Galeão perde voos para Santos Dumont e cai no ranking de aeroportos mais movimentados

por | jun 7, 2023 | Aviação, Coluna | 0 Comentários

Segundo estudo, para a situação do aeroporto internacional do Galeão melhorar, o fundamental é que haja uma recuperação da economia do Rio, cuja decadência gerou o sumiço de passageiros

Estudo assinado por Marcus Quintella e Marcelo Sucena, da FGV – Transportes (centro de estudos em logística, transportes e mobilidade urbana da Fundação Getulio Vargas), mostra que o esvaziamento do aeroporto do Galeão se deve principalmente à crise econômica que afeta o Estado e a cidade do Rio de Janeiro – além da pandemia do coronavírus. O Aeroporto Santos Dumont, que se recuperou mais rapidamente neste período pós-pandemia, tem pouca ou nenhuma responsabilidade na queda de tráfego verificada no Aeroporto Tom Jobim.

Em 2019, quando a aviação viveu seu auge no país, o Galeão movimentou 13,9 milhões de passageiros, sendo 9,5 milhões em voos domésticos e 4,4 milhões nas rotas internacionais. Em 2022, passaram pelo aeroporto apenas 5,8 milhões de pessoas, sendo 3,4 milhões em voos domésticos e 2,4 nos internacionais.

 

Aeroporto do Galeão - Foto divulgação

Aeroporto do Galeão – Foto divulgação

 

No Santos Dumont, que só opera voos domésticos, foram 9,1 milhões em 2019, e 10,2 em 2022. Ou seja, somando os embarques domésticos de um aeroporto com os do outro, o Rio totalizou 18,6 milhões em 2019 e 13,6 milhões de passageiros em 2022. Nesses três anos, 5 milhões simplesmente deixaram de voar.

Remanejar voos do Santos Dumont para o Galeão pouco ajudaria. É preciso atrair novos passageiros – ou mesmo resgatar os velhos que “sumiram”. Para que o Galeão volte aos números pré-pandemia, a economia carioca e fluminense precisa se recuperar e melhorias precisam ser feitas no percurso até o aeroporto da Ilha do Governador – principalmente no quesito segurança. Não basta ter uma ótima estrutura instalada em um lugar que os passageiros e até as empresas de logística consideram remoto e perigoso.

O ideal seria ter uma administração integrada dos dois terminais, para que as operações sejam complementares. A solução está sendo buscada pela Infraero, pelo consórcio RioGaleão, pelo Ministério, pela Prefeitura do Rio e pelo Governo Estadual.

Radar

KLM sertaneja
Até o fim do ano, o menu da World Business Class, oferecido nos voos da KLM entre São Paulo e Amsterdam, será assinado pelo chef Rodrigo Oliveira, do restaurante Mocotó. Os pratos serão renovados a cada 3 meses. Em junho, os passageiros podem se deliciar com maravilhas como os camarões no urucum com vinagrete de feijão manteiguinha ou ainda o robalo com purê de banana da terra.

Azul maravilhosa
Até julho, o menu servido na Classe Executiva dos novos voos da Azul ligando Viracopos ao aeroporto de Orly, nos arredores de Paris, serão assinados pelo chef Claude Troisgros. Os passageiros poderão degustar pratos que misturam técnicas francesas e ingredientes brasileiros. Entre eles, o boeuf bourguignon com purê de mandioca, os camarões com cuscuz ou ainda o frango com quiabo sauteé. De sobremesa, mousse de goiabada com queijo.

TAP 100% lusitana
O projeto Local Stars, da TAP, visa valorizar a gastronomia das várias regiões de Portugal, por meio da promoção dos seus produtos emblemáticos. Em junho, por exemplo, os menus de bordo servidos na classe Executiva da companhia aérea lusitana serão assinados pelo chef Cláudio Pontes, exaltando o Queijo São Jorge, produzido no arquipélago dos Açores. Em julho, a estrela será o polvo, que brilhará nos pratos criados pela chef Noélia Jerónimo, da região do Algarve.

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