Exposição “Angelo Venosa, Escultor”, na Casa Roberto Marinho, traça uma panorâmica da obra desse artista nascido em São Paulo, mas que viveu e produziu suas esculturas mais importantes no Rio
Até o dia 12 de novembro, a Casa Roberto Marinho apresenta a exposição “Angelo Venosa, Escultor”, que reúne 85 trabalhos produzidos entre 1970 e 2021, quando finalizou suas últimas obras antes de morrer, em outubro de 2022. Venosa teve pouca influência das experiências neoconcretas tridimensionais que privilegiavam o plano e não o volume. Ele fazia uma abordagem heterodoxa dos elementos clássicos da escultura: o volume, a massa, o peso. Suas obras resultam de uma artesania própria, que enfatiza o volume, a presença física entre uma forma abstrata ou representação de uma entidade orgânica. Ao longo de cinco décadas, ele utilizou materiais como bronze, mármore, aço, madeira, ossos, piche, areia, gesso, cera de abelha, bandagens, galhos, fibra de vidro, tecidos e arame. Apesar do aspecto artesanal de sua obra, o escultor sempre esteve atento às tecnologias digitais e, em seus últimos anos de vida, incorporou a impressão 3D à sua rotina, no ateliê que mantinha no bairro do Jardim Botânico.
Casa Roberto Marinho
Rua Cosme Velho, 1.105, Cosme Velho.
Tel. 21 3298-9449.
Ingressos a R$ 5 ou R$ 10 (entrada gratuita às quartas-feiras).
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