Em sua carreira de mais de 50 anos, Miguel Rio Branco (1946) construiu uma obra singular, marcada pelo cruzamento entre a fotografia, o cinema, a instalação e a pintura. Sua produção fotográfica é o foco da exposição “Palavras Cruzadas, Sonhadas, Rasgadas, Roubadas, Usadas, Sangradas”, em cartaz no Instituto Moreira Salles (IMS) Rio. A seleção reúne trabalhos produzidos desde os anos 1970, quando Rio Branco iniciava as experimentações com a fotografia, até os dias de hoje. A mostra é também a última oportunidade de visitar a sede do IMS, localizado na Gávea, antes de o local passar por um restauro, que deve se estender por quatro anos. Projetada pelo arquiteto Olavo Redig de Campos, em 1948, e inaugurada em 1951 como residência da família Moreira Salles, a casa está situada em um terreno de aproximadamente 10 mil m², em meio à floresta da Tijuca. Em 1999, passou por adaptações para se transformar em centro cultural.
IMS RIO: Até 26 de março. Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea, Rio de Janeiro.
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