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Reciclagem e iniciativas inovadoras são passos certos para um mundo melhor

Nunca o carioca esteve tão engajado em projetos de reciclagem para preservação do meio ambiente. Bares, restaurantes, lojas, supermercados, iniciativas isoladas e até uma igreja abraçam essa missão. Reciclar é preciso, pois viver é preciso.

De baldinho e bicicleta

As sobras e restos de alimentos representam mais da metade do que jogamos fora todos os dias, e hoje são um verdadeiro desastre ambiental nos aterros e lixões. Para mudar esse cenário, Lucas Chiabi criou o Ciclo Orgânico em 2015, que oferece uma solução prática e fácil para a destinação de lixo orgânico: a compostagem.

reciclagem

Lucas Chiabi, criador do Ciclo Orgânico, projeto de reciclagem. Foto: Divulgação

Nos cinco anos de existência, o projeto já mudou o destino de mais de 882 toneladas de resíduos orgânicos, gerando mais de 547 toneladas de adubo e evitando, assim, mais de 662 toneladas de CO2 na atmosfera!

Sustentável também na mobilidade urbana, a empresa é a primeira do Brasil a coletar os resíduos usando bicicletas, com baldinhos para separar os resíduos. Os assinantes que se engajam no projeto recebem, ao final do mês, 2 kg do composto orgânico, um pacotinho de sementes diferentes a cada mês e ainda contribuem doando mais 2 kg do adubo para uma horta comunitária.

Hoje, Lucas atende a zona sul, parte da zona oeste, o centro e alguns bairros da zona norte carioca.

Vantagem no bolso

A companhia de energia do Rio tem um projeto de troca de materiais recicláveis por bônus na conta de luz; é o Light Recicla.

Implementado em 2011, o programa já beneficiou mais de 16 mil clientes, arrecadou 11 mil toneladas de resíduos e quase 80 mil litros de óleo de cozinha que seriam descartados sem tratamento adequado, e deu bônus de mais de R$ 1 milhão em contas de energia. Podem ser trocados papéis e papelão, plásticos, vidro, metal e óleo de cozinha. Já medicamentos e outros materiais podem ser reciclados em drogarias e postos espalhados pela cidade. Saiba mais no site.

São José das Tampinhas

O padre Omar Raposo, reitor do Santuário Cristo Redentor e pároco da Igreja São José da Lagoa, já chama sua paróquia de “São José das Tampinhas”.

Reciclagem na Igreja São José da Lagoa. Foto: Carlos Monteiro

Reciclagem na Igreja São José da Lagoa. Foto: Carlos Monteiro

O projeto iniciou com o recebimento de óleo comestível enviado a Pastoral do Meio Ambiente para destinação correta; depois passou a aceitar filtros de papel para coar café e garrafas PET usados, então utilizados na decoração das festas; e aí lançou a campanha para angariar lacres de latinhas para conversão em cadeiras de rodas.

Hoje, a paróquia recolhe tampinhas de plástico, cuja renda é destinada à compra de cadeiras de rodas doadas a ABBR. Já foram recolhidas mais de 60 toneladas, em um total maior que 100 milhões de unidades, que geraram mais de trezentas cadeiras, reduzindo, consideravelmente, a fila para esse equipamento naquela instituição. A paróquia conta ainda com sistema de captação da água da chuva, utilizada para os banheiros e rega dos jardins no seu entorno com o “triciclo regador”, geração de energia eólica e placas fotovoltaicas, sendo a primeira igreja do Brasil a gerar a sua própria energia.

Crise hídrica no Rio piora com cortes bilionários no saneamento básico

O Estado do Rio de Janeiro sofre com um problema estrutural de falta de água. Desde 1997, passou por quatro crises hídricas e a ausência de investimento em saneamento básico é considerada por especialistas a principal causa.

crise hídrica e falta de saneamento básico

Mortandade de peixes na Lagoa Rodrigo de Freitas. Foto: Rafael Wallace/ALERJ

No ano passado, o Movimento Baía Viva, em parceria com pesquisadores de diferentes universidades públicas, monitorou a situação dos principais mananciais do Rio e constatou que o estado tem uma grande insegurança hídrica. Em 1997 e em 2001, as crises de água foram causadas pela presença de cianobactérias em uma estação e um reservatório. Em 2015, o tempo seco no sudeste, que em São Paulo levou o Sistema Cantareira ao volume morto, foi visto como motor da terceira crise.

A geosmina, composto orgânico que em grego significa “perfume de terra”, já foi identificada por técnicos da Cedae em 2004. Na época, avaliaram que não apresentava perigo e, portanto, não seria necessário adotar medidas para contê-la. Agora, a companhia busca diminuir a presença do composto com a aplicação de carvão ativado pulverizado.

“Ao contrário do que dizem as autoridades estaduais, não estamos diante de uma situação normal, nem trata-se de um incidente, mas sim de um problema estrutural. A principal causa das crises é a ausência de investimento e de saneamento básico”, argumenta o fundador do Movimento Movimento Baía Viva, Sérgio Ricardo. O estudo “Crise das Águas do Rio de Janeiro”, feito pela organização e por pesquisadores de universidades públicas e privadas, demonstra que, desde 2003, R$ 11 bilhões destinados ao saneamento e proteção dos mananciais não foram investidos. Para piorar, no dia 19 de dezembro o governador Wilson Witzel promulgou uma emenda constitucional que deve retirar este ano mais de R$ 370 milhões do investimento em saneamento básico e segurança hídrica.

Para Sérgio Ricardo, o pior desastre hídrico do estado pode acontecer em breve em Volta Redonda. Lá passa o Rio Paraíba do Sul, que abastece 75% da região metropolitana (9,75 milhões de pessoas), e a cerca de 200 metros do leito há uma montanha de escória de aciaria, um subproduto da produção de aço.

Lixo químico empilhado na natureza

Montanha de resíduos industriais próxima a margem do Rio Paraíba do Sul, em Volta Redonda. Foto: Rafael Wallace/ ALERJ

“Essa montanha tem mais de 30 metros de altura e 4 milhões de toneladas em uma área de 200 mil m² e, diariamente, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) continua despejando mais resíduos. No caso de uma tromba d’água forte, como ocorreu em Minas ou em São Paulo, o desmoronamento dessa pilha de rejeitos industriais pode afetar diretamente o abastecimento da região metropolitana.”

Procurada pela reportagem, a CSN informou que um laudo geológico atestou a estabilidade das pilhas de materiais e comentou que, segundo critérios da Associação Brasileira de Normas Técnicas, esses resíduos não representam risco à saúde e ao meio ambiente.

Ano passado, a Justiça Federal aplicou multa de R$ 10 milhões à CSN e a empresa Harsco por descumprirem a decisão liminar para a redução do resíduo acumulado.

Destaque no surf mundial, Maya Gabeira luta pela preservação dos recursos hídricos

A água é a casa, o lazer e o ganha-pão de Maya Gabeira. Ou seu templo, onde interage com forças da natureza e o imponderável. Surfista profissional premiadíssima, Maya viaja pelo mundo há 18 anos, sempre atrás das melhores ondas. Melhores e maiores. Sua especialidade é domar as ondas gigantes.

Entre uma rodada e outra da atual temporada, fomos localizar nossa big rider em Nazaré, Portugal, onde mora há cinco anos. Na última década, a pacata vila de pescadores virou parada obrigatória para os surfistas mais radicais. Hoje, do alto do forte da cidade, construído no século XVII, é possível acompanhar atletas valentes desafiando ondas selvagens de até 30 metros de altura.

Maya Gabeira é porta-voz da luta pela preservação dos recursos hídricos. Foto: Divulgação

Maya Gabeira é porta-voz da luta pela preservação dos recursos hídricos. Foto: Divulgação

“Aqui é ótimo”, elogia Maya em conversa com a 29HORAS. “É um lugar bastante  com a verde, com praia e muita natureza. E temos um estilo de vida calmo e simples”.

Criada no Rio, onde aprendeu a surfar aos 12 anos, ela parece não ter planos de deixar Nazaré. Foi lá, na Praia do Norte, que a carioca bateu um recorde com direito a registro no Guinness Book. Em janeiro de 2018, encarou uma muralha d’água de 20,72 metros de altura. Imagina isso: um vagalhão de cinco andares, furioso, um vento danado de ruim, água gelada, e a Maya deslizando tudo desde lá do alto, reinando sozinha durante uma eternidade medida em segundos. Tenso, mas lindo de ver.

A façanha teve gosto ainda mais especial porque foi justamente na mesma praia, em 2013, que Maya sofreu um grave acidente na tentativa de vencer as alturas das ondas.

Atingida por uma massa de água descomunal, ela foi derrubada da prancha, ficou submersa um bom tempo e saiu da água desacordada e com um tornozelo quebrado.

Foram momentos escabrosos, mas ela foi resgatada pelo surfista Carlos Burle, seu companheiro de equipe, reanimada e levada para o hospital. Maya passou por duas cirurgias na coluna, caiu dentro do apoio psicológico, ficou de molho durante alguns meses e correu atrás da recuperação plena.

O susto gigante virou lição de vida a ser considerada até por quem nunca chegou perto de uma praia. Vem daí, aliás, uma reflexão muito válida:

Maya Gabeira com seu recorde registrado no Guinness Book. Foto: Arquivo Pessoal

Maya Gabeira com seu recorde registrado no Guinness Book. Foto: Arquivo Pessoal

“Vivo com essa filosofia: não desistir, usar os erros e barreiras para evoluir, crescer e levar à frente os desafios. Você deve estar sempre buscando se superar, não desistir”, ensina Maya.

A propósito, foi com essa mesma raça – que naturalmente contou com o reforço de Iemanjá, Netuno e outras entidades das águas – que Maya se manteve em pé novamente sobre as ondas, com cada vez mais habilidade. E foi nessa fé que, em 2018, voltou à mesma praia do acidente para tornar-se a primeira mulher a surfar uma muralha daquele tamanho.

Esse episódio já rendeu inúmeras reportagens em todo o mundo e, não por acaso, a gente aqui considera a surfista carioca uma heroína – que, de fato, é. Ela se diz muito feliz nesse momento em que está de volta às águas do mar, com saúde e autoconfiança. É lindo de ver.

O que entristece a surfista é a crescente poluição nas praias – em todas por onde andou, nos cinco continentes. E elas não foram poucas em seus 32 anos de vida.

Maya Gabeira começou a competir aos 15. Dois anos depois, foi morar na Austrália e, em seguida, no Havaí, capital interplanetária do surfe. Foi nesse tempo que a carioca tomou contato e apaixonou-se pelas ondas gigantes. Desde então, a prancha voadora não sossegou mais: África do Sul, Indonésia, Polinésia Francesa, Taiti etc. Até no mar do Alasca ela fez seu nome.

Justamente a intimidade com esse mundão que permite seu veredicto: “A degradação ambiental é problema mundial, talvez o maior desafio da humanidade neste momento, e ainda vai dar muito trabalho para todos nós”, diz a surfista. “Não dá para apontar para um lugar ou outro que esteja livre dessa questão”.

Maya com seus colegas no mar. Foto: Reprodução/Instagram

O que é mais evidente, no seu dia a dia, é a quantidade de lixo despejado nos litorais. Sobretudo, plástico. E é mesmo um volume assustador. Segundo relatório publicado em 2019 pela organização World Wide Fund for Nature (WWF), com dados do Banco Mundial, oito milhões de toneladas de lixo plástico vão parar nos oceanos, ano após ano. Nesse ritmo, diz a ONU, em 2050 haverá mais plásticos do que peixes nos mares do planeta.

Maya relata sua experiência pessoal, que é comum à de muitos de seus parceiros de esporte e de ofício: “Cada vez mais a gente sente falta de peixes e da fauna marinha em geral. Em alguns pontos, onde havia abundância de espécies, elas começam a ficar escassas mesmo, ou pela pesca em maior escala, ou porque deixam seu ambiente pela falta de alimentos”, afirma ela, já sem a tranquilidade natural da sua voz. “São muitas questões envolvidas, mas há cada vez menos vida no mar, que está mais sujo. Essa é uma combinação bem nítida. Lugares onde havia pesca submarina fácil agora têm cada vez menos peixes”.

Sempre que pode, dá sua opinião e dicas sobre como contribuir com a causa ecológica.

“Há milhões de coisas que a gente pode fazer no dia a dia, tipo não usar garrafa plástica ou os sacos do supermercado, nem tomar banhos tão longos para evitar desperdício… Qualquer tipo de economia é importante”, sugere ela, sem deixar de fora uma mensagem deveras instigante. “Temos que fazer um consumo consciente tanto da energia quanto da água e dos bens materiais. Vamos aprender a consumir menos e, assim, produzir menos lixo por pessoa”.

A surfista em Nazaré, em Portugal. Foto: Luiza de Moraes/Divulgação

Muito bom, considerando que o consumismo é mesmo uma doença de larga escala e de longa data. No que toca ao meio ambiente, as ações individuais são necessárias, claro, mas Maya também reforça que a solução para a degradação acelerada passa sobretudo por decisões e políticas veementes de governos, entidades e, claro, empresas de todos os tamanhos.

“Do jeito que estamos, a gente vai ter que se mexer muito para mudar essa maré de poluição e de problemas ambientais. A crise é cada vez mais séria. Da parte dos governos, precisamos de novas leis. E as grandes empresas já começaram a olhar para isso de forma mais ativa, agindo para reverter esse quadro insustentável”.

Eis aí um recado direto, sem marola, de quem vê bem de perto os efeitos desastrosos dessa lixarada assassina.

Sangue verde

Pelo menos no caso da cidadã Maya Reis Gabeira, podemos garantir que brigar pelo meio ambiente é coisa que vem de berço. Ela é filha da estilista Yamê Reis, fundadora do Rio Ethical Fashion, reconhecida por seu trabalho na moda sustentável, e do jornalista Fernando Gabeira (foto), um dos fundadores do Partido Verde do Brasil, em janeiro de 1986.

Naquela época, a ideia de haver um partido pre ocupado com as questões ecológicas e sociais era bastante respeitada na Europa, e só. Aqui ainda dominava a visão ambiental atrasada, de que somos detentores de riquezas naturais ilimitadas, e que, por isso, essa pauta não é fundamental.

O tempo mostrou que a sustentabilidade deixou de ser uma preocupação regional e se tornou uma questão planetária, crucial para o bem-estar das próximas gerações.

Fernando Gabeira, pai de Maya. Foto: Reprodução/Facebook

Eleito deputado federal do PV em 1994, Gabeira completou quatro mandatos em Brasília e, desde 2012, se dedica ao jornalismo e às palestras. Em suas viagens pelo Brasil, para o seu programa no GloboNews, ele se concentra em temas ambientais e sociais e, principalmente, na questão da água.

“A água é vida, tem uma importância fundamental, e o Brasil, por falta de saneamento básico e outros fatores, destrói permanentemente o seu patrimônio hídrico. A ausência de saneamento não é um problema de falta de educação, mas sim de política pública. É o grande fracasso da atual geração de políticos no Brasil”, afirma Gabeira, ressaltando que o consumo de serviços públicos, como saneamento, deve vir antes do consumo de eletrônicos.

Orgulhoso da filha Maya (ele também é pai de Tami, psicóloga), Gabeira acompanha carinhosa e atentamente a carreira da filha no mar. Tanto é que os dois têm um combinado: assim que a jovem sai da água, em campeonatos, liga para ele.

Logo após o acidente de 2013, quando Maya já estava devidamente longe de riscos, o pai zeloso não escondeu, numa entrevista ao jornal O Globo, uma opinião curiosa sobre as surpresas da filha:

“Preferia que a Maya fosse tenista, mas ela não seria a mesma pessoa. Então está ótimo assim”.

Pois é. Longe do surfe, Maya Gabeira não seria a mesma pessoa. Então está ótimo assim.

Destaque no surf mundial, Maya Gabeira luta pela preservação dos recursos hídricos

Destaque no surf mundial, Maya Gabeira luta pela preservação dos recursos hídricos

A água é a casa, o lazer e o ganha-pão de Maya Gabeira. Ou seu templo, onde interage com forças da natureza e o imponderável. Surfista profissional premiadíssima, Maya viaja pelo mundo há 18 anos, sempre atrás das melhores ondas. Melhores e maiores. Sua especialidade é domar as ondas gigantes.

Entre uma rodada e outra da atual temporada, fomos localizar nossa big rider em Nazaré, Portugal, onde mora há cinco anos. Na última década, a pacata vila de pescadores virou parada obrigatória para os surfistas mais radicais. Hoje, do alto do forte da cidade, construído no século XVII, é possível acompanhar atletas valentes desafiando ondas selvagens de até 30 metros de altura.

Maya Gabeira é porta-voz da luta pela preservação dos recursos hídricos. Foto: Divulgação

Maya Gabeira é porta-voz da luta pela preservação dos recursos hídricos. Foto: Divulgação

“Aqui é ótimo”, elogia Maya em conversa com a 29HORAS. “É um lugar bastante  com a verde, com praia e muita natureza. E temos um estilo de vida calmo e simples”.

Criada no Rio, onde aprendeu a surfar aos 12 anos, ela parece não ter planos de deixar Nazaré. Foi lá, na Praia do Norte, que a carioca bateu um recorde com direito a registro no Guinness Book. Em janeiro de 2018, encarou uma muralha d’água de 20,72 metros de altura. Imagina isso: um vagalhão de cinco andares, furioso, um vento danado de ruim, água gelada, e a Maya deslizando tudo desde lá do alto, reinando sozinha durante uma eternidade medida em segundos. Tenso, mas lindo de ver.

A façanha teve gosto ainda mais especial porque foi justamente na mesma praia, em 2013, que Maya sofreu um grave acidente na tentativa de vencer as alturas das ondas.

Veja a matéria completa em nosso site do Rio.

Exposições, espetáculos e filmes: confira a agenda cultural para o fim de semana no Rio de Janeiro

Passado o Carnaval, com a cidade já de volta a sua programação normal, nossa agenda cultural também retorna. Tudo rolando pelo Rio neste final de semana… exposições, espetáculos, filmes em cartaz, você confere em nossas dicas aqui.

Exposições

“Jardim do Éden”, no Museu da República

agenda cultural do Rio

“Jardim do Éden” (2019) é a obra que dá o nome à exposição. Divulgação

A exposição “Jardim do Éden” reúne 25 obras da artista Patrizia D’Angello. Os trabalhos foram pensados a partir dos banquetes realizados no Palácio do Catete, que abrigou a sede do Governo Federal entre 1896 e 1960.

Até: 15/03
Entrada: Gratuita

“Duplo Olhar: Pintura e Fotografia Modernas Brasileiras”, na Casa Roberto Marinho

agenda cultural do Rio

Pintura “O Touro (paisagem com touro)” (1925), de Tarsila do Amaral. Divulgação

Em cartaz na Casa Roberto Marinho, a mostra traz 60 quadros de artistas plásticos brasileiros, dos quais se destacam Di Cavalcanti, Iberê Camargo, Cândido Portinari, Lasar Segall e Tarsila do Amaral. O objetivo da exposição é relacionar com 160 imagens da Coleção Roberto Marinho e traçar um paralelo entre a produção dessas duas linguagens artísticas no século 20. Entre os fotógrafos estão Gaspar Gasparian, Marc Ferrez e Hermínia Nogueira Borges.

Até: 26/05
Entrada: Ingressos a partir de R$ 5 (gratuito às quartas)

“Cildo Meireles | Múltiplos Singulares”, no Mul.ti.plo Espaço Arte

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Obra de Cildo Meireles, parte da exposição. Foto: Divulgação

À mostra até sábado (29/02), no Mul.ti.plo Espaço Arte, a individual de Cildo Meireles traz 16 obras, entre objetos e gravuras de diferentes formatos e materiais, produzidos ao longo de cinco décadas.

Até: 29/02
Entrada: Gratuita

Espetáculos

“Billdog 2”, no CCBB

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Gustavo Rodrigues e Tauã de Loreno, em “Billdog 2”. Foto: Divulgação

Em cartaz no CCBB até este domingo (01/03), “Billdog 2” brinca com diversas referências de HQ e filmes de noir e ação. Na história, deprimido e cheio de pesadelos, Billdog, um mercenário que trabalha nas ruas de uma cidade fictícia na América, começa a sentir culpa por sua vida de crimes. Enquanto tenta colocar a cabeça no lugar, ele precisa acertar as contas com um velho amigo, acabar com um mafioso que quer matá-lo e lutar contra um monstro tóxico. No elenco, Gustavo Rodrigues – que interpreta 46 personagens – e Tauã de Loreno, responsável pela música ao vivo.

Até: 01/03
Entrada: Ingressos a partir de R$ 15

Cinema

O Homem Invisível

agenda cultural do Rio

Elisabeth Moss, em cena do filme. Foto: Divulgação

Refilmagem do clássico de 1933, “O Homem Invisível” estreou nas telonas. Na trama, após fugir de um relacionamento abusivo, Cecilia Kass (Elisabeth Moss) recebe a notícia do suicídio de seu ex-marido, Adrian Griffin (Oliver Jackson-Cohen). Ela tenta reconstruir sua vida, no entanto, seu senso de realidade é questionado quando ela começa a suspeitar que seu falecido amante não está realmente morto.

Confira também a agenda cultural do final de semana em São Paulo.

No Terraço Itália, o jantar inclui a fantástica visão de 360° de São Paulo

No Terraço Itália, o jantar inclui a fantástica visão de 360° de São Paulo

Almoçar ou jantar no Terraço Itália é uma experiência única, pois o lugar proporciona uma visão de 360º de quase toda a cidade de São Paulo. Esse é o segundo maior prédio da cidade, com 165 metros de altura e 46 andares. O Terraço Itália restaurante, com cinco décadas de história, mantém intacto o alto padrão de seus serviços, se adaptando às novas exigências de mercado, e fazendo jus ao título de cartão postal da cidade de São Paulo.

Caponata de legumes com presunto de Parma

Hoje presidido por Sergio Comolatti, é um complexo de lazer, gastronomia e eventos, com versatilidade para sediar almoços, jantares, eventos sociais e corporativos.

A ótima gastronomia é comandada pelo chef toscano Pasquale Mancini, que oferece pratos com vocação mediterrânea harmonizados com uma adega de mais de 200 rótulos de vinhos do velho e novo mundo.

Salmão com blinis de tomate seco e figo grelhado

A novidade do Terraço Itália é o menu recém-lançado por Mancini, que orquestrou pratos mais leves e refrescantes, ideais para esses dias quentes.

De entrada, a sugestão é o Enroladinho de berinjela recheado com ricota fresca e carpaccio de tomates; ou ainda o refrescante Mil folhas de melão com presunto de parma grana padano e redução de vinho do porto. A Salada de camarão ao molho rosé e rúcula também é ótima pedida.

Entre os principais, sobressaem-se o delicioso Risotto com raspas de limão siciliano e camarão; o Tortelli recheado com abóbora na manteiga de sálvia ao perfume de amaretto; e o suculento Bacalhau à moda de Napoli com polenta grelhada.

Dentre as opções de sobremesa, o Gelato de chocolate com crocante de castanha do pará; o Merengue com creme de avelã e morangos frescos e o Mil folhas com creme de baunilha, chantilly e morangos fazem a festa dos amantes de doces.

Panna cotta de chocolate e frutas vermelhas

O menu do almoço gourmet tem como destaques o Salmão marinado com agrião e chutney de tomate, o Ravióli de burrata na manteiga, sálvia e castanhas, o delicioso Semifredo de Pistache, entre outras sugestões. O valor é de R$ 126, e inclui entrada, prato principal e sobremesa, das 12h às 15h. Para a completar a experiência ainda é possível se deleitar com a vista incrível do céu no período da tarde e ter como brinde São Paulo aos pés.

Terraço Itália

Avenida Ipiranga, n°344 – 41° – Centro, tel. (11) 2189-2929.