Diferentemente das plataformas de streaming de séries e filmes, as voltadas para os games não têm suas “próprias produções”. As plataformas têm contratos com seus streamers e canais, que por sua vez produzem suas lives (transmissões ao vivo), seja uma gameplay (partida simples) ou um campeonato.
Todas são gratuitas e, atualmente, a Twitch é a maior de todas, contabilizando números exorbitantes de streamers e viewers. Criada em 2011, atraiu os olhares da Amazon, que a comprou em 2014 por US$ 970 milhões. Para Felipe “YoDa” Noronha, streamer brasileiro e CEO da SehLoiro, o diferencial da plataforma está na interação com o público. “A Twitch possui diversos modos de aproximar os telespectadores do streamer, desde o design da plataforma até as ferramentas disponibilizadas”. Com o êxito da Twitch, não demorou para outras empresas se mobilizarem com suas próprias plataformas.
É o caso da Mixer. Originalmente chamada Beam, foi comprada pela Microsoft em 2017 com a intenção de fazer frente à Twitch. De acordo com relatório da Streamlabs e Newzoo, a empresa ultrapassou sua rival em número de streamers ativos no 3º trimestre de 2019: 3,9 milhões contra 3,7. A grande jogada da Microsoft foi ter trazido Tyler “Ninja” Blevin – o americano era o maior streamer da Twitch.
Outro grande nome no mercado é o Youtube Gaming Live. Embora a plataforma da Google não apresente o mesmo número de streamers ativos que seus concorrentes, ela continua sendo a segunda mais assistida, com mais de 675 milhões de horas assistidas nesse 3º trimestre. Ela é apenas superada pela Twitch, que teve mais de 2,5 bilhões de horas.
E o Facebook Gaming é um dos novatos no mercado, mas também vem crescendo. Criada em 2018, a plataforma já contabiliza grandes números, inclusive superando a Mixer em horas assistidas em 2019. As novidades não param de aparecer no universo gamer do streaming…
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