por Revista 29HORAS | fev 18, 2020 | Cultura |
O Carnaval chegou! Após um final de semana repleto de bloquinhos por São Paulo, o feriado mais aguardado do ano traz uma leva ainda maior de blocos de rua para a cidade. Serão centenas de blocos durante os cinco dias do feriado e para te ajudar a escolher o melhor para sua festa, selecionamos alguns aqui. Confira:
Sábado
João Capota na Alves
Nome do bloco é uma homenagem às ruas João Moura, Capote Valente e Alves Guimarães. Foto: Marcelo Costa/Reprodução
Criado em 2008, o bloco valoriza a marchinha autoral e tem como foco a fantasia e a diversão, buscando o resgate da tradição popular do Carnaval de rua paulistano. A trilha sonora é voltada para o pop, rock e eletrônica.
Quando? Sábado (22/02), às 10h
Onde? Rua Arthur de Azevedo, 132 (Pinheiros)
Manada
Bloco Manada. Foto: Reprodução/Facebook
No centro de São Paulo, entre os diversos blocos de rua, está o Manada. Também voltado para o pop, rock e eletrônica, ele agita centenas de pessoas em mais uma edição de Carnaval.
Quando? Sábado (22/02), às 10h
Onde? Rua Conselheiro Brotero (Santa Cecília)
Vá de Jazz
Bloco une o Carnaval brasileiro com o jazz. Foto: IStock/rmnunes
Organizado pelo JazzNosFundos, o bloco traz o gênero musical para o Carnaval de rua de São Paulo. A trilha sonora, claro, é Jazz & Rhythm and Blues.
Quando? Sábado (22/02), às 12h
Onde? Rua João Moura, 1218 (Pinheiros)
Maracatu Bloco de Pedra
Fazem parte do bloco aproximadamente 80 músicos e 20 dançarinos. Foto: Reprodução/Facebook
Criado em 2005, o bloco visa difundir a cultura do maracatu de baque virado na capital paulista. O público conta com pessoas de diferentes idades, mas é composto majoritariamente por jovens. O estilo é voltado para o MPB.
Quando? Sábado (22/02), às 13h30
Onde? Rua Cipriano Jucá, 719 (Vila Madalena)
Carnaval na Cidade
Carnaval na Cidade acontece no Jockey Club. Foto: Divulgação
Em sua 2ª edição, o Carnaval na Cidade acontece durante todo o feriado e traz diversos artistas. No sábado, Dennis DJ é o destaque, enquanto no domingo, Alok, Anitta, Luan Santana e Pedro Sampaio figuram no line-up. Na segunda, destaque para Gustavo Lima, enquanto na terça, Banda Eva e Jorge & Matheus agitam o público. Os ingressos estão a partir de R$450.
Quando? De sábado (22/02) a terça (25/02), às 13h
Onde? Av. Lineu de Paula Machado, 1263 (Cidade Jardim)
Domingo
Achados in Perdizes
Bloco foi criado a partir do encontro de vizinhos e amigos da região de Perdizes. Foto: Reprodução/Facebook
Recentemente criado, em 2018, o bloco surgiu com a proposta de resgatar o carnaval de rua do Rio em uma mistura com a folia paulista. Os estilos são diversos, com marchinhas, pagode, axé, além de sucessos internacionais também.
Quando? Domingo (23/02), às 10h
Onde? Bloco parado na Rua Caraíbas, entre a Rua Venancio Ayres e a Rua Palestra Itália (Perdizes)
Saia de Chita
Saia de Chita foi criado em 2010. Foto: Bruno Araújo/G1
Tradicional entre os blocos de rua de São Paulo, o Saia de Chita foca no amadorismo e defende sempre a pluralidade cultural. O estilo de música é voltado para o MPB.
Quando? Domingo (23/02), às 11h
Onde? Praça Doutor Vicente Tramonte Garcia (Pompeia)
Segunda-feira
Vou de Táxi
Vou de Táxi atrai milhares de pessoas a cada edição. Foto: Reprodução/Facebook
Criado em 2014 com o intuito de homenagear hits dos anos 90, o Vou de Táxi traz diversos estilos musicais, nacionais e internacionais. Voltado para um público mais jovem, seu nome já é bem sugestivo: se for, vá de táxi.
Quando? Segunda (24/02), às 10h
Onde? Av. Pedro Álvares Cabral (Ibirapuera)
Filhos de Gil
Bloco estreou em 2018. Foto: Marcelo Justo/UOL
O bloco Filhos de Gil homenageia a vida e a obra de Gilberto Gil, trazendo ritmos como ijexá, samba e baião para as ruas de São Paulo. Para este ano, o tema é “Realce”, um dos maiores sucessos do cantor e compositor.
Quando? Segunda (24/02), às 14h
Onde? Av. Engenheiro Luiz Gomes Cardim Sangirardi (Vila Mariana)
Terça-feira
Galo da Madrugada
Galo da Madrugada, em Recife. Foto: Divulgação
Um dos blocos mais conhecidos de Carnaval de rua chega a São Paulo pela primeira vez. Voltado para o MPB, o Galo da Madrugada mobilizava milhares de pessoas em Recife, e na capital paulista não será diferente. O bloco ainda terá os tradicionais galos, com o maior chegando a 4,5 metros de altura.
Quando? Terça (25/02), às 9h
Onde? Av. Pedro Álvares Cabral (Ibirapuera)
por Paula Calçade | fev 4, 2020 | Cultura |
O paulistano tinha a fama de não organizar folia à altura de outras cidades brasileiras. Até o começo da década passada, São Paulo não possuía tradição nos blocos de rua como Rio de Janeiro, Salvador e Olinda. Mas em poucos anos muito mudou, e a terra da garoa virou lugar certo de festa nessa época do ano também. Em 2018, desfilaram pelas ruas da capital paulista 491 blocos, já no ano seguinte 570 e, neste ano, são esperados 865 para ocupar as ruas.
Bloco Saia de Chita, em São Paulo. Foto: Divulgação
E a folia tem promovido bons números para a cidade. Um levantamento da São Paulo Turismo (SPTuris) revelou que o gasto dos turistas subiu de R$ 683 para R$ 734 de 2018 para 2019, assim como a permanência na cidade: de 4 para 6 dias. De acordo com a pesquisa, o impacto econômico gerado pelo sucesso do Carnaval de rua do ano passado foi de R$ 2,3 bilhões. As expectativas para 2020 continuam positivas.
Alguns blocos de rua são responsáveis por arrastar milhares e até milhões de foliões em um mesmo lugar e horário. Para curtir um bom som e não ter grandes preocupações com a segurança, festas mais tradicionais, muitas vezes, são os melhores jeitos de pular o Carnaval. Aqui vão alguns desses blocos:
Acadêmicos do Baixo Augusta
Um dos blocos mais antigos da cidade, o Baixo Augusta é conhecido por sua verve política e crítica, e por reunir em seu desfile um time de artistas e celebridades, como a atriz Alessandra Negrini, que é a rainha, e Leandra Leal, uma de suas musas. Em 2019, o bloco completou dez anos e arrastou um milhão de pessoas pela rua da Consolação. Neste ano, a festa acontece no domingo de pré-carnaval, dia 16 de fevereiro.
Saia de Chita e Bloco Manada
O Bloco Saia de Chita toca MPB e muita percussão há 14 anos pelas ruas de São Paulo. Em 2020, outro bloco, o Manada, se junta a ele para somar mais brasilidades à festa, com o repertório de frevos e axés, passando pelo soul e até o pop brasileiro, em um superbloco na Casa Natura Musical, em Pinheiros, no dia 8 de fevereiro.
Ilú Obá De Min
Tendo como madrinha a cantora Leci Brandão e fundado em 2004, o Ilú Obá De Min é composto apenas por mulheres. Foi criado pelas percussionistas Beth Beli, Girlei Luiza Miranda e Adriana Aragão, que procuravam uma forma de aumentar a participação feminina no comando dos blocos e na percussão. Cantoras e dançarinas representam os orixás africanos durante o desfile, que neste ano acontece na sexta-feira de Carnaval, dia 21.
As festas cariocas
Nas ruas do Rio de Janeiro, os blocos em locais fechados têm feito sucesso por causa da busca por segurança e serviços especiais. Apesar de terem o custo de entrada – com bebidas e comidas inclusas, além da infraestrutura de banheiros e até camarins para os foliões –, chamam a atenção de famílias e casais. Confira alguns deles:
Bloco Cordão da Bola Preta, no Rio. Foto: Divulgação
Samba do Zeca
Zeca Pagodinho vai levar sua música e amigos para o Jockey Club do Rio de Janeiro no pré-carnaval, no dia 1 de fevereiro. Desde 2008, Zeca canta seus principais sucessos na roda de samba uma vez ao mês, mas em fevereiro a festa é maior, e neste ano tem entrada a partir de R$ 80. Os cantores Maria Rita e Criolo já estiveram em edições anteriores.
Baile do Hotel Copacabana Palace
Conhecido por seu glamour e sofisticação, o hotel Copacabana Palace promove, há anos, festas lendárias, que atraem celebridades e gente que busca uma folia em grande estilo (os preços começam na casa dos R$ 2 mil). Com buffet completo e open bar de bebidas premium, a festa promete ser animada até o sol raiar na praia de Copacabana. O tema deste ano é “Abra suas Asas” e o evento acontece no sábado de Carnaval, no dia 22 de fevereiro.
Cordão do Bola Preta
O prazer de sair pelas ruas com todo mundo não pode ser deixado de lado, por isso vale compartilhar a alegria de alguns grupos tradicionais. O maior exemplo é o bloco Cordão do Bola Preta, o mais antigo da capital fluminense, criado em 1918. O hino da agremiação é uma das mais famosas marchinhas, com o verso “Quem não chora não mama”. O Bola Preta desfila tradicionalmente pela manhã do sábado de Carnaval, no centro do Rio.
por Kike Martins da Costa | fev 3, 2020 | Cultura |
O Carnaval, que durante os anos da ditadura militar sempre trazia para a avenida um bom retrato do humor do povão, agora ensaia um retorno dessa sua capacidade de mostrar com leveza a indignação com as mazelas do Brasil – ainda mais nesses tempos de patrulhas culturais, ideológicas, religiosas e comportamentais. Carnaval é catarse, é tempo de extravasar, de viver a liberdade, de dizermos sem medo e bem alto tudo o que pensamos e sentimos!
Desfile na Sapucaí, no Rio. Foto: Divulgação
Escolas cariocas como a Mangueira, a Mocidade Independente, a São Clemente e a Portela, ou paulistas como a Mancha Verde e a Tom Maior, farão este ano desfiles com temas engajados e de protesto. A Mangueira fala de desigualdade e traz ao Sambódromo carioca um Jesus negro e favelado que avisa: “Não tem futuro sem partilha”. A Mocidade de Padre Miguel homenageia Elza Soares criticando a fome, a pobreza e a violência contra a mulher. Na Portela, o samba remete aos povos ameaçados do Brasil ao cantar: “Índio pede paz, mas é de guerra / Nossa aldeia é sem partido ou facção e não se curva a capitão”. E a São Clemente, com samba composto pelo humorista Marcelo Adnet, faz piada com a onda de fake news.
Em São Paulo, a Tom Maior terá um desfile sobre negritude, resistência e luta por igualdade da enorme população afrodescendente, e a Mancha Verde, atual campeã, este ano aposta em um enredo que condena a injustiça social e o preconceito e pede mais paz, amor e direitos humanos.
Para ver isso tudo ao vivo, os ingressos já estão à venda. Em São Paulo, onde os desfiles acontecem na sexta (dia 21) e no sábado (22), os mais baratos custam R$ 90, enquanto os mais caros (mesas de pista com 4 lugares no setor H) saem por R$ 2.420.
Sambódromo do Anhembi, em São Paulo. Foto: Divulgação
Quem quiser acompanhar de um lugar mais confortável pode se aboletar no Camarote da Garoa – com ingressos a partir de R$ 714, shows privativos, bufê de comidinhas, open bar e vista privilegiada para a passarela do samba) – ou no Camarote Bar Brahma, com shows de Seu Jorge e Zeca Pagodinho, varanda aberta para a passarela, open bar, praça gourmet, espaço relax e ingressos a partir de R$ 990.
No Sambódromo do Rio, os ingressos variam de R$ 487 a R$ 1.627 para os desfiles do domingo (dia 23) e da segunda (24). No Camarote UOL-Nº1, no Setor 2, perto da Concentração, a folia é comandada por Sabrina Sato, e os ingressos têm preços na casa dos R$ 3.000. No Camarote Allegria, no Setor 11, já quase na Praça da Apoteose, por cerca de R$ 1.300 a galera pode curtir a extensa programação de shows, os sushis do Ten Kai e os refrescantes drinques da Adoro Frozen.
Para quem estiver no Rio em fevereiro e quiser ter uma boa amostra da força de resistência cultural do Carnaval, a dica é correr para garantir um lugar na plateia do já tradicional Show da Mangueira, dias 11 e 12 no Vivo Rio, que este ano terá como estrelas a diva Maria Bethânia e o sempre genial Chico Buarque de Holanda. Os ingressos custam de R$ 140 a R$ 380.
por Paula Calçade | fev 1, 2020 | Cultura |
Muitas hipérboles cercam Tarsila do Amaral. “Abaporu”, símbolo mais popular da sua arte, vale hoje em torno de US$ 100 milhões. Em 2019, a artista destronou Monet e tornou-se recordista de público do Masp, em São Paulo, arrastando mais de 400 mil visitantes ao museu na Avenida Paulista. Foi também a primeira vez que o cartão-postal da cidade recebeu quase 9 mil espectadores em único dia. Para celebrar a genialidade da modernista, seis artistas contemporâneas de diferentes linguagens fazem homenagem à Tarsila nas ruas da capital paulista neste mês.
O sexteto de artistas plásticas que fazem o projeto #TarsilaInspira. Foto: Rodrigo Capote
Simone Siss lidera o grupo formado por Hanna Lucatelli, Mag Magrela, Katia Lombardo, Lau Guimarães e Crica Monteiro. As artistas estão colorindo cinco muros no centro da cidade, em painéis de grandes dimensões na avenida Brigadeiro Luís Antônio, nas ruas 15 de Novembro e Direita, e na Praça do Patriarca. O projeto, resultado de uma parceria público-privada entre o escritório de comunicação criativa [EM BRANCO] e a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, é apoiado também pela família de Tarsila do Amaral.
Um dos murais, no Centro de São Paulo. Foto: Bruno Lemos
Cada obra conta com um QR code: basta apontar a câmera do celular para o código para descobrir mais detalhes sobre a plataforma #TarsilaInspira, que celebra a vida e o legado da pintora modernista. O público pode mergulhar nas trajetórias das artistas convidadas pelo projeto e conhecer os bastidores de produção de cada trabalho.
Os murais fazem parte do Museu de Arte de Rua (MAR). A iniciativa, que integra o Calendário Oficial de Eventos da Cidade de São Paulo, procura promover intervenções espalhadas pela região central e pelos bairros – e abarca grafites, lambe-lambes e fotografias, entre outras linguagens artísticas.
por Revista 29HORAS | jan 23, 2020 | Cultura |
O dia 25 de janeiro está chegando, e com ele, o aniversário de São Paulo. A cidade completa 466 anos e em celebração à data, diversos restaurantes, museus e casas culturais contarão com programações especiais. Para te ajudar a se programar melhor, fizemos uma lista com o que rolará pela cidade no dia. Confira abaixo:
Museus
Começando pelo básico para se saber: os museus terão entrada gratuita na data e estarão abertos para visitação até meia-noite. Agora, alguns terão programações especiais para o dia. É o caso do Museu do Ipiranga, que irá realizar seu primeiro evento público após fechar para reforma em 2013. Em seu entorno e no auditório, será realizado o festival “Tapume! Festival de Graffiti“, com música, palestras gratuitas e oficinas de grafite. Haverá ainda DJ, shows de bandas de rock paulistanas e barracas de comidas variadas espalhadas por um food park.
Museu do Ipiranga será reaberto par o aniversário de São Paulo. Foto: Divulgação
Já o Museu da Imigração apresentará oficinas e ações especiais no dia, tudo gratuito. Promovido pelo Núcleo Educativo, “Para além do trem das onze” proporcionará uma viagem para conhecer São Paulo retratada por Adoniran Barbosa, com o objetivo de refletir sobre os processos de modernização da cidade e como que a industrialização e a chegada do progresso influenciaram os habitantes. Já a oficina de Street Art, “Remontando”, estimulará a criação de narrativas visuais, explorando a colagem, o lambe-lambe e o muralismo.
Outro que conta com uma programação especial para aniversário de São Paulo é o Museu da Casa Brasileira (MCB). Além das exposições em cartaz – como “A Casa e a Cidade – Coleção Crespi Prado” -, no dia 25 os visitantes poderão acompanhar um concerto da Orquestra Instituto GPA. O museu também terá a oficina Casa na Praia, do Educativo MCB, na qual os participantes poderão se divertir com atividades como frescobol, peteca, frisbee, esguicho, banho de sol e esculturas de areia, ao som de Tom Jobim, que também comemoraria mais um ano de vida na data e recebe esta homenagem.
Casa-Museu Ema Klabin apresenta diversas obras de arte. Foto: Henrique Luz / Divulgação
Para completar, a Casa-Museu Ema Klabin foi reaberta nessa semana e também se programou para o aniversário da cidade. Além das visitas livres, haverá no dia, a partir das 14h30, uma Caminhada Fotográfica pelo bairro do Jardim Europa. A ideia é que os participantes registrem características desse tradicional bairro paulistano pensando sua relação com o desenvolvimento da cidade. É necessário levar uma câmera que pode ser a do celular. São 35 vagas, e a inscrição gratuita está aberta no site.
Restaurantes
Já no setor dos comes e bebes, não faltam opções na cidade de São Paulo. Serão vários restaurantes que apresentarão um cardápio especial no dia, como, por exemplo, o Panda Ya. A curiosidade aqui é o motivo da comemoração do restaurante. No caso, o ano novo chinês acontece também no dia 25 de janeiro e a casa oferecerá uma receita exclusiva recheada com macarrão bifum, carne de porco curada e toque de legumes crocantes e fresquinhos (4 unidades – R$ 18). A porção é acompanhada ainda por um molho agridoce.
Gyoza especial feito para a data. Foto: Divulgação
Quem também faz anos na data é o Mercado Municipal Paulistano. Celebrando 87 anos, o Mercadão vai promover a confecção de um bolo medindo aproximadamente 15 metros quadrados, seguindo o formato do mapa da cidade de São Paulo, para ser distribuído gratuitamente, às 11h, aos visitantes. A expectativa é de que sirva aproximadamente 3 mil pessoas.
Voltando para os restaurantes que estarão celebrando apenas o aniversário da cidade, o Pobre Juan preparou um menu exclusivo. De entrada, a Empanada Paulistana (2 unidades – R$ 24) e o Cuscuz do Parrillero, receita típica paulista que ganhou uma releitura do Pobre Juan, acompanhado de vinagrete de camarão e mini folhas (R$ 25).
Cuscuz do Pobre Juan. Foto: Divulgação
Já para o prato principal, o menu traz o Virado Paulista à moda Pobre Juan, um Prime Rib suíno grelhado na brasa, acompanhado de salada de couve, com cebola roxa, tartar de banana, tutu de feijão e arroz branco (R$ 69). Há ainda também o Hot Dog do Juan (R$ 42).
A St Etienne também homenageia a cidade. A tradicional padaria selecionou o clássico sanduíche de pernil na baguete, com molho especial da casa (R$19), para celebrar a data.
Sanduíche de pernil, da St Etienne. Foto: Divulgação
Outro que participa da comemoração é o Hey Daisy. A fun dining servirá um Cuscuz Paulista (R$ 28), além de uma homenagem ao mais famoso sanduíche do Mercadão Municipal, o Mortadela Toast, feito com embutido temperado no pão de fermentação natural, creme de requeijão, ovo mole, parmesão e raspas de limão (R$ 23).
Já o La Peruana traz a Coxinha de Ají de galinha (R$ 25), que combina frango cozido com ají amarelo, cebola, alho, leite e queijo parmesão. Outra receita é o Tacu tacu virada Paulista, feito de arroz e feijão, acompanha asado de tira, salada de couve, banana da terra, ovo frito e farofa de torresmo (R$ 45). Ambas as novidades estão disponíveis até o dia 26.
Coxinha de Ají de galinha, do La Peruana. Foto: Divulgação
O Bucatini, por sua vez, escolheu dois pratos para a ocasião. Intitulado de brasileirinho, a sugestão replica o dia a dia do que o paulistano leva à mesa e traz paillard de mignon acompanhado de arroz, feijão, calabresa, couve e ovo frito pochê. A outra alternativa é o clássico picadinho à Bucatini (cubos de filé mignon, cenouras, batatas, acompanha tutu de feijão, arroz, couve e ovo frito). Ambos custam R$62 e são acrescidos de entrada e sobremesa.
Enquanto isso, a 1900 Pizzeria traz a Pizza San Paolo em homenagem à data. A novidade ficará no cardápio até o dia 20 de fevereiro e leva na cobertura Mortadela Ceratti com limão siciliano, mozzarela e pistache (R$ 86,20).
Para finalizar, o Nou também celebra o aniversário de São Paulo, trazendo o Picadinho de Carne guarnecido com farofa de banana, couve, arroz e feijão preto (R$ 47,90 com salada e sobremesa).
Eventos
Ao todo, serão mais de 300 atividades entre shows, palestras, cinema, dança, circo, teatro, programação infantil, debates e roteiros de memória, realizadas em cerca de 150 pontos em todas as regiões da cidade. Um dos principais destaques será o Grande Cortejo Modernista, no Centro de São Paulo. O espetáculo a céu aberto contará com artistas como Elba Ramalho com Bixiga 70, Karol Conka, Rashid, Ney Matogrosso, Skank, Demônios da Garoa e Zezé Motta. A Orquestra Sinfônica Municipal, o Coro Lírico, o Balé da Cidade de São Paulo e o Coral Indígena Guarani Amba Vera também integram a apresentação.
Skank, Ney Matogrosso e Karol Conka serão atrações no Grande Cortejo Modernista. Fotos: Divulgação
A abertura será no Pátio do Colégio, às 12h, e o itinerário inclui o Largo São Bento, Rua Líbero Badaró, Avenida São João, Viaduto do Chá, Praça Ramos de Azevedo, passando por diversos lugares históricos. Enquanto isso, Na Zona Leste, no Palco Praça Brasil, quem se apresenta é Emicida. Já na Zona Norte, o Falamansa sobe aos palcos. Na Zona Oeste, é a vez de Paula Lima, que traz sua homenagem ao samba rock para a Casa de Cultura Butantã. Para fechar, na Zona Oeste é Marcelo Jeneci quem apresenta seu novo disco, “Guaia”, voltando às origens ao homenagear o bairro em que cresceu, Guaianazes, no Centro Cultural Tendal da Lapa. Veja a agenda completa no link.
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