logo
logo
Com o consumo de peças usadas, os brechós trazem um estilo de vida mais sustentável

Com o consumo de peças usadas, os brechós trazem um estilo de vida mais sustentável

Considerando que a indústria da moda utiliza litros e mais litros de água em sua produção – é a segunda indústria que mais polui o meio ambiente, depois do petróleo –, investir em brechós é uma atitude mais do que sustentável.

E a boa notícia é que o consumidor brasileiro está pegando gosto em comprar em brechós. Segundo dados levantados pelo Sebrae, nos últimos cinco anos o número de empreendimentos desse tipo no Brasil aumentou cerca de 210%.

brechós

Brechó B.Luxo, nos Jardins. Foto: Karen Kohatsu/29HORAS

Minimizar danos ao meio ambiente, como o consumo de água, prolongando a vida útil de itens que seriam descartados, é uma das vantagens desse consumo. Mas há muitas outras. Em brechós é possível encontrar exclusividade, singularidade e qualidade, valores inexistentes no chamado “fast fashion”, conceito que prioriza a venda de produtos baratos e que chegam rápido às lojas. E também história: a memória de décadas passadas em tecidos, estampas, modelagens e acabamentos vira um aspecto bastante sedutor, especialmente para os que buscam propósito e personalidade na moda.

Em contrapartida, se fortalece cada vez mais o slow fashion, que tem como objetivo desacelerar o consumo de produtos da moda, investindo em qualidade e durabilidade. Um valor que reflete o poder da escolha de cada um, e como ela pode influenciar e impactar o meio ambiente.

Nos brechós, a regra dos cinco Rs – repensar, reduzir, recusar, reutilizar e reciclar – é uma realidade. Já quando se produz uma nova peça de roupa, a água e a energia consumidas são muito grandes. Os processos de lavagem, dimensionamento, branqueamento, enxague, tingimento, impressão e finalização são longos, dispendiosos e nada sustentáveis. Apenas para produzir um quilo de algodão são utilizados mais de 20 mil litros de água, fora os gastos com energia. É comum o uso intensivo de pesticidas associado ao cultivo de algodão, prática que leva à contaminação de rios, lagos e lençóis freáticos. E há ainda as etapas de embalagem e transporte, que também consomem bastante.

Brechó Belchior. Foto: Reprodução/Facebook

Ao comprar em brechós, renovamos o ciclo das roupas, evitando que elas terminem suas vidas em lixões e aterros sanitários. Um agravante é que as peças geram resíduos sólidos, que demoram bastante para se degradar no meio ambiente.

Pensando no pós-consumo, a indústria da moda pode contribuir com o ciclo sustentável. São ações que envolvem, por exemplo, o uso de estoques de tecidos antigos, a customização, o reaproveitamento, a reciclagem e o upcycling. E quando essas mesmas peças não servirem mais, o melhor a fazer é encaminhá-las para instituições de caridade, onde serão de grande utilidade para muitas pessoas.

Brechós de todos os tipos

E-commerces, brechós que parecem antiquários, lojas especializadas em peças de grifes internacionais, brechós que fazem parte de instituições do terceiro setor, geralmente ligados a ONGs, e projetos colaborativos que visam o bem-estar social. Há de tudo um pouco nesse produtivo e criativo universo. Uma curiosidade é que a palavra brechó foi inventada no Rio de Janeiro a partir da corruptela do nome de um comerciante, chamado Belchior, que abriu uma loja de produtos usados. De Belchior passou a brechó e daí para o mundo.

No Rio, o Brechó Belchior, nascido em 2013, usa o histórico nome em uma loja repleta de preciosidades. Os donos, que começaram com eventos mensais itinerantes, garimpam pessoalmente as peças em cidades como Nova York, São Francisco e Barcelona, além do Brasil. “Aqui todos ganham: quem compra paga menos e cuida do meio ambiente”, diz Kim Courbet, um dos sócios.

Giovanna Nader. Foto: Reprodução/Facebook

Em São Paulo, o brechó Minha avó Tinha, aberto em 1992, apresenta mais de 25 mil produtos, entre roupas, acessórios, calçados, móveis e louças, em um espaço que é, por si só, inspirador. A casa, aberta pelo engenheiro Franz Ambrósio, se tornou uma referência para quem procura roupas de época.

Dudu Bertholini vê os brechós como grandes parceiros de um mundo que minimiza desperdícios. “Você ressignifica à sua maneira peças descartadas, e ainda veste looks únicos que não encontra ninguém mais usando. Enaltecer seu estilo pessoal é uma ótima forma de ser consciente!” afirma Dudu, referência do uso do vintage.

Para Giovanna Nader, atualmente no GNT como uma das especialistas da série “Se Essa Roupa Fosse Minha”, e criadora do Projeto Gaveta, que promove a troca de roupas, o brechó é uma grande oportunidade para as pessoas reciclarem suas peças e incrementarem o guarda-roupa com itens novos e estilosos.

“Procuro ressignificar uma roupa. Você pode transformá-la, reformar, dar uma nova cara à peça. E se não for usar pode também doar para alguém, além de presentear o meio ambiente”, diz Giovanna.

Lugares para você garimpar no Rio:

Belchior Brechó

R. Fernandes Guimarães, 60, Botafogo, @belchiorbrecho

Brechó o Cacareco

R. São Clemente, 245, Botafogo, tel. 2246-1205.

Abapha Vintage Club

Rua do Senado, 51, Centro.

Em SP:

Brechó Minha Avó Tinha

R. Thomé de Souza, 100, Lapa, tel. 3865-1759.

Frou Frou Vintage

Rua Augusta 725, tel. 2506-8954.

B. Luxo

R. Augusta, 2566B, tel. 3062-5696.

Fotógrafo Érico Hiller expõe a crise hídrica em seu projeto “água”

Fotógrafo Érico Hiller expõe a crise hídrica em seu projeto “água”

Conhecido por seus projetos documentais, o fotógrafo mineiro Érico Hiller passa a maior parte do seu tempo em andanças pelos mais diversos rincões do planeta.

Suas viagens, em mais de 50 países, já renderam quatro trabalhos monumentais, que envolvem livros e exposições: “Emergentes” (2008), “Ameaçados” (2012), “A Jornada do Rinoceronte” (2016) e “A Marcha do Sal” (2018), cada um deles focado em temas instigantes e humanitários. No mais recente, feito em 2017, Érico refez o trajeto de 400 km que Mahatma Gandhi realizou na Índia em 1930, em sua célebre Marcha do Sal.

Crianças aguardam filetes de água em Kondo, na Etiópia. Fotos: Érico Hiller

Crianças aguardam filetes de água em Kondo, na Etiópia. Foto: Érico Hiller

Agora o fotógrafo se encontra mergulhado em países emergentes para mostrar a crise da água, o maior dilema em discussão no século 21. Colaborador da National Geographic, ele antecipa, neste ensaio especial, algumas imagens de seu longo projeto ao redor do planeta, a fim de mostrar o problema que atinge vilarejos, cidades e lugares no mundo todo.

Etíopes buscando água no leito seco do rio Keske. Foto: Érico Hiller

“Quando existe uma carência, seja de água limpa ou de água acessível, na história de uma família, a vida dela como um todo se torna caótica. As doenças tomam conta, há violência, depressão, ansiedade. Desde 2008, comecei a ver esse quadro em vários lugares por onde passei. Por isso decidi documentar essa crise, que é mais uma pesquisa social do que um projeto com viés artístico e cultural. É uma fotografia declaradamente social”, diz Érico.

O fotógrafo lembra que a escassez é sentida de maneiras diferentes, por razões diferentes, em locais também diferentes. “Mas o que mais me interessa é como as pessoas estão sofrendo hoje”. Documentar a crise mundial da água – seja pela dificuldade de coleta e da qualidade, pelo esgotamento da água, pela forma como é descartada – , esse é o foco de seu estudo.

Grupo à beira do rio na cidade etíope de Lalibela. Foto: Érico Hiller

A primeira viagem foi para o Himalaia, em 2018, e ele se encontra agora no terceiro ano de produção do projeto. Índia, Etiópia, Jordânia, Palestina, Bolívia, Chile e Argentina já foram visitados. “A água é um direito humano, à vida, e deveria estar acessível a todos. Afinal, não se nega a água a ninguém. Mas hoje o que vemos é um verdadeiro mercado da água. O futuro desse problema é que as pessoas ricas vão poder pagar pela água, enquanto os pobres só terão acesso à água de pior qualidade. O acesso ou não à água poderá ser nesse século de aquecimento global e mudanças climáticas o maior apartheid que a nossa humanidade já viu”.

Para Érico, a questão crucial do Brasil é o saneamento. “O país sofre um verdadeiro colapso no saneamento básico. É oficialmente o país com maior quantidade de água doce disponível no planeta, mas é um caso típico de quem não consegue administrar bem o que tem. A água é mal distribuída, mal cuidada e a família brasileira não tem o saneamento apropriado. Ainda hoje crianças morrem em escalas alarmantes de doenças que vêm da água e que poderiam ser evitadas”. Além disso, ele ressalta que historicamente os nossos governos não dão a devida atenção ao problema. Como se o saneamento, por não aparecer, fosse menor do que estradas e obras “visíveis”, que trazem votos.

No Rajastão, na Índia, mulheres pegam água em fonte desprotegida. Foto: Érico Hiller

No Rajastão, na Índia, mulheres pegam água em fonte desprotegida. Foto: Érico Hiller

Em suas andanças nesses dois anos e meio, o fotógrafo tem se deparado com cenas impactantes. “Na Etiópia eu vi crianças muito pequenas carregando água, e isso me entristeceu demais. Isso me toca profundamente como homem, pai e cidadão”, emociona-se Érico, que também é fotógrafo da Unicef, realizando missões em que registra a situação das crianças no mundo.

Mãe e filho nas imediações do lago Poopó, na Bolívia. Foto: Érico Hiller

Mãe e filho nas imediações do lago Poopó, na Bolívia. Foto: Érico Hiller

“A minha fotografia é minha forma de protesto”, diz, antes de rumar para o Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, uma das regiões que mais sofrem com a escassez da água, com a miséria e com o desalento. Este ano de 2020 trouxe um pouco de chuva ao lugar, depois de sete anos de estiagem. “A crise hídrica é uma pequena amostra do que estamos fazendo com nós mesmos. É um lento suicídio coletivo”.

Érico lembra que os maiores problemas que enfrentamos – pobreza, saúde precária, ausência de educação, injustiça social, insegurança alimentar – têm uma razão em comum: a água. Estatísticas e estudos nos dão apenas uma tímida perspectiva da tragédia.

“Por isso, combinei o viés histórico, ecológico e geológico e resolvi olhar tudo através das pessoas. Aquelas que acordam todos os dias e precisam pensar em como conseguir água naquele mesmo dia. Apenas elas nos darão um panorama da real dimensão desta crise”.

Universidades corporativas são um exemplo inteligente de capacitação de colaboradores e formação de líderes

Universidades corporativas são um exemplo inteligente de capacitação de colaboradores e formação de líderes

As primeiras universidades corporativas foram criadas há mais de 60 anos com o objetivo de transmitir valores e metas de negócios das empresas aos seus times. A General Electric Crotonville começou na década de 1950; a McDonald’s Hamburger University abriu suas portas em 1961; e a Disney University e a Motorola University estrearam nos anos 1970. Com a revolução digital, elas foram redefinidas, com cursos não apenas presenciais e o uso maior de ferramentas tecnológicas. Hoje, são um ótimo investimento para empresas que querem aumentar o conhecimento, desenvolver competências e elevar a produtividade de seus funcionários, incentivando uma postura de autodesenvolvimento e de protagonismo.

Universidade GE em Crotonville, nos Estados Unidos. Foto: Divulgação

A norte-americana Jeanne Meister, uma das mais influentes consultoras de recursos humanos do mundo, costuma dizer que a universidade corporativa é “um guarda-chuva estratégico” não apenas para estimular o crescimento de funcionários, mas também de clientes e fornecedores. “Ela reforça valores organizacionais, aumenta os níveis de desempenho e impacta positivamente no coletivo e nos resultados do negócio”, ela define. Além de formar novos talentos, contribui para reter bons profissionais e estimular um clima corporativo mais saudável e inclusivo.

Por terem aprendizagem focada na prática dos negócios da empresa, com objetivos específicos e ligados às estratégias da companhia, elas costumam ter resultados muito bem-sucedidos.

McDonald’s Hamburger University, em Chicago. Foto: Divulgação

No Brasil, além de multinacionais como McDonald’s e GE, que têm suas universidades corporativas em São Paulo e no Rio, respectivamente, a Ambev, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal contam com unidades para treinar seus times. Outras instituições usam a expertise de instituições consagradas, como a Fundação Dom Cabral, para criar programas personalizados.

Uma das pioneiras no país, a Universidade Ambev, criada em 1995 como Universidade Brahma, foca no crescimento profissional em duas direções: na transição de funções e cargos e na evolução dentro da própria função. Além dos programas internos, oferece bolsas de graduação e pós-graduação, e costuma capacitar 20 mil pessoas por ano.

O importante na universidade corporativa é que ela desenvolva a capacidade empreendedora de seus profissionais, preparando-os para o futuro, e não apenas pensando nos lucros a curto prazo da organização.

Na era da superexposição, o stage training é ferramenta básica para o sucesso

Na era da superexposição, o stage training é ferramenta básica para o sucesso

A comunicação nunca foi tão protagonista. Falar bem, transmitindo a mensagem de forma clara e objetiva, sem deixar de lado a autenticidade, é pré-requisito não apenas de executivos atualmente, mas também de médicos, advogados, escritores, youtubers e estudantes. Que o diga Lucila Pinto, especialista em stage training, termo cunhado por ela que designa um treinamento de comunicação verbal mais completo e dinâmico, que envolve também o palco e os diversos canais digitais.

Lucila Pinto, especialista em stage training. Foto: Divulgação

Lucila Pinto, especialista em stage training. Foto: Divulgação

Com mais de vinte anos de carreira, Lucila trabalhou em várias emissoras – entre elas, a Globo, a Cultura e a Bandeirantes – como âncora e apresentadora, além de sua experiência no mercado corporativo como mestre de cerimônias, moderadora de debates e talk shows, e consultora em media training.

“Tenho hoje uma gama muito diversificada de gente me procurando. Desde jovens que estão entrando em startups e precisam fazer pitchs de apresentação para investidores até médicos, advogados, políticos e profissionais dos mais diversos setores. Há também novos candidatos a youtubers e influenciadores, que querem se lançar no mercado digital com mais força e expressividade. Nesse cenário globalizado e competitivo, a concorrência é muito grande e as pessoas precisam se expor com carisma, desenvoltura e linguagem corporal e gestual”, explica Lucila.

Após um diagnóstico da atual comunicação do participante e de seus objetivos, ela cria um plano estratégico. “A boa comunicação, além de ser eficiente, transmite uma imagem positiva, fortalece a credibilidade e impacta na reputação dos profissionais e das empresas e instituições”. Uma das coisas mais preciosas para Lucila é a autenticidade, que ela ensina a burilar e aperfeiçoar. Afinal, cada um tem seu estilo próprio e seu jeito de se expressar.

A especialista observa que muitas pessoas têm dificuldade em crescer nas empresas em que trabalham porque são inibidas e não conseguem colocar as próprias ideias na mesa, ficam tolhidas.

Com formação em gestalterapia e linguagem gestual e corporal, ela consegue identificar os bloqueios e ajudar a liberá-los. “A emoção está intimamente conectada com a comunicação”, diz Lucila, que também é contratada para administrar crises de empresas, instituições e até de celebridades, que em alguns casos se perdem em meio à demanda da mídia e o turbilhão das redes sociais. Realmente, como dizia Chacrinha, o Velho Guerreiro, “quem não se comunica, se trumbica”.

Presidente da Positivo Tecnologia, Hélio Rotenberg fala sobre inovação e empreendedorismo

Presidente da Positivo Tecnologia, Hélio Rotenberg fala sobre inovação e empreendedorismo

Aos 14 anos, o curitibano Hélio Rotenberg iniciou a sua carreira, como professor de aulas particulares. Aos 18, abriu seu primeiro negócio: uma pista de patinação em Curitiba. Em 1989, aos 27 anos, criou a Positivo Tecnologia, que hoje tem três fábricas no Brasil, além de operações na Argentina, Chile, Quênia, Ruanda, China e Taiwan. No ano passado, a empresa teve faturamento de R$ 1,951 bilhão.

Hélio Rotenberg, presidente da Positivo Tecnologia. Foto: Roberto Souza / Divulgação

Ousadia, determinação e entusiasmo fazem parte do seu DNA desde a adolescência. “Ser perseverante ao extremo, enfrentar todos os obstáculos e não perder a autoconfiança. É ter habilidade para liderar e rapidez para decidir. E para o empreendimento progredir, é importante planejar as finanças, focar na estratégia do negócio, valorizar os funcionários e conhecer e cuidar bem de cada cliente”, diz o engenheiro Hélio, que comemora 30 anos da empresa.

A Positivo Tecnologia fabrica e comercializa computadores, celulares, servidores, tablets, acessórios, tecnologias educacionais e soluções de Internet das Coisas para casas e empresas. Faz parte do Grupo Positivo, conglomerado de empresas com atuação nos segmentos educacional, editorial, gráfico, cultural e de eventos.

A empresa foi aberta para fabricar computadores para escolas do Grupo Positivo, e foi identificando oportunidades e se adaptando às demandas de consumidores e empresas. Assim se internacionalizou e virou líder no setor. “Essa capacidade de adaptação e diversificação em meio a adversidades me faz lembrar de um ideograma chinês que relaciona crise à oportunidade. Aliás, esse é um dos nossos grandes aprendizados: para nós, crise realmente significa oportunidade”.

Ele se orgulha de contribuir para a democratização tecnológica. “Quando começamos, o nível de informatização era muito baixo. A realidade mudou e já produzimos mais de 30 milhões de dispositivos. Um a cada seis computadores vendidos no Brasil é da Positivo Tecnologia”.

O portfólio de marcas envolve a Vaio, Anker, Quantum, 2 A.M. e Positivo BGH. “Lançamos a Positivo Casa Inteligente, baseada em Internet das Coisas para residências e estabelecimentos comerciais. Compramos a empresa Accept e reforçamos a atuação no mercado de servidores. Implementamos o “Positivo As a Service” para locar equipamentos ao segmento corporativo. Investimos mais R$ 500 milhões em pesquisa e desenvolvimento e fizemos aportes em startups do agronegócio”, ressalta. Outra parceria é a feita com a aceleradora israelense MindCET, para fomentar iniciativas de educação na Amazônia, onde a Positivo tem fábrica. “Sentimos orgulho de melhorar a vida de milhares de pessoas por meio da tecnologia”, afirma Hélio Rotenberg.