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Liniker lança seu segundo álbum e é presença garantida no Lollapalooza

Liniker lança seu segundo álbum e é presença garantida no Lollapalooza

“Vos faço canção de antemão/ Do que resta desse nosso não”, canta Liniker na música de ritmo afro-caribenho “Lava”. Essa e outras 12 canções constroem o recém-lançado álbum “Goela Abaixo”, da banda Liniker e os Caramelows. As novas letras e melodias são um pouco diferentes do primeiro disco, “Remonta”, que discorre sobre amor em ritmo de soul e R&B. “Estamos mais maduros agora, menos platônicos sobre os afetos, o novo álbum fala de assuntos que precisamos colocar para fora”, conta.

Essa segurança parece estar alinhada à própria maturidade da cantora, que se mostra mais firme sobre quem é e o que quer expressar. Liniker é mulher, cantora e atriz. É tímida longe do microfone, seu tom é suave na conversa para esta entrevista. Mas quando canta, sua firmeza transborda. “Nos shows, grito e respiro junto com a banda e o público”.

Usar barba, turbante e saia no palco pode até ter chocado muita gente, mas a cantora não se incomodou. Até porque já era o momento de seu rosto estar presente na música. Uma mulher trans ainda  não havia conquistado esse espaço. Em 2015, gravações no Youtube alcançaram 15 milhões de visualizações, lançando o som de Liniker. Um ano depois, com o financiamento coletivo de fãs, veio o primeiro disco.

O sucesso deslanchou, surgiram turnês pelo Brasil, França, Alemanha, Inglaterra, EUA, entre outros lugares. Para seguir com seu talento, as referências são como alimento. “Minhas inspirações são principalmente mulheres negras, como as cantoras Alicia Keys, Lauren Hill e Sharon Jones”. “Goela Abaixo” reflete esse respeito à pluralidade na música. O disco foi produzido durante viagens por 25 países com a participação de artistas como Tássia Reis e as cantoras ganesas Florence Adooni e Lizzy Amaliyenga.

Com diversos caminhos trilhados, sonha ainda em fazer cinema. “Escrever músicas para filmes e atuar é o que almejo”. Mas o foco agora é o presente. Liniker, que já cantou no Lollapalooza em 2018, repete a dose neste mês. “Adoro festivais, o clima é diferente de um show fechado, a agitação do público é maior e o line-up do dia nos inspira também”. E completa, empolgada: “Vai ser bafo!”.

A soprano Angelica de La Riva traz em sua música uma bagagem cultural e pessoal intensa

A soprano Angelica de La Riva traz em sua música uma bagagem cultural e pessoal intensa

Angelica de La Riva representa a diversidade cultural na música clássica. A soprano brasileiro-cubana vive em Nova York há quinze anos, reúne em sua música as principais referências da América Latina e da Europa e já passou por palcos do mundo todo.

Depois de se apresentar na abertura das Olimpíadas do Rio em 2016, Angelica retorna ao Brasil este ano para a oitava edição do festival Música em Trancoso, que acontece de 23 a 30 de março na cidade baiana. “O maior desafio da profissão é voltar e cantar em casa, com certeza. No palco e na plateia há amigos e professores, pessoas próximas e que admiro tanto. Isso me traz uma ansiedade boa e diferente”, confessa.

Sua trajetória inclui apresentações na China, com a Orquestra Sinfônica de Shenzhen, e com a Orquestra Filarmônica de Praga. Angelica também se apresentou no prestigiado Lincoln Center e tornou-se a primeira soprano brasileira a cantar no David Geffen Hall, a casa da Orquestra Filarmônica de Nova York. Depois dessa experiência toda já mistura o inglês, o espanhol e o português em sua fala, mas expressa muito bem o poder de sua música. “Vejo nessas oportunidades a chance de levar a música clássica e a cultura brasileira e cubana para o mundo”.

Filha de pai cubano e mãe brasileira, ela teve a música na sua vida desde cedo. “Meu pai colocava Villa-Lobos, Verdi e Puccini em casa para ouvirmos. Seria estranho, na verdade, se não seguíssemos carreira nessa área”. Aos 14 anos, Angelica começou a fazer aulas de canto e, mais tarde, conseguiu uma bolsa para estudar na Juilliard School, uma das mais prestigiadas escolas de música e artes cênicas do mundo.

Nessa família de muitos talentos – sua irmã, Marina, também é cantora –, Angelica foi incentivada a praticar esportes. Com o remo, chegou a disputar uma vaga olímpica. Afastada das raias há alguns anos, ela garante que os treinos não foram em vão e se beneficia hoje da disciplina conquistada. “Nada é mais parecido com um atleta do que um músico. A dedicação e a busca pela perfeição são as mesmas.”

Casada com o empresário espanhol Marcos de Quino, a soprano também compartilha a realização de seu maior sonho. “Estou grávida da minha primeira filha, tudo isso é novo para mim e mais uma vez coloca o meu corpo como um instrumento”. Ela explica que a gestação até facilita o canto, porque o apoio para o diafragma é maior.

Em meio a tanta felicidade, os ensaios para o Música em Trancoso seguem firmes e Angelica já preparou sua sequência de músicas para o festival. “Vou começar com uma ópera zarzuela, popular e típica da Espanha. Em todas as minhas apresentações tento trazer esse intercâmbio cultural que vivo”, diz ela, lembrando as palavras de Villa-Lobos sobre a valorização da música: “O nosso país já tem uma forma geográfica de um coração, é um lugar que deve ter humanidade e harmonia sempre”.

Festival de Música Contemporânea Brasileira homenageia Ernani Aguiar e Guinga

Festival de Música Contemporânea Brasileira homenageia Ernani Aguiar e Guinga

Ernani Aguiar (à esquerda) e Guinga (à direita) são os homenageados no Festival de Música Contemporânea Brasileira

Apresentada pela CPFL Energia, a 6ª edição do Festival de Música Contemporânea Brasileira homenageia Ernani Aguiar e Guinga, dois dos mais importantes compositores brasileiros. O evento acontecerá em Campinas, do dia 26 a 30 de março.

Serão cinco dias de atividades gratuitas, as quais, além de enfatizar a presença dos homenageados, buscam também valorizar a música contemporânea brasileira e promover a interação entre público, pesquisadores e artistas.

O público terá a oportunidade de interação com os compositores homenageados, com bate-papo no concerto de abertura, no qual o público pode fazer perguntas diretamente aos compositores, e também em concertos oferecidos, nos quais as suas obras serão executadas e posteriormente comentadas.

O festival contará também com duas mesas-redondas nas quais as reflexões sobre as vidas e as obras dos compositores homenageados serão aprofundadas.

Além disso, neste ano, o público do Festival poderá ouvir Guinga tocar junto com Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas (OSMC) e Ernani regendo-a ao interpretar uma de suas obras.

MAIORES INFORMAÇÕES:
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Bloco Favela Med Mex estreia em São Paulo

Bloco Favela Med Mex estreia em São Paulo

No sábado de Carnaval (02/03), São Paulo ganha um novo bloco. Saindo na região do Parque do Ibirapuera, a partir do Monumento das Bandeiras, ao meio dia, e finalizando o trajeto no Obelisco do Soldado Constitucionalista, o Favela Med Mex estréia na folia paulistana trazendo em seu trio elétrico um line up de oito DJs e um manifesto feliz em torno da sustentabilidade, arte, cultura e atitude.

Criado pelo produtor de eventos Marinho Mais, sua mulher, a atriz Gabriela Monteiro e o DJ e produtor musical Marcelo N.A.S.I., ele é inspirado no festival norte-americano Burning Man, que reúne cerca de 70 mil pessoas em pleno deserto e evidencia não a música, mas sim formas de expressões culturais durante uma semana.

A proposta do Favela já “hospedou” durante o festival celebridades como a top model Alessandra Ambrósio, o estilista Ricardo Almeida e a apresentadora Luciana Gimenez, além de jovens empresários ou pessoas que buscam seus propósitos viajando pelo planeta.

No bloco Favela Med Mex, os mesmos ideais do Burning Man estarão em prática. A começar pela sustentabilidade em clima da festa. Latas de cerveja, garrafas pet e outros itens definidos como lixo sustentável poderão ser trocados no caminhão por bebidas, durante o desfile. Uma das opções é a Quetzalli – única bebida brasileira que utiliza na composição uma tequila de verdade, 100% de origem vegetal, sem conservantes, estabilizantes e corantes, e com adição de maracujá.

Performances e obras artísticas seguem o Favela Med Mex, contando com atores do grupo teatral Satyros e criações de fotógrafos e artistas plásticos em painéis. A trilha sonora, dirigida por N.A.S.I. reúne DJs de várias vertentes, da disco ao house, com nomes significantes na cena eletrônica da cidade, como Mau Mau, ou o expert em percussão, o músico Júnior Lima.

Informações: (11) 93232-7158  / @favelamedmex

Festival Red Bull Amaphiko chega à terceira edição

Festival Red Bull Amaphiko chega à terceira edição

Rubens Oliveira é professor das aulas de dança confirmadas no festival deste ano

O Red Bull Amaphiko, festival de inovação social, ocorre no Centro Cultural Grajaú nos dias 15 e 16 de dezembro.  A programação conta com oficinas, performances, painéis, rodas de conversa, exibição de filme, exposições, shows, intervenções e feira.

O festival foi criado em 2014 e está presente no Brasil, na África do Sul e nos Estados Unidos. Seu propósito é ajudar o desenvolvimento de projetos sociais de empreendedores que estão mudando suas cidades e comunidades.

Com a intenção de mostrar a força do bairro do Grajaú nesta edição, a Red Bull convidou cinco coletivos locais para fazer a curadoria do evento. São eles: Periferia em Movimento, Nóis por Nóis, Casa Ecoativa, Imargem e Abebé.

Curadoria do festival é feita por artistas e empreendedores do Grajaú (Foto: Fábio Piva/ Red Bull Content Pool

Durante os dois dias, serão apresentadas oficinas, elaborações de projetos, rodas de conversa com referências no mundo do empreendedorismo, e, inclusive, a inauguração de uma pista de skate no bairro – parte do projeto Red Bull Do It Yourself. O festival também contará com diversas atrações musicais.

Festival Red Bull Amaphiko

Rua Prof. Oscár Barreto Filho, 252, Parque América. tel. 5925-4943. 15 e 16 de dezembro. Das 11h30 às 19h. Entrada gratuita.