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4 aplicativos para ter uma vida fitness

4 aplicativos para ter uma vida fitness

Hoje usa-se o celular para tudo, inclusive para ter uma vida fitness. Veja aqui quatro aplicativos que podem ajudar você a criar uma rotina de exercícios e abandonar a preguiça e o sedentarismo.

Nike Training Club

O NTC é ótimo para quem não gosta de academia. Cada exercício é ensinado por meio de vídeos e o app controla o tempo que deve ser gasto por atividade. Os programas de treino são segmentados por grupo muscular (abdômen e tronco, braços etc.), por tipo (resistência, mobilidade, força e até yoga) ou por coleções de celebridades, como Cristiano Ronaldo e Isaiah Thomas.

Grátis.
Disponível para Android e iOS.

Freeletics

Gratuito e interativo, funciona como um personal trainer que orienta a execução de exercícios utilizando apenas o peso corporal, sem a necessidade de equipamentos. Oferece programas para quem gosta de treinar ao ar livre, tutoriais para quem frequenta academias e uma opção para corredores.

Grátis (contém versão paga)
Disponível para Android e iOS.

Runkeeper

O Runkeeper monitora suas corridas e caminhadas por meio de GPS. Ele tem um sensor de movimento que reconhece quando você para no semáforo de pedestres, dando uma medição de desempenho mais precisa. Você consegue ainda conectar o Runkeeper ao MyFitness Pal.

Grátis. (A versão Runkeeper Go tem uma assinatura mensal de R$ 31,90 e R$ 129,90 para o plano anual)
Disponível para Android e iOS.

Saúde – Apple

É o aplicativo que já vem instalado em todos os iPhones – muita gente desconhece seu potencial. Entre suas funções está um contador de passos e de distância percorrida a pé diariamente, dados de atividade, sono e nutrição. Ele também consegue sincronizar e puxar os dados de qualquer outro app fitness do seu celular.

Grátis.
Disponível apenas para iOS.

O Made In Farm aproxima o cafeicultor dos seus compradores

O Made In Farm aproxima o cafeicultor dos seus compradores

O café é tão comum em nosso dia a dia que às vezes nem pensamos no processo que existe por trás dele. Para todo grão que chega embalado em nossas cafeterias e supermercados, existe alguém que plantou, cuidou e colheu o café. Graças aos produtores rurais que podemos aproveitar uma boa xícara dessa que é a segunda bebida mais consumida no Brasil – só perdendo para a água.

Para valorizar o trabalho dos cafeicultores, a Rede Agroservices Bayer lançou a plataforma digital Made In Farm (madeinfarm.com.br). É um site onde, após fazer seu cadastro, você pode comprar vários tipos de café (torrados moídos, em grãos ou cápsulas) diretamente com o produtor. O site também tem uma seção chamada “de Grão em Grão”, disponibilizando as histórias dos agricultores que produzem os grãos de alta qualidade.

Uma dessas histórias é a da Fazenda Recanto Machado, localizada no sul de Minas Gerais, que a Revista 29HORAS teve a oportunidade de visitar. A fazenda cultiva café desde 1896 – dos seus 439 hectares, 40% são mantidos como Área de Preservação Permanente (APP). O resultado disso é um aumento na biodiversidade da região e a conquista da certificação internacional Rainforest Alliance, que atesta a sustentabilidade da propriedade.

“O Made In Farm nos coloca em contato direto com o consumidor final”, afirma Afrânio Paiva, que junto com a sua esposa Maria Selma Magalhães e sua filha Paula administram a fazenda. “Com isso a gente consegue fazer um preço mais justo, independentemente da oscilação de investidor. Fora que é um jeito das pessoas conhecerem mais a produção e valorizarem o nosso trabalho”.

Segundo pesquisa da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), no Brasil se consomem 81 litros de café por habitante/ano. É certamente um mercado que ainda tem muito potencial de crescimento.

Tiago Abravanel brilha no teatro e no Show dos Famosos

Tiago Abravanel brilha no teatro e no Show dos Famosos

No Teatro Santander, onde está em cartaz com “A Pequena Sereia”/ Foto Érico Hiller

Ele abre os braços e olha pra cima, sorrindo. Os refletores iluminam seu rosto enquanto as lentes do fotógrafo Érico Hiller capturam o momento. É ali, no palco, entre uma pose e outra, que Tiago Abravanel se sente mais confortável.

“Meu sonho era sair na capa da revista 29HORAS”, foi a primeira coisa que ele declarou antes de começar a sessão de fotos, que aconteceu nos bastidores do Teatro Santander. Frequentador da ponte aérea Rio-SP, Tiago, de 30 anos, hoje se divide entre as duas cidades. Na capital paulista, ele faz o musical “A Pequena Sereia”; já no Rio, participa das gravações do “Show dos Famosos” no programa Domingão do Faustão, na Globo. 

Nesta primeira montagem brasileira do musical da Disney, em cartaz até 29 de julho, o ator vive o animado siri Sebastião, amigo da sereia protagonista Ariel (interpretada por Fabi Bang). Com trajes vermelhos e uma bengala, Tiago dá vida ao personagem que, nessa versão abrasileirada, ganhou um sotaque nordestino.

“Na primeira vez que fui para Nova York, em 2009, eu vi ‘A Pequena Sereia’ e fiquei enlouquecido pelo universo Disney”, conta Tiago, durante a entrevista feita na plateia do teatro. “Então você imagina a minha felicidade quando a Stephanie Mayorkis [da EGG Entretenimento, co-produtora do espetáculo com a IMM] me convidou para fazer o Sebastião… E poder fazer um trabalho desse, com selo Disney, e com uma linguagem e melodia nossas é uma honra muito grande. Eu agradeço todo dia que piso aqui”.

Foto Érico Hiller

Semana sim, semana não, o ator pisa no palco do Santander. Isso porque ele alterna o musical com o reality competitivo “Show dos Famosos”. Nesse programa, Tiago e mais sete artistas fazem performances de cantores icônicos. Para dar conta do recado, Tiago divide o papel de Sebastião com o ator Willian Sancar. 

No programa, que fica no ar até julho, Tiago já encarnou Sidney Magal e a cantora norte-americana Gloria Gaynor. O que parece uma tarefa impossível, para ele é quase natural. “É ligar e desligar uma chavinha, sabe? Quase como uma bipolaridade, tem que mudar tudo. Outro estado de espírito, outra energia, outra voz, outra preparação. No musical a gente ensaiou durante dois meses. Já no ‘Show dos Famosos’ temos uma semana para treinar, sendo que cada fim de semana traz um personagem novo. Então isso requer responsabilidade para fazer tudo da melhor forma”.   

Tiago cresceu dentro do teatro, entre a coxia e os camarins,  acompanhando o trabalho da sua mãe, Cíntia Abravanel, então administradora do Teatro Imprensa. “Brincar no escritório, conhecer os figurinos, ver como funcionava a técnica… Aquilo era um parque de diversões para mim”.

Foto Érico Hiller

Em 2007, ele integrou o elenco do musical “Miss Saigon” e nos anos seguintes atuou no aclamado “Hairspray”, sob direção de Miguel Falabella. Mas a explosão veio mesmo em 2011, quando interpretou Tim Maia no musical “Tim Maia – Vale Tudo”, baseado no livro de Nelson Motta. A interpretação rendeu elogios da crítica, um convite de Glória Perez para atuar na novela “Salve Jorge”, e a oportunidade de se dedicar à sua carreira solo – até hoje, ele se apresenta em todo o Brasil cantando covers e músicas próprias no “Baile do Abrava”.

Uma trajetória que mescla o canto e o teatro, duas paixões do artista. “Até tenho vontade de gravar um álbum, mas não vejo como obrigação. Já fiz três clipes, quatro singles, então de alguma forma comecei algum trabalho na música. Hoje, gravar um álbum requer muita dedicação, como planejar turnês e entrar nas rádios”, ele pondera.

Foto Érico Hiller

Neto de Silvio Santos, ele reflete sobre o fato, que desperta a curiosidade das pessoas. “Quando me perguntam como é ser neto do Silvio Santos, eu respondo que não sei como é não ser neto do Silvio Santos. Sinto muito orgulho e honra de ver tudo o que ele construiu, mas minha relação neto-avô é como qualquer outra”. Segundo Tiago, Silvio é um pouco mais sério do que é na TV, mas nada muito diferente. “Afinal de contas, ali no palco ele é o dono da parada. Na família tem histórias, crises e coisas normais, como toda família tem. E é uma família enorme: são seis filhas, onze netos e três bisnetos, uma loucura”, ele ri.

Se ele se incomoda com as perguntas insistentes sobre Silvio Santos? “Acho que é inevitável, até porque eu sou mesmo neto dele (risos), não tem como. Não me incomoda, mas no começo eu tinha um pouco de medo que as pessoas achassem que eu fosse trilhar a minha vida em cima da carreira dele. Óbvio que sofri certo preconceito, porque havia gente que, antes mesmo de avaliar o meu trabalho, já falava ‘ah, tá ali porque é neto do homem”, ele relembra.

Aos poucos, com muita dedicação e trabalho, Tiago foi sendo reconhecido e requisitado no show business. “E se alguém ainda acredita que ser neto dele faça de fato alguma diferença, que continue acreditando, o problema é dele”, diz o ator, entre gargalhadas.

O bom humor e a simpatia são características fortes de sua personalidade. Isso fica visível não só pela maneira como ele recebeu o time da 29HORAS, mas também no trato com sua equipe, no jeito que ele fala com os funcionários do teatro, sempre com um sorriso que brota fácil no rosto. “A alegria que eu recebo e que eu doo é o que me faz levantar da cama. Em tudo que faço, recebo muita energia boa. Eu aprendo, a cada dia, com cada músico dessa orquestra, com cada funcionário do teatro, com cada pessoa que veio e que comprou o ingresso. Não tem preço você conseguir transformar a vida de alguém e ser transformado. Por mais que eu fique cansado, quando penso que a minha alegria pode fazer a diferença na vida de alguém, o meu cansaço acaba”.

29HORAS em SP com Tiago Abravanel

Foto Érico Hiller

Manhã

“Eu durmo. O máximo que eu puder. E sem peso na consciência. O sono é o que dá saúde pra gente. Se você não dorme bem, você não vive um dia bem.”

Tarde

“Tem um restaurante que eu brinco que é a cozinha da minha casa. É o Planeta’s. De prato tem o filé do Beto: um filé mignon alto na manteiga com arroz, ovo mexido e rúcula. Só de falar me dá água na boca. É um restaurante bem simples, mas delicioso. É da galera do teatro”.

Rua Martinho Prado, 212, Bela Vista, tel. 3256-5330.

Noite

“Sempre que eu posso vou ao cinema e ao teatro prestigiar os meus amigos. Não sou aquele cara que faz teatro e não vê. Não, pra mim esse cara não vale a pena: aquele que não prestigia não será prestigiado. Também adoro ficar com os amigos em casa ou na casa de alguém. Para jantar, comida japonesa vai bem. O Naga é um dos lugares”.

Rua Bandeira Paulista, 383, Itaim Bibi, tel. 3167-6049.

 

Boston para iniciantes

Boston para iniciantes

Boston tem o charme de uma cidade pitoresca com as vantagens de uma cidade grande. Você pode andar pelos oito quarteirões da Newbury Street, por exemplo, observando os prédios de tijolos vermelhos e cafés, achar por um instante que está em um vilarejo no interior da Inglaterra, e de repente dar de frente com lojas de marcas como GAP, Banana Republic, Nike e grifes de luxo como Burberry e Chanel.

Aliás, existe algum lugar dos Estados Unidos onde não dá pra fazer compras? E Boston, apesar de ser conhecida pela sua história e cultura, não foge à regra. Além da Newbury Street, que reúne uma mistura eclética de lojas independentes e estabelecimentos de moda a céu aberto, você também encontra opções para compras indoor, como o Copley Place – um grande shopping no centro da cidade que também funciona como path para as linhas de metrô. E se ainda não estiver satisfeito, vá até o bairro de Assembley Square na cidade de Sommerville, a mais ou menos sete quilômetros de Boston. Lá é o lugar ideal para pechinchar.

Passada essa banalidade existencial de consumismo, é hora de estudar. Estima-se que Boston concentra mais de 120 faculdades e instituições de ensino. Ou seja, se você tropeçar é bem provável que caia em alguma universidade. Entre as mais conhecidas estão Harvard e o Massachusetts Institute of Technology (MIT). Ambos se encontram, na verdade, na cidade de Cambridge, que de tão próxima a Boston acaba se confundindo com ela.

Harvard é um complexo de 400 prédios, que se espalham por Boston e chegam até a vizinha Cambridge. A Harvard Square é uma praça com as melhores livrarias locais. Fundada em 1636, a Universidade de Harvard é considerada a instituição de ensino superior mais antiga dos Estados Unidos, além de figurar entres as mais importantes do mundo. Ande pelo seus extensos gramados, observe o trânsito de alunos e tente entrar na Biblioteca de Harvard – e seja barrado por um segurança. Infelizmente a biblioteca é apenas para alunos, mas não fique chateado. Sempre existe a opção de visitar a Biblioteca Pública de Boston, na Copley Square, que é aberta para todos e é um show da arquitetura neorrenascentista.

Ainda na Universidade de Harvard, aproveite e passe a mão no pé da estátua do fundador John Harvard, dizem que dá sorte e sabedoria (até agora não surtiu efeito). Se quiser visite ali perto o Harvard Art Museums. Adultos pagam US$15 e pessoas acima de 65 anos ganham um incrível desconto de US$2.

Já o MIT, fundado em 1861, é considerado um dos maiores centros de tecnologia e empreendedorismo do mundo. Seu interior é composto por 32 departamentos acadêmicos. Na fachada principal, que se destaca pelo seu domo, é fácil encontrar pessoas posando. Nos tempos de hoje, uma selfie vale mais que um diploma.

O MIT também tem um museu próprio, o MIT Museum, onde se observam engenhocas de ex-alunos e outras curiosidades tecnológicas. Sendo bem sincero, o passeio é bem “pega-turista”. Talvez valha a visita a loja do museu, onde se encontram souvenires com a marca da universidade.

Além de suas universidades, Boston é o berço do movimento que gerou a independência dos EUA. Fundada em 1630 pelos ingleses, a cidade se tornou o principal centro cultural da América Anglo-Saxônica. Depois de várias revoltas, entre elas a famosa Boston Tea Party, os ingleses foram forçados a se retirar em 1776. Durante os séculos XIX e XX, tornou-se um centro industrial de grande importância, atraindo imigrantes de todo o mundo, em especial da Irlanda.

Uma parte impressionante de Boston é a história que pode ser vivenciada nas ruas da cidade. Trata-se da Freedom Trail: uma trilha que se faz a pé, de 4 km, que passa por 16 locais históricos dos EUA. E não tem como se perder. Basta seguir a linha de tijolos vermelhos que marcam as calçadas. Ela começa no parque Boston Common. Uma boa dica é comprar um mapa de US$ 3 que dá as principais informações dos pontos que você irá ver.

É uma caminhada que precisa ser feita por quem visita a cidade pela primeira vez. Entre as paradas você verá a primeira escola da cidade, igrejas, irá cruzar a Charlestown Bridge, com uma bela vista do Rio Charles, verá o Bunker Hill Monument onde foi travada a Batalha de Bunker Hill, uma das batalhas decisivas na Revolução Americana, terminando no USS Constitution, a embarcação naval mais antiga do mundo ainda em flutuação que ganhou esse nome por George Washington, em homenagem à Constituição norte-americana.

Do USS Constitution pegue uma balsa por US$5 no Pier 6. Ela vai te levar até o Aquarium, perto do Quincy Market, e é uma boa oportunidade para curtir o skyline da cidade. O Quincy Market tem tudo que se pode esperar de um mercado. O prédio data de 1826 e é ótimo para se aventurar em experiências gastronômicas, provando desde iguarias como patas de caranguejos e temperos exóticos até as tradicionais pizzas.

Boston é essa mistura: do velho com o novo, do clássico com o moderno. É uma cidade universitária, é uma cidade histórica. Se tem uma palavra que define o sentimento dos moradores de Boston, acredito que seria “pride”, “orgulho”. Orgulho da história e do polo econômico e acadêmico que se tornou a cidade. É fascinante o tanto de coisa que se tem para ver e fazer em uma cidade com pouco mais de 200 km² e 5,8 milhões de habitantes.

Boston é certamente uma pequena grande cidade.