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Mobilidade: O laboratório de mobilidade da prefeitura de SP

Mobilidade: O laboratório de mobilidade da prefeitura de SP

Coworking do MobiLab

1A tecnologia e a mobilidade têm andado de mãos dadas como grandes parceiras, melhorando a experiência, a forma e o jeito de se locomover nas cidades. Trata-se de uma revolução sem precedentes, que começou com o Waze, em 2008, e hoje envolve uma variedade enorme de apps. Do táxi de bicicleta – o Bikxi, que funciona nas ciclovias de SP – aos aplicativos para quem anda de ônibus, passando por uma diversidade enorme de apps de carro, carona e bike, há muitas opções para facilitar o dia a dia nas ruas.

E tem um lugar na capital paulista onde novas ideias sobre o tema não param de pipocar. É o MobiLab, o Laboratório de Inovação em Mobilidade da Prefeitura, que surgiu em 2013 e funciona como um celeiro de soluções tecnológicas nesse campo. Bikxi, por exemplo, é uma das startups residentes da casa, além de uma dezena de outras jovens empresas comprometidas com a evolução do ir e vir urbano.

O trânsito de São Paulo gera 30 milhões de dados diariamente, quantidade que supera mesmo os 23 milhões de deslocamentos a cada dia.

O objetivo do MobiLab é aproveitar esses dados para a melhora da mobilidade. Como faz, por exemplo, a startup Scipopulis, residente no espaço e responsável por projetos como o app Coletivo, que fornece informações em tempo real sobre os ônibus e a rede de transportes. Recentemente, ela lançou o Coletivo Corporativo, ferramenta que ajuda as empresas a incentivar o transporte público para os funcionários. Uma tela instalada na empresa oferece a previsão de chegada dos ônibus e avisa quando os usuários devem ir para o ponto, garantindo conforto e segurança a todos.

Outras startups de expressão se encontram no coworking na Rua Boa Vista, no centro, reservado às empresas selecionadas nos programas. O Pro Coletivo, focado em tecnologia social, é um novo e feliz hóspede desse espaço de importância inegável. Afinal, é urgente pensar, gestar e investir na evolução da mobilidade, assunto que se relaciona diretamente com a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas na cidade.

 

O Pro Coletivo ajuda as pessoas a aproveitar a vida se locomovendo de forma inteligente.

Rádio Vozes: A maravilhosa Joyce

Rádio Vozes: A maravilhosa Joyce

Olá pra você que me lê aqui na 29HORAS. Nessa edição vou falar sobre Joyce. Uma voz muito conhecida, uma grande compositora que completou 70 anos em janeiro. 2018 também marca os seus 50 anos de carreira em disco. Seu primeiro LP, de 68, é um clássico. Canções de Caetano Veloso, Marcos Valle, Paulinho da Viola, Jards Macalé, entre outros feras, arranjos de Dori Caymmi e do maestro Lindolfo Gaya.

Em 67, aos 19 anos, a compositora causou polêmica no 2º Festival Internacional da Canção, no Rio, com “Me Disseram”, cuja letra, por ser escrita no feminino na primeira pessoa, foi considerada ousada, olha só!

Depois vieram outras canções de sucesso que você deve conhecer: “Clareana”, “Feminina”, “Mistérios”, “Monsieur Binot”… músicas bastante tocadas no rádio. Mas minha intenção aqui é que você se aprofunde nessa obra. Quero recomendar alguns discos mais raros – alguns mais conhecidos no Japão do que aqui no Brasil.

Capa do disco Feminina, de 1980

Vamos começar com “Rio-Bahia”, de 2005, gravado com Dori Caymmi e indicado ao Grammy Latino. Um delicioso encontro desses dois amigos e talentos.

Em 2009, Joyce lança o “Slow Music”, disco pra deixar tocar inteiro tomando um bom vinho… Jorge Helder no contrabaixo, Hélio Alves ao piano, Joyce com o seu violão e Tutty Moreno na bateria. Um luxo. Uma das minhas preferidas é “Medo de Amar, aquela clássica matadora de Vinicius de Moraes.

Aliás, se você ama Vinicius deve ouvir o tributo que Joyce fez a ele em 88 no disco “Negro Demais no Coração”. Um lindo recorte da obra musical do nosso poetinha. Agora uma raridade, para colecionador: “Visions of Dawn”, gravado em Paris, em 79, com Naná Vasconcelos e Mauricio Maestro.

Mergulhe nos primeiros álbuns. Além do disco de estreia, ouça “Encontro Marcado”, que tem “Copacabana Velha de Guerra”, parceria dela com Sergio Flaksman, e “Bom Dia”, de Gilberto Gil e Nana Caymmi.

Pra terminar, os mais novos: “Cool”, de 2015, com standards do jazz como “Love for Sale” e temas geniais como “Round Midnight”, de Thelonius Monk. Eu amo esse disco! E, lançado em 2017, “Palavra e Som”, com versões para composições emblemáticas da sua história como “Mingus, Miles & Coltrane”.

Depois de tudo isso, se jogue nessa discografia e escolha suas preferidas. Já fiz algumas entrevistas com Joyce que estão disponíveis no app Rádio Vozes. Uma delas sobre a caixa Joyce Anos 80 no Vozes do Brasil. Aperte o play e divirta-se!

Aproveite também para conhecer novíssimo álbum de Joyce intitulado “50”, lançado no dia 29 de junho em comemoração aos seus 50 anos de carreira.

Instante fotográfico: Haruo Ohara

Instante fotográfico: Haruo Ohara

Nascido na província de Kochi, no sul do Japão, Haruo Ohara aportou no Brasil com a família em 1927, trazendo sementes e enxadas na bagagem. Tinha então 18 anos. Em Londrina, já casado e pai de nove filhos, Ohara começou a fazer composições a partir do cotidiano rural da família, tornando-se um dos mais expressivos fotógrafos do Brasil.

Um dos autorretratos de Haruo Ohara, c. 1940. Foto: IMS

Um dos autorretratos de Haruo Ohara, c. 1940. Foto: IMS

 IMS. Acesse o acervo digital do fotógrafo aqui.

Dona Lourdes indica: Porque Sim!

Dona Lourdes indica: Porque Sim!

Toda quinta-feira, eu e minhas amigas dos tempos de ginásio do Colégio Des Oiseaux costumamos nos reunir na casa da Cecília, que mora na Liberdade, para torneios de crapô. Mas, como vocês sabem, sou uma notívaga compulsiva e sempre tento estender o encontro para lugares mais animados, como os karaokês da região – não me leve a mal, Cecília, também me divirto na sua casa.

Graças a esta coluna, consegui convencer a mulherada a me acompanhar e reservamos a sala quatro do Porque Sim, o restaurante-karaokê da Dona Magnólia, uma conhecida que sempre vejo no mercadinho Marukai. O térreo do local abriga o restaurante, enquanto os espaços destinados ao karaokê ficam no andar de cima. Ao todo, são quatro salas, sendo três para até dez pessoas e uma para até vinte.

Como sempre há uma fila de clientes na frente do estabelecimento esperando um cobiçado assento para apreciar o lámen da casa, chegamos com antecedência para provar o prato. Pedi o missô lámen (R$ 25) e recomendo a todos – estava divino e caiu muito bem nessa época de baixas temperaturas.

Na sequência, migramos para a salinha reservada, no andar de cima. (Faço aqui um rápido parênteses para falar da estante de mangás localizada ao pé da escada, pois lembrei do meu neto Gabriel, que ia amar fuçar naquelas prateleiras).
O equipamento de karaokê é fantástico e há quatro fichários de músicas: em português, em inglês, em japonês e em coreano.

Acabamos ficando nos clássicos brasileiros da nossa juventude, tais como Márcio Greyck, Reginaldo Rossi, Waldick Soriano e, claro, Roberto Carlos. Da próxima vez, inclusive, tentarei arrastar as meninas para o karaokê Samurai, na rua da Glória, frequentado pelo Roberto Carlos japonês, uma personalidade do bairro que sempre interpreta as canções do rei com muita presença de palco.

Minha colega Palmyra cantando “Minhas Coisas”, de Odair José, na sala 4

Karaokê Porque Sim

Endereço
Rua Thomaz Gonzaga, 75, Liberdade, 
tel. 3277-1557

Valores do karaokê

Sala para 10 pessoas:

  • 12h – 18h: R$ 30/h
  • 18h ~ 24h: R$ 40/h.

Sala para 20 pessoas:

  • 12h – 18h: R$ 50/h
  • 18h ~ 24h: R$ 80/h.

>Não abre às quartas-feiras

 

Lourdes de Sá tem 74 anos, é funcionária pública aposentada e avó de três jovens. Gosta de sair e se intitula uma “notívaga compulsiva”.