“Quando foi que nós esquecemos que o Brasil tem o nome de uma árvore? Que o que corre em nossas veias não é sangue, é seiva?”, questiona Christiane Torloni no documentário “Amazônia – O despertar da Florestania”, que entra em cartaz no dia 9 de maio nas principais cidades brasileiras.
Concebido, produzido e dirigido por ela, com a parceria de Miguel Przewodowski, o filme mostra uma verdade inquestionável: precisamos fazer alguma coisa já para valorizar nossa maior riqueza e impedir tanta ignorância e devastação. Com base em depoimentos de pessoas que lutam pela preservação ambiental, o documentário nos alerta para o descaso com que a floresta amazônica e a própria natureza têm sido tratadas no país.
“Ou mudamos nosso critério de consumo ou não haverá planeta que resista à raça humana. Como diz o João Tezza: ‘estamos vendendo o Futuro para comprar o Presente’. Ao negarmos que somos, cada um de nós, responsáveis pela preservação do meio ambiente, nos tornamos cúmplices da destruição da nossa casa comum”, reflete a atriz.
Ambientalista que liderou o movimento “Amazônia para Sempre”, em 2009, quando coletou mais de um milhão de assinaturas contra a devastação da floresta, Torloni comemora 43 anos de carreira no teatro, no cinema e na televisão em papéis memoráveis. Em agosto, ela retorna com a peça “Master Class” pela terceira vez. “Faremos 12 cidades em 12 semanas! Um privilégio”, diz Torloni.
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