Clau nasceu na cidade de Passo Fundo, o mesmo berço do violonista Yamandu Costa, conhecido internacionalmente, e se orgulha de ser gaúcha como Elis Regina, um mito para ela. Mas são nomes como Beyoncé, Amy Winehouse e a banda Charlie Brown Jr. que ela cita como suas maiores influências. O caleidoscópio musical do mundo pop é a paixão dessa jovem de 21 anos, que em poucos meses viu sua vida virar do avesso. De garota criada na cidade do interior gaúcho, preparada para estudar Direito – “Meus pais nunca me estimularam a fazer algo diferente do que eles estavam acostumados” –, ela passou a fenômeno na cena musical. Saiu do ninho familiar e foi morar no Rio, “onde tudo acontece”.
Há dois anos, mesmo cursando a faculdade de Direito, que largou antes de pegar o diploma, Claudia começou a chamar atenção da indústria da música. No final de 2016, assinou contrato com a Universal Music. “Eles viram meus covers no Youtube e me procuraram. Não acreditei”, confessa. O passo seguinte, que também a surpreendeu, foi o convite da cantora Anitta, que passou a empresariar a moça. “Quantas pessoas querem essa oportunidade… e ela enxergou potencial em mim!”, exulta Clau, que vem acompanhando a rotina de trabalho da cantora carioca e participando de shows com ela.
Autora dos singles “Menina de Ouro” e “Não”, Clau lançou em janeiro o EP #Relaxa, uma melodia pop misturada com R&B e rap que entrou recentemente na playlist latina, pelo Spotfy. “Está tocando muito no Brasil e é a segunda música mais escutada no Chile. Meu estilo de compor tem muita melodia, uma pegada de soul, uma pitada de black music, mas não deixa de ser pop. O que me inspira são as minhas vivências, e isso pode envolver de um relacionamento a uma impressão passageira, uma pessoa que vejo passar na rua. Também sou feminista e gosto de colocar nas letras a força das mulheres. Quero mostrar a minha visão de mundo pela arte”, sentencia Ana Cláudia Scheffer Riffel, a Clau.
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