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IMS Paulista exibe retrospectiva do cineasta japonês Seijun Suzuki

por | jan 17, 2020 | Cinema | 0 Comentários

Em homenagem ao cineasta japonês Seijun Suzuki (1923-2017), o IMS Paulista apresenta uma retrospectiva do diretor, em cartaz de 21 janeiro a 9 de fevereiro. A mostra, que é correalizada com a Fundação Japão, reunirá 17 filmes. A entrada de todas as sessões é gratuita, com distribuição de senhas 1 hora antes. Em fevereiro, a mostra também será exibida no IMS Rio.

O diretor Seijun Suzuki. Foto: Reprodução

O diretor Seijun Suzuki. Foto: Reprodução

O cineasta começou sua carreira na década de 1950, nos estúdios Nikkatsu, que, na época, se dedicavam a filmes de pequeno orçamento e de alta popularidade, principalmente com histórias de máfia. Conhecidas por seu tom humorístico e marcadas por uma estética surrealista, suas obras destacam-se pelas cores fortes e pelas cenas de ação.

Desse período, a mostra apresenta “Mire na viatura” (1960), longa de ação com influência dos filmes de gângster do cinema americano. Outro destaque é “Tudo vai mal” (1960), filme sobre um grupo de adolescentes que vaga pelas ruas, roubando carros.

“A marca do assassino” (1980) é um dos grandes sucesso do diretor

De 1963 a 1967, Suzuki radicalizou seu estilo, produzindo filmes que recusavam a verossimilhança, com cores chamativas e cortes abruptos. Dessa nova fase, a retrospectiva traz “Detetive Bureau 2-3” (1963), primeiro filme seu protagonizado pelo ator Joe Shishido, e a grande referência de sua carreira, “A marca do assassino”.

Lançado em 1967, “A marca do assassino” conta a história de um matador profissional que vira alvo de uma perseguição. O filme foi taxado como “imcompreensível” pelos estúdios Nikkatsu, que romperam o contrato com Suzuki. Hoje é considerado uma obra de vanguarda.

A seleção traz ainda “Zigeunerweisen (1980) e os dois últimos filmes de Suzuki: “Pistol Ópera (2001) e “Princesa Guaxinim (2005), primeiro de sua famosa “trilogia de Taisho”, que faz referência ao Japão dos anos 1910-1920, e é marcada pelo caráter onírico. O longa venceu quatro prêmios da Academia Japonesa em 1981, incluindo os de Melhor Filme e Melhor Diretor.

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