Conheça os dez municípios com maiores rebanhos bovinos do Brasil

por | out 24, 2022 | Agronegócio, Noticias | 0 Comentários

As dez cidades brasileiras com maior contingente de cabeças de gado ficam nos estados do Pará, de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Goiás. Pecuária injeta um total de R$ 913 milhões na economia

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) publicou recentemente o Perfil da Pecuária do Brasil. A publicação revela que, em 2021, o rebanho bovino brasileiro ficou estimado em 196,5 milhões de cabeças de gado. Considerando-se que o país tem uma população de 220 milhões de habitantes, dá para dizer que existe quase um boi ou vaca para cada pessoa.

O relatório fez também um levantamento dos dez municípios que concentram os maiores rebanhos. São Félix do Xingu, no sul do Pará, ocupa o topo do pódio, com 1,9 milhão de cabeças de gado. A título de informação, o município tem apenas cerca de 135 mil habitantes. Ou seja, lá existem quase 15 cabeças de gado para cada pessoa!

Em segundo lugar, vem Corumbá, no Mato Grosso do Sul, com mais de 1,4 milhões de cabeças de gado. A terceira colocação ficou com Marabá, também no Pará com cerca de 1,04 milhão de cabeças praticamente o mesmo número verificado em Porto Velho (Rondônia), que abriga 1,036 milhão de cabeças. Na quinta e na sexta posição aparecem dois municípios do estado do Mato Grosso: Vila Bela da Santíssima Trindade (com 990 mil cabeças) e Cáceres (com 920 mil cabeças).

Foto Divulgação

Foto Divulgação

 

O top dez é completado por Novo Repartimento (no Pará, com 877 mil cabeças), Ribas do Rio Pardo (no Mato Grosso do Sul, com 850 mil), Juara (no Mato Grosso, com 792 mil), Juína (também no Mato Grosso, com 678 mil) e Nova Crixás (em Goiás, com 674 mil animais).

Em todo o país, as pastagens dedicadas à pecuária ocupam uma área de 163 milhões de hectares e movimentam algo em torno de R$ 913 bilhões valor que inclui toda a cadeia, dos insumos de nutrição e de sanidade até os investimentos em genética, as exportações e as vendas no mercado interno.

Prosa rápida

Brochável
O Agronegócio costuma ser o motor do crescimento da economia brasileira, mas neste primeiro semestre de 2022 a agropecuária recuou 2,5%, em relação a igual período do ano passado, segundo dados levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o cálculo do PIB (Produto Interno Bruto). A queda foi puxada pelo baixo desempenho de culturas como a da soja (-12,0%) e a do arroz (-8,5%).

Em alta
Mesmo com o PIB agropecuário em baixa, a 45ª Expointer, realizada no início de setembro na cidade gaúcha de Esteio, registrou recordes. O total de negócios chegou a R$ 7,15 bilhões, representando um crescimento de 164,67% em relação a 2019. Cerca de 750 mil pessoas estiveram presentes na feira em 2019, foram 416 mil. Só o setor de máquinas e implementos, o mais rentável da feira, movimentou R$ 6,6 bilhões, 159,2% a mais do que em 2019.

Flagra
Segundo dados do Ministério da Agricultura, o Brasil deve fechar 2022 com um recorde de apreensões de pesticidas ilegais. Até o fim do ano, a expectativa é que um total de 500 toneladas de pesticidas ilegais sejam apreendidos mais que o dobro do volume de 2020. Estima-se que algo entre 15% e 25% do mercado de agroquímicos do Brasil seja composto por produtos contrabandeados e falsificados, segundo o Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (IDESF).

 

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