro Bayo.

Charmosa, com suas construções em estilo alpino, a estação Cerro Bayo se denomina um centro de esqui boutique. É ideal para quem procura férias sem grandes filas de espera e ótima infraestrutura. Entre os hotéis, destaca-se o Correntoso, resort rodeado de lagos e montanhas a apenas quatro quilômetros de La Angostura.

Já em Las Leñas, uma das estações mais famosas da Argentina pela incomparável qualidade da sua neve, as atrações também são diversificadas. Seu clima seco faz com que a superfície da estação (que supera os 200 hectares) seja integralmente esquiável. E, mesmo quando as condições climáticas não são boas, ela conta com um sistema que se encarrega de fabricar neve para que a temporada seja um sucesso.

Magnífica tanto no dia quanto à noite, com gastronomia de alto nível, baladas, bares e vida noturna animada, Las Leñas é um dos lugares preferidos de quem quer esquiar ou apenas curtir a neve em um cenário de sonho.

VIP do VIP: O sofisticado mercado de turismo

VIP do VIP: O sofisticado mercado de turismo

O leque aparentemente infindável de serviços, produtos e experiências “exclusivas”, nas quais o usuário se sente alguns patamares acima da reles humanidade, é uma marca dos tempos atuais, não só no Brasil. O fenômeno da chamada “camarotização” sugere outras (e mais complexas) vias de reflexão, mas nesse contexto vamos nos ater ao mercado de turismo, que se reinventa para conquistar o viajante sedento por momentos de diferenciação, prazer e tranquilidade.

Um exemplo pode ser visto no espaço The Haven, que fica no topo dos chamados Big Ships da Norwegian: Escape, Getaway Breakaway, Epic, Jade, Jewel, Pearl e Gem. São apenas 64 cabines com design, serviços e mimos únicos, como mordomo particular e uma piscina própria, longe das filas e dos espaços de lazer onde circulam os outros quatro mil passageiros.

Esse “pequeno e requintado navio dentro do navio”, onde até a entrada é privativa, inclui restaurante e bar exclusivos, frequência gratuita no spa do navio e outros pequenos luxos.

Já o novo transatlântico Seven Seas Explorer, que faz parte da frota da Regent Seven Seas Cruises, foi eleito pelo site Cruise Critic o navio mais luxuoso do mundo. Entre as razões para esse título, constam a cabine de 360m², com spa interno e vista de 270 graus sobre a proa do navio; os 543 tripulantes, que levam a cerca de 1.3 passageiros por tripulante; e o centro de culinária a bordo, que não deixa a dever
para as mais prestigiadas escolas de culinária na França. Mas claro que a exclusividade tem seu preço. Sete dias de Roma a Lisboa, por exemplo, custam R$ 179 mil por pessoa.

No ramo da hotelaria, uma novidade é o La Réserve, espaço de luxo dentro do resort all-inclusive Club Med Rio das Pedras, no coração da Costa Verde do Rio de Janeiro. Destinado apenas para adultos, com estrutura exclusiva e equipe dedicada, o recém-inaugurado La Réserve teve investimento de R$ 30 milhões para as suas 27 suítes (de 80m²) e seis coberturas (de 100m²).

Com acesso independente, privilégios nos restaurantes, reserva prioritária e uma piscina especial para o espaço, o hóspede conta com o serviço de SPA “in room” e o champanhe ilimitado, entre outros mimos. “Além da singularidade e dos benefícios que o espaço traz para os nossos hóspedes, o espaço é o único do mundo a contar com as coberturas, que chamamos de penthouses”, diz Carolina Correia, diretora de marketing do Club Med para a América Latina.