A edição deste ano do Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1 acontece nos dias 12, 13 e 14 de novembro, no autódromo de Interlagos. A corrida é o maior entre os eventos-testes do estado e contará com 100% do público, que precisará apresentar comprovante de ao menos uma dose da vacinação contra a Covid-19, além de atender outros protocolos sanitários.
A programação da etapa brasileira da Fórmula 1 começa na sexta, 12 de novembro, com o treino livre no período da manhã e o treino de classificação, à tarde, para estabelecer a ordem de largada para a “Sprint Race”, uma das três de todo o campeonato. No sábado, 13, além do treino livre, haverá a “Sprint”, uma corrida curta, em 24 voltas, cujo resultado indicará a formação do grid de largada para o GP no domingo, 14.
Uma análise da Fundação Getúlio Vargas (FGV) sobre o impacto econômico do evento para cidade indica que a troca de data – o GP aconteceria inicialmente entre os dias 6 e 7 de novembro, e agora será realizado na véspera de feriado – resulta em aproximadamente R$ 44 milhões a mais para os cofres públicos. Ainda, um estudo das taxas de ocupação hoteleiras da capital no mês de novembro entre os anos de 2009 e 2019 mostra a reserva de 71,5% e, segundo pesquisas do CIET/SeturSP, no final de semana da F1, essa média subiu para 77%, ou seja, um aumento de 8,4% em relação à média mensal.
O perfil dos compradores dos ingressos para o GP de São Paulo de F1 2021, de acordo com a Secretaria de Turismo do Estado, é de 49% de pessoas de outras localidades do Brasil, 27% do interior de São Paulo e 24% da capital. Neste ano, houve a redução na idade média do público de 40 para 35 anos. A edição é símbolo da retomada econômica e servirá de modelo para a realização de grandes eventos em todo o país.
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