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Alexandre Rodrigues, do filme “Cidade de Deus”, volta aos palcos em Barulho D’água

Alexandre Rodrigues, do filme “Cidade de Deus”, volta aos palcos em Barulho D’água

Alexandre Rodrigues em Barulho D´água /crédito Henrique Oda

Montado em diversos países, o espetáculo do autor italiano Marco Martinelli parece ter sido retirado das mídias atuais e critica a falta de uma política mundial de refugiados, narrando a tragédia de imigrantes que atravessam o mar mediterrâneo. O elenco conta com o ator Alexandre Rodrigues, protagonista do filme “Cidade de Deus”.

“BARULHO D’ÁGUA” volta a ser encenada em São Paulo e comemora os 18 anos de trajetória da Companhia Nova de Teatro. A montagem chega ao palco do Centro Cultural Olido para apresentações de 09 a 11 de agosto – sexta-feira e sábado às 20 horas e domingo às 19 horas. A versão brasileira da peça nasceu do encontro dos artistas Carina Casuscelli (tradução e direção) e Lenerson Polonini (provocação e iluminação), fundadores da Companhia Nova de Teatro, com o dramaturgo italiano Marco Martinelli.

Contemplado pela 3ª edição do Prêmio Zé Renato de apoio à produção e desenvolvimento à atividade teatral para a cidade de São Paulo, em 2016, BARULHO D’ÁGUA traz no elenco os atores Alexandre Rodrigues, do filme “Cidade de Deus”, Márcio Louzada e Rosa Freitas, além de ator e bailarino cabo-verdense Amaury Filho de Reis. A peça conta ainda com trilha do músico experimental Wilson Sukorski, provocações de Lenerson Polonini e vídeo projeções de Alexandre Ferraz.

Em 2009, o renomado dramaturgo italiano, Marco Martinelli, movido por uma das piores tragédias humanas sofridas em seu país, decide transformar em dramaturgia a perda de centenas de vidas no Mar Mediterrâneo. BARULHO D’ÁGUA narra a travessia de imigrantes, em sua maioria refugiados de zonas de conflitos, atravessando o mar mediterrâneo em embarcações precárias rumo aos países europeus.

O contato com o autor italiano se deu em 2014 na cidade de Nova Iorque, onde a Companhia Nova de Teatro pesquisava o espetáculo 2xForeman: peças Bad Boy Nietzsche e Prostitutas Fora de Moda, de Richard Foreman. Na ocasião, Marco Martinelli apresentava a versão italiana de BARULHO D’ÁGUA no Teatro La MaMa. “Nas conversas sobre as pesquisas dos grupos, enxergamos a possibilidade de um intercâmbio, e, com isso, firmamos um acordo de cooperação para investigar dramaturgicamente o tema imigração, com base em experiências desenvolvidas nos dois países.”, explica Lenerson Polonini, diretor artístico do grupo.

 

Alexandre Rodrigues em Barulho D´água /crédito Henrique Oda

Depoimentos de refugiados

A dramaturgia do espetáculo tem como eixo central o depoimento de cinco refugiados, que foram colhidos pelo próprio Marco Martinelli na Ilha de Lampedusa, na região da Sicília (Itália). O texto original é um monólogo, em que um general conta a história desses refugiados. Na versão brasileira, a diretora Carina Casuscelli resolveu dar vida aos refugiados, cabendo ao ator Alexandre Rodrigues a interpretação de alguns dos personagens.

O general (papel de Márcio Louzada) representa os serviços das capitais europeias que praticam a “política de acolhimento”. “Esse personagem é, por vezes, diabólico, grotesco, desequilibrado, psicótico, sádico, cínico, fatalista, mas, também, apresenta-se como simpático porteiro de certa ilha dos mortos, com a missão de reunir e contar as almas de imigrantes”, conta a diretora.

A atriz Rosa Freitas entoa as canções do espetáculo, acompanhada, ao vivo, do ator e bailarino cabo-verdense Amaury Filho de Reis.

A “água”, como elemento virtual, será utilizada como um espelho do “eu”. As vozes ressonantes e a figura do general permearão toda a encenação, que será potencializada pelo trabalho videográfico e documental, com telas de projeção transparente, no intuito de criar sobreposições para narrar fatos no passado e presente.

Alexandre Rodrigues e Omar Jimenez em Barulho D´água /crédito Henrique Oda

Números

BARULHO D’ ÁGUA narra a história do drama de milhares de refugiados, que, em sua maioria, morrem atravessando o mar Mediterrâneo. Tanto os sobreviventes, como os mortos, são identificados por números, e os que não conseguem se salvar viram apenas um registro, sem a possibilidade da família resgatar o corpo. “Os números estão presentes durante toda a montagem, ora projetados, ora nos corpos dos personagens. O nosso espetáculo também é uma forte crítica àqueles que entendem a imigração como uma mercadoria”, afirma a diretora.

Para Lenerson Polonini, o tema abordado em BARULHO D’ ÁGUA tem ocupado espaço crescente em todas as mídias, por meio de reportagens, fotos e imagens e tem chocado a população global. “Infelizmente, o sentimento de indignação parece estar dando lugar ao conformismo, à apatia e à insensibilidade que tem dominado o nosso cotidiano diante de milhares de mortes que parecem não nos afetar. Mas o teatro, por sua natureza, é um lugar onde a tragédia pode ser representada, revivida, podendo aproximar a plateia daquilo que por vezes parece pertencer somente à ficção”, acredita ele.

Apresentações: dias 09 e 10, às 20h; e 11/08, às 19h.

Espaço: Centro Cultural Olido – Sala Olido (Av. São João, Nº 473, centro, São Paulo – SP). Ingressos: PAGUE O QUANTO PUDER – Ingressos distribuídos uma hora antes de cada apresentação. Acesso para deficientes físicos. Capacidade: 293 lugares.

Contato para informações: 11 2899-7370 – e-mail: comunicacao.olido@gmail.com

Classificação: 16 anos

Duração: 55 minutos

Christiane Torloni brilha como Maria Callas em “Master Class”, no Teatro Procópio Ferreira

Christiane Torloni brilha como Maria Callas em “Master Class”, no Teatro Procópio Ferreira

Christiane Torloni e o elenco na estreia do espetáculo “Master Class” no dia 1 de agosto

Nesta quinta, dia 1 de agosto, aconteceu a estreia para convidados do espetáculo “Master Class”, com a atriz Christiane Torloni na pele da cantora lírica norte-americana de ascendência grega, considerada a mais renomada e influente cantora de ópera do século XX e a maior soprano de todos os tempos.

Interpretando a diva Callas, Torloni está incrível. Realmente ela encarna a personagem com muita sensibilidade, em um trabalho que envolve não só e evidentemente a voz, como a expressão corporal, o gestual, a postura e a personalidade dessa cantora, conhecida pelo seu gênio forte, por sua elegância e por sua vida repleta de dramas pessoais.

Algumas pinceladas da trajetória da soprano, que morreu precocemente, aos 54 anos, e teve um relacionamento conturbado com o bilionário grego Aristóteles Onassis, são contadas de forma criativa em “Master Class”.

A peça, uma comédia-dramática escrita pelo premiado autor norte-americano Terrence McNally, foca nas aulas que a cantora deu, no início dos anos 70, na renomada Juilliard School, escola de música de Nova York. Na peça, Callas repreende os alunos da mesma maneira enérgica com que os encoraja a seguir e perseguir seus sonhos. Durante esses encontros, também confronta os desapontamentos e dissabores de sua própria vida e de seu relacionamento com Onassis.

Um espetáculo delicioso, repleto de música, história e humor, que emociona e encanta. A direção é de José Possi Neto e a direção musical do maestro Fábio G. Oliveira, ambos à frente de um elenco formado por consagrados atores e cantores do musical brasileiro. São as sopranos Julianne Daud, Raquel Paulin e Laura Duarte. O tenor/ator Jessé Scarpellini, o ator e pianista Rafael Marão e o tenor Rodrigo Filgueiras completam o time também como ansiosos alunos da diva Maria Callas.

‘Master Class’ é um dos poucos espetáculos produzidos na Broadway a alcançar enorme sucesso internacional: nada menos do que 598 apresentações apenas em sua temporada de estreia, em 1995, quando então recebeu o prêmio Desk Drama Award de ‘Melhor Espetáculo da Broadway’, além de três prêmios Tony Award (o Oscar do teatro americano): ‘Melhor Atriz’ (para Zoe Caldwell), ‘Melhor Atriz Coadjuvante’ (para Audra McDonald) e o cobiçado prêmio de ‘Melhor Espetáculo da Broadway’.

O espetáculo já percorreu o mundo todo, em quase uma centena de países. No Brasil, “Master Class” já foi encenada em 1997, com Marília Pêra como Maria Callas, com direção de Jorge Takla. Torloni vem interpretando a cantora na peça desde 2015, com enorme sucesso de crítica e público nas temporadas em São Paulo, Rio de Janeiro e outras importantes capitais brasileiras.

Em São Paulo, a peça fica em temporada supercurta, até o dia 4 de agosto, este domingo, e depois segue para turnê nacional.

As atrizes Julianne Daud e Christiane Torloni

SERVIÇO

Master Class

Local: Teatro Procópio Ferreira

Endereço: Rua Augusta, nº 2823, Cerqueira César, São Paulo, SP

Telefone do teatro: (11) 3083-4475

Horário da bilheteria: terça e quarta-feira das 14h às 19h

De quinta a domingo das 14h até o início do espetáculo

Dias: de 1 a 4 de agosto

Horários: de quinta-feira a sábado às 21h, domingo às 19h (únicas apresentações)

Venda pela internet: www.ingressorapido.com.br

Ingresso: R$ 100 e R$ 50 (meia-entrada)

Classificação etária: 12 anos

Duração: 90 m

Capacidade do teatro: 624 pessoas

Camila Pitanga estrela “Por Que Não Vivemos?”, nova montagem da Companhia Brasileira de Teatro

Camila Pitanga estrela “Por Que Não Vivemos?”, nova montagem da Companhia Brasileira de Teatro

Camila Pitanga está de volta aos palcos cariocas. Até o dia 18 de agosto, ela está em cartaz no teatro do Centro Cultural Banco do Brasil com “Por Que Não Vivemos?”, o novo trabalho da Companhia Brasileira de Teatro. “Para mim, esta é a realização de um sonho antigo. Acompanho e admiro a Companhia já há alguns anos e acredito que ela faz trabalhos incríveis, relevantes e inovadores. Eu praticamente me convidei para participar dessa montagem e fiquei muito feliz por ser aceita”, festeja a atriz.

Após se dedicar à criação de dramaturgias originais, montagens e traduções de autores contemporâneos inéditos, a curitibana Companhia Brasileira de Teatro investe num clássico. Escrita pelo russo Anton Tchekhov (1860-1904) quando ele tinha apenas 20 anos, a história só foi descoberta e publicada em 1923, quase duas décadas após a morte do dramaturgo. O autor de “O Jardim das Cerejeiras” agora tem outra fruta (pitanga) em seu pomar.

A vontade da companhia de montar esse texto vem desde 2009. Marcio Abreu, Nadja Naira e Giovana Soar assinam a adaptação da obra. Embora não tenha um título oficial, a peça foi publicada em diversos países como “Platonov”, por causa de um dos personagens, o professor Mikhail Platonov. Foi somente no final da década de 1990 que a obra ganhou versões em teatros europeus. Em 2017, Cate Blanchett e Richard Roxburgh estrelaram uma montagem na Broadway, intitulada “The Present”.

No Brasil, o nome da peça vem de uma pergunta chave que está inserida no texto: por que não vivemos como poderíamos ter vivido? “Essa questão, que se abre para tantas outras, é um pouco a alma dessa peça”, diz Marcio. Ambientada na fazenda de uma jovem viúva, a história se passa durante uma grande festa, na qual está presente o jovem Platonov, um aristocrata falido. “O espetáculo mostra pessoas que gostariam de estar em outro lugar, mas não fizeram nada para isso. Mostra como a trama da vida vai se desenrolando e as pessoas vão caindo na armadilha de ficar onde estão”, explica Giovana Soar.

O texto aborda temas como o conflito entre gerações, as trans formações sociais através das mudanças internas do indivíduo e as questões do homem comum e da pequenez que existem em cada um de nós – tudo isso na fronteira entre o drama e a comédia. O elenco, além de Camila Pitanga, traz Cris Larin, Edson Rocha, Josi Lopes, Kauê Persona, Rodrigo Bolzan, Rodrigo Ferrarini e Rodrigo dos Santos.

CCBB

Rua 1º de Março, 66, Centro, tel. 21 3808-2020. Ingressos a R$ 30.

Ópera Rigoletto estreia em julho no Theatro Municipal de São Paulo

Ópera Rigoletto estreia em julho no Theatro Municipal de São Paulo

Darío Schmunck, como Duque de Mântua. Foto: Fabiana Stig / Divulgação

A temporada lírica de 2019 do Theatro Municipal de São Paulo traz uma das óperas mais importantes do romantismo italiano: Rigoletto, de Giuseppe Verdi. Com direção cênica de Jorge Takla e musical do maestro Roberto Minczuk, a estreia acontece no dia 20 de julho, às 20h.

A ópera em três atos, com libreto de Francesco Maria Piave, é baseada na peça Le rois’amuse (O Rei se Diverte) de Victor Hugo e faz parte da chamada trilogia popular de Verdi (junto a Il Trovatore La Traviata). Rigoletto é um bufão corcunda da corte, de língua afiada e mordaz que serve ao Duque de Mântua, um libertino incontrolável. Rigoletto mantém escondida em casa sua única filha, que tem permissão de sair somente para ir à missa. E é exatamente na missa, que Gilda, a filha do bufão, conhece o insaciável Duque (que se apresenta para a jovem como um pobre estudante). Os cortesões, num gesto de vingança pelas piadas do bufão, sequestram sua filha, que será depois abusada pelo próprio Duque. O bufão decide se vingar, mas uma maldição ronda sua vida e fará com que toda a tragédia se complete.

O elenco conta com grandes cantores da cena lírica nacional e internacional. No papel de Rigoletto, se revezam os barítonos Fabián Veloz, argentino eleito pela Associação de Críticos Musicais da Argentina como o melhor cantor lírico de 2018, e Rodrigo Esteves, brasileiro radicado na Espanha, com passagem por diversos teatros na Europa. Como Duque de Mântua, o tenor Fernando Portari, que já interpretou o mesmo papel em mais de 50 apresentações e, em 2019, completa 30 anos de carreira. Alterna com ele o tenor argentino Darío Schumunck. Já como Gilda, a jovem soprano russa Olga Pudova e Carla Cottini, soprano brasileira, revezam no papel.

Todas as apresentações contam com a performance da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, sob a regência do maestro Roberto Minczuk e do Coro Lírico Municipal de São Paulo, preparado pelo maestro Mária Zaccaro.

O cenário está sendo produzido no Brasil pelo premiado coreógrafo Nicolás Boni. O figurino conta com mais de 100 peças produzidas com o requinte que a época pede pelo figurinista Fábio Namatame. Visagismo de Tiça Camargo, desenho de lu de Ney Bonfanti e coreografia de Anselmo Zolla.

Os ingressos para “Rigoletto” variam de R$ 20 a R$ 120 e estão à venda pelo site do Theatro Municipal (www.theatromunicipal.org.br) ou na bilheteria. A ópera é a segunda da Temporada Lírica 2019 após “O Barbeiro de Sevilha”, que estreou em fevereiro.

Theatro Municipal

Praça Ramos de Azevedo, s/n, República, tel. (11) 3053-2100. 

Datas: Sábado, 20, às 20h
Domingo, 21, às 18h
Terça-feira, 23, às 20h
Quarta-feira, 24, às 20h
Sexta-feira, 26, às 20h
Sábado, 27, às 20h
Domingo, 28, às 18h (com audiodescrição)
Terça-feira, 30, às 20h

Hora Rio: o melhor da cidade maravilhosa em julho

Hora Rio: o melhor da cidade maravilhosa em julho

O Rio de Janeiro, como sempre, continua lindo. O inverno chegou e todos procuram o que fazer pela cidade carioca, o que comer, onde ir, onde se hospedar. Por conta disso, como em todo mês, separamos algumas dicas de locais, restaurantes e hotéis, tanto para você, carioca, como também para quem já está programando a viagem para a cidade maravilhosa.

Pureza aprimorada

Ao completar quatro anos, o restaurante Puro reabre repaginado. O primeiro andar do casarão em que ele está instalado foi transformado no Bar do Puro, onde brilham as comidinhas para compartilhar e os drinques, como o Carandaí – um Gim Tônica incrementado com licor de açaí e chá de hibisco. No segundo piso funciona a “mesa do chef”, em que Pedro Siqueira prepara delícias da culinária contem porânea brasileira, como o nhoque de sêmola com lagostim, o atum selado com guacamole e saladinha de milho tostado, o steak com beurre blanc de batata baroa (mandioquinha), couve rasgada e farofa de milho, o peixe do dia com tolete de palmito pupunha assado e vinagrete de mel ou ainda o arroz pregado de rabada, kimchi, agrião e ovo estalado. No terceiro piso fica o salão, com algumas mesas ao ar livre,no agradável terraço com vista para o Cristo Redentor.

Puro

Rua Visconde de Carandaí, 43, Jardim Botânico, tel. 21 3284-5377.

Futebol com clima de folia

Realizada pela quinta vez no Brasil, a Copa América de futebol terá sua final disputada no dia 7 deste mês no estádio do Maracanã. E esse grande jogo poderá ser assistido também em outros lugares, com direito a comidinhas, bebidas de qualidade, muita música e uma atmosfera de Carnaval fora de época. No alto do Morro da Urca, com um visual 360º de tirar o fôlego, a Arena Maravilha terá grandes telões exibindo a partida em diferentes espaços e uma série de atrações. Na Grand Arena, DJs como Luckas, Felipe Guga e Zeh Pretim (foto) vão agitar a pista das 13h à meia-noite.

Arena Maravilha

Avenida Pasteur, 520, Urca. Ingressos a partir de R$ 80.

Postagens de pós-verdade

Rivalizando com o Cristo Redentor e o Bondinho do Pão de Açúcar no Instagram, nos últimos tempos as fotos “abusadas” feitas na Pedra do Telégrafo viraram uma verdadeira mania. Em todas as imagens, as pessoas parecem estar se arriscando nas alturas, mas logo abaixo da pedra existe um platô, que nunca aparece nos enquadramentos. Ao fundo, uma paisagem de tirar o fôlego, com vista para a Praia Funda, para a Praia do Meio e para a Praia do Inferno. E aí? Quer fazer a sua?

Pedra do Telégrafo

Rua Francisco Buarque de Holanda, 30, Barra de Guaratiba.

Mil razões para viver

O ator Kiko Mascarenhas é a estrela do monólogo “Todas as Coisas Maravilhosas”, com texto do inglês Duncan MacMillan, em cartaz até o dia 28 no Teatro Poieirinha. No palco, um menino de seis anos descobre que sua mãe sofre de depressão e começa a imaginar tudo o que pode fazer para que ela mantenha a vontade de viver.

Começa então a escrever listas intermináveis de coisas bacanas e as coloca em locais estratégicos, para que a mãe possa ler e encontrar a todo momento uma nova razão para continuar viva. A história é contada junto com o público, que me ajuda nessa narrativa, fazendo com que cada apresentação seja verdadeiramente única. Apesar da peça abordar um tema complexo e triste, a encenação encanta por sua leveza e seu e otimismo.

Teatro Poeirinha

Rua São João Batista, 104, Botafogo, tel. 21 2537-8053. Ingressos a R$ 60.