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Mercado de cosméticos cresce mesmo na crise e representa um setor inovador no país

por | dez 27, 2018 | Negócios | 0 Comentários

Unidade da Sephora Brasil em São Paulo

O ano de 2018 foi um período de recuperação lenta e gradual para muitos setores do país. Especialmente para os cosméticos, as estratégias para conquistar os consumidores foram essenciais para manter o mercado ativo.

A indústria da beleza comprovou, na prática, que em momentos de turbulência econômica cresce a demanda por produtos que elevam a autoestima, como as maquiagens. “É o chamado efeito batom. Ninguém compra uma televisão na crise, mas um batom, sim”, diz Flávia Bittencourt , CEO da Sephora no Brasil – rede de cosméticos presente em 34 países, com 38 lojas no país, entre fixas e temporárias.

De acordo com um estudo recente feito pela Associação Brasileira da  Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), o Brasil é o terceiro país com o maior mercado de estética no mundo. Fica atrás, apenas, dos Estados Unidos e da China.

“Quando a Sephora chegou ao Brasil, em 2012, as clientes se espelhavam na Europa, então os perfumes eram os produtos mais vendidos”. A CEO lembra que foi preciso pensar nesse item como porta de entrada para a venda de outros cosméticos.

“As brasileiras são tradicionais: querem testar o produto antes da compra. A internet ajudou muito, porque as youtubers de beleza apresentam e explicam as novidades. Isso abriu o leque para o uso de iluminadores e itens para a pele”. Flávia Bittencourt lembra que, por ter uma tributação pesada, os produtos ficam mais caros por aqui.

“Para atrair um novo público incluímos marcas mais acessíveis e conhecidas, como a Natura”. A Sephora também criou para o Brasil uma nova estrutura de loja, os quiosques. O desafio da marca foi entender e se adaptar ao gosto das brasileiras. Um exemplo é a preocupação com o cabelo, um traço forte entre nós.

Por causa dessa característica, a primeira Sephora do mundo que incluiu a venda de produtos para cabelos foi a unidade brasileira. “Muitas têm cabelos cacheados; há também aqui um interesse crescente por produtos com menos componentes sintéticos”, observa a executiva.

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