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Educação financeira infantil ajuda na formação de mais consciência com uso do dinheiro

por | abr 1, 2019 | Negócios | 0 Comentários

Foi-se o tempo em que dinheiro era “coisa de adulto” e assunto proibido para os pequenos. A educação financeira infantil é a base que forma adultos conscientes e equilibrados em suas escolhas.

Essa aprendizado começa em casa e pode ser complementado com cursos na escola ou em em instituições especializadas. É importante “liderar pelo exemplo” – não adianta nada você ter um discurso sobre o bom uso do dinheiro para o seu filho se não tem controle sobre seus gastos. Também vale falar de dinheiro com naturalidade e deixar claro o trabalho exigido para conquistá-lo. Assim as crianças adquirem a noção de que nada na vida é de graça.

Por fim, os pais também podem transmitir conceitos básicos de matemática à garotada de forma lúdica, delegando a tarefa de gerir gastos (por meio da mesada, por exemplo) e as estimulando a poupar (lembra do seu cofrinho?) e até mesmo a investir – aplicando o dinheiro em coisas que podem trazer rendimentos.

Para complementar, a melhor opção é prover às crianças o acesso a cursos e aulas. Um exemplo, no YouTube, é o da Turma da Bolsa, vídeos produzidos pela equipe da B3 (empresa resultante da fusão da Bovespa com a BM&F e a Cetip). Os episódios são protagonizados pela dupla “O Porco e o Magro”: o Magro é um rapaz que segue as orientações de um porquinho economista.

Outro recurso é lançar mão de livros como “A Aventura da Economia” (de Ana Pregardier), “As Sementes da Riqueza” (de Angélica Rodrigues Santos e Rogério Olegário do Carmo) e “Crise Financeira na Floresta” (de Ana Paula Hornos).

Há também cursos presenciais e a distância oferecidos por instituições como a Happy Code School, o Clube dos Poupadores (www.clubedospoupadores.com) e o Portal dos Investidores (www.investidor.gov.br), ligado à CVM – Comissão de Valores Mobiliários. Outra alternativa interessante e educativa é o projeto social Bem Gasto, criado para crianças de 6 a 14 anos. Consulte a agenda da entidade no site www.bemgasto.org.

Por fim, em breve todas as escolas terão que oferecer ensinamentos sobre planejamento orçamentário e de finanças. A nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC), homologada em 2017 pelo Mistério da Educação, incluiu a Educação Financeira entre os temas transversais de colégios das redes estaduais e municipais do país. Um conhecimento muito bem-vindo.

“A contribuição mais importante da educação financeira é ajudar o aluno a desenvolver a capacidade de planejar sua vida, sua família, e tomar boas decisões”, explica Cláudia Forte, superintendente da AEF (Associação de Educação Financeira), entidade mantida por organizações como Febraban e que e realiza projetos educativos em escolas públicas.

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