Símbolo da criatividade, conhecido e premiado internacionalmente por alguns dos personagens mais inesquecíveis da propaganda (como a menina do primeiro sutiã da Valisere e o garoto Bombril), Washington Olivetto acaba de lançar sua autobiografia pela editora Sextante: “Direto de Washington”, saboroso compilado de histórias desse publicitário, corintiano fanático e criador compulsivo.
Com 21 capítulos, o livro não tem ordem cronológica. Ele escreveu em um ano de idas e vindas entre São Paulo, Rio de Janeiro e Londres, cidade onde mora atualmente para acompanhar os estudos dos filhos adolescentes Antônia e Theo. “Como viajar nunca foi um sacrifício, até porque considero check-ins tão importantes para a saúde física e mental quanto check-ups, essa nova vida só tem me feito bem”, ele explica na abertura do livro.
Com ritmo e a sagacidade que lhe é peculiar, Washington vai sobrepondo suas mais variadas lembranças: campanhas premiadas, episódios de fracassos e frustrações, acontecimentos que marcaram a propaganda e o Brasil – e que ele compartilha com o leitor em uma obra divertida e útil para compreender não apenas a história de sucesso de WO, mas também a trajetória da criação publicitária desde os anos da máquina de escrever, período em que ela era bem mais inteligente e interessante.
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