Após o sucesso da turnê “Titãs – Encontro”, músico e ator Paulo Miklos acaba de lançar “Paulo Miklos ao Vivo” e está em cartaz nos cinemas como o protagonista do filme “Saudosa Maloca”
Após rodar o mundo com a turnê “Titãs – Encontro”, Paulo Miklos não quer saber de descanso e, pelo contrário, pisa no acelerador! Ele acaba de lançar “Paulo Miklos ao Vivo”, registro unicamente em formato digital de uma apresentação no Blue Note São Paulo em março de 2023, na qual interpretou faixas de seus dois álbuns mais recentes de estúdio, “A Gente Mora no Agora” e “Do Amor Não Vai Sobrar Ninguém”, além de arranjos especiais para hits dos Titãs, como “Flores”, “Comida” e “Sonífera Ilha”. “Fiz também uma homenagem ao rapper Sabotage, morto há 20 anos”, completa o músico.
O primeiro single, “Todo Esse Querer”, já disponível nas plataformas de streaming de música, celebra o amor a partir do estado alterado dos sentidos que vivenciamos quando estamos apaixonados. “As cores se mostram vibrantes, os sabores acentuados, a poesia invade nossas vidas, para sempre ou só por uma noite”, elucubra.
Mas o talento do inquieto artista não se limita à música. Desde o final de março, ele está em cartaz nos cinemas como o protagonista do filme “Saudosa Maloca”, no papel de Adoniran Barbosa. Dirigido por Pedro Serrano, o longa é inspirado em um dos maiores sucessos do sambista autor de “Trem das Onze” – aquela música sobre o filho único que mora láááá no Jaçanã.
Na trama, Adoniran narra ao jovem garçom de um bar as histórias de uma São Paulo de outrora, lembrando dos amigos Matogrosso (Gero Camilo) e Joca (Gustavo Machado), vivendo em uma maloca, ambos apaixonados por Iracema (Leilah Moreno). Enquanto ela dá duro como balconista, os dois fazem de tudo para fugir do batente e “viver forgadamente”. Às custas do samba, Adoniran, Joca e Matogrosso sobrevivem à pobreza e à fome, mas têm seu modo de vida ameaçado quando o “pogréssio” começa a transformar o bairro do Bixiga, engolindo nossos simpáticos malandros.
O filme embute uma crítica à especulação imobiliária que cria uma paisagem cada vez mais desigual na metrópole. Combinando drama e fantasia, o longa resgata a São Paulo lírica do passado que ficou imortalizada nas composições de Adoniran Barbosa. “Foi um grande desafio, porque o Adoniran é um personagem com voz e dialeto bem característicos”, conta Miklos, que já teve atuações elogiadas e premiadas em filmes como “O Invasor”, “Estômago” e “É Proibido Fumar”.
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