Acesso à internet sem custos está disponível a todos passageiros dos voos operados pela empresa dentro dos EUA. Essa mesma comodidade será oferecida também em todos os voos internacionais da companhia até o final de 2024

A partir deste mês, os passageiros dos voos domésticos da norte-americana Delta Airlines não precisarão mais optar entre pagar taxas exorbitantes para ter acesso à internet durante o voo ou ficar condenado ao tédio eterno enquanto a viagem durar. Em parceria com a T-Mobile, a companhia oferece desde o dia 1° de fevereiro wi-fi rápido e gratuito a todos os clientes a bordo dos voos operados dentro dos Estados Unidos. Os voos internacionais também terão esse conforto até o final de 2024.

“No trabalho, em casa e em qualquer lugar, a conectividade é essencial para a vida diária, e em sua jornada na Delta não deve ser diferente. Nossa meta é oferecer uma experiência a 9 mil metros de altitude que seja próxima da que nossos clientes têm disponível em solo”, afirma Ed Bastian, CEO da empresa.

Na Ásia, por exemplo, os passageiros da Japan Air Lines já têm essa comodidade a bordo e sem nenhum custo adicional há alguns anos.

E, na Europa, a AirBaltic, da Letônia, é uma das raras empresas que oferecem wi-fi gratuito em todas as suas aeronaves. A Emirates, a Norwegian, a JetBlue, a Qantas e a Air New Zeland não cobram pelo acesso à internet, mas isso só acontece em parte da frota.

Aqui no Brasil, o país das desigualdades e dos privilégios, o acesso gratuito é disponibilizado só para uma pequena parcela dos passageiros. Em alguns voos da Gol e da Latam, os clientes com plano pós-pago Tim Black podem usar internet de forma gratuita durante a viagem. O benefício é fruto de uma parceria entre a operadora Tim e a provedora Intelsat (ex-Gogo). A Azul também oferece internet em um número pequeno de aeronaves. Nesse caso, o serviço é gratuito para todos os passageiros e prestado pela Viasat.

Que o exemplo de universalizar o acesso, implementado na Delta, seja seguido o quanto antes pelas companhias brasileiras!

Foto Divulgação

Radar

De volta ao pico
De acordo com um estudo feito pela companhia de leasing de aviões Avolon, o tráfego aéreo global vai voltar ao nível pré pandemia em junho deste ano. Ao longo de 2021 e 2022, a recuperação do setor de aviação foi puxada pela Europa e pelos EUA. Agora, a expectativa é que a retomada ganhe um forte impulso com a China flexibilizando suas restrições anti-Covid.

Ilha menos isolada
A Voepass foi autorizada a voar para Fernando de Noronha e está operando desde o final de janeiro dois voos diários entre Recife e o arquipélago. As aeronaves utilizadas são do modelo ATR 72, com capacidade para 70 passageiros as mesmas usadas pela Azul, que desde novembro de 2022 é a única que tem permissão para aterrissar na ilha paradisíaca, cujo aeroporto está com obras de manutenção em sua pista, impossibilitado de receber jatos. Os voos da Voepass serão operadas em parceria com a Gol e a Latam.

Cadê a mala?
Um estudo publicado pelo site “Travel and Leisure” revelou que, para 78% dos entrevistados, o extravio de malas é um dos maiores temores entre os viajantes norte-americanos. A pesquisa mostrou também que a American Airlines foi a empresa que mais extraviou bagagens em 2022: foram 850 para cada 100 mil unidades. Depois, pela ordem, vêm JetBlue, Alaska Airlines e United. Entre os aeroportos, o campeão de perdas é Chicago O’Hare, seguido pelos terminais de Las Vegas e San Diego.