A cena noturna paulistana volta a oferecer opções de clubes e pistas para todos os gostos
No começo de abril de 2020, o setor de bares, restaurantes e baladas sofreu como nenhum outro os prejuízos da pandemia. As casas noturnas foram obrigadas a suspender totalmente as atividades e não tiveram nem a alternativa de trabalhar em formato reduzido. Agora, com a situação recentemente controlada, as noites de São Paulo voltam com tudo.
Basta filtrar pelo tipo de som para escolher onde você pode curtir até de manhã. Não importa se a levada é sertaneja, samba-rock, black music, house, eletrônica ou até mesmo música latina, alguma pista animada aguarda quem quer se divertir e dançar, regado a drinques autorais, antes reservados aos bares de esquenta.
Das casas que bombavam antes da pandemia, algumas conseguiram manter seus endereços e outras tiveram que se mudar, mas continuam firmes e fortes. Vários investimentos estão sendo feitos na área e podemos esperar grandes novidades para o segundo semestre.
Por enquanto, quem gosta de sertanejo segue frequentando o Vila JK (antigo Villa Mix, na Vila Olímpia) e o Villa Country, na Água Branca. As duas casas trabalham com esquema parecido, mesclando shows de bandas sertanejas e emendando com pistas lotadas. As reclamações sobre a demora para entrar são mais frequentes no Vila JK, talvez por ser um lugar com capacidade menor.
Já quem quer curtir um rock estilo underground, vai se acabar no Madame, na Bela Vista, bem ali onde funcionou o Madame Satã, desde 1983. A casa é muito boa, toda no estilo gótico e com um som maravilhoso. Já se você gosta de black music – desde o funk anos 70, rap e até hip hop raiz – o DJ Puff e seu time comandam o som no Up Club, na Vila Madalena. O local é super bem equipado, com música e luzes de primeira.
Quem gosta de house music vai para a velha e boa Disco, no Itaim. Essa balada, que é uma das mais chiques e caras de São Paulo, já recebeu personalidades internacionais ao longo dos seus quase 30 anos. Camarotes e outros espaços privilegiados devem ser reservados com muita antecedência. A nova onda entre os jovens endinheirados é fechar a casa para festas particulares.
Por fim, os clubbers loucos por música eletrônica não pensam duas vezes na hora de escolher. Há mais de 20 anos, a D.Edge, na Barra Funda, é sinônimo internacional de meca da música eletrônica. Em constante evolução, tanto na programação quanto no design do clube e na estética musical, é mundialmente reconhecida como integrante das top 5 do planeta. A programação é repleta de noites conceituais e apresenta os melhores DJs do mundo. Aproveite!
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