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Horas de voo: empresas aéreas low-cost ganham destaque, mas será que são boas?

por | nov 14, 2019 | Congonhas, Viagens | 0 Comentários

Aos poucos, o boom das empresas aéreas low-cost vai chegando aos aeroportos brasileiros. Com tarifas significativamente mais baixas do que as cobradas pelas companhias tradicionais, elas oferecem espaço e serviços para os passageiros igualmente reduzidos.

Flybondi é uma das empresas aéreas low-cost

Avião da Flybondi, companhia aérea de baixo custo com sede na Argentina. Foto: Divulgação

A chilena Sky voa de Santiago para São Paulo, Rio e Floripa com tarifas na casa dos R$ 1.000, mas até a bagagem de mão deve ser paga à parte. Já a Jet Smart opera rotas entre Santiago e São Paulo, Foz do Iguaçu e Salvador com preços ainda mais agressivos, na faixa dos R$ 700. Mas é preciso pagar mais uns R$ 20 para fazer o check-in presencialmente no aeroporto e não pelo aplicativo.

De Buenos Aires, a Flybondi voa para o Rio e para Floripa com tíquetes a preços em torno de R$ 500. Esse preço não inclui bagagem, nem as comidas a bordo, nem o check-in. E o voo não chega no Aeroparque ou em Ezeiza –ele pousa na base aérea de El Palomar, que não tem free shop e possui um food truck para te ajudar caso bata uma fome súbita.

Por fim, temos ainda a Norwegian, que voa do Rio (Galeão) para Londres (Gatwick). Suas passagens custam de R$ 2.200 a R$ 5.000 (na cabine premium) – em média 45% menos do que os preços praticados por Latam e British. Seus aviões são modernos Boeing 787 Dreamliner, com assentos de couro, wi-fi grátis e sistema de entretenimento a bordo com telas touch screen individuais.

Resumindo: existem empresas a aéreas low-cost que operam com uma relação custo-benefício vantajosa para o passageiro, enquanto outras são baratas, mas limitam-se a transportar as pessoas de um aeroporto a outro, sem nenhuma preocupação com o conforto e com a experiência a bordo.

Radar

Voando para Interlagos

Para evitar o trânsito de São Paulo no dia do GP Brasil de Fórmula 1, vá de helicóptero até Interlagos. A plataforma Voom disponibiliza voos do Itaim (do Blue Tree Faria Lima), da Paulista (do Maksoud Plaza) e da Berrini (do Sheraton WTC) até o autódromo. Cada trecho custa a partir de R$ 700 por pessoa, e a “viagem” de ida e volta custa no mínimo R$ 1.100. As reservas podem ser feitas pelo site.

Fora do ar

Depois da francesa Aigle Azur (que operava voos entre Viracopos e Paris-Orly), outras três companhias aéreas europeias faliram nas últimas semanas: a britânica Thomas Cook (mais antiga agência de viagens do planeta, fundada em 1841), a eslovena Adria e a também francesa XL, empresa low-cost que operava voos para os Estados Unidos, para a África e para o Oriente Médio a partir de Paris-Charles de Gaulle.

Assum preto

Como reflexo da falência da Thomas Cook, a alemã Condor iniciou um enxugamento de sua malha, e cancelou as rotas que operava entre Frankfurt e Recife e entre Frankfurt e Fortaleza. É uma pena. A empresa prestava bons serviços e era uma opção à Lufthansa e à Latam. Agora a Condor tenta viabilizar com o governo alemão um empréstimo

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