As medidas de isolamento social fizeram com que as pessoas ficassem mais tempo em casa e passassem a valorizar novas características nos imóveis. Mas fatores como linhas favoráveis de crédito, bons preços e taxas baixas de juros são os principais impulsionadores da retomada do setor.
A taxa Selic alcançou um dos níveis mais baixos da história – caindo de 2,25% para 2% ao ano – e isso fez com que o momento seja bom para investir em imóveis, já que o dinheiro parado na poupança rende pouco e os investimentos em títulos públicos e renda fixa também perderam valor. Somente no primeiro semestre do ano, os financiamentos imobiliários feitos com recursos da poupança cresceram quase 30%. Com a queda nos juros, houve aumento em mais de 20% dos financiamentos feitos pela Caixa Econômica Federal.
“A possível retomada do mercado vinha dando sinais positivos desde o segundo semestre do ano passado. Afinal, nunca tivemos no Brasil um ambiente tão propício para a compra do imóvel. Juros mais baixos, com a taxa Selic em patamares nunca vistos antes. Passado o pior momento da pandemia, que durou de março a junho, o consumidor de um modo geral começou a retomar a sua vida”, explica Carlos Fernando de Carvalho, presidente da construtora Carvalho Hosken.
O ano está sendo positivo para a Opportunity Fundo de Investimento Imobiliário. “Tivemos um início de ano muito bom e no começo da pandemia as vendas como um todo diminuíram, mas, a partir de junho voltaram a um patamar superior ao início do ano. A velocidade de venda de estoque no mês de junho e julho foi 27% superior ao mesmo período do ano passado. A estratégia adotada para superar os desafios da crise incluiu o fortalecimento das ferramentas digitais para estar sempre conectado aos clientes e às equipes de vendas. Desenvolvemos diversos vídeos de produto com detalhes de todos os projetos e fizemos reuniões virtuais diárias”, afirma Jomar Monnerat, gestor da empresa.
Até dezembro, o Opportunity Fundo de Investimento Imobiliário prevê lançar 387 unidades de alto padrão, distribuídas no Rio de Janeiro e no Espírito Santo. O Valor Geral de Vendas (VGV) total é de R$ 646 milhões. “Realmente um fator importante são as taxas de juros mais baixas praticadas hoje, que têm impulsionado a compra tanto para quem deseja morar quanto para o investidor”, conclui.
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