Em Juquitiba, a 140 km de Campinas, a reserva ambiental Toca da Raposa é destino de passeios educativos em família com direito a interação com animais silvestres em meio à natureza. São aproximadamente 100 mil m² de área preservada, cercados pela majestosa cobertura vegetal da Mata Atlântica. Embaúbas, manacás, caneleiras, cedros e samambaiçus compõem o visual sublime da flora da reserva.
O espaço que, antes da pandemia, costumava receber cerca de 600 crianças em excursões escolares semanais, agora funciona apenas aos finais de semana e com capacidade de público reduzida a oito famílias por dia. O distanciamento entre visitantes é monitorado e o uso de máscaras é obrigatório em áreas de uso comum.
As visitas duram em torno de seis horas e as opções de lazer são inúmeras. Um escorregador gigante turbinado com farinha, um brinquedão feito de pneus, um deque para banho de esguicho e uma estrutura radical de mini arvorismo fazem a alegria da criançada. As famílias ainda recebem uma cesta recheada de petiscos para montar o próprio piquenique nos gramados da reserva. O kit de delícias inclui café, sucos, frutas, pães artesanais doces e salgados, geleias, tortinha de legumes e bolo caseiro – tudo já incluso no valor do ingresso.
O grande destaque da visita é a caminhada pelo criadouro conservacionista da Toca. O local abriga cerca de 90 animais silvestres, incluindo mamíferos, aves e répteis, resgatados pelo Ibama de situações de maus-tratos, tráfico e caça predatória – e que, por esse motivo, não estão aptos a retornar à natureza. Nesse ambiente, os visitantes podem interagir com araras, corujas, lagartos senis, jabutis gigantes, saguis e até tirar fotos com o charmoso Wolverine – gavião de cauda branca que perdeu a asa em um acidente com linha de cerol.
A partir de outubro, os pequenos também poderão viver momentos de exploração à la Indiana Jones no “Go Outside!”, mais nova atração do espaço, realizada em parceria com a National Geographic. Transformados em “detetives da natureza” e dotados de mochila, boné e estilingue para dispersão de sementes, os jovens exploradores partem em uma trilha interativa pela Mata Atlântica e aprendem sobre consciência ambiental e preservação, sem abrir mão da brincadeira.
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