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Bon Vivant: Os autênticos restaurantes franceses em SP

por | ago 7, 2018 | Francês | 0 Comentários

O chef Alain Poletto comemora a Copa no Bistrot de Paris

Não podia ser diferente: a vitória francesa nesta Copa do Mundo pôs a nação “bleu blanc rouge” em primeiro plano, bem além do futebol. A terra do Paul Bocuse, do Jean-Luc Godard e da Brigitte Bardot, que agora também é do Mbappé, ganhou ainda mais respeito do resto do planeta.

Nossa São Paulo não escapou a essa onda e durante os jogos não eram poucos os estabelecimentos nitidamente a favor da nação gaulesa, alguns deles literalmente tomados pelos franceses residentes na cidade e já adeptos e apaixonados pela vibe de bagunça que toma conta do povo brasileiro em tempos de Copa do Mundo.

Por isso, resolvi compartilhar com vocês alguns endereços na cidade que não são apenas franceses no conceito, mas que são verdadeiramente tocados por franceses.

Todos eles adicionaram ou incrementaram algo no cardápio em função da Copa e do seu vencedor. Verifique junto ao serviço in loco o que mudou em cada lugar após esse grande evento mundial.

O mais chique dos restaurantes é o La Casserole, nosso velho e bom representante das brasseries francesas, com direito ao charme da vista de frente para a floricultura do Largo do Arouche. Está na segunda geração de franceses no comando. 

O também charmoso L’amitié, em pleno Itaim, tem a cozinha e o negócio chefiados pelo chef Yann Corderon e oferece um ambiente bem parisiense a preços justos, o que hoje é fundamental para ter sucesso. Assim também é o Bistrot de Paris, escondido numa charmosa vilinha no lado Jardins da rua Augusta, onde tanto a adega quanto o cardápio cabem no bolso de quem frequenta…  Numa noite bonita vale sentar nas mesas de fora.

Por último e mais casual, mas não menos autêntico, vem o La Tartine, do querido Xavier Leblanc, na região da Consolação. Quiches e coq au vin não param de sair da boqueta para o animado e barulhento salão. Os quadros e imagens nas paredes são uma viagem pela cultura da boemia francesa.

Os torcedores do “hexagone” (sinônimo de França por lá, pelo formato do país) mais ligados em vinho do que em comida atracaram no Canaille Bar em Pinheiros, que é um wine bar (que aqui vira bar à vin) em que o diferencial é a coleção de bons rótulos com ótimos preços, graças a uma sócia também sommelière irrequieta.

Mas para não dizer que os franceses só empreendem em comida e vinhos, quando o assunto é entretenimento, que tal estender o programa “frenchie” para uma sessão de cinema? Para quem aprecia o cinema francês (mas não só), a Reserva Cultural fica na Paulista, no térreo da TV Gazeta, e conta com quatro salas de cinema, uma livraria e um bistrô bem honesto também. Um programaço.

Desde o fim de 2016 a Reserva Cultural também administra cinco salas de cinema projetadas por Niemeyer em São Domingos (Niterói). Ali também já funcionam um bistrô e uma livraria pra carioca nenhum dizer que isso é privilégio de “paulisshtas”.

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